Um dos argumentos daqueles que julgam a Ufologia uma excentricidade é o fato de que não existe nada que mostre que os relatos dos supostos abduzidos, recolhidos sob hipnose, sejam reais e não resultantes de pessoas sugestionadas por um hipnólogo. Mas provas de que as abduções alienígenas são verdadeiras já estão à disposição e foram apresentadas, entre outros, pelo médico e ufólogo californiano Roger K. Leir, consultor da Revista UFO, que estuda Ufologia desde julho de 1947. Leir, por ser especialista em articulações dos pés e mãos, interessou-se particularmente pelas alegações de pessoas que afirmavam ter objetos inseridos nestes órgãos por ETs.
O médico passou a realizar cirurgias em supostas vítimas de abdução para tentar retirar os implantes alienígenas que elas acreditavam ter em seus corpos, naturalmente depois de detectados por raio-X — eles são geralmente inseridos nos pés e mãos. Desde que começou a extrair esses artefatos — atualmente 14 peças em 12 cirurgias — tornou-se referência obrigatória no assunto. Seu livro The Aliens and The Scapel, sucesso nos Estados Unidos, foi lançado pela Revista UFO com o título Implantes Alienígenas: Somos Cobaias de ETs? [Código LIV-011 da coleção Biblioteca UFO. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br].
O livro narra detalhadamente as ocorrências ufológicas pesquisadas pelo médico e os mais intrigantes casos de implantados já documentados na casuística ufológica mundial. Além disso, fotos das cirurgias, raios-X dos contatados e dos implantes removidos. O livro descreve as cirurgias e como são os implantes removidos — o primeiro encontrado era uma massa triangular em formato de T, de cor cinza escura e ligeiramente brilhante. Tinha aspecto orgânico e não metálico, medindo cerca de meio centímetro de comprimento por meio centímetro de largura. Essa primeira intervenção ocorreu com a norte-americana Patrícia Smith, 23 anos, casada, mãe de três filhos e abduzida por duas vezes. Uma das experiências de Patricia Smith se deu em 1969, enquanto acampava com seu marido, dois filhos e esperava o terceiro, ainda em sua barriga.
A segunda, enquanto dormia em sua casa. Ela teve dois implantes removidos. O segundo objeto se parecia com uma pequena semente de melão, muito menor do que o primeiro, com uns minúsculos fiapos nas extremidades, e era coberto por um tecido mole e brilhante, também cinza. Em ambos os casos, apesar das exaustivas tentativas, o implante não se rompeu, impedindo uma análise profunda.
Uma das coisas mais intrigantes nas abduções é que os implantados não apresentam cicatrizes, marcas ou sinais que identifiquem por onde os artefatos são inseridos, além de um imenso campo eletromagnético. Apesar de todas essas evidências, Leir afirma que, “ao utilizar a abordagem médico-cirúrgica na análise das abduções alienígenas, também entrei em um cenário onde os termos convencionais tornam-se imprecisos e devem ser cuidadosamente redefinidos para descrever experiências que parecem estar muito distantes da realidade cotidiana”. Distantes, porém reais.