Uma pessoa enviou esta fotografia ao Diário Patagônia, tomada durante uma partida de rugby, disputada na localidade de Bolson, Patagônia argentina, alguns meses atrás. A equipe do jornal não deu importância alguma naquele momento, por receber muito material desse tipo, a maioria falso. Todavia, depois de examinar a imagem com especialistas, descobriram que, aparentemente, não há truque. Na mesma observa-se um objeto voador não identificado similar a uma nave espacial, detido entre a região de Mallin Ahogado e Loma del Médio.
A foto foi analisada, principalmente, por um entendido na área chamado Aarjen De Maesschaleck, cuja especialidade é a fotografia. Por uma casualidade, este encontrava-se de visita na zona de Bolson. O turista reside na Bélgica e confirma através de análise digital que a imagem é real e “muito boa evidência, similar a outras oficialmente catalogadas”. Nos últimos tempos existe uma verdadeira onda de informações ufológicas, as quais são publicadas em diversas partes do mundo e, geralmente, a primeira coisa que uma pessoa leiga racional faz é descartar a idéia, sobretudo perante afirmações como “alguns paises já estão liberando informações para que todo o público tenha acesso”, ou “recordemos que o Vaticano também se pronunciou a respeito e a maioria dos astronautas igualmente estão confirmando a veracidade deste tipo de avistamentos” [Palavras de ufólogos, após observarem a imagem].
Entretanto, a análise detalhada do profissional em fotografia permite-nos, até o momento, assegurar que é real. “Fantástica foto a que obtiveram no Bolson: Segundo os dados EXIF, foi obtida no dia 21 de março do 2009, às 16h24\’ 10\’\’, com uma câmera Sony DSC-W50, abertura de diafragma de 7,1 e sensibilidade de 80 ISO. Utilizou-se uma velocidade de obturação de 1/250 \’\’. Também se utilizou flash, ainda que isso – neste caso de um objeto tão longínquo -, não tenha importância, segundo o analista.
“O UFO é aparentemente bastante grande, e eu sugiro que tem forma retangular, apresentando sobre a borda esquerda o reflexo do Sol, assim como na parte superior. Na parte inferior, deixa ver pontos escuros que poderian fazer pensar em janelas”, disse Maesschaleck, “ou algo do tipo. Estava parado no momento de efetuar a tomada, dado que, se não tivesse sido assim, haveria apresentado traços no ar circundante, fenômeno que ocorre em quase todas as fotos ufológicas em que o objeto se move. Por outra parte, 1/250 segundo de velocidade de obturação não é suficiente para “deter” um movimento bruscamente, sobretudo para as velocidades que habitualmente desenvolvem estes objetos.”