“Os Estados Unidos estão trabalhando em testes de discos voadores”, Esta foi a bombástica informação dada por um físico norte-americano, cm março de 1989, durante uma entrevista a um telejornal de Las Vegas. Usando o pseudônimo de Dennis, o polêmico cientista Robert Lazar falou sobre sua participação em tal projeto do governo e de seu trabalho na área de testes próxima ao setor de Groom Lake — um dos lugares mais restritos dos EUA, onde se experimentam e desenvolvem os equipamentos estratégicos mais sofisticados do país. E mais: revelou que os discos eram altamente avançados, possuindo tecnologia ultra-secreta guardada a 7 chaves.
Robert Lazar é um homem simples e de aspecto juvenil. Tem formação superior em Eletrônica e Física, com doutorado cm ambas as áreas. Uma das fases mais inusitadas de sua carreira foi o período cm que trabalhou em Los Alamos (BUA), onde participou de um projeto secreto executado numa região conhecida como S-4, perto de Groom Lake. Tal projeto era desenvolvido por uma companhia de alta tecnologia, a Edgerton, Germennhausen e Grier (EG&G), que consiste num enorme complexo que emprega milhares de cientistas das mais diversas especialidades para trabalharem em seus 150 laboratórios espalhados pelo mundo.
De fato, a EG&G dirige programas de grande importância, principalmente no que concerne à investigação, desenvolvimento tecnológico e serviços governamentais. A companhia desenvolve programas de experimentos nucleares, construção de minas, perfuradoras de petróleo, sistemas de segurança eletrônicos, serviços de apoio técnico e institucional para a NASA, alem de outros projetos secretos. Sem dúvida, a EG&G foi a solução ideal para ministrar apoio técnico ao programa espacial existente na S-4.
Uma entrevista dada pela cientista Robert Lazar, em 1989, à TV norte-americana desencadeou em uma série de incríveis revelações que envolviam o governo dos EUA e tecnologia extraterrestre. Geograficamente, o centro gerador de todo esse processo de acobertamento ufológico estava focalizado em Groom Lake (Nevada), na chamada Área 51, mais precisamente no setor S-4. Mas ideologicamente, a gênese de tais idéias bizarras estava na Casa Branca, no Pentágono, nas agências secretas de inteligência e, principalmente, nas mentes de quem comandava os projetos. Lazar arriscou sua vida ao revelar o que sabia sobre os projetos de estudos de UFOs desenvolvidos na Área 51. Contudo, depois dele, outras pessoas também se encorajaram a contar suas experiências relacionadas aos setores restritos para estudos de naves e tecnologias extraplanetárias. Este trabalho, compilado e organizado pelo ufólogo Jorge Martin, mostra todo o processo de revelação do que havia na chamada Dreamland, a iniciar pelo caso de Lazar
A maioria do trabalho realizado em Groom Lake é ultra-secreto, especialmente as investigações feitas na Área de Testes de Nevada, que supostamente tem a ver com a divisão de projetos especiais localizada na Base Aérea de Neil is. O trabalho de Lazar no Projeto S-4 iniciou em 1982, quando foi admitido no Laboratório Nacional de Los Alamos. Lá ele desenvolveu experiências e investigações como o acelerador de partículas de energia e probabilidades da Física de mésons, concentrando-se especificamente em experiências de disseminação de prótons polarizados.
Lazar também trabalhou na divisão de armas, onde seu trabalho era voltado para o desenvolvimento de aceleradores de partículas de alta energia para um possível uso no espaço. Até hoje, o cientista se recusa a dar informações mais precisas sobre essas atividades, visto que suas funções estavam ligadas ao ultra-secreto Programa de Iniciativa da Defesa Estratégica (SDI), também conhecido popularmente como Star Wars.
ENCONTRO MARCANTE DE LAZAR COM O PAI DA BOMBA DE HIDROGÊNIO
Em junho de 1988, Lazar encontrou-se com o Dr. Edward Teller, pai da bomba de Hidrogênio, durante um seminário em Los Alamos. Lazar havia construído um carro com propulsão à reação e estava numa fase de reconhecimento profissional, em que seu nome aparecia nas primeiras páginas dos jornais americanos. Teller já havia lido um dos artigos sobre Lazar e aproveitou a ocasião para lhe fazer algumas indagações. Os dois tiveram uma breve conversa, porém muito produtiva cientificamente.
Na realidade, os contatos entre Teller e Lazar já haviam se iniciado há mais tempo — pois foi Teller quem indicou o nome do jovem cientista para o emprego na EG&G. A partir daí, o processo de contratação de Lazar foi um tanto facilitado, mas ainda assim ele teve que passar por uma série de longas entrevistas sobre seus ideais científicos e tecnológicos. Para a empresa, o pesquisador parecia estar muito bem qualificado, mas havia uma atmosfera de mistério envolvendo a situação e deixando Lazar preocupado.
“Continuaram me entrevistando, sempre questionando meus interesses extra profissionais. Pareciam estar, de fato, muito interessados nisso. Queriam saber se eu trabalhava em pequenos projetos e, quando disse que tinha um acelerador de partículas em meu quarto, ficaram um pouco espantados”. Lazar continua: “Passado algum tempo, chamaram-me para uma nova entrevista. Havia um físico de alto nível deixando a organização e me contrataram”.
Na época em que foi feito o contrato, a EG&G não mencionou nada sobre discos voadores, mas também não especificou que tipo de trabalho Lazar faria na companhia. “Entramos numa discussão sobre gravitação e coisas do tipo. A conversa estava fluindo num tom de amenidade… Mas pressenti que, o que quer que fosse, meu trabalho teria alguma ligação com sistemas de propulsão de campo ou algo mais incomum ainda: um projeto ultra-secreto escondido no deserto”, relata o físico.
Lazar explicou que, tão logo começaram as entrevistas, seu grau de segurança — classificado pela instituição como Q — foi reativado. Após uma investigação intensa sobre sua vida pessoal, foi gradativamente subindo de grau. Contudo, Lazar não conseguiu atingir a classificação máxima, devido a problemas que vieram à luz durante as investigações sobre sua vida pessoal. O grau que conseguiu atingir estava 36 níveis acima de Q — e isso já era muito para qualquer cientista.
Lazar admite que a existência de tais níveis de segurança para segredos é algo normal dentro da comunidade de inteligência, sendo considerado o melhor meio de restringir informações secretas. Esse sistema foi introduzido durante a Segunda Guerra Mundial, sendo mais tarde adotado por programas espaciais dos Estados Unidos e sistemas como o de Informação Sensitiva Compartimentalizada (SCI).
Mesmo sem ter conseguido uma classificação máxima de segurança, Lazar começou a trabalhar na S-4. Mais tarde, ele soube que o projeto era da Marinha dos EUA e que a EG&G era apenas uma empresa intermediária na contratação dos
cientistas. Ao fazer parte da S-4, Lazar passou a usar um crachá de identificação com a sigla MAJ (uma das siglas da palavra Majestic), Em uma de suas entrevistas ao jornalista George Knapp, da Klass-TV., o cientista afirmou que nem mesmo o presidente dos EUA possuía o grau de segurança Majestic, considerado um dos mais altos da nação. “Não há razão para que o presidente saiba de tudo, ele deve saber apenas o suficiente para não colocar o país em risco”, afirmou.
Dessa forma, Lazar defende a idéia de que um projeto como o Majestic não deve ser completamente governamental. “Este projeto não é algo pelo qual o governo deva empregar dinheiro. Digamos… 2 bilhões para isso, 15 bilhões para discos voadores, 8 bilhões para o programa Star Wars. Não é nada assim “. E continua: “não creio que o Congresso tenha conhecimento real disto. Sou da opinião de que os integrantes e diretores do programa podem, por si mesmos, fazer nomeações, selar as informações e o que for necessário cientificamente. E como se houvesse um governo paralelo”.
Lazar afirma que, certamente, o Congresso norte-americano não sabe de tudo sobre os projetos secretos. Para ele, parte do dinheiro aplicado no Majestic é liberado como se fosse para o programa Star Wars. O que acontece nos Estados Unidos é que o governo não conhece os atos do próprio governo…
MANOBRAS SECRETAS DE OCULTAMENTO DAS MANOBRAS DE UFOs
Não era fácil para Lazar trabalhar na S-4. Até mesmo seu acesso à área era dificultado em virtude da alta segurança do local. Para chegar à S-4 era antes contatado por telefone e, só depois, ia para o Aeroporto McCarran, onde um Boeing 737 do Departamento de Energia dos Estados Unidos o levava, juntamente com outros empregados, até Groom Lake, na Área 51. Após a viagem de avião, tomava um ônibus da companhia, cujas janelas eram pintadas de negro, e seguia através de uma estrada de terra. Finalmente, chegava a uma área localizada a uns 15 km ao sul de Groom Lake, perto do lago seco de Papoose, no Valey Emigrant.
Ao entrar na S-4 pela primeira vez, Lazar ficou impressionado pelo estilo da construção do lugar. “Há um declive de uns 30 graus de inclinação que são portas de hangares e é pintado com uma textura que parece areia. Foi projetada para se parecer com uma ladeira da montanha, na qual estão as dependências interiores, possivelmente para disfarçá-la e confundi-la nas fotos de satélites. Os hangares estão todos conectados entre si e há grandes portas entre uns e outros. E como ver um filme de James Bond. Realmente, é algo fantástico de se ver”.
Contudo, Lazar não pôde ter acesso a todas as dependências da S-4 enquanto estava empregado lá e, sempre que precisava entrar em locais não autorizados, era escoltado por seu supervisor e um guarda de alta segurança. “A instalação ocupava grande parte do interior da montanha. Apenas me era permitido o uso de um pequeno escritório e do corredor que levava até ele”, explicou o cientista.
Lazar também revelou que na S-4 trabalhavam cerca de 22 cientistas, sendo que o número de efetivos de segurança era pelo menos o triplo dessa quantidade. Segundo ele, era algo impossível de ser burlar. “O esquema de segurança utilizado era realmente muito eficaz… Principalmente porque utilizavam-se de vários métodos de intimidação, incluindo ameaças de aplicação de drogas e hipnose. Tudo isso para assegurar que todos mantivessem suas bocas fechadas”. E declarou, num tom de confissão, ter vivido momentos de grande censura na S-4: “Em certas ocasiões, durante sessões de segurança, os guardas nos apontavam armas enquanto alguém nos enterrava um dedo no peito, gritando em nossos ouvidos as instruções de segurança. Éramos ameaçados constantemente. A proibição era muito clara: ninguém poderia dizer nada do que acontecia lá dentro”.
Certa vez, Lazar foi levado a um escritório próximo ao hangar, onde lhe deram uns 120 folhetos para que lesse e estudasse até decorar. Os papéis, com capas azuis, abordavam vários aspectos sobre Ufologia e continham uma grande quantidade de informações assombrosas. É claro que sabia que não poderia ter acesso a todas as informações: “Não dão a informação completa a você sobre o que acontece. Porém, era evidente que o trabalho que eu realizaria ali estaria ligado com sistemas de propulsão. Eu também teria que me dedicar a pequenos projetos em Física que já estavam sendo desenvolvidos”.
De acordo com o que pôde conhecer ao ler os folhetos e documentos, Lazar viu que os EUA adquiriram um considerável número de naves espaciais. Também viu relatórios de autópsias e fotos em branco e preto de cadáveres de supostos extraterrestres — principalmente os do tipo alfa-cinzento com cabeças grandes e carecas, olhos negros e braços longos. Algumas das fotos mostravam vários órgãos internos dos ETs sobre uma mesa, incluindo até alguns crânios de cadáveres extraterrestres abertos para estudo.
Lazar acredita que estava sendo preparado, pouco a pouco, para trabalhar com uma nave extraterrestre real, o que de fato ocorreu em sua segunda visita à S-4. Estava intrigado por ver um grande número de cartazes no Socai que mostravam a fotografia de um disco voador flutuando sobre o lago seco da S-4. O disco na foto seria a nave com a qual ele teria que trabalhar mais à frente. Ao ver o objeto pela primeira vez, ficou muito impressionado: “Era excitante. Que mais posso dizer? Claro que ainda não podia dizer que era uma nave extraterrestre ou apenas uma nave que nós terrestres teríamos desenvolvido. Somente mais tarde é que pude reconhecer que era extraterrestre”.
O disco media aproximadamente de 10 a 15 m de diâmetro e uns 5 m de altura. Ficava guardado em um dos hangares, onde não havia nenhum resquício de aterrissagem. Lazar explica que poucas pessoas sabiam sobre as naves guardadas na S-4, e quando sabiam, deviam manter segredo. “Quando me levaram até lá. disseram-me para ficar calado e que apenas olhasse para a frente e caminhasse na borda do disco até a área de meu escritório. Assim fiz e, ao passar ao lado do disco estiquei meu braço até ele, só para passar a mão. Como não sou metalúrgico, não pude descobrir de que tipo de liga era feito, mas sei que era algo completamente diverso do que existe na Terra”.
Lazar denominou esta nave de “modelo esportivo”, devido ao seu formato e estilo. “Era um disco com curvas leves e se parecia muito com os UFOs que aparecem em algumas das fotografias tiradas pelo suíço Edward Meier. O objeto par
ecia ser feito com uma técnica capaz de prensar tudo num só pedaço de metal”. E Lazar continua a descrição da nave: “No topo havia algumas coisas que pareciam clarabóias ou janelas quadradas. Não sei o que eram, na realidade, mas lenho certeza que havia outro nível ali, outro andar — talvez uma sala de observação. Sempre pensei que o centro nervoso dessa nave estaria localizado ali. Eu tinha muita curiosidade para conhecer o que havia lá dentro, como sistemas eletrônicos e controles, mas até então não me era permitida a entrada no interior do objeto”.
Finalmente, um dia lhe deixaram entrar na nave: “Era toda da mesma cor que do lado de fora, um tom opaco de alumínio. Havia uma coluna central do topo ao chão do disco e a parede por dentro era arqueada, com curvas que lembravam a arquitetura espanhola. Percebi que alguns componentes haviam sido removidos, só havia umas poucas cadeiras e poltronas, um console e um reator”. Ao ver a estrutura do disco, Lazar ficou ao mesmo tempo perplexo e fascinado, principalmente com a falta de ângulos agudos. “Era mais que meramente curvado”, dizia ele, “era como se tudo fosse fundido numa única peça. Tudo parecia suave, liso e arredondado – não havia mudanças bruscas em nada”.
SERES DE BAIXA ESTATURA TRIPULAVAM AS NAVES ACIDENTADAS
Um importante detalhe descrito por Lazar, diz respeito aos objetos dispostos no interior do UFO: “As cadeiras eram pequenas, pareciam ser feitas para crianças. Isso me fez acreditar que se tratava de uma nave para seres extraterrestres de baixa estalara e não para seres humanos”. Segundo Lazar, a nave não foi construída na Terra e não podia — em hipótese alguma — ser uma criação dos Estados Unidos.
O cientista afirma que as naves da S-4 são produzidas por inteligências alienígenas e com material extraterrestre. Quanto à sua finalidade, ele explica que “… é claro que aqueles discos não estavam sendo utilizados para realizar vôos a Júpiter. Estavam sendo analisados para determinar como tinham sido construídos e de que forma eram operados. Nosso trabalho ali consistia em ver se era possível duplicar a tecnologia das naves com materiais e sistemas terrestres”.
E Lazar continua seu depoimento: “Nunca consegui saber como os discos voadores chegaram à S-4. Não sei se voaram até lá, se foram entregues a nós, se foram capturados ou se acidentaram… não sei. Não acredito na possibilidade de acidente. Só tive a oportunidade de trabalhar em uma nave e estava em perfeitas condições operacionais”. Lazar também ficou intrigado com a origem do material que compunha as naves: “Não descobri qual era a liga das naves, mas certamente podemos manufaturar um metal semelhante. Contudo, os aspectos técnicos, a fonte de força e outros detalhes são coisas que ainda não podemos produzir — e isso é o que mais nos interessa”.
Era um disco voador com curvas leves e se parecia muito com os UFOs que aparecem em algumas das fotografias tiradas pelo suiço Edward Meier.O objeto parecia ser feito com uma técnica capaz de prensar tudo num só pedaço de metal. No topo do objeto havia algumas coisas que pareciam clarabóias ou janelas quadradas
Apesar de todo o sistema de segurança, Lazar ainda conseguiu saber que a fonte de força da nave que estudara era um poderoso — e totalmente revolucionário — reator de antimatéria, algo que a ciência terrestre ainda não conseguiu desenvolver. “Havia uma coluna central oca, que ia até em cima por todo o centro do disco. Essa coluna era um guia de ondas — a onda de gravidade era canalizada através dela. A base dessa coluna estava conectada ao reator de antimatéria, que era a metade de uma esfera no chão da nave. A coluna central ou guia de ondas estendia-se até em cima para remover o reator”, explicou.
Lazar continua a descrição do fantástico equipamento: “O reator em si Unha o tamanho e o formato de uma bola de basketball. Era a metade de uma esfera sobre uma placa. Não esquentava e produzia um estranho campo de força ao seu redor”. E completa, mostrando que muito do que viu é ainda incompreensível para a ciência terrestre: “O reator também produzia um campo de gravidade que não podemos entender totalmente, não há nada na Terra que se assemelhe ao que vi lá”.
TEORIAS DE ESPAÇO-TEMPO DESAFIAM A CIÊNCIA ORTODOXA
Outro aspecto intrigante diz respeito ao elemento que servia de combustível, pois “… na tabela periódica poderia ser classificado como o elemento de número 115. Sempre se teorizou que os elementos se tornariam estáveis novamente quanto chegassem, aproximadamente, ao número 112 ou 114. Este é um elemento estável e há uma série de combinações específicas de prótons e neutros que fazem com que os elementos se estabilizem. Isto é o que usam os extraterrestres em sua tecnologia. Ao ser bombardeado com prótons, o átomo se transforma no elemento 116, e então libera antimatéria, causando o que se chama reação de aniquilação”, explica Lazar.
Para ele, o sistema de funcionamento dos discos voadores analisados na S-4 era surpreendente para os modelos terrestres: “Parece-me que estas naves possuem um termoacoplador 100% efetivo que produz a energia da reação. Há algum tipo de onda gravitacional que se propaga desta emissão de energia e sobe pela coluna-gina de ondas”. Lazar indicou ainda que estas naves usam as ondas de gravidade da mesma forma como nós utilizaríamos as microondas. O mais assombroso é que não há nenhum tipo de conexão física entre os diferentes sistemas das naves. “É uma tecnologia totalmente estranha”, conclui.
De acordo com os depoimentos de Lazar, há uma grande quantidade do elemento 115 disponível na S-4. O material é alaranjado, extremamente pesado e não pode ser encontrado naturalmente na Terra. Segundo o cientista, é impossível que este tipo de elemento seja sintetizado peio homem. Esta é uma das pistas que o levou, junto com outras leituras e evidências, a pensar que as naves não poderiam ser produzidas na Terra, fruto de um desenvolvimento científico de um pequeno grupo secreto de cientistas.
Para Lazar, é possível manipular o tempo e o espaço graças ao tipo de sistema de propulsão destas naves. A respeito disso, declarou: “As naves têm 3 tipos de amplificadores gravitacionais na parte do fundo. Estes amplificadores, quando estão no espaço, focam-se até o ponto em que pretendem chegar”. Lazar esclarece que há dois tipos de translação nestas naves: “No p
rimeiro tipo — que fazem ao redor da superfície de um planeta — elas estabelecem um balanço essencialmente no campo que os geradores de gravidade criam e podem, assim, viajar sobre uma onda de gravidade. Este tipo de translação é muito instável e as naves podem ser afetadas pelas condições climáticas e atmosféricas. Já no outro modo, podem viajar longas distâncias, mas não podem fazê-lo em áreas de forte campo magnético como a Terra”.
Para Lazar, o funcionamento dos discos voadores analisados na S-4 era surpreendente para os modelos terrestres.”Parece que estas naves possuem um termoacoplador 100% efetivo que produz a energia da reação. Há algum tipo de onda gravitacional que se propaga desta emissão e sobe por uma coluna de ondas”
Lazar diz que se o espaço for observado como uma tela, a velocidade da luz se torna o limite, demonstrando um paradigma da velocidade. Isso quer dizer que tomaria muito tempo para o ser humano, mesmo que na velocidade da luz, chegar do ponto A ao ponto B no espaço. Esse paradigma ainda não pode ser transposto — ao menos neste universo. Porém, se houver outros universos paralelos, talvez as leis físicas sejam diferentes e se tome possível fazer longas viagens espaciais.
Para ele, a gravidade também é responsável pela distorção dos conceitos tempo e espaço: “imaginemos que estamos em uma nave espacial que pode exercer um imenso campo gravitacional. Se isso acontecesse, poderíamos ir para qualquer ponto do espaço. Ao ligarmos os geradores e amplificadores de gravidade, distorceríamos o espaço e o tempo, trazendo-os até nós”. Lazar também explica o processo de retomo dessas viagens: “Ao cortarmos os sistemas, seríamos trazidos imediatamente para o espaço e o tempo em que estávamos. E algo tão avançado… tão difícil de ser entendido pelas pessoas! Do jeito como a comunidade científica é teimosa, nunca aceitaria que isso realmente ocorre”.
GRAVIDADE É A PEÇA QUE FALTAVA PARA ESCLARECER TUDO
Robert Lazar acredita que a gravidade é a peça que falta para montar o quebra-cabeça do domínio das ciências físicas. Estes discos ou naves analisados na S-4 podem gerar um campo gravitacional artificial e controlar o espaço-tempo. A gravidade exerce uma influência sobre o tempo e, virtualmente, sem o transcorrer de tempo algum. Isto, segundo ele, permitiria aos seres extraterrestres fazerem freqüentes visitas ao nosso planeta. Essas idéias fizeram eco entre muitos cientistas visionários do século 20 como, por exemplo, o ufólogo J. A. Hynek.
Outro interessante aspecto das revelações feitas por Robert Lazar sobre o sistema de propulsão das naves é o efeito da invisibilidade. “Pode-se olhar diretamente uma destas naves e, se os geradores de gravidade estiverem na configuração apropriada, será visto apenas o céu aberto que está sobre ela. Por isso é que em alguns avistamentos coletivos, há pessoas que não vêem os UFOs enquanto outras podem observar perfeitamente. Tudo depende de como irá se distorcer o campo de gravidade”, conclui Lazar.
Contudo, em alguns momentos, o cientista mostra-se esquivo em dar mais detalhes sobre os sistemas de propulsão das naves: “Não tenho problemas em dar informações sobre o conceito em geral de como funcionam, mas os detalhes internos de como operam realmente creio que devem continuar secretos por enquanto. A sociedade deve entender que a razão peta qual se manteve isto em segredo até agora é que existem intenções bélicas… Não tenho o intuito — e nunca tive — de liberar os detalhes precisos de como funciona tudo”. Uma das razões a que Lazar atribui a máxima segurança em tomo do projeto é que existe na S-4 um grande potencial para se construir uma super bomba.
“Eles também queriam criar um novo sistema de propulsão”, afirmou Lazar, que eslava diretamente ligado a esse trabalho, continuando: “Era preciso fazer uma cópia do reator extraterrestre usando-se materiais terrestres. Fizemos várias tentativas, mas hoje considero isso algo impossível”. O cientista alega que não há na Terra condições técnicas para se aplicar a teoria do reator e que “… na S-4 usava-se um gerador nuclear normal movido a plutônio, e essa foi uma tentativa falha”.
O elemento 115 não é antimatéria em si, mas sob certas reações nucleares torna-se altamente explosivo. Lazar explicou que “… essencialmente, tudo o que se tem a fazer é bombardeá-lo com prótons através de um acelerador de partículas, que poderia ser um dispositivo fácil de se fazer. Seria muito fácil, deste modo, fazer uma bomba extremamente poderosa. Estamos falando de centenas de megatons provenientes de uma ínfima parte desse material Parece incrível, mas uma conversão total de matéria em energia libera tal quantidade de força. Não consigo imaginar o que aconteceria se esse material caísse nas mãos das pessoas erradas…”
Na terceira visita de Lazar ao local onde ficavam as naves, todas as portas que conectavam os hangares na S-4 estavam abertas. Pelo que pôde ver, havia 9 naves armazenadas lá, inclusive aquela com a qual ele trabalhava diretamente: “Da distância em que as vi, pareceu-me que a metade delas podia estar em condições operacionais. Claro, isso é apenas uma especulação. porque eu vi tudo de longe”. Lazar explica que algumas pareciam estar menos conservadas, incapazes de levantar vôo. “Um dos discos tinha um grande rombo no casco, era como se um projétil de alto calibre o tivesse atravessado. Logo que vi essa cena na S-4, comecei a conectar mais as idéias…”.
Lazar completa seu pensamento, expressando desconfiança em relação ao projeto em que trabalhava: “Quero dizer que percebi que nem todos os discos nos foram dados de presente. Ou seja, os EUA podem ter capturado violentamente muitos deles”. Isso confirma as alegações do já falecido major Donald Keyhoe — um dos pioneiros da investigação ufológica civil — no sentido de que a Força Aérea dos Estados Unidos levou a cabo várias tentativas de derrubar discos voadores para poder estudá-los. A nave atingida descrita por Lazar bem poderia ser o resultado de uma destas tentativas.
Na mesma noite da terceira visita, Lazar teve oportunidade de ver voar a nave com a qual trabalhava. “Eu saía por um dos corredores do hangar quando vi o disco lá fora. Não sei como foi tirado lá de dentro, tal
vez o tenham feito voar. Quando vi, já estava do lado de fora e, bem ao seu lado, havia um sujeito com um rádio de comunicação. Disseram-me para permanecer ao lado dele e que não me mexesse. Ele estava em comunicação com o UFO”. Lazar estranhou o fato de um técnico da S-4 estar se comunicando com um UFO em freqüência normal de rádio: “Questionei se não codificavam as mensagens ou colocavam em linguagem criptográfica. Surpreendentemente, a resposta foi não. Isso é uma grande falha de segurança, porque qualquer pessoa poderia estar fora da base e ouvir pelo rádio o que estavam transmitindo”.
O cientista conta que o disco esteve no chão por um certo tempo, até que os técnicos terminassem todos os preparativos. Então, o fundo da nave começou a brilhar com uma luz azul e emitir um ruído suave, como faz a alta voltagem em uma esfera. Neste momento Lazar encontra uma possível resposta para justificar o formato daqueles UFOs: “Essas naves são redondas e sem cantos angulares para que possam conter a alta voltagem”.
Contudo, o que mais impressionou Lazar foi a decolagem do UFO: “Levantou-se do chão e quando alcançou uns 8 m de altura tornou-se totalmente silencioso. Moveu-se para a esquerda, para a direita e voltou ao solo novamente. Era algo desconcertante. Era como magia!”. E o cientista continua sua descrição: “Não sei quem estava à bordo. O rádio já se encontrava em comunicação com a nave quando cheguei e só escutei instruções sendo dadas. Não ouvi ninguém responder, pois não fiquei lá por muito tempo. Tenho certeza que havia pessoas na nave, talvez estivessem na parte superior. Era realmente assombroso vê-la operando. A mim não importava o que estava acontecendo lá dentro, apenas que estava operando!”.
Lazar estava mais do que convencido de que as naves da S-4 eram movidas à propulsão: “Quando as naves são vistas como se estivessem voando a 12 mil km por hora e fazem uma virada brusca de 90 graus, podemos considerar isso uma ilusão de ótica. Esse efeito acontece devido à distorção do campo gravitacional”. Ele tenta explicar melhor o conceito, dizendo que “só é possível ver a nave realmente quando ela está no chão e desligada. De outro modo, o que se vê é uma imagem tremendamente distorcida, como se o objeto ou nave mudasse de posição, forma e cor.
CADA NOVA VISITA À ÁREA 51 ERA MARCADA POR APARIÇÕES DE UFOs
Os discos voadores são aparelhos perfeitamente capazes de realizar manobras erráticas e quedas de 3 a 4 km em um segundo ou até mesmo em velocidade zero. Porém, Lazar afirma que durante os testes de vôo na S-4, exercia-se grande precaução, restringindo o vôo das naves à atmosfera terrestre. Na época em que o cientista trabalhava lá, os testes eram feitos às quartas-feiras à noite, porque estatisticamente essas eram as noites de menor tráfego na área. Por esse motivo, Lazar resolveu levar na quarta-feira, 22 de março de 1989, sua esposa Tracy e seus amigos John Lear e Gene Huff a uma área próxima à base da S-4.
O objetivo desta visita era conseguir provas (fotos e filmes) dos testes com UFOs e por isso Lazar escolheu pessoas de sua confiança para a tarefa. Então reuniu o grupo e viajou para o local no veículo de Lear, estacionando-o num trecho da estrada com vista para a área onde, segundo Lazar, eram testadas as naves. Chegando lá, todos puderam, apesar da grande distância, ver a luz que saía da área de testes. O UFO deu um salto para a direita, estava envolto em uma brilhante luz e era de formato oval. Deu várias voltas sobre a área, fazendo diversas mudanças bruscas de direção em ângulos retos. Após 7 minutos regressou ao ponto de onde saíra e desapareceu entre as montanhas.
Na outra quarta-feira, 29 de março, o grupo repetiu a viagem e novamente viu a nave no céu. O objeto elevou-se entre as montanhas suavemente e voou pelo território da S-4. Em seguida, realizou vários movimentos bruscos, dando saltos em escala. Aproximou-se do grupo, deteve-se no ar e flutuou ali por uns momentos, brilhando mais e mais, até que chegou a um tal grau de luminosidade que Lazar e seus amigos pensaram que o objeto fosse explodir. Felizmente isso não aconteceu. O UFO luminoso desceu suavemente e se perdeu atrás das montanhas da área restrita.
Quando as naves são vistas voando a 12 mil km por hora, fazendo curvas em ângulos de até 90 graus, temos problema com ilusão de ótica. Isso ocorre porque há uma distorção do campo gravitacional terrestre. Só é mesmo possível ver uma nave extraterrestre como ela verdadeiramente é quando está pousada no solo
Segundo John Lear, o objeto não tinha um movimento comum e previsível. Dava saltos instantâneos de um ponto a outro – devido ao seu sistema de propulsão. A descrição do tipo de translação do objeto que Lazar e seus amigos viram é idêntica à de Lily Martinez, uma senhora que testemunhou, em Porto Rico, o mesmo fenômeno. Juntamente com várias outras pessoas, Lily viu as evoluções de um disco voador de grandes dimensões sobre a área de Laguna Cartagena, Porto Rico, em 27 de julho de 1989, às 22h00. Segundo as testemunhas, o UFO se distanciou da área velozmente da mesma forma que a nave vista por Lazar e seus amigos.