Sabemos que a superfície terrestre é de cerca de 510 milhões de km, sendo que a maior parte dela é coberta de água, num total de 140 milhões de km² de massa continental e regiões insulares (ilhas) e 370 milhões de km² de massa líquida (oceanos e mares). É um mundo por excelência aquático, e um visitante que aqui chegasse, vindo de um outro planeta, com certeza o chamaria de planeta Água e não Terra. Este é o ponto de partida para analisarmos as relações existentes entre os UFOs e as vastas regiões líquidas do planeta. Em todo o mundo há relatos de objetos misteriosos evoluindo acima de lençóis d\’água. Mas, o que São tais objetos e o que fazem? Sem dúvida, os UFOs constituem um fenômeno essencialmente enigmático, que foge à nossa compreensão: tentar negá-los ou rejeitá-los não os fará desaparecer; pelo contrário, continuarão sendo um desafio sem precedentes para o homem moderno.
RELAÇÃO UFOs-ÁGUA – São milhares os casos de aparições de UFOs relatados em todo o mundo, demonstrando que o fenômeno é planetário, global – e não são poucas as provas de sua existência. Inúmeras destas observações se dão sobre lençóis de água, charcos e turfeiras, chamando a atenção de uma certa parcela de ufólogos, como o espanhol Antônio Ribeira, que voltam-se para um novo fato: a idéia de que possam haver bases de UFO localizadas abaixo da superfície terrestre ou sob o mar. E lógico pensar que, em decorrência da grande atração que os UFOs manifestam pela água, eles estariam estabelecendo bases secretas em nosso planeta, sobretudo nos oceanos e mares, a exemplo do que acontece com o homem em sua exploração espacial. Se seres extraterrestres realizam expedições ao planeta Terra, então é possível que estejam também montando estações ou postos avançados de monitoramento.
Se por hipótese um UFO caísse na Terra – como já ocorreu diversas vezes teríamos quase certeza de que ele seria facilmente encontrado. Como exemplo, temos o caso da suposta queda de um UFO tripulado ocorrido no Novo México (EUA), em julho de 1947, o conhecido acidente de Roswell. Os militares americanos se apoderaram da nave e tentaram esconder os fatos do público, dizendo apenas que recolheram restos de um balão meteorológico e mantendo, assim, sigilo absoluto. Porém, não contaram com a pressão da imprensa, que na época estampou a história. Até hoje, alguns pesquisadores sérios, apoiados na Lei da Liberdade de Informação, tentam trazer o caso à luz da realidade. Mas, se a referida nave tivesse caído no mar, sua procura – sem dúvidas – seria mais difícil, o que pode explicar a grande atração que os mesmos mantêm pela água. Seria desconcertante se naves espacias interplanetárias viessem de tão longe, mesmo a velocidades inimagináveis, para simplesmente observar ou realizar contatos. Pela lógica, deveriam manter lugares para se estabelecerem até mesmo temporariamente, realizando assim suas atividades secretas. E muitas observações feitas, em especial, por marinheiros denotam engenhos em forma de rodas emergindo da água e desaparecendo velozmente em direção ao firmamento. Outros relatos mostram engenhos aéreos transformarem-se em objetos submersíveis mas, seja como for, constituem uma incógnita.
COMO TUDO COMEÇOU – A exemplo do que acontece secularmente com a descrição de objetos misteriosos era terra firme, também as observações de objetos mergulhando e emergindo das águas se perdem no tempo. Charles Fort, em seu O Livro dos Danados, publicado em 1919, trouxe luz a diversos fatos insólitos e desconhecidos até então. Sua obra é o resultado de uma ampla investigação bibliográfica de textos antigos que resultaram em descobertas de dados preciosos. Um dos casos investigados por Fort, por exemplo, aconteceu na Austrália, em 24 de fevereiro dc 1885, como navio Innerwich: o capitão observou o céu bastante iluminado e uma \’massa ígnea\’ apareceu acima do barco, precipitando-se sobre o mar. A imersão causou um verdadeiro furor e ondas de grandes dimensões, “gigantescas” nas palavras dos tripulantes do navio, e o caso foi classificado como um provável bólido. Outro misterioso incidente ocorreu no dia 12 de novembro de 1887, com o vapor Siberian, quando uma enorme bola de fogo emergiu da água, alcançando uma altitude de 15 metros e, em seguida, precipitando-se em direção ao barco. A tal “coisa” desviou-se e desapareceu, surgindo novamente após 15 minutos.
Outra descoberta sensacional nos foi revelada por uma jornalista francesa, Yasmine Desportes: “O Caso Mar Gennes”. Dos arquivos amarelados da cidade de Nice, ela provou vários acontecimentos de objetos aéreos desconhecidos, como a formação de “dois sóis” e de “fogos” que percorriam o firmamento. Para muitos, na época, tais fenômenos representava uma maldição do céu. Mas são inúmeros os relatos que apresentou – dos quais, um chama mais atenção, ocorrido em agosto de 1608 e escrito em francês arcaico. Eis o texto original:
• “Com os prodígios do sangue que caiu do céu em forma de chuva. Em Nice e em vários lugares de Provence houve a aparição de dois homens no ar, os quais foram atacados diversas vezes e vistos com grande admiração também durante três dias sobre a ilha de Martégue, situada em alto-mar e a 5 léguas de Marselha”.
O PASSADO PRESENTE – Naquele tempo, os romanos pensavam que os deuses estavam irados, por isso faziam sacrifícios para apaziguar sua provável cólera. Mas, o que aconteceu em 1608, com certeza, permaneceria em sua lembrança. Eram figuras humanas com braços que pareciam estar cobertos de escamas e seguravam, em cada mão, duas horríveis serpentes voadoras. Mostravam-se apenas em meio corpo (acima do umbigo) e lançavam terríveis gritos agonizantes. Às vezes, mergulhavam no mar, retornando em lugares diferentes. Algumas testemunhas ficaram doentes diante das horríveis visões: tais figuras pareciam, por vezes, serem homens e, por outras, mulheres. Possuíam o corpo coberto de escamas e cabeça em forma de dragão. A população, amedrontada, dava tiros de canhão com a esperança de fazê-los desaparecer daquele lugar, mas sequer conseguiam assustá-los.
No 15º dia de agosto de 1608, ainda no Porto de Gennes, surgiram 3 “carruagens”, cada uma puxada por 6 figuras envoltas em “fogo e com aparência de dragão”. Mais uma vez as figuras descritas traziam as referidas serpentes, e caminhavam com as carruagens, soltando gritos aterrorizantes que ecoavam pelas montanhas. Ao aproximarem-se do mar de Gennes, parte das testemunhas fugiram em pânico. Após darem três voltas por todo o porto, as \’carruagens\’, guiadas pelas ditas figuras, perderam-se de vista no mar. Todas as visões trouxeram conseqüências perturbadoras aos moradores de Gennes. Ao longo do litoral de Nice e “sangue natural” que podia ser confirm
ada com o avermelhamento folhas e frutos das árvores. A maioria das casas, os telhados, o pavimento da igreja local, etc, também estavam avermelhados. No dia 18, novamente a \’chuva de sangue\’ caiu e escorreu pelas ruas. Era como se milhares de pessoas houvessem sido degoladas.
Seriam estes acontecimentos oriundos da ação de UFOs que engendravam uma gama de atitudes perigosas para os seres humanos? Isso tudo está nos arquivos municipais da cidade de Nice. O corpo coberto de escamas lembra claramente as roupas usadas por tripulantes de UFOs, e a chuva de sangue poderia ser descarregamento de micro-partículas oxidadas pelo efeito da propulsão dos engenhos que evoluíam. As serpentes poderiam ser feixes de luz. Coincidência ou não, a descrição assemelha-se imensamente com muitos casos \’modernos\’ de UFOs, como o de Maria Pretzel, ocorrido em Buenos Aires (Argentina), em 20 de julho de 1965, e pesquisado por Fábio Zerpa e por autoridades da Marinha. Há também o relato das famosas “rodas luminosas” ou “rodas fosforescentes”, descritas por Fort tal como observadas em 15 de maio de 1879 pelo comandante J. F. Pringle, do comando do navio de guerra britânico Vulture por águas do Golfo Pérsico. Pringle observou a presença de estranhas rodas luminosas que se moviam a grande velocidade por debaixo do navio e, junto aos demais membros da tripulação, observou também raios (como os de uma roda de bicicleta), no objeto. Na direção oeste, observaram outra roda semelhante, mas girando em sentido contrário. Antesec depois dessa visão, o navio parecia estar navegando por zonas cobertas por uma substância oleosa. Outros viajantes puderam confirmar tais visões, não só no golfo Pérsico, mas também no Golfo da Tailândia, em 1967. Os cientistas atribuem o fato a simples ilusão de ótica (…)
EXPLICANDO O ENIGMA – Grande contribuição para a explicação a atração dos UFOs pela água foi dada pelo cientista e ufólogo Ivan Sanderson, um investigador que dedicou grande parte de sua vida a catalogar objetos aquáticos. Ivan Sanderson acreditava que os UFOs concentravam suas atividades em determinadas áreas e desenvolveu, mais tarde, a teoria de que os UFOs são naves de origem terrestre e com bases nos oceanos – os ocupantes desses aparelhos, dotados de alta inteligência, habitariam há milhares de anos as profundezas dos mares. O caso que mais chamou a atenção de Sanderson ocorreu em 1963, no sudeste de Porto Rico, ao sul do Triângulo das Bermudas. Nesta data, a Marinha norte-americana realizava exercícios aéreos quando registrou, pelo radar, um objeto movendo-se sob as águas. A princípio, cogitou-se a idéia de que o objeto fazia parte do treinamento. No entanto, movia-se com velocidade incomum, deslocando-se a 280 km/h e impulsionado provavelmente por uma hélice. Tal objeto foi seguido durante 4 dias, penetrando em profundidades superiores a 9.000 metros – sempre captado pelos radares. Nunca se soube ao certo o que seria e os relatórios oficiais mostraram apenas que “…se tratava de algo propulsado por uma espécie de hélice…”
Diante dessas observações, ufólogos de todo mundo criaram o termo “OSNI”, abreviatura de \’Objeto Submarino Não Identificado\’, para designar os estranhos objetos detectados sob as águas de nosso planeta. Na maioria dos casos, tais objetos são descrito como alongados, esféricos – coro a forma de um charuto – e de grandes dimensões. Sua cor escura é, em geral, verde ou branco-amarelado. O caso de OSNI mais interessante foi o que mobilizou um importante contingente de forças da OTAN, a poderosa Organização do Tratado do Atlântico Norte, se deu na Noruega. Este avistamento ocorreu, primeiramente, com a observação de um pescador chamado Mons Lagetig, que estava próximo da praia de Sognefjorden. Lagetig surpreendeu-se vendo um objeto semelhante a um periscópio emergir do mar. Em seguida, uma embarcação local captou – através de radares – o objeto, que parecia ser gigantesco e de cor escura. O barco de guerra Trophein confirmou a presença do objeto através do socar de bordo e mobilizou as forças norueguesas – visto que poderia ser um submarino estrangeiro transitando por suas águas territoriais.
BATALHA NAVAL – O governo norueguês destacou outros 30 navios para o local, além de solicitar ajuda de uma frota da OTAN que manobrava em águas norueguesas. A ajuda britânica e americana se fez prontamente e logo o objeto foi localizado. Porém, misteriosamente conseguiu escapar de todo o contingente montado na superfície. A 24 de novembro do mesmo ano, outras testemunhas tornaram a ver o mesmo objeto escuro e, desta vez, próximo da superfície, movendo-se por sete minutos antes de desaparecer no local chamado Lustrejorden. Por uma fração de tempo, novamente o objeto foi detectado por outro barco de guerra navegando ao longo de Aurlandsjorden. Um garoto disse ter visto, algum tempo depois, seis objetos semelhantes a foguetes saindo da água e rumando ao céu. Próximo as montanhas, foram feitas observações de luzes misteriosas e, tempos depois, as forças armadas da Noruega resolveram bombardear as águas, obrigando o tal OSNI a emergir. Mas, ao prepararem-se para tal objetivo, ocorreu a falha de todos os instrumentos eletrônicos das patrulhas: o sonar e o radar de bordo impediram ficaram inutilizados. O governo da Noruega reconheceu oficialmente desconhecer o que era aquilo.
Alguns fatores naturais ou mesmo físicos dificultam as pesquisas destes objetos aquáticos. O fenômeno da biolumenescência, provocado por um organismo de nome \’Noctiluca miliares\’ que, ao ser tocado, faz com que ele produza luminosidade, é um deles. Outro mistério do mar também nos foi revelado por Jacques Costeau, o famoso oceanógrafo francês: perto de sua base, em Mônaco, existem enigmáticos rosários de buracos azuis com cerca de 270 km e dispor em linha reta, com até 46 km de comprimento. Mas, o que mais deixa os cientistas mais perplexos, é a perfeita circularidade desses buracos, que possuem alguns pés de profundidade. A água em seu interior é de um azul mais forte de que as próprias águas-marinhas.
Já no que diz respeito as lendas marítimas, existem algumas que podem ajudar a interpretar melhor os casos ufológicos. Num exemplo, o Japão é considerado a “terra dos deuses”, onde houve uma época bastante próspera chamada de “Heian”, ocorrida entre os anos 714-1186 DC e descrita por documentos considerados sagrados deixados no país. Estes documentos relatam que no Japão habitavam seres fantásticos e um tanto bizarros. O professor Komatsu Kitamura, arqueólogo e historiador, suspeita que seres espaciais haviam chegado ao Japão e permanecido lá por cerca de 1.000 anos. Sua hipótese baseou-se em um texto antigo, cujas ilustrações de uma história lendária falam de “homens dos canaviais”, mais conhecidos como os “Kappas”. Sua presença é muito evidenciada na época de Heian: eram criaturas estranhas e humanóides, porém caracterizavam-se por inusitadas deformações. Eram bípedes, mas seus membros semelhantes aos dos palmípedes e, em cada membro, possuíam três dedos que terminavam numa espécie de gancho – o
dedo intermediário era mais longo.
MISTÉRIO ORIENTAL – Sua pele era escura, serosa e brilhante, parecida com cobre; a cabeça era pequena, com orelhas grossas e olhos bastante estranhos e triangulares. Acima da cabeça havia uma espécie de chapéu com \’quatro hastes\’; o nariz tomava o aspecto de um tromba semelhante a dos elefantes. Em suas costas havia uma \’corcunda\’, semelhante a um caixote. Contudo, poderíamos dizer que são idênticos aos homens-rãs: sua pele poderia ser uma espécie de macacão impermeável, as mãos e os pés poderiam fazer parte dos equipamentos, a \’tromba de elefante\’ poderia ser algum tipo de aparelho respiratório ajudado pela \’corcunda\’ (cilindros de ar) e as hastes seriam antenas.
O professor japonês menciona, ainda, que os kappas são uma das figuras mais vivas da mitologia japonesa. Habitavam os pântanos da região de Kuychu e o rio Kawacki. Devido a sua aproximação com o rio, os Kappas são por vezes chamados de “mensageiros do deus do rio” ou ainda “os filhos dos rios”, que significa \’Kawacko\’. As descrições dos kappas trazem para muitos uma espécie de repulsa. O sábio japonês afirma também que nas lendas dos kappas há referências a veículos parecidos com “conchas” de grande velocidade tanto na água como no céu! Seria uma fantasia dos orientais?
ZONAS MORTAIS – O mar é um palco de insondáveis mistérios que desafiam o homem, mas suas revelações são pouco conhecidas, já que ainda não conseguimos atingir as grandes profundidades. Cada vez mais, torna-se concebível a idéia de que os UFOs estariam mantendo bases ou refúgios na hidrosfera, pois o mar ainda representa um mundo inexplorado – o pouco que sabemos sobre ele se deve as explorações oceanográficas como as de Jacques Costeau. Visto pela lado ufológico, o mar seria um lugar idôneo à presença de seres extraterrestres. Charles Garreau, pesquisador francês dedicado ao \’insólito\’ em geral, também acredita na existência de bases submarinas de UFOs. Para ele, nosso céu está cada vez mais patrulhado e os UFOs não encontrariam outra alternativa para suas pesquisas a não ser o mar, pois o homem ainda não pôde explorá-lo o suficiente. Normalmente lembramo-nos, apenas, de que a Terra possui 3 oceanos: o Pacífico (maior de todos), o Atlântico (o mais importante comercialmente) e o Índico (menor e mais quente). O mar Glacial Ártico e o Antártico, considerados por alguns como oceanos, nada mais são que desaguadouros daqueles ou meras junções.
Foge ao conhecimento de muitas pessoas a existência em nosso planeta dos chamados “vértices” ou “centros de anomalias magnéticas”, que são 12 pontos distribuídos em intervalos regulares e espaçados sobre os paralelos de 36° N e S – ambos alinhados com o Equador. Essas zonas foram primeiramente estudadas e pesquisadas por Sanderson, que escreveu o livro Residentes Invisíveis. Dessas, as mais perigosas estão localizadas sobre as seguintes regiões:
• Triângulo das Bermudas
• Afeganistão e Golfo Pérsico
• Austrália e Nova Zelândia
• Pacífico Norte
• Ilha da Páscoa
• Zonas Sinistras da Patagônia em Zonas Sinistras da Argentina
• Mediterrâneo e Ilhas Canárias
• Mar do Diabo (Japão)
• Antártida
Essas áreas constituem zonas de desaparições misteriosas e de perturbações eletromagnéticas. Inúmeros navios, submarinos, cargueiros, aviões (militares e comerciais) já desapareceram dentro destas áreas sem deixar o menor vestígio ou, quando foram encontrados alguns, os navios estavam abandonados e sem a tripulação, como verdadeiros \’navios fantasmas\’. Chamo atenção para os desaparecidos conhecidos pelo jargão técnico como \’perdidos no mar\’ – estes desaparecimentos são caracterizados pelo resgate de destroços, manchas de óleo ou salva-vidas sem corpos de vítimas. Nestas ocorrências, o mais notável é a observação de grande concentração de luzes misteriosas.
EFEITOS MISTERIOSOS – A maior contribuição casuística dos OSNIs é dada pelo Triângulo das Bermudas. Não se sabe o que ou quem produz os misteriosos desaparecimentos – e os cientistas dão muito poucas explicações plausíveis e coerentes a respeito. Altos órgãos do governo americano, representados pela Marinha e a Aeronáutica, pesquisaram essa área e levantaram extenso relatórios sobre ela. No entanto, quase nenhuma conclusão foi obtida, principalmente sobre as causas das perturbações eletromagnéticas que interferem nos radares e nas comunicações por rádio. Vale ressaltar que os desaparecimentos se dão quase por acaso: o fenômeno é aperiódico. Inúmeros navios e aviões desapareceram ou tomaram rumo ignorado dentro do Triângulo. Pesquisadores como Ivan Sanderson, Antonio Ribeira e Charles Garreau concluem que nessas zonas poderiam haver bases submarinas alienígenas. Já os cientistas dão outras \’explicações\’: aberrações atmosféricas, distorções de \’tempo-espaço de mundos paralelos\’, etc – todas infundadas e sem respaldo.
Trataremos, agora, de descrever cada uma das “zonas malditas” listada acima. Antes, citamos o professor André Bouguenec, cientista e historiador francês: “Estes são lugares mágicos, pois o globo terrestre é como um \’ser vivo\’, organizado e com uma fisiologia tão complexa quanto a nossa”.
TRIÂNGULO DAS BERMUDAS – É a zona que mais chama a atenção dos estudiosos devido as desaparições de 1945, embora já houvessem ocorrido outras anteriormente. No entanto, as de 1945 ficaram como um \’marco\’ do rol dos desaparecimentos de aviões, navios e outros tipos de embarcações sobre a região das ilhas das Bermudas. Há uma estreita relação dos UFOs com o Triângulo das Bermudas. Seus limites e sua forma não são exatos: Sanderson o considera como uma elipse; outros, uma espécie de losango. Oficialmente, o Triângulo é uma área imaginária localizada ao longo da costa sudeste dos EUA, cujos vértices são formados pelas Bermudas, Miami (Flórida) e San Juan de Porto Rico. O relato a seguir representa bem a fenomenologia dos insólitos desaparecimentos na região:
• “As 14:10 horas de 5 de dezembro de 1945, um grupo de cinco aviões Avenger TBM-3, da Marinha dos EUA, partiram de Fort Lauderdale, na Flórida, para uma missão rotineira de treinamento. Este foi chamado de “Vôo 19″, com tempo previsto de duas horas. As condições metereológicas eram boas, com ventos moderados do nordeste e pequenas nuvens esparsas. Todos os pilotos eram experientes e deviam fazer ataques de treinamento sobre um casco desmantelado, no mar, que serviria de alvo. O bombardeio terminou e os aviões seguiram para leste. De repente, o radioperador da torre de controle da Base Aeronaval de Fort Lauderdale recebeu uma mensagem do líder da es
quadrilha, o tenente Charts Taylor, dizendo que \’…se encontravam em rumo incerto, onde até mesmo que o oceano era diferente, esquisito…\’ Continua a radiar de seu Avenger dizendo \’…que o oceano tinha águas brancas…\’ A seguir, todos os 5 aviões desapareceram misteriosamente, como se tivessem evaporado; logo depois, um gigantesco hidroavião Martin Mariner partiu em missão de busca e socorro à esquadrilha perdida e levando uma tripulação de 13 homens. O Martin e toda a sua tripulação também desapareceu inexplicavelmente. Os esforços e operações de busca dos destroços foram reconhecidas como as maiores manobras de resgate de toda a história: envolveram 240 aviões, 67 cargueiros, vários porta-aviões Solomous, 4 destróiers, vários submarinos, 18 barcos da guarda costeira, centenas de aviões particulares e iates. A marinha recebeu até mesmo ajuda da Real Força Aérea Britânica (RAF), mas absolutamente nada foi encontrado, nenhuma balsa ou salva-vidas, nenhum destroço ou manchas de óleo. As praias foram totalmente vasculhadas sem se obter nenhum resultado”.
A partir deste incidente, temos um rol de desaparecimentos no mar. O Triângulo das Bermudas é também conhecido como “Triângulo do Demônio”, “Triângulo de Morte”, “Mar das Feiticeiras”, “Cemitério do Atlântico”, “Mar de Sargaços”, “Mar dos Barcos Perdidos”, etc. As explicações também variam de pesquisador para pesquisador. Alguns atribuem os desaparecimentos à aberrações atmosféricas, buracos nos céus, teoria da \’terra oca\’, desintegração devido a turbulências inexplicáveis, armadilhas dos céus, queda de gravidade e à “causas extraterrestres”. Misteriosos objetos luminosos já foram vistos sobrevoando aquela área, sendo freqüente seus avistamentos por marinheiros e pescadores. As chamadas “águas brancas” fazem parte desse insólito mistério e já foram testemunhadas até por Cristóvão Colombo, 5 séculos atrás. Também os astronautas da Apollo 12 testemunharam o fato e afirmaram que as luminescências emanadas pelas águas brancas são as últimas luzes vistas na Terra.
NUVENS INSÓLITAS – Outro detalhe é o aparecimento de estranhas nuvens fosforescentes e densos nevoeiros, sobre o Triangulo, que se dão instantaneamente e são chamados “brancos”. Essas formações nebulosas são acompanhadas de falhas eletrônicas e fachos luminosos que prenunciam geralmente o aparecimento de luzes misteriosas. As observações de UFOs no sul da Flórida e nas Bahamas são bastante numerosas – eles são vistos, principalmente submersos nas águas transparentes, por marinheiros e pescadores, ou por pilotos, quando estão sobrevoando a área. Estranhos também são os chamados “Recifes de Moselle”, locais onde são vistas estranhas luzes durante a noite. Ao sobrevoar a área, notam-se defeitos nos equipamentos eletrônicos. A teoria de Ivan Sanderson, ao estudar essas zonas, sugere que poderia haver alguma forma devida altamente desenvolvida dentro do próprio oceano. O Dr. Spencer, outro renomado adépto da teoria das bases submarinas, sugere que seres alienígenas estariam seqüestrando aviões e navios e levando-os para o espaço exterior.
Na realidade, há várias ocorrências e surpresas acerca de confirmação dos OSNIs no Triângulo. Suas atividades já foram até rastreadas por radares e outros instrumentos. Um dos últimos desaparecimentos de que se tem notícia na região foi com o do cargueiro Silvya L. Ossa, com tripulação de 37 homens e ocorrido em 18 de outubro de 1976. De lá até hoje, parece que a área ficou inativa: parece que o Triângulo adormeceu e não sabemos quando retornará às suas atividades. Mas, ainda, são freqüentes os avistamentos de luzes brilhantes pelos marinheiros, pescadores e pilotos que trafegam na área.
AFEGANISTÃO E GOLFO PÉRSICO – Das 12 zonas mortais, somente duas são terrestres, sendo que uma delas é a do Afeganistão. Nessa zona, os desaparecimentos se deram na maior parte com aviões – e quase todos aconteceram durante a 2ª Guerra Mundial. Porém, é bastante escassa a casuística ufológica nessa região, pois, ao contrário de muitos outros pontos do globo terrestre, há efetivamente poucos investigadores na região para documentarem os fenômenos. Talvez os desaparecimentos se deveram exclusivamente a bombardeios aéreos. Porém, já no Golfo Pérsico as desaparições ocorrem há dois séculos – e sempre se verificam estranhos fenômenos como alguns dos já citados, entre eles as “rodas fosforescentes”.
A área representa um importante ponto estratégico na exploração do petróleo, mesmo assim é uma área sobre a qual não dispomos de muitos dados ufológicos. Acredita-se que o Afeganistão não ofereça condições necessárias para a instalação de bases alienígenas, principalmente por se constituir uma zona situada em terra. Já o Golfo Pérsico, por ser um lugar de exploração petrolífera e uma área de constantes conflitos, inviabilizaria a implantação de tais bases.
AUSTRÁLIA E NOVA ZELÂNDIA – Nessas duas áreas são freqüentes os avistamentos de UFOs. Na costa ocidental sul da Austrália, em pleno oceano Índico, os casos chegam a demonstrar \’amerissagens\’ (aterrissagens na água) de UFOs. Mas os casos de OSNIs nessa zona são menos numerosos em relação aos de UFOs (OVNIs). A exemplo do que acontece em outros países, o governo ainda não se prontificou a tomar uma postura oficial, procurando atribuir tais visões a simples aparelhos convencionais. Talvez o fato que mais tenha chamado a atenção mundial foi o desaparecimento do piloto australiano Frederick Valentich, um instrutor de vôo que pilotava um avião modelo Cessna 182. A ocorrência pode bem ser descrita a seguir:
• “No entardecer do dia 21 de outubro de 1978, Valentich f oi a King Island para trazer um suprimento de camarões para os oficiais australianos. Valentich não tinha muna experiência em vôo noturno, mas aquela seria sua primeira prova: faria o mesmo trajeto de outros vôos diurnos e voltaria às 10:00 horas da noite. Ao sobrevoar o cabo Otway, às 19:06 horas, fez seu primeiro contato radiofônico com o Serviço de Vôo de Melbourne. Seu incidente ocorreria logo depois – e inesperadamente – sobre estreito de Bass, situado no mar que separa a Austrália da Tasmânia, ao sul.
Valentich desapareceu por completo, junto ao seu avião e os camarões! Alguns dias depois do desaparecimento estabeleceu-se a hipótese de um possível rapto ufológico. As transcrições do diálogo entre o piloto e a base foram divulgados em jornais e rádios e, no diálogo, por diversas vezes, o piloto interpela o serviço de vôo de Melbourne sobre o tráfego de um certo objeto. O serviço responde negativamente e o piloto tenta descrevê-lo como um objeto alongado, de grandes proporções e que voava a 5.000 pés. Valentich descreve-o muito bem: \’…tinha a cor verde e aparentemente parecia ficar estacionário\’. A seguir, afirma que o seu avião apresenta algumas falhas – a perseguição pelo estranho objeto já se fazia presente. Prosseguindo a gravação da viagem, eis que surge um prolongado ruído e a comunicação com o piloto simplesmente some. Logo foi realizada urna extensiva busca visual e com outras embarcações e aeronaves, mas nada foi encontrado. A família de Valentich, em entrevistas, afirmou que o filho \’acreditava em discos voadores\’ e que se interessava bastante pelo assunto”.
AS LUZES DE KAIKOURA – Sobre a Nova Zelândia temos o caso das misteriosas luzes de Kaikoura, pesquisado pelo físico da marinha dos EUA e perito em fotos de UFOs, Dr. Bruce Maccabbee. Na noite de 31 de dezembro de 1978, a torre de comando do aeroporto de Wooldbourne notícia o aparecimento de “várias luzes brancas no céu”. Os aviões que traziam cargas também detectaram, em seus radares, o aparecimento dos estranhos pontos. Uma equipe de televisão de Melbourne, que viajava noutro avião para colher material sobre as aparições alguns dias antes, pôde testemunhar o fato – observaram uma fileira de luzes exatamente sobre a cidade de Kaikoura. Mais tarde, 2 dessas luzes se aproximaram do avião, sendo descritas como brilhantes embaixo e transparentes em cima. As luzes foram filmadas e fotografadas pelos cinegrafistas Fogart e Crockett, que as chamaram de “luzes do desconhecido”.
Algumas horas depois, observou-se um ponto de luz que piscava na ponta da asa direita do avião; a luz era branca, “irradiava uma mancha de cor verde” e era fraca. A controvérsia logo se fez e o Dr. Maccabbe assumiu a investigação, constatando tratar-se de um UFO.
A ANTÁRTIDA – Na Antártida situa-se o segundo ponto terrestre dessas zonas malditas. Continente ou não, a Antártida é uma região pouquíssimo explorada, coberta de gelo o ano inteiro, não sendo propriedade de nenhum país, ainda. Diversas nações estudam a Antártida com finalidades científicas – inclusive o Brasil mantém ali bases de pesquisas. Outras bases argentinas, inglesas e chilenas já testemunharam objetos estranhos emergindo ou submergindo nos oceanos vizinhos – e até mesmo diretamente do gelo. Isso faz com que alguns ufólogos especulem a idéia da existência, também ali, de bases extraterrestres. Todavia, crêem na teoria de que a Antártida funcione como uma espécie de zona para a entrada de UFOs na Terra pois, como se sabe, o cinturão protetor de Van Allen engloba todo o planeta, com exceção dos pólos.
Há, na Antártida, estranhos vales chamados “desertos polares”, que os cientistas ainda estão estudando e ficam inexplicavelmente livres de gelo durante quase todo o ano, apesar da temperatura ser inferior a 70º C. Os cientistas acreditam que essas formações seja causadas pelos ventos fortes como furacões, que espelhariam a neve, impedindo-a de se juntar. Alguns ufólogos acreditam que existam bases extraterrestres na Antártida, também por serem desabitadas, como no caso do Afeganistão. Muitos pesquisadores também consideram que outrora existira uma soberba civilização na Antártida, que talvez esteja soterrada sob o gelo. Tal conclusão reside no fato e na existência da uma área indicada como próspera no mapa do navegador Piri Reis, e que seria a Antártida. De qualquer forma, já se registrou várias ondas de aparecimentos de UFOs na América do Sul, sobretudo no Chile, Brasil e Argentina, onde se sugere a possibilidade da existência de corredores ufológicos provenientes de bases submarinas localizadas em águas antárticas. E existe, também, um determinado ponto na Antártida que se caracteriza por tempestades magnéticas e onde a passagem dos aviões fica impedida – visto ocorrerem falhas em seus equipamentos, o que poderia trazer resultados desastrosos.
PACÍFICO E ÁFRICA DO SUL – O Pacífico Norte, as costas da Califórnia e a ilhas Aleutianas, formam um triângulo imaginário caracterizado por atividades vulcânicas e profundas fossas marinhas. Também nessa zona verifica-se a presença de misteriosas luzes como bolas de fogo que evoluem no espaço e caem na água, causando tremendas ondas. Já houve o testemunho de objetos saindo da água, como o descrito pela tripulação do navio Delarof, dos EUA: em 1945, um UFO escuro saiu da água, dirigiu-se ao navio, orbitou sobre ele durante alguns instantes e se afastou rapidamente.
Com relação a zona da África do Sul, também lá verifica-se a constante presença de UFOs. Um episódio que merece ser citado aconteceu em 23 de maio de 1952 com as próprias autoridades militares do país. Nesse dia, a atenção das testemunhas voltou-se para um grande objeto voando no céu, cuja velocidade era superior a 2.000 km/h, enquanto oscilava entre 500 e 1.300 metros de altura. O objeto foi captado através do radar por seis vezes consecutivas – um recorde para a época! O relatório oficial, no entanto, demonstrou apenas que o tal objeto \’…se tratava de algo não convencional…\’ Os oficiais presentes eram todos experientes em seus comandos e postos – e havia também outras testemunhas na hora do evento, pescadores que também presenciaram o fato. Outro exemplo de fantástica ocorrência deu-se em 12 de junho de 1958 com três pescadores do país. Ambos viram uma enorme esfera cor de laranja e imóvel na superfície do mar. Porém, o UFO \’roçava\’ as águas, provocando grandes ondas. Seja como for, essas duas zonas possuem o mesmo crédito quanto a possibilidade de bases submarinas.
ILHA DE PÁSCOA E ZONAS SINISTRAS DA PATAGÔNIA – A zona maldita da Ilha da Páscoa, encontra-se a 27°30\’ de latitude sul, nas costas do Chile mas bem em alto-mar, e caracteriza-se por perturbações magnéticas e interferência nos instrumentos eletrônicos dos barcos que por ali navegam. Essas perturbações estão claramente destacadas nas cartas marítimas de navegação. Há de curioso sobre a Ilha a existência de estranhas peças em metal, porcelana, madeira, etc. Particularmente, há o relato das autoridades chilenas, que enviaram duas pequenas tábuas de madeira – pedaços de paus conservados pelos habitantes da ilha, chamados de “Kohau Rongo Rongo” e considerados sagrados – à Belo Horizonte para que o lingüista Vaz de Melo tentasse descobrir o significado das inscrições que continha. Segundo as autoridades chilenas, as “tabuinhas” mencionam um cataclísma de grandes dimensõ
es que teria ocorrido nas paragens da Ilha de Páscoa. Nesse desastre, um arquipélago foi totalmente destruído por um gigantesco maremoto, cujas vagas atingiram 30 metros de altura. Com isso, uma muralha de água teria sido levantada por uma “enorme bola de fogo”, que atravessou o céu e veio chocar-se em uma das extremidades das ilhas, provocando um violento abalo telúrico e a submersão de todas as ilhotas circundantes.
Tal acontecimento se deu há milhares de anos. É importante saber que a Ilha de Páscoa constitui um lugar onde outrora floresceu uma civilização misteriosa que intriga até hoje alguns pesquisadores. Esses habitantes deixaram uma herança monumental, como as dezenas de “cabeças de pedra” (os chamados “moais”) dispersos por toda a ilha. Já quanto às zonas sinistras da Patagônia (na Argentina) as observações ufológicas constituem-se em verdadeiras “frotas luminosas” como nas regiões em torno do Golfo de San Jorge.
MEDITERRÂNEO E CANÁRIAS – A exemplo do Triângulo das Bermudas, esta é a segunda zona “oficial” onde se reproduzem os acontecimentos de desaparições misteriosas e manifestações de OVNIs, cuja incidência no local é altamente significativa e não pode ser confundida com fenômenos naturais. É interessante notar que essa área mantém relativa proximidade cora o Triângulo das Bermudas. Alguns pesquisadores, baseados nos relatos do filósofo Platão, consideram que, outrora, a soberba e lendária Atlântida existira entre essas duas zonas, logo sobre o Equador, entre a Europa e os Estados Unidos – o Triângulo das Bermudas e as Ilhas Canárias (além dos Açores) formam as pontas desta área lendária. Consideram eles que os habitantes das Ilhas Canárias, os chamados “guanches” seriam os descendentes dos antigos atlantes, que teriam conseguido se salvar do terrível cataclísma.
Devido à ocupação portuguesa, a história desse povo perdeu-se no tempo; pouco sabemos sobre sua origem étnica e sobre o mito dos homens de grande altura, pele branca e cabelos ruivos que ali habitaram um dia. É importante lembrar, no entanto, que as atividades de naves alienígenas podem estar relacionadas aos desaparecimentos de navios na região, como o Maena, a Anifal, o Maribel Ribas, o submarino Tólon e outros, sumidos sem deixar quaisquer tipos de vestígios – exatamente como no Triângulo das Bermudas. O Maciço do Canigó é outra região conhecida pelo misterioso desaparecimento de aviões.
MAR DO DIABO – Tal zona situa-se entre o arquipélago japonês e as ilhas Marianas. Caracteriza-se pela intensa atividade vulcânica, grandes fossas submarinas e pelo fenômeno chamado de “Tsunami”, que são ondas inexplicáveis de mais 30 metros de altura e provocadas por vulcões submarinos em baixa atividade. Ocorrem, na região, desaparecimentos inexplicáveis e a observação constante de naves extraterrestres. As lendas japonesas, como a de “Urachima”, por vezes referem-se a “palácios submarinos” no Mar do Japão. Relatos dessa natureza não são levados muito a sério pelas autoridades japonesas, porque assemelham-se a contos de fadas. No entanto, as autoridades do país levam a questão ufológica com muita atenção, inclusive mantendo organismos oficiais de pesquisas ufológicas e rastreamento constante da região, palco de misteriosos desaparecimentos de embarcações e aviões com intensidade quase idêntica a do Triângulo das Bermudas, durante as décadas de 40 e 50.
As vigas de sustentação da hipótese da existência de bases extraterrestres no Mar do Japão baseiam-se não só nos relatos de desaparecimentos sinistros, mas também nas intensas manifestações de UFOs próximos as águas e já sobre as ilhas japonesas. Há, também, os surpreendentes depoimentos das autoridades oficiais do Japão, que não se intimidam com o fenômeno UFO. Quando se vêem obrigadas por experiências próprias a qualificar o assunto.
BASES INTRATERRESTRES – Como sugestão de possíveis bases intraterrestres em nosso planeta, os lugares mais indicados, evidentemente, são os “vazios demográficos”, áreas de pouca atividade ou ocupação humana de qualquer espécie, tais como florestas tropicais, altas montanhas, desertos, regiões polares e subterrâneas do planeta. Nesses lugares, a casuística ufológica demonstra que as atividades dos UFOs são, na maioria das vezes noturnas. Para alguns ufólogos, estas naves mantêm suas atividades mais em áreas rurais, ou até mesmo nas paragens de algumas ilhas dos mares do sul, tais como as ilhas da Polinésia, no oceano Pacífico, onde as aparições de luzes e “bolas de luz” são freqüentes. Crenças populares da região acreditam que esses fenômenos sejam \’espíritos perturbadores\’, que chamam de “varua-inos”.
A aparição noturna de 26 de setembro de 1983 é um bom exemplo e mostra bem como são as reações dos habitantes do local. O caso deu-se com M. Mouthan, de Raiatea, quando estava passeando de bicicleta. De repente, Mouthan avistou luzes atravessando o céu; eram muitas e brilhantes. Ficou tão assustado que até caiu da bicicleta mas, curioso, verificou que tais luzes tinham a mesma trajetória. É comum verificar-se, na Polinésia, bolas de fogos celestiais projetando-se sobre o mar. Populares crêem que são sinais indicativos de que a pesca está escassa, pois os peixes desaparecem nos dias seguintes aos fenômenos. Um dos maiores pesquisadores de UFOs no local é o Vincent Curien, um sobrinho do primeiro-ministro da França que vive atualmente no Taiti.
Algumas lendas também mencionam a existência de cidades subterrâneas em várias regiões do mundo. Porém, são tão somente lendas e não podemos afirmar se há alguma relação com as bases extraterrestres. Mas, é válido, neste estudo, apresentar algo a respeito. No Oriente, por exemplo, alguns povos acreditam na existência de cidades sagradas ou “pólos iniciáticos” nos bolsões ocos do planeta. Embalados pelos mistérios irradiados desses pólos, tais povos cultuam a meditação devota aos povos neles habitam. As lendas citam os seguintes \’centros sagrados\’, localizados nos bolsões: Shangri-lá (no Tibete), Shamballah e Agartha (no deserto de Gobi), Eldorado (no Amazonas), Laqash (na Suméria, Mesopotânia) e Machu-Pichu (na América do Sul). Dessas, Agartha é a mais especial e controversa: segundo citações de Ossendowsky, no livro Bestas, Homens e Deuses, ali mora o “Rei do Mundo”. Ura dos mais importantes segredos revelados é o de que Agartha estende o seu poder através de passagens subterrâneas que percorrem os cinco continentes.
BASES NA AMÉRICA DO SUL – Também existem lendas sobre a existência de uma rede de túneis subterrâneos na América do Sul. Segundo o escritor e pesquisador Harold Wilkins, em seu livro Mistério da Antiga América do Sul, um jovem casal chamado David e Patríc
ia Lamb declarou ao presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt, um contato que havia feito, em 1942, com índios brancos que se consideravam guardiões de uma imensa rede subterrânea. Outros pesquisadores – como Erik Von Dániken detalha em seu livro The Gold of the Gods – acreditam na existência de um túnel subterrâneo no Equador, perto da cidade Gualaquiza, que faria parte de um imenso corredor subterrâneo que uniria o Peru ao Equador. Mas, dificilmente tais teorias poderiam ser comprovadas, assim como não sabemos porque as lendas que as geraram foram criadas pelos povos da região. Que, inclusive, cultuam deuses que afirmam serem provenientes de distantes estrelas.
Também no Brasil há lendas: acredita-se na existência da lendária cidade de Manoa, embrenhada e perdida na selva amazônica (para alguns, estaria no interior de Mato Grosso). Acredita-se, também, que seja uma cidade de ouro, em busca da qual muitos exploradores portugueses e espanhóis perderam a vida. O mais famoso caso é o do coronel inglês Fawcett, desaparecido em 1925 no Mato Grosso. Até hoje o caso permanece obscuro.
UFOs NO BRASIL – Com relação ao aparecimento de UFOs no Brasil, temos boa concentração de casos em Ilha Bela, situada no litoral norte de São Paulo. Verifica-se nessa área naufrágios inexplicados de grandes embarcações, além de inúmeras pessoas que afirmam terem observado objetos luminosos noturnos, chamados de “olhos encantados”. Em pleno alto-mar, há diversos relatos da emersão de objetos estranhos sem, contudo, provocar nenhum som ou bolhas de água. Tais objetos, às vezes, aproximam-se da encosta e ficam estacionados sobre os arvoredos locais, sendo percebidos por sua luminosidade. Estranho, contudo, é o desaparecimento de pessoas por razões desconhecidas. Ilha Bela é, sem dúvida, um cenário exótico onde ainda existem praias selvagens, matas densas e um povo simples que, na maioria, vive da pesca.
Em todo a América do Sul há lendas estranhas relacionadas à observações de UFOs. Verifica-se, também, que algumas aparições ufológicas se dão próximo a arcas onde outrora floresceram grandes civilizações, cuja origem e destino se tornaram uma incógnita, como a dos Aztecasr dos Maias e Incas. Essas civilização consideravam-se formadas por descendentes dos “deuses” que, por sua vez, vieram de outros planetas. Na África, existem os pigmeus, povos de baixa estatura e ainda primitivos que conheciam há muito tempo a dupla estelar Sírius A e B. Estes primitivos africanos revelaram, todavia, que seus conhecimentos foram herdados de deuses que vieram desses astros. O curioso é que, somente há pouco tempo, cientistas descobriram o sistema binário de Sírius – e isso através de instrumentos ópticos. Enquanto isso, os pigmeus afirmam que ainda existe a Sírius C…
Algumas civilizações antigas poderiam ser portadoras ou guardiãs de conhecimentos milenares transmitidos por visitantes extraterrestres, dos quais muitos dados se perderam com o passar das gerações. Desse modo, lendas, heranças e tradições confundem-se com nossa realidade através dos tempos. Sem dúvida, estamos longe de decifrar todos os enigmas legados pelas civilizações passadas.
CASUÍSTICA RECENTE – O cientista e ufólogo Jacques Vallée publicou um artigo intitulado Um Século de Aterrissagens (bol. Lumiéres dans la Nuit, n° 110), no qual menciona alguns casos de bolas luminosas submergindo em oceanos e observadas em todo mundo. Entre eles, temos o relato do Dr. Aurélio Negrin Armas, um piloto da Marinha Venezuelana que pescava a 10 km de La Galleta (perto de Santa Cruz de Tenerife, Espanha). Armas viu um objeto desconhecido, de formato discóide, a uns 50 metros sobre a água e girando sobre si mesmo, lançando luzes multicolores. O objeto, em seguida, penetra no mar e desprendeu uma fulgurância efêmera. Mas, o que pareceu mais estranho foi que o objeto não provocou nenhuma bolha de água ou emissão de vapor. Isso, obviamente, o levou a pensar que o objeto não era quente.
No Brasil, verificou-se também um dos casos de UFOs penetrando ou emergindo de oceanos mais fantásticos de que se têm notícia, entre eles o caso da “Amerissagem na Avenida Niemeyer”, pesquisado pela Sociedade Brasileira de Estudos Sobre Discos Voadoves (SBEDVI) por Irene Granchi e pelo autor D. C. Neto. Em 26 de outubro de 1970, um objeto estranho apareceu no mar do Rio de Janeiro, bem em frente à Avenida Niemeyer, sendo observado por várias pessoas presentes, entre elas o Sr. Aristeu (e família) e um agente da polícia federal de nome João Aguiar. Já eram 11:40 horas da manhã, quando Aguiar, olhando o mar percebeu, “…uma lancha esguichando água por todos os lados”, segundo declarou. Imediatamente, procurou chamar a atenção de todos os presentes, pois pensava tratar-se de um acidente aéreo – visto que 2 pessoas na “lancha” faziam sinais com as mãos. Para Aguiar, as pessoas usavam algo como vestimentas brilhantes e alguma coisa na cabeça. O agente federal saiu em busca de salvamento, enquanto a esposa do Sr. Aristeu percebeu que se tratava de uma nave discoidal com uma cúpula transparente, em cujo Ulterior se observava 2 pessoas baixas, corpulentas e estavam usando capacetes. A nave pareceu flutuar sobre as águas durante 30 a 40 minutos, com seus tripulantes movimentando-se embaixo da cúpula. Por fora, haviam luzes avermelhadas, verdes e amarelas, que rodopiavam na cúpula da estranha nave. O UFO levantou vôo em seguida e começou a desaparecer na direção sul, perdendo-se de vista (Editor: Outro importantíssimo caso carioca, porém mais recente, está narrado num dos “boxes” que acompanham este artigo).
BASES DE UFOs NO PARÁ – O Brasil detém destaque especial nos anais da Ufologia Internacional, em virtude do grande número de observações de UFOs que aqui ocorrem. Segundo alguns pesquisadores, isso é decorrente da passagem do corredor “Bavic” (formado a partir das cidades francesas de Bayonne e Vichy e que circunda todo o globo) sobre o território nacional. Uma das regiões que mais chamou a atenção dos ufólogos brasileiros, durante os anos 70, foi o litoral do Pará, onde ocorreram os casos do fenômeno conhecido por “Chupa-Chupa” ou de “Luzes Vampirescas”. O fenômeno estendeu-se até os Estados do Maranhão, Ceará e Piauí, compreendendo também a periferia de Belém. A onda de 1977, por exemplo, atingiu inúmeras comunidades litorâneas e ribeirinhas – todas apavoradas com as misteriosas luzes – como Colares, Vizeu, Mosqueiro, Baia do Sol, Santo Antônio do Tauá e Vigia.
Alguns moradores foram vitimados por misteriosos raios paralisantes – feixes de luz que os deixavam sem ação e fracos, pois acreditavam que extraiam seu sangue. De fato, os raios deixavam pequenas perfurações corporais; as vítimas também queixavam-se de persistente cansaço, vertigens e dores de cabeça, segundo as pesquisas dos grupos Centro de Investigação e Pesquisas Exológicas (CIPEX), de Curitiba, e o próprio Grupo Ufológico da Amazônia (GUA), de Belém. Anos depois, pesquisadores americanos visitaram a re
gião recolhendo depoimentos. Oficialmente, o fenômeno foi objeto de ridicularização, mas a Base Aérea de Belém, onde fica sediado o I Comando Aéreo Nacional (COMAR), envolveu-se na pesquisa oficial – embora sigilosa – do assunto, mas não se prontificou a dar qualquer versão. A intensa concentração dos UFOs ao longo da costa do Maranhão e Pará fez supor que poderiam existir bases submarinas na região. Na avaliação desta autora, as bases seriam temporárias, para uso em curto prazo de tempo e para finalidades insuspeitas. Há muitas pessoas nesses locais, nativos e ribeirinhos, que relembram o fenômeno que, segundo a opinião popular, seria de “coisas perigosas que não são deste mundo”. É interessante notar essas são pessoas simples e incultas, que não admitem sequer que o homem já foi à Lua.
UFOs NA AMAZÔNIA – Em outubro de 1987, surgiram relatos importantes de avistamentos de UFOs na região de Santarém e colônias próximas a Mojuí dos Campos, São João da Barra, São Paulo, Mercadinho, Brilhosa, Patamá, Igarapé do Manoel e São Tomé. Os moradores dessas áreas puderam observar o aparecimento de um objeto de grandes dimensões e de forte luminosidade rondando os rios e a selva. Os colonos consideram que a “coisa” tem suas atividades concentradas à noite, tanto que, por ser bastante luminoso, chega a projetar sombras no chão. Afirmam ainda que as aparições desse tipo não são freqüentes desde 1979 mas, para muitos não passa de um “…sinal do fim do mundo”, segundo declarou um ribeirinho. Marina José de Lima, 32 anos, moradora do local, afirma que “… a luz brilhante chega a repartir-se em duas fortes luzes brancas, tomando direções diferentes”. Unanimemente, os moradores locais afirmam que as insólitas luzes obedecem sempre um mesmo caminho, semelhante a um corredor que segue o Igarapé de Mojuf que, por ser sinuoso, faz com que as luzes demonstrem também uma trajetória sinuosa, sempre acompanhando o rio no sentido norte-sul (igarapés são “braços” de rios que se embrenham no mato).
Para os colonos, não se trata de objetos conhecidos, pois sabem diferenciar aeronaves como aviões, helicópteros e outros aparelhos com convencionais. Algumas pessoas afirmam que, ao se aproximarem das luzes, chegaram a adoecer, a exemplo do que aconteceu com Eusébio Oliveira Lima, 62 anos. Pessoas instruídas, como o professor Francisco de Assis Souza, 30 anos, também conhecem o fenômeno e afirmam que “… as aparições são reais”. Porém, o conhecimento das pessoas que observaram tais luzes faz com que elas fiquem apavoradas, embora haja casos de observações que duraram até 6 minutos, período em que uma luz misteriosa veio da selva e manteve-se imóvel sobre as casas. Tais luzes podem ser sondas, naturalmente provenientes de naves maiores, estacionadas em algum ponto da mala ou instaladas em bases situadas próximo ao local. Confirmar essa hipótese, no entanto, exige intensa pesquisa de campo na região, o que representa uma série de obstáculos a serem vencidos. Mas é fato incontestável que muitas aparições ufológicas freqüentemente se dão próximo às águas.
CONCLUSÃO – Os mares e as profundezas abissais oceânicas, por mais fascinantes que sejam, encerram em si grandes segredos de um vasto mundo desconhecido para o homem. Um mundo colossal, deixado para trás há milhares de anos e que agora nos parece bastante estranho. Sabemos, também, que o fenômeno UFO ainda está longe de ser compreendido, pois escapa totalmente da nossa esfera de compreensão de UFOs – as chamadas bolas de fogo -. em grupos ou sozinhos, deslocando-se, majestosamente sob a água, emergindo e submergindo e mares, oceanos, em praias. etc. Como se estivessem ligados à estas áreas.
Por outro lado, os UFOs parecem evitar a aproximação de aviões, navios e, principalmente, dos próprios seres humanos. Muitas vezes, para nos evitar, usam suas terríveis defesas, entre elas os próprios seqüestros – conhecidos oficialmente como “desaparições misteriosas”. Mas, não se tem dados seguros sobre os tripulantes dos UFOs, assim como ainda praticamente desconhecemos sua real origem, seus objetivos e, sobretudo, sua natureza. Em nosso estudo, no entanto, partimos da premissa óbvia de que estamos lidando com entidades provenientes de outros planetas. Os pequenos objetos observados, as diminutas bolas luminosas, são suas sondas de pesquisa – provavelmente controladas à distância -, e os grandes objetos seriam as próprias naves espaciais. Nossas hipóteses estabelecem, ainda, que os tripulantes dessas naves estariam instalando, em determinados pontos estratégicos e idôneos de nosso planeta, suas bases secretas. O próprio comportamento incomum desses seres nos sugere tal idéia: tais bases seriam como “cordões umbilicais” alimentadores, através dos quais sairiam para suas insólitas atividades noturnas, evitando assim chamar a atenção.
Realidade ou absurdo? Isso convém ao questionamento de cada um. A realidade vive permeada de mistério, com lendas e sobretudo com o desconhecido. É natural que o ser humano aguarde e viva expectativas mitológicas e proféticas, pois o futuro sempre nos reservou surpreendentes revelações e, quem sabe, nos reservará também uma resposta final para o Fenômeno UFO
Intraterrestres atacam no Rio de Janeiro
Um dos casos de “OSNIs” mais fantásticos de que se tem notícia é o Caso de Ponta Negra, acontecido em 15 de outubro de 1979 com a pianista Luli Osvald, no Rio de Janeiro. Dª Luli seguia de carona com um rapaz de 21 anos que dirigia um Fiat 147 para Saquarema, no litoral norte do Rio. O tempo apresentava-se nublado, mas bom. Próximo ao seu destino, o carro deixou a estrada Amaral Peixoto e p