Para promover a décima temporada da série Alienígenas do Passado, cuja estreia no Brasil aconteceu em 30 de agosto, o canal History trouxe pela primeira vez ao país o grande astro do programa, o pesquisador suíço naturalizado norte-americano Giorgio Tsoukalos. Tendo desembarcado no Brasil na quarta-feira, 23 de agosto, no dia seguinte ele concedeu inúmeras entrevistas à imprensa, e a Revista UFO foi o veículo com que mais tempo conversou. No sábado, 26 de agosto, aconteceu então o ponto-alto da visita, o evento Experiência History: Giorgio no Brasil, um grande debate sobre Ufoarqueologia e Ufologia realizado no espaço Villagio JK, na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo.
A convite do History, o debate foi moderado pelo editor A. J. Gevaerd e contou com a participação dos coeditores Thiago L. Ticchetti e Toni Inajar Kurowski, além de André de Pierre e do canadense Brien Foerster, ambos consultores da publicação. No evento foi exibido o primeiro episódio da nova temporada de Alienígenas do Passado para um auditório lotado por mais de 1.000 participantes, com direito a pessoas vestindo fantasias e caracterizadas como variadas criaturas alienígenas.
Alienígenas no Passado, cujo título original em inglês é Ancient Aliens, é produzida pela Prometheus Entertainment para o History Channel e começou a ser exibida em 2009 nos Estados Unidos, com o piloto intitulado Chariots, Gods & Beyond, aludindo ao livro Chariots of the Gods [Bantam Books, 1968], de Erich von Däniken, que aqui no Brasil teve o título traduzido como Eram os Deuses Astronautas? [Melhoramento, 1969]. O livro foi lançado no país apenas um ano após a edição norte-americana, trazendo uma introdução do saudoso professor Flávio Pereira — o sucesso desse piloto, considerado o marco zero da série, fez com que uma primeira temporada completa, com cinco episódios, fosse produzida, estreando em 20 de abril de 2010 nos Estados Unidos.
Alienígenas no remoto passado
A Teoria dos Antigos Astronautas não tem um início oficial, mas pode-se afirmar que surgiu em algumas obras de ficção científica pouco conhecidas entre o final do século XIX e o início do XX. Um dos primeiros a aventar a hipótese de visitas de seres extraterrestres no passado foi o jornalista britânico Harold Tom Wilkins (1891-1960), que entre os anos 1930 e 1960 tratou de vários mistérios do mundo em artigos e livros. Escreveu a respeito da possibilidade os UFOs serem hostis e sobre deuses brancos que haviam ocupado a América do Sul na Antiguidade. Também teorizou que descendentes da Atlântida poderiam ocupar túneis sob o Brasil e os Andes. Na década de 60, o astrofísico Iosif Samuilovich Shklovsky (1916-1985), em parceria com o colega Carl Sagan (1934-1996), publicou o livro Intelligent Life in Universe [Vida Inteligente no Universo. Emerson Adams Press, 1966], onde argumentavam que deveria ser considerada a possibilidade de que alienígenas tivessem contatado humanos em algum período histórico documentado — porém, ambos advertiram que essa ideia era mera especulação sem qualquer evidência.
Shklovsky e Sagan afirmaram que mesmo a velocidades inferiores à da luz seria possível que representantes de alguma civilização extraterrestre tivessem chegado à Terra em tempos imemoriais. Sagan ainda lembrou do episódio do contato ocorrido na expedição do explorador francês Jean François de Galaup com a Cultura Tlingit, habitantes da região noroeste da América do Norte, na costa do Oceano Pacífico. Esse contato foi preservado em sua tradição oral, conforme determinado pelo antropólogo George T. Emmons. O saudoso Carl Sagan afirmava que esse fato poderia comprovar que antigas visitas alienígenas poderiam ser recordadas da mesma forma, acrescentando que três fatores auxiliariam nesses casos.
O primeiro é que o acontecimento fosse registrado por escrito em seguida, que houvesse em consequência desse contato uma grande mudança na sociedade contatada e que os estrangeiros não se disfarçassem. Shklovsky e Sagan ainda mencionaram o mito sumério de Oannes, uma entidade semelhante a um peixe que ensinou aos antigos a agricultura, matemática e artes. Mas Sagan, em seu livro O Cérebro de Broca [Editora Gradiva, 1979], criticou aqueles que tomaram suas especulações e as apontavam como fatos, como Däniken e outros proponentes da Teoria dos Antigos Astronautas, destacando que a maioria das evidências discutidas eram facilmente explicáveis em termos convencionais.
Vale lembrar ainda que por mais de 3 bilhões de anos a Terra foi habitada por micróbios, e somente com a Explosão Cambriana, há cerca de 500 milhões de anos, seres mais complexos passaram a se desenvolver. Logo, em caso de visitas alienígenas ao longo da maior parte da existência de nosso planeta, não haveria ninguém dotado de inteligência para registrá-la. Um dos que expressaram essa possibilidade foi Neil deGrasse Tyson, que conviveu com Carl Sagan nos tempos de estudante e foi o apresentador da série Cosmos — Uma Odisseia no Tempo e no Espaço.
Busca por evidências
A influência de alienígenas na cultura de um povo, especulada por Carl Sagan, pode talvez ter ocorrido com os Dogons, etnia que habita a região central do Mali, no oeste da África. Conforme o livro de Robert Temple, O Mistério de Sirius [Madras, 1986], eles conheciam, entre outros fatos astronômicos, os quatro grandes satélites de Júpiter, os anéis de Saturno, a anã branca Sirius b, que orbita Sirius A, e um terceiro sol nesse sistema ainda não descoberto pela astronomia. Seria de um planeta ligado a Sirius c que teriam vindo à Terra os Nommos, seres com aspecto anfíbio que teriam no passado remoto transmitido conhecimentos aos Dogons, como reza sua mitologia — alguns estudiosos da Ufoarqueologia apontam a semelhança entre os Nommos e o sumério Oannes, mencionado acima.
Graham Hancock, autor britânico cujo mais conhecido trabalho é As Digitais dos Deuses [Record, 1999], lista diversas evidências de que existiu na pré-história uma civilização avançada destruída durante um cataclismo no final da última Era Glacial. Entre elas aponta antigos mapas produzidos por figuras tais como Piri Reis, Mercator e Buache [Confira em UFO Especial 60 e UFO 75], que demonstram variados aspectos da Antártida, desde a forma como a vemos hoje, coberta por gelo, recuando no tempo até mostrá-la como duas grandes porções de terra, da forma como sondagens modernas comprovaram. Pesquisas atuais também evidenciaram que o hoje continente gelado teve um clima mais ameno, tendo sido descobertos antigos leitos de rios com depósitos sedimentares possíveis somente com água corrente.
Hancock argumenta ainda que a história oficial não reconhece, nesse período tão antigo, qualquer civilização que tivesse a necessidade e a tecnologia para mapear a Antártida, conforme esses antigos mapas, cópias de documentos incomparavelmente mais antigos, mostram. Já Roberto Schoch, geólogo, fez uma descoberta muito destacada por Hancock: a de que a Esfinge de Gizé exibe marcas de erosão verticais, que só poderiam ter sido feitas por séculos de chuvas torrenciais. Como na época apontada para a construção do monumento pela egiptologia oficial, cerca de 4.500 anos atrás, o Egito já era tão seco como hoje, o achado de Schoch, referendado pela União Internacional de Geologia, comprovaria que a Esfinge é na realidade muito mais antiga, tendo pelo menos 9.000 anos ou mais. Hancock destaca que, caso tenha sido construída há 10.500 anos, a Esfinge estaria precisamente apontada, naquela época, para a
Constelação de Leão, seu equivalente no céu.
Imenso sucesso mundial
O já mencionado Erich von Däniken teve uma influência fundamental na popularização da Teoria dos Antigos Astronautas com seu livro Eram os Deuses Astronautas?, e evidentemente é o grande astro da primeira temporada de Alienígenas do Passado. Seus cinco episódios apresentam as evidências das visitas testemunhadas por nossos antepassados e qual seria o objetivo dos alienígenas. Também analisa antigos textos e livros sagrados e propõe que os que foram considerados deuses pelas culturas antigas iniciaram seu retorno ainda no século XX, especialmente a partir de 1947, quando teve início da Era Moderna dos Discos Voadores. A segunda temporada, já com dez episódios, analisou lugares misteriosos ao redor do mundo, vestígios de cidades submersas, como Yonaguni, na costa japonesa, avançadas tecnologias utilizadas pelos “deuses que vieram do céu” e estruturas não explicadas ao redor do globo, como Sacsayhuaman no Peru, Karnac na França e Zorats Karer na Armênia, entre outros.
Erich von Däniken teve uma influência fundamental na popularização da Teoria dos Antigos Astronautas com seu livro Eram os Deuses Astronautas?, de 1969, e evidentemente é o grande astro da primeira temporada de Alienígenas do Passado
Por sua vez, a terceira temporada de Alienígenas do Passado teve 16 episódios e entre os temas principais esteve a possibilidade de ETs terem no passado realizado experimentos genéticos e dado origem a monstros míticos, como quimeras, hidras e até ao Minotauro e à Medusa. As terríveis armas dos deuses, descritas em vários textos antigos, e a possibilidade de que semideuses e heróis do passado tivessem origem extraterrestre, bem como a própria espécie humana, também foram temas tratados. Os da quarta temporada, de dez episódios, dividiram-se entre a cultura maia, profecias apocalípticas, alienígenas tipo cinza e outros. Doze episódios foram produzidos para a quinta temporada, que discutiu pirâmides, o mistério de Nazca, abduções no passado, acobertamento e o legado de Erich von Däniken. Crânios de cristal, anunnakis e relíquias misteriosas estavam entre os temas da sexta temporada, com 11 episódios. A sétima teve oito episódios, discutindo aliens nas Américas, a conexão marciana, tesouros dos deuses e novamente sua influência na evolução humana.
Em 2014 foi exibida a oitava temporada, com nove episódios, debatendo anjos, gigantes e alienígenas, a descrição dos deuses pelas antigas culturas, a presença de reptilianos no passado e outros assuntos. A nona temporada voltou a ter 12 episódios, estes tratando de mistérios da Esfinge, de pirâmides ainda desconhecidas, da presença alienígena entre nós no passado e atualmente. O Grande Dilúvio também foi descrito na série por várias culturas ao redor do mundo, e as mensagens alienígenas, entre outros temas, também foram destaque. Nos dez episódios da décima temporada, que já passou nos Estados Unidos e começa agora no Brasil, falou-se de os humanos descobrirem outros planetas, como a Terra, da evolução alienígena, da agenda secreta da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e de aliens terem habitado nosso planeta antes de nós. A 11ª temporada de Alienígenas do Passado teve 15 episódios, está prevista para passar no país no final deste ano e entre seus temas estavam novas evidências da Teoria dos Antigos Astronautas, pirâmides na Antártida, o Caso Roswell, acobertamento ufológico e os mitos hindus que descreveriam a presença alienígena e guerras entre deuses extraterrestres.
Divulgando a série no Brasil
Entre os nomes conhecidos que apareceram em Alienígenas do Passado encontram-se David Jacobs, James Penniston, John F. Borroughs, Paul Hellyer, David Morrison, Edgar D. Mitchell, Paul Stonehill, Buzz Aldrin, Paul Davies, Jim Marrs, Seth Shostak, Brien Foerster, Nick Pope, Sara Seager, Graham Hancock, Robert Bauval, Nick Redfern, o já mencionado Däniken, David Childress e vários outros especialistas — mas nenhum se tornou tão famoso quanto Giorgio Tsoukalos, que, inclusive, tornou-se personagem de diversos memes na internet. Para promover a décima temporada, que estreou no Brasil no final de agosto e terá entre os temas de seus 14 episódios o programa Majestic 12, a arquitetura alienígena, a maldição dos faraós, a Cidade dos Deuses e outros, Tsoukalos veio em pessoa ao país.
Nas entrevistas que Tsoukalos concedeu em 24 de agosto para vários veículos da imprensa de todo o Brasil, no tempo oferecido pelo canal History à Revista UFO — maior do que o de todos os demais órgãos — estavam presentes, além do editor A. J. Gevaerd, os consultores Carlos Casalicchio, Marcos Seixas, Fernando Araújo Moreira, Marco Aurélio Leal, Francisco Dreux e este autor — Seixas e Leal foram os escolhidos para realizarem a entrevista ao lado de Gevaerd [Veja em www.youtube.com/ajgevaerd], e Tsoukalos mostrou-se muito satisfeito em finalmente conhecer o editor pessoalmente, após manterem contato por vários anos. Gevaerd iniciou sua entrevista apresentando um panorama da Ufologia Brasileira e convidou Tsoukalos a retornar brevemente ao país para conhecer seus mistérios ufoarqueológicos. O astro prometeu que viria.
No primeiro bloco da entrevista, o médico cardiologista Marco A. de Seixas perguntou a Tsoukalos por que os alienígenas, chamados de deuses por nossos antepassados, deixaram a Terra? “Mas quem disse que eles foram embora? Não, não foram. Eles ainda estão por aqui. E acredito que somos um experimento deles, que fomos criados por eles quando alteraram nosso DNA. Alguns foram embora, mas muitos ficaram para observar o progresso deste experimento. A atual pesquisa ufológica mostra que eles permanecem aqui”. E arrematou: “Existem desenhos rupestres que se assemelham a UFOs, pinturas medievais e mesmo relatos de sua continuada presença na Terra. Então eles sempre estiveram aqui. Acredito que há uma ponte entre a Teoria dos Antigos Astronautas e a Ufologia atual”.
“Não existem deuses”
Bastante articulado e didático em suas afirmações, Tsoukalos acrescentou ainda: “Quero deixar claro que se fez referência a deuses, mas não existem deuses — eram viajantes espaciais que nossos antepassados interpretaram erroneamente como deuses. As pessoas daquela época eram tão inteligentes e capazes quanto as de hoje, mas sua tecnologia era muito mais primitiva”. Sobre a possibilidade de um contato oficial com outras espécies cósmicas, Tsoukalos afirmou acreditar que ocorrerá ainda na atual geração, conforme a promessa de retorno feita pelos tais “deuses” em muitas mitologias. Ele afirmou que até os filmes de Hollywood dão sua parcela de contribuição para a aceitação da realidade extraterrestre, porém, quanto ao pânico que muitas pessoas podem experimentar a respeito, disse que o trabalho dos ufólogos e programas como Alienígenas do Passado serão fundamentais para esclarecer a população.
O local mais importante que Giorgio Tsoukalos visitou, como afirmou respondendo a questionamentos feitos tanto na entrevista quanto no evento Experiência History: Giorgio no Brasil, está situado no Altiplano Andino, na fronteira entre Bolívia e Peru. Nas proximidades do Lago Titicaca e do sítio arqueológico de Tiahuanaco, a cerca de 300 m deste último está Puma Punku, grande destaque no episódio piloto de Alienígenas do Passado e que depois foi abordado em O Mistério de Puma Punku, sexto episódio da quarta temporada da série — ali existem enormes plataformas feitas de arenito vermelho, algumas com 75 toneladas, e blocos menores cortados encaixados com extrema precisão, feitos de andesito cinza. Esta última é uma pedra vulcânica extremamente dura, que não poderia ter sido trabalhada com os utensílios comuns de ferro e cobre encontrados nas proximidades. Giorgio Tsoukalos mencionou que especialistas realizaram testes de labor
atório cortando pedras de andesito com raios laser, e o resultado ainda assim se revelou muito diferente ao que é observado em Puma Punku.
No sábado, 26 de agosto, durante o evento Experiência History: Giorgio no Brasil, mediado por A. J. Gevaerd, uma pergunta fundamental foi feita pelo editor sobre o que o astro considerava mais impressionante nas 142 horas já produzidas e veiculadas de Alienígenas do Passado. Tsoukalos respondeu: “O mais importante da série são as perguntas ‘como, quando e por quê?’ Muitos céticos criticam o programa e falam da ausência de provas, mas em todos os episódios são mostradas inúmeras evidências — e a todos eu convido para assistirem aos episódios. Vi casos de pessoas que antes criticavam a série e que, após assistirem a vários programas, mudaram de opinião — esta mudança de paradigmas está acontecendo agora. A revelação sobre a existência de extraterrestres entre nós não virá em uma conferência de imprensa, mas de um processo que está acontecendo agora”.
Engenhosidade
Uma das falas mais contundentes de Giorgio Tsoukalos aconteceu quando se referiu às críticas feitas por aqueles que afirmam que a Teoria dos Antigos Astronautas diminui os feitos e a engenhosidade dos povos da Antiguidade. “Não é absolutamente o caso. Somos uma sociedade magnífica e já realizamos coisas incríveis. Todos nós individualmente conseguimos realizar feitos por uma razão: instrução. Cada um de nós chegou onde está graças à instrução, à educação recebida de nossos professores, e de nossos pais antes deles”. Não se contendo, emendou: “A cada passo desse caminho fomos expostos a informações fornecidas por esses mentores. Então, não há nada de errado com a ideia de que há muito tempo temos recebido conhecimentos de professores que, por acaso, vinham de outros planetas. Qual é o problema com isso, se é um processo natural de aprendizado?” Tsoukalos também lembrou a possibilidade de, no futuro, quando possuirmos a tecnologia para realizar viagens interestelares, nós mesmos poderemos transmitir informações a culturas primitivas que encontrarmos em outros mundos.
A respeito de um contato oficial e definitivo com os extraterrestres ainda não ter acontecido, Tsoukalos foi muito firme e declarou: “Ainda temos muitos problemas no planeta. Por exemplo, quando há alguns anos houve um grande derramamento de petróleo no Golfo do México e algumas pessoas me escreveram perguntando por que os aliens não apareciam para ajudar? Eu respondia sempre que não foram os ETs os responsáveis por aquele problema, fomos nós”. Para ele, é a sociedade terrestre que precisa resolver seus problemas, não seres vindos de fora. “Acredito que eles não têm desejo de manter contato conosco até que sejamos capazes de ter um comportamento mais responsável”. Em outro momento do painel, Tsoukalos ainda disse sobre o contato final que, “quando nossos visitantes extraterrestres pousarem, descerem a rampa de suas naves e surgirem à nossa frente, veremos a nós mesmos no espelho. E a razão para isso é que a pergunta não deve ser ‘como são os extraterrestres?’ e sim ‘por que nos parecemos com os extraterrestres?’”.
Homenagem ao astro
Uma das perguntas que veio da numerosa audiência que lotou o espaço Villagio JK, em São Paulo, questionava a negação de permissão para pesquisas arqueológicas em Gizé, no Egito. Giorgio Tsoukalos comentou que a permissão para estudar o platô de Gizé existe, mas o compartilhamento de informações descobertas ali é rigidamente controlado. Ele falou a respeito do anúncio, há pouco tempo, de que existe uma rede de túneis por baixo daquela área, sendo que esses espaços subterrâneos eram há muito tempo mencionados pelos proponentes da Teoria dos Antigos Astronautas e sempre negados pela egiptologia oficial. Brien Foerster, também no painel, alertou para o fato de que o controle do que se faz em Gizé é muito severo — para ele, os egiptólogos combatem as teorias mais recentes por questão de status científico e para proteger seus próprios empregos.
Falou Tsoukalos: ‘Mas quem disse que eles foram embora? Não, não foram. Eles ainda estão por aqui. E acredito que somos um experimento deles, que fomos criados por eles quando alteraram nosso DNA. Eles ficaram para observar o progresso deste experimento’
O evento foi encerrado após 90 minutos sob ovação em pé das mais de 1.000 pessoas presentes, e Gevaerd entregou a Giorgio Tsoukalos uma placa homenageando o astro de Alienígenas do Passado pelo trabalho de conscientização feito por ele quanto à milenar presença alienígena em nosso planeta, em nome da Revista UFO e da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU). Assim foi encerrado mais um importante capítulo da história da Ufologia Brasileira e o convite do canal History para a UFO participar e mediar esse debate só comprova a credibilidade e seriedade da publicação, a mais antiga revista de investigação dos UFOs em circulação no planeta. E, atendendo ao convite de Gevaerd, Tsoukalos fez o mesmo que os “deuses” do passado, prometendo voltar ao Brasil em breve.