Atores convidados: poeiras, insetos e passarinhos
Há muitos anos dentro da Ufologia ouvimos falar e damos sempre de cara por aí com imagens em que supostamente as lentes da câmeras fotográficas teriam captado \”algo\” que a visão meramente humana não percebe. São os ORBs, RODs e \”UFOs fantasmas\” (conhecidos por OVNIs fortuitos).
Qual é o significado do termo orb? É apenas uma palavra inglesa para designar orbe, que significa mundo, esfera, globo e assim por diante. Um corpo esférico.
Outro termo comumente utilizado é rod. Rods em inglês significa bastonetes ou bastões. Em ambos os casos – ORB e ROD – são objetos minúsculos que passam pelas lentes e não devem ser confundidos com o fenômeno das sondas ufológicas, fartamente documentado, real e distinto.
Já os OVNIs fortuitos, aparentemente de dimensões maiores, são percebidos pelas pessoas ao verificarem um álbum ou rever fotografias, quando algo a mais aparece no cenário e que não estava ali visivelmente presente durante as tomadas.
Acompanhamos textos especializados a respeito do fenômeno na Revista UFO 108 – artigo Orbs, misteriosos efeitos luminosos, na entrevista com José Escamilla em UFO 110, e na UFO 118, com os artigos ORBs e ORBs – Naves alienígenas, sondas ufológicas, seres dimensionais ou espíritos?, entre outros. Leia também Retorna a questão dos Rods investigados pela criptozoologia.
Sim, algumas hipóteses foram aventadas e tentativas de confirmação no campo do insólito idealizadas, até hoje sem indícios positivos. No entanto, uma das pesquisas mais reveladoras e importantes foi realizada na forma de experimentação prática detalhada, pelo co-editor da UFO Claudeir Covo, Reinaldo Stabolito e equipe do Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA).
Eles reproduziram e captaram – em ambiente fechado e também aberto – ORBs, RODs, filmaram OVNIs fortuitos durante um longo e minucioso trabalho de campo, chegando a conclusão de que tais fenômenos não possuem fatores insólitos, muito menos ufológicos de fato. Estariam ligados ao campo da má-interpretação e falta de conhecimento sobre as câmeras fotográficas, seus efeitos, componentes e capacidade.
\”No próprio filme nós mostramos o que foi feito. Qualquer pessoa pode reproduzir. Simples poeiras e insetos formam bastonetes e imagens fora de foco. Fizemos filmagens dentro de casa e no sítio, tanto de dia como de noite. Veja quadro a quadro a filmagem de pássaros. Quando estão longe, é fácil ver que é um pássaro, mas quando passa perto, em velocidade, temos os bastonetes\”, resumiu Claudeir Covo.
Assista, com pausas e calma, a síntese do trabalho:
Nesta parte, os \”UFOs fantasmas\”, tão em moda atualmente. Pássaros: