Um dos argumentos daqueles que julgam a Ufologia uma excentricidade é que não existe nada que mostre que os relatos dos supostos abduzidos, recolhidos sob hipnose, seriam reais e não resultantes de pessoas sugestionadas por um hipnólogo. As possíveis provas foram apresentadas pelo podólogo e ufólogo californiano Roger K. Leir, que interessa-se por Ufologia desde julho de 1947, quando ouviu seu pai comentar a manchete de um jornal que noticiava a captura de um disco voador pela Força Aérea Norte-Americana (USAF), o famoso Caso Roswell. Envolveu-se oficialmente com a pesquisa em 1989, motivado pelo livro The Omega Project, não publicado no Brasil, sobre UFOs e Experiências de Quase Morte (EQM), escrito por seu primo Kenneth Ring.
Nessa época, entendeu suas duas experiências de EQM, passou a freqüentar as reuniões do Mutual UFO Network (MUFON) e de ouvinte passou a palestrante. Em seguida, foi convidado a operar supostas vítimas de abdução e retirar implantes alienígenas de seus corpos – detectados por raio X. Desde que começou a extrair esses artefatos – exatamente dez peças em nove cirurgias – tornou-se referência obrigatória no assunto. Seu livro The Aliens and The Scapel foi lançado pela Biblioteca UFO, a primeira obra internacional da coleção, com o título Implantes Alienígenas – Somos Cobaias de ETs? [LV-11].
A obra narra detalhadamente as ocorrências ufológicas pesquisadas pelo médico e os mais intrigantes casos de implantados já documentados na casuística ufológica mundial. Além disso, fotos das cirurgias, raios X dos contatados e dos implantes removidos. O livro não é apenas uma tradução, mas uma atualização que possui capítulos inéditos com detalhes das mais recentes cirurgias. Leir descreve a experiência de se aprofundar nos mistérios da Ufologia e o que sentiu em sua primeira operação ufológica, quando três implantes foram removidos. O primeiro era uma massa triangular, ou em formato de T, de cor cinza escura e ligeiramente brilhante. Tinha aspecto orgânico e não metálico, medindo cerca de meio centímetro de comprimento por meio centímetro de largura.
Abduções Noturnas — Essa primeira intervenção ocorreu com a norte-americana Patrícia, 23 anos, casada, mãe de três filhos e abduzida por 2 vezes. Uma das experiências se deu em 1969, enquanto acampava com seu marido, dois filhos e esperava o terceiro, ainda em sua barriga. A segunda, enquanto dormia em sua casa. Patrícia teve dois implantes removidos. O segundo objeto se parecia com uma pequena semente de melão, muito menor que o primeiro, com uns minúsculos fiapos nas extremidades e era coberto por um tecido mole e lustroso, também cinza. Em ambos os casos, apesar das exaustivas tentativas, o implante não se rompeu, impedindo uma análise profunda.
Uma das coisas mais intrigantes nas abduções é que os implantados não apresentam cicatrizes, marcas ou sinais que identifiquem por onde o objeto foi inserido, além de um imenso campo eletromagnético. Apesar de todas essas evidências, Leir afirma que “… ao utilizar a abordagem médico-cirúrgica na análise das abduções alienígenas, também entrei num reino onde os termos convencionais tornam-se imprecisos e devem ser cuidadosamente redefinidos para descrever experiências que parecem estar muito distantes da realidade cotidiana”. Distantes, porém reais. O livro Implantes Alienígenas – Somos Cobaias de ETs? [LV-11] pode ser adquirido através do encarte Suprimentos de Ufologia, dessa edição.