Foi anunciada a descoberta de mais oito exoplanetas que podem ter condições propícias para abrigar vida extraterrestre. A equipe responsável é liderada pelo astrônomo Guillermo Torres, do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica (CfA) e trabalharam com dados obtidos pelo telescópio espacial Kepler da NASA. Os oito mundos fazem parte do mais recente lote de descobertas confirmadas, em um total de 554 novos mundos. Todas as observações foram feitas pela nave entre maio de 2009 e abril de 2013.
Com esse anúncio, o Kepler agora tem um recorde de 1.004 planetas alienígenas confirmados, a grande maioria dos que já foram identificados pela Astronomia. Até a presente data, a Enciclopédia dos Planetas Extrassolares confirma um total de 1.870 exoplanetas. O Kepler, em sua missão primária encerrada em 2013, mantinha sob observação uma região da galáxia entre as constelações Cygnus, Lyra e Draco, monitorando continuamente milhares de estrelas. Dessa maneira conseguia flagrar o momento em que um planeta passava diante de sua estrela, fenômeno chamado de trânsito. Os cientistas da missão determinaram que seriam necessários três trânsitos a fim de confirmar a existência do mundo alienígena.
Dessa maneira, é natural que os primeiros exoplanetas confirmados fossem aqueles de curto período, de poucos dias. Neste momento começam finalmente a surgir os dados a respeito de mundos que orbitam mais distantes de seus sóis, entre os quais pode estar o primeiro gêmeo da Terra, um mundo de tamanho similar ao nosso ocupando a região habitável de uma estrela semelhante ao Sol. Após a espetacular descoberta de Kepler-186f, em abril de 2014, de tamanho similar ao da Terra, mas orbitando uma anã vermelha, a comunidade científica está em uma corrida para encontrar o primeiro verdadeiro gêmeo terrestre.
NOVOS MUNDOS ONDE A VIDA ALIENÍGENA PODE EXISTIR
Entre os oito mundos anunciados por Torres, dois se revestem de maior interesse. Kepler-439b é somente 10% maior que a Terra e orbita uma anã vermelha a 470 anos-luz de distância. Sua órbita se completa em 35 dias e recebe 40% mais energia de sua estrela que a Terra do Sol. Os cientistas estimam que há uma chance de 70% de ele ser um mundo rochoso. Essa chance é de 60% para Kepler-442b, cuja estrela é uma anã laranja pouco menor que o Sol, a 1.100 anos-luz de distância. O planeta recebe de seu sol dois terços da energia que chega de nossa estrela, seu período orbital é de 112 dias, e seu diâmetro 1/3 maior que o terrestre.
Restam dúvidas ainda quanto à composição desses mundos e se de fato são rochosos como a Terra. Um estudo recente indica que planetas até 50% maiores que a Terra tendem a ser rochosos, porém a exata linha que separa as super-Terras dos mini-Netunos ainda não foi determinada pela Astronomia. Além disso, a habitabilidade de um exoplaneta depende não somente de sua distância em relação a sua estrela, mas também da composição e espessura de sua atmosfera, informação que ainda não foi obtida a respeito dos novos mundos anunciados. As pesquisas continuam, inclusive com o próprio Kepler, que já tem 4.175 exoplanetas candidatos ainda por serem confirmados. O telescópio está no momento executando a missão K2, ainda caçando exoplanetas de forma mais limitada, além de estudando supernovas, aglomerados estelares e outros fenômenos cósmicos. A primeira missão do Kepler proporcionou dados que continuarão a ser estudados ao menos até 2017.
Site oficial do telescópio Kepler
Infográfico sobre o funcionamento do telescópio espacial Kepler
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Livro: Dossiê Cometa
O Dossiê Cometa é o relatório da entidade homônima francesa – o Comitê Cometa – que analisou as evidências mais marcantes da atuação de ETs em nosso planeta, através de avistamentos e aterrissagens de UFOs que se prolongam há milênios e dos contatos com seus tripulantes. O documento foi entregue ao primeiro ministro francês e a outras autoridades mundiais, com uma séria advertência: devemos estar preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião, pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas.