O psiquiatra e ufólogo Luciano Stancka, consultor da Revista UFO e membro da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), adverte sobre os riscos do uso da hipnose em supostas abduções, nome dado ao rapto de humanos realizado por seres não-humanos, freqüentemente atribuídas aos tripulantes dos discos voadores. A hipnose – uma espécie de estado mental induzido – é famosa graças às apresentações realizadas com a finalidade de entretenimento, porém, se não for realizada por um especialista, é considerada exercício ilegal da medicina.
O tratamento hipnótico só pode ser indicado por um perito da área. Um paciente não deve exigir o método terapêutico, assim como não impõe ao médico a prescrição de morfina. Alguns dos supostos abduzidos apresentam estresse pós-traumático e podem ter passado por alguma experiência violenta. Em entrevista para a Livraria da Folha, Stancka disse que o tratamento ajuda em alguns casos, mas ressalta que a hipnose pode induzir a invenção de histórias complexas sobre experiências jamais vividas. Ouça aqui.
A Ufologia Mundial deve muito de seu avanço ao suíço Erich Anton Paul von Däniken, autor de Eram os Deuses Astronautas?, primeiro sucesso editorial do gênero. O volume traz a teoria de que a Terra foi visitada no passado por civilizações extraterrestres. Ademar José Gevaerd, ex-professor de química, jornalista e editor da Revista UFO, afirmou que o título ainda é o livro de cabeceira de todo ufólogo. Visite a estante da Livraria da Folha dedicada à Ufologia, clique aqui.
O clínico interessado em aplicar a hipnose encontrará informações científicas e técnicas úteis em Tratamento Coadjuvante Pela Hipnose. O livro foi escrito por Marlus Vinicius Costa Ferreira, neurologista e membro da Sociedade de Hipnologia do Paraná. Visite a estante da Livraria da Folha dedicada à psiquiatria, clique aqui.