Traduzido por Fábio Franco, da Equipe de tradutores voluntários da Revista UFO.
Astrônomos amadores se encontrarão no próximo mês para discutir qual instituição deve ser contatada por pessoas que detectem sinais de alienígenas como parte do projeto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence).
A União Internacional Astronômica (International Astronomical Union) prescreveu que aqueles que detectarem tais sinais devem reportar primeiramente à instituições ligadas ao SETI e autoridades nacionais. No Japão, no entanto, não está decidido se esta autoridade é o Observatório Nacional Astronômico do Japão, a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, ou o gabinete do Primeiro-ministro.
Mais de trinta pesquisadores domésticos do SETI se encontrarão nesta reunião, que será realizada no Observatório Astronômico Nishi-Harima, na região de Hyogo, no dia 4 de novembro. Eles decidiram se reunir, pois, apesar de sinais ainda não terem sido detectados, eles acreditam que o contato é eminente.
SETI é um nome genérico para uma variedade de projetos procurando sinais de vida inteligente. Este projeto está em andamento desde os anos 60, principalmente nos Estados Unidos, e inclui, além de outros métodos, análise de ondas eletromagnéticas do espaço através de equipamentos como telescópios especiais na Universidade de Harvard.
Todos podem participar do projeto on-line, na análise de grandes volumes de informação.
A União Internacional Astronômica possui um procedimento específico antes de qualquer anúncio de “contato” seja feito. Isto ocorre porque a informação não pode ser espalhada até que a confiabilidade da informação seja confirmada.
A instituição relevante deve primeiramente investigar o sinal. Se for confirmado que ele vem de alienígenas, deverá ser reportado para o secretário geral das Nações Unidas e outros oficiais através do observatório central da UIA.
O observatório de Nishi-Harima vem buscando por sinais de vida extraterrestre desde setembro de 2005 com o seu telescópio astronômico Nayuta. Sua abertura de dois metros o torna no maior do país.
“Se uma pessoa detectar um sinal hoje, ela terá problema ao decidir o que fazer”, disse Shinya Narusawa, pesquisador chefe do observatório. “Espero que possamos decidir uma política de ação, incluindo se deixaremos a decisão para a Sociedade Astronômica do Japão”.