Trezentos e sessenta e cinco dias se passaram em que três meninas, apavoradas, abalaram os alicerces da Ufologia ao declararem ter visto um ser que fugia a todas as espécimes existentes nos continentes terrestres: um alienígena. Verdade ou resultado de uma situação qualquer que fez brotar nas mentes daquelas testemunhas a horripilante imagem de algo que não se parecia com um ser humano, e sim com um animal? Infelizmente, nada há de concreto que assegure termos, aqui no Brasil, um ET verde e amarelo, sustentado pela célebre frase “Libertas Quae Sera Tamen”, traduzida do latim como “Liberdade embora Tarde”. Tais palavras, para os leigos, deixa-os meditar: será que o correto não seria “Libertas que serás também”?…
Para nós, ufólogos comuns, ela caberia melhor, pois representa a nossa ânsia de libertarmos e sermos libertados das várias informações mantidas top secret nos arquivos da CIA, FBI, KGB e outras. Esta frase, a traduzida pelos leigos, também representa a necessidade que a Ufologia tem de se livrar dos “gurus cósmicos”, dos quais diariamente ouvimos estórias rocambolescas, recebimento de mensagens e até mesmo invejáveis contatos sexuais com as exuberantes fêmeas de Orion, Ganimedes e outros planetas quaisquer desses céus pululantes de vida inteligente, cujas representantes, pelos seus dotes físicos, são capazes de causar inveja a qualquer Claudia Raia. Mas, voltemos a Varginha, que é mesmo o caso mais importante que temos agora.
Por qual motivo ainda não foi feita hipnose regressiva com as três testemunhas chaves, as meninas? Só agora apareceram as fotos do locai onde o UFO teria se acidentado, para podermos confirmar a realidade posta em dúvida por um grande número de curiosos e céticos… Ora! Se alguém denunciou aos pesquisadores a existência de caminhões do Exército carregando restos de UFOs e ultrapassando, inclusive, as fronteiras de Minas Gerais, esta testemunha sabe de onde eles saíram e, portanto, poderá apontar o local para que sejam efetuadas filmagens, fotos e coleta de areia, pedras, arbustos, água e outros materiais necessários ao esclarecimento deste caso. E, talvez, quem sabe, encontrarmos fragmentos de metais oriundos dessa enigmática máquina voadora que se chocou ao solo?
Os pesquisadores falaram publicamente sobre um vídeo que mostrava as entrevistas com autoridades mineiras, as quais afirmavam ser real o ET de Varginha. Mas, infelizmente, não se ouviu mais falar neste documento. Aliás, ele nunca foi exposto, ou seja, como no “Roswell Case”, sempre esteve sob top secret, mesmo para os ufólogos. Por quê? Medo?… Será que os estudiosos, homens íntegros como Ubirajara e Pacaccini, estão com medo de falar? Sinceramente não acreditamos que esse caso venha, como uma rosa, desabrochar para que todos o vejam e sintam exalar o perfume da verdade.
Que é fato, nós sabemos. Não só pelos pesquisadores que, como já citamos, são pessoas fiéis que até esta data não deixaram dúvidas quanto às suas honestidades ufológicas, mas sim porque mesmo distantes dos “uais sô” da terra de Tancredo Neves, também lá, possuímos informantes e, entre eles, o professor de Física, doutor Carlos Luiz, que, recentemente, indo a Campinas contatar físicos e professores daquela universidade, ouviu o seguinte comentário: “Este caso tem um fundo de verdade. Aqui na Unicamp, naqueles dias, chegaram militares, físicos e médicos estrangeiros, além de mariners, devidamente fardados com camuflagem, generais americanos e brasileiros, oficiais da Polícia Militar, agentes da CIA, FBI e até ministros de Estado, sem falarmos de pessoas do Clero. Eles chegaram aos montes e se apossaram dos laboratórios de autópsias, proibindo o fluxo e refluxo de funcionários. Ninguém podia se aproximar do local até quando, alguns dias depois, algo foi retirado daqui e tudo voltou ao normal”. Até hoje, não sabemos o que era, mas que “hay brujas, hay”!…