João Manuel de Oliveira Filho faleceu aos 88 anos de idade em Belém devido a problemas cardíacos. A informação foi publicada em 19 de outubro pelo veterano jornalista Carlos Mendes, consultor da Revista UFO e principal responsável por, em plena ditadura militar, publicar no jornal O Estado do Pará os estarrecedores fatos que estavam sendo testemunhados pelas testemunhas em Colares e região, que motivaram a realização da Operação Prato.
Conforme Carlos Mendes narra, Manuel João teve sua experiência na madrugada de 23 de novembro, ao se dirigir à praia com colegas para se prepararem para um dia de pescaria. Eles se aproximavam de suas embarcações quando observaram sobre a praia do Rio Novo um objeto estranho, que descreveram como tendo formato de guarda-chuva. O UFO tinha cerca de 3 metros de diâmetro e pairava a cerca de 4 metros de altura. As testemunhas estavam a cerca de 50 m de distância, e viram da parte inferior do objeto sair uma luz branca intensa. Nenhum ruído foi ouvido, e o UFO logo se afastou rumando para a localidade de Machadinho, apagando a luz no processo.
João Manuel foi um de 1.500 habitantes de Colares e outros pontos da região a narrar assustadores encontros com luzes e objetos desconhecidos. Ele teve outros avistamentos na época, amigos seus foram atacados pelo que ficou conhecido como fenômeno Chupa-Chupa, e ouviu relatos de fortes luzes projetadas sobre embarcações e perseguições em meio à mata. Os militares da Força Aérea Brasileira que tomaram parte da Operação Prato o entrevistaram, bem como inúmeras outras testemunhas dos acontecimentos.
MAIOR E MAIS IMPRESSIONANTE OPERAÇÃO MILITAR DE PESQUISA UFOLÓGICA DO MUNDO
Carlos Mendes, consultor da Revista UFO, tem mais de 40 anos de experiência em jornalismo, especializando-se em questões sociais do Pará e Amazônia. Antes mesmo do início oficial da Operação Prato já investigava as ocorrências relacionadas ao Chupa-Chupa. Tais fenômenos se mostraram tão alarmantes que, a pedido da Prefeitura de Colares, o I Comando Aéreo Regional (Comar I) de Belém determinou uma investigação oficial, a Operação Prato comandada pelo então capitão, depois coronel reformado, Uyrangê Hollanda. Munidos de câmeras fotográficas e filmadoras com a melhor qualidade disponível na época, os militares obtiveram centenas de fotos e várias horas de filmes, além de elaborarem centenas de páginas de relatórios. A maior parte desse material encontra-se disponível no Arquivo Nacional graças à campanha UFOs: Liberdade de Informação Já da Revista UFO.
Confira o documentário Chupa-Chupa – A História que Veio do Céu
Assista ao episódio O Roswell Brasileiro da série Arquivos Extraterrestres
Ilha de Colares em novo documentário ufológico
A caixa preta da Operação Prato ainda não foi aberta
Novas informações sobre a Operação Prato II
Apresentados fatos até agora desconhecidos sobre a Operação Prato
Operação Prato ainda tem arquivos para serem liberados
Documentos governamentais sobre UFOs estão entre os mais requisitados do Arquivo Nacional
Uma análise do temido fenômeno chupa-chupa
Governo Brasileiro libera um dos mais importantes documentos secretos sobre UFOs até agora
Saiba mais:
Livro: UFOs: Arquivo Confidencial
Saiba o que há por trás da política de acobertamento do Fenômeno UFO mantida por nossas autoridades. Esta obra expõe casos ufológicos de gravidade ocorridos no Brasil, que permanecem até hoje sob sigilo. UFOs: Arquivo Confidencial – Um Mergulho na Ufologia Militar Brasileira também mostra os bastidores do Caso Varginha e apresenta as linhas de ação militar para a captura e transporte dos seres extraterrestres, além da intervenção de autoridades norte-americanas no processo. O autor, Marco Antonio Petit, é um dos mais conhecidos e respeitados ufólogos brasileiros, coeditor da Revista UFO há 20 anos e autor de várias obras sobre a presença alienígena na Terra.