O Brasil, graças à campanha UFOs: Liberdade de Informação Já da Revista UFO, tem sido desde 2008 um dos líderes da campanha global pelo fim do sigilo aos UFOs. Esse longo processo teve início ainda em 1997, com a assinatura, no I Fórum Mundial de Ufologia, da Carta de Brasília. Esse documento pedia ao Governo Brasileiro que abrisse seus arquivos sobre UFOs, inspirando em 2004 a abertura da vitoriosa campanha. Após a história reunião da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) com autoridades da Força Aérea Brasileira em 20 de maio de 2005, o longo caminho culminou com a abertura dos primeiros arquivos em 2008.
E o tema da pesquisa ufológica tem se revelado de um interesse crescente, pois conforme dados da Controladoria-Geral da União (CGU) desde o início da vigência da Lei de Acesso a Informação, em 2012, 75 pedidos envolvendo UFOs foram feitos ao órgão. E surpreendentemente, apenas nos últimos 30 dias a documentação a respeito, guardada no Arquivo Nacional, foi acessada 322 vezes, tanto no próprio local quanto em buscas pela internet. As informações são do departamento de consultas do órgão, e é bom apontar que, na coordenação regional do Distrito Federal, são mantidos 720 documentos sobre avistamentos de UFOs no Brasil.
Os arquivos cobrem o período entre 1952 e 2014, divididos entre cartas, orientações, relatos e descrições, incluindo a documentação produzida pela investigação oficial da FAB entre 1969 e 1972. Sediado nas instalações do IV Comando Aéreo Regional, no bairro de Cambuci, em São Paulo, funcionou nesse período o Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani), que produziu um extraordinário e riquíssimo acervo através de suas investigações de casos que se tornaram clássicos da Ufologia Brasileira. Em reportagem a respeito, o jornal Gazeta do Povo especula que o interesse pelos arquivos antes classificados se deve a notícias recentes, tais como a descoberta de indícios de veios de água líquida em Marte, reforçando a possibilidade de o planeta abrigar vida ainda hoje, além do agroglifo localizado em Prudentópolis. Dessa maneira, mais uma vez a Ufologia tira proveito de descobertas no campo científico, ampliando sua visibilidade e credibilidade.
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Avistamentos de discos voadores e contatos diretos com seus tripulantes são investigados oficialmente e descritos neste documentário. Contém a entrevista exclusiva com o coronel Uyrangê Hollanda, comandante da Operação Prato. Este é o relatório completo da missão militar que se estabeleceu na área para identificar os objetos voadores não identificados lá observados. Seu personagem central é o coronel Uyrangê Hollanda, comandante da Operação Prato e entrevistado com exclusividade pela Revista UFO, que revela detalhes das ações militares na área.