As primeiras noções sobre as reais condições ambientais em Marte, tanto no passado quanto no presente, foram conseguidas pela espaçonave Mariner 9, assim como os primeiros sinais sobre a presença de uma antiga civilização no passado foram obtidos pela mesma espaçonave. Em 1972, por exemplo, a Mariner 9 obteve fotografias que já suscitavam algumas especulações sobre existência de uma cultura avançada no passado de Marte. A imagem com etiqueta 4212-15 do catálogo já mencionado em texto anterior mostra algo muito próximo da visão que teríamos, por exemplo, ao divisarmos ou observarmos ruínas de algumas de nossas civilizações do passado. Não é sem motivos que os próprios cientistas da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) apelidaram esse conjunto de estruturas no Planeta Vermelho de Cidade Inca.
O misterioso complexo está localizado bem ao sul do equador do planeta (66.23º W e 81.33º S). O geólogo da NASA John McCauley descreve tais formações como “contínuas, não mostrando brechas, erguendo-se entre as planícies adjacentes, como nossas muralhas da Antiguidade”. O problema é que esses blocos possuem entre quatro e seis quilômetros de comprimento. Parece claro que não estamos, pelo menos assim se supõe, diante de algo formado por blocos no sentido literal, mas sim por uma estrutura artificial gigantesca compartimentada. Na foto em questão podemos perceber os vestígios de algo que era não só desmesurado, como estruturado na forma de um arco ou de um grande círculo: ruínas de uma estrutura ainda maior, em parte apagada pelos efeitos erosivos. Fazer qualquer juízo sobre o que se tratava este artefato seria um exercício especulativo sem sentido. Basta comparar, por exemplo, essa imagem da Mariner 9 com algumas fotografias aéreas ou mesmo espaciais de outras ruínas presentes em várias partes de nosso planeta para verificarmos a validade dessas interpretações sobre a artificialidade do que podemos ver na fotografia.
Imagens mais recentes da mesma estrutura, obtidas por outras espaçonaves, reforçam a ideia de que estamos diante dos vestígios de um imenso complexo de ruínas. Em meu livro Marte: A Verdade Encoberta [Editora Conhecimento, 2013] destaco uma descoberta feita pelo citado investigador norte-americano J. P. Skipper, que mantém o site Mars Anomaly Research [Endereço: www.marsanomalyresearch.com], dedicado, em grande parte, à divulgação das evidências sobre uma antiga civilização no nosso vizinho. Skipper tem sido responsável por achados preciosos no site do também já referido Malin Space Science Systems e em outras páginas mantidas pela NASA.
Artefatos descomunais em Marte
Foi ele quem primeiro detectou, por exemplo, o que parece ser um grande cabo suspenso, aparentemente no ar, entre dois pontos do relevo na região da chamada Cidade Inca, ao analisar a imagem número M03-06902, disponibilizada pelo JPL em maio de 2000. Examinei de maneira detalhada e cuidadosa essa fotografia apresentada no site Malin Space Science Systems, tendo o objetivo de determinar e medir o comprimento e a extensão desse cabo — o artefato, cuja real natureza, objetivo ou finalidade não podemos definir, tem cerca de 300 m. E não é apenas a chamada Cidade Inca que encontra paralelo com estruturas relacionadas a outras culturas antigas presentes na Terra. A espaçonave Mariner 9 fotografou, no dia 08 de fevereiro de 1972, dois pares de formações piramidais na região conhecida como Elysium. As misteriosas figuras, fotografadas seis meses depois, quando a espaçonave passou sobre a mesma região, são muito semelhantes às pirâmides construídas no passado de nosso planeta. A diferença básica entre os exemplares terrestres e os fotografados em Marte é que os últimos apresentam apenas três lados e são estruturas de um tamanho superior a qualquer pirâmide já identificada ou descoberta em nosso mundo.
Entretanto, para a NASA as formações do Elysium seriam simplesmente singularidades produzidas por processos erosivos gerados pelos ventos e tempestades de areia. O astrofísico Carl Sagan, um participante direto dos processos de acobertamento da realidade da presença extraterrena na Terra, que faleceu em 1996, era mais cauteloso e parecia não estar disposto a participar da defesa de interpretações desse tipo — ele chegou a defender em seu livro Cosmos [Francisco Álves, 1980], por exemplo, que as referidas estruturas mereciam ser mais investigadas durante outras missões espaciais ao Planeta Vermelho.
Uma face no solo de Marte
Do ponto de vista das imagens relacionadas aos vestígios de uma antiga civilização obtidas pelos módulos orbitais, o primeiro grande impacto, trazendo algo mais contundente e revelador, veio quando a câmera da Viking 1 fotografou, no dia 25 de julho de 1976, na região conhecida como Cydonia, uma planície localizada ao norte do equador do planeta. A primeira das imagens, obtida a uma altitude de 1.873 km, revelou um conjunto de estruturas gigantescas onde se destacavam o que pareciam ser os restos de várias pirâmides, uma delas com cinco lados. Na imagem de etiqueta 35A72 podia ser visto ainda algo mais surpreendente: uma representação clara de uma cabeça aparentemente humana, cujo olhar estava voltado para o espaço. Segundo as estimativas a Face Marciana, como passou a ser conhecida a estrutura, media cerca de 1.580 m em seu eixo maior e tinha aproximadamente 400 m de altura.
O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), entretanto, responsável pelo Projeto Viking, divulgou no dia 31 de julho de 1976 uma nota acompanhada por uma foto ampliada da face [Documento identificado como de número P-17384] na qual afirmava que estávamos diante apenas de um efeito de luz e sombra, que havia gerado a ilusão de ser uma estrutura artificial com a forma de uma cabeça humana. A realidade é que além dessa primeira imagem e de todas as tentativas de encobrir a importância dessa descoberta, cujas implicações para o futuro da exploração do planeta eram inegáveis, o próprio Projeto Viking conseguiu mais três fotografias da mesma região — e em todas elas a face aparecia de maneira evidente, ou seja, não havia nada que indicasse que estávamos diante de uma ilusão. Porém, a existência dessas fotos só foi admitida pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA) depois de algum tempo.
Como a NASA insistia que nas fotos que apresentavam a Face Marciana não havia nada a ser investigado, vários cientistas e especialistas na área de processamento de imagens do órgão começaram a desenvolver um aprofundamento das análises
Como a agência insistia que nas fotos que apresentavam a Face Marciana não havia nada
a ser investigado, vários cientistas e especialistas na área de processamento de imagens do órgão começaram a desenvolver um aprofundamento das análises, e progressivamente passaram a questionar o que a NASA havia afirmado. A própria postura do JPL em seus pronunciamentos oficiais não deixava de ser algo a também merecer uma análise cuidadosa, e isto antes de um mergulho definitivo nos estudos das fotografias. Qualquer pessoa desavisada poderia até imaginar que a agência podia ter algum tipo de mecanismo especial de análise que possibilitava, de forma matemática e definitiva, chegar a uma conclusão. Neste caso, a uma conclusão negativa. Mas não existe nada mais falso do que isso. Se a matemática podia ser usada para alguma coisa, nessa situação, era para apoiar a tese da artificialidade da estrutura.
Todavia, os cientistas responsáveis por esse tipo de procedimento seguido pela agência espacial sabiam muito bem que, se não eliminassem naqueles primeiros momentos após a descoberta a possibilidade de a face ser uma estrutura artificial, não haveria como manter o controle sobre a situação e o acobertamento geral vigente no programa espacial iniciado desde a fundação da própria NASA estaria em risco. Essa negativa, na verdade, representava apenas o cumprimento das diretrizes iniciais estabelecidas para a NASA desde seus primeiros dias, que ordenavam a política do sigilo sobre qualquer evidência ou sinal de atividade extraterrestre na órbita do nosso planeta, na Lua ou em qualquer outro ponto de nosso Sistema Solar. Apesar das estruturas artificiais localizadas em Cydonia serem apenas um detalhe do que estava sendo descoberto, a Face Marciana era uma espécie de ícone dentro da tese da existência de uma antiga civilização avançada no passado do planeta.
Investigação mais aprofundada
Entre os cientistas que se rebelaram contra a versão oficial divulgada pela NASA não só para a face, mas também para as demais estruturas de base artificial em Cydonia, destaca-se Vicent DiPietro, engenheiro eletrônico e de sistemas, especialista em processamento de imagens, cujos estudos passaram a ser adquiridos e utilizados pelo Centro Espacial Goddard, da NASA, e Gregory Molenaar, perito em computação da companhia aeroespacial Lockheed. As investigações de ambos não só questionavam as interpretações oficiais do JPL, indicando que a face era realmente artificial, como também substanciavam a ideia de que existiam realmente outras formas em Cydonia que mereciam uma investigação mais aprofundada, como aquelas reunidas na área batizada de A Cidade.
Outro grande nome da área científica a se manifestar contra a versão da agência espacial em relação à face foi o físico especialista em ótica e computação gráfica Mark J. Carlotto. O investigador esteve no Brasil em dezembro de 1997 participando do I Fórum Mundial de Ufologia, realizado pela Revista UFO com apoio da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), apresentando o resultado de suas investigações. Com base nas quatro fotos obtidas da Face Marciana, em órbitas distintas da Viking, Carlotto criou uma representação tridimensional da estrutura, confirmando sua interpretação artificial.
Seus estudos, incluindo os complexos procedimentos óticos e as fórmulas matemáticas usadas na análise em três dimensões, foram publicados na edição de maio de 1988 da revista Applied Optics, uma das que abriram espaço para o debate sobre o assunto. Os estudos e análises do físico acabaram sendo publicados também na New Scientist, que disponibilizou várias páginas para a defesa da artificialidade da Face Marciana. A revista também chamou Carlotto para defender a ideia de que as enigmáticas estruturas com padrões geométricos fotografadas em Cydonia mereciam mais atenção e observação nas próximas missões ao Planeta Vermelho.
Outra descoberta digna de citação realizada pelo Projeto Viking está associada a uma fotografia publicada no citado livro de Sagan. Desde a espaçonave Mariner 9, a agência espacial tinha evidências da presença de rios no passado remoto do planeta, mas as imagens da missão vão além no que se refere à presença de água e sua circulação em estado líquido pela superfície marciana. Em um dos quadros, que documenta a região do chamado Vale Kasei, uma antiga região fluvial de Marte, podemos ver claramente o leito de um rio ancestral. A partir de uma de suas antigas margens é possível constatar uma série de pequenos canais que dão a clara impressão de estarmos diante dos vestígios de um sistema de irrigação artificial.
Rios e um sistema de irrigação
Um desses canais cruza vários outros que partem do leito principal — natural —, inclusive em ângulo reto, o que seria difícil de explicar se fossem apenas afluentes naturais. Sagan, apesar de ter publicado essa imagem, não chegou a fazer qualquer comentário a respeito desse detalhe, o que é surpreendente. Diante dela não é difícil pensar que estamos realmente frente a indícios de uma antiga obra de engenharia que visava à irrigação de uma área para plantio, algo apartado da visão oficial divulgada sobre o planeta, mesmo no que diz respeito ao seu passado mais remoto.
Algo a se ressaltar em toda essa história que teve como ponto de partida a Face Marciana é a existência não só em Cydonia, mas em inúmeros outros locais de Marte, de estruturas com claros sinais de artificialidade. Se estivéssemos restritos a um único achado, por mais que ele nos parecesse definitivo, estaríamos diante de um risco razoável a questionar nossas certezas. Entretanto, não foi isso que ocorreu. Se antes, apenas com as imagens da Mariner 9, já estávamos caminhando para o estabelecimento de uma teoria ou hipótese que levasse em consideração a ideia de uma antiga civilização no planeta, agora, com as milhares de imagens do Projeto Viking e o nível de definição superior das fotografias, o que era apenas de início algo especulativo passou a ser levado a sério — mesmo que isso não chegasse à sociedade em geral, que continuava a receber uma espécie de subproduto da realidade.
Igualmente, outra área que começou a revelar seus mistérios quanto ao Projeto Viking foi a região marciana conhecida como Utopia, onde o módulo de descida da segunda espaçonave pousou. Em um ponto mais ao sul da área foi descoberta uma estrutura gigantesca envolvendo uma montanha que apresenta todos os sinais de ter sido alvo de um processo de mineração. A estrutura tem quatro lados e envolve quase totalmente a referida elevação. Pelo que podemos ver nessa fotografia, não é difícil intuir que se tratava de um complexo construído com a finalidade de explorar os recursos mineralógicos do local. Não é preciso qualquer forma de conhecimento especial para perceber que estamos diante de algo claramente artificial. A simetria é perfeita e os ângulos que separam os lados não deixam dúvida quanto à artificialidade do conjunto.
Outra foto surpreendente é o quadro de etiqueta 086-A-08. Nessa imagem temos uma forma que lembra uma régua, ou seja, um grande retângulo alongado. Mais descobertas foram feitas na mesma cena. E tão surpreendente como o que acabei de revelar é outra montanha, que também aparece nessa fotografia, que teve um de seus lados cortado com uma precisão cirúrgica. Não temos a menor ideia de como isto pode ter sido feito. Na verdade, ela apresenta outros sinais ainda de manipulação: sua parte superior parece ter sido aplainada e existem outros vestígios de modificação em menor escala, que ainda podem ser observados. Este quadro da Viking é determinante não só para apoiarmos de maneira definitiva o conceito da presença de uma cultura alienígena no passado remoto do planeta, mas também a ideia de que estamos diante de evidências de uma civilização claramente superior em termos de capacidades tecnológicas e científicas.
O que realmente ocorreu em Marte
Apesar de todas as negativas da agência espacial, desde os primeiros momentos da divulgação do material fotográfico obtido pelas Vikings, a NASA deixou escapar algumas declarações curiosas que devem servir para nossa reflexão. Um bom exemplo disso são as referências ao quadro de etiqueta 52-A-35, liberado pelo centro de imprensa do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), órgão da agência espacial, no dia 18 de agosto de 1976. Ele apresenta algo bastante semelhante aos terraços cultivados do Vale Sagrado dos Incas, nos Andes. A legenda oficial que acompanhava essa foto declara: “Marcas geométricas peculiares e tão regulares que parecem quase artificiais podem ser observadas nessa foto tirada pelo orbiter da Viking em 12 de agosto, a uma distância de 2.073 km. Essas marcas, que seguem os contornos do terreno, ficam em uma depressão ou bacia pouco profunda, talvez formada por erosão causada pelo vento. Os contornos paralelos se assemelham muito a uma vista aérea de solo arado”.
Após os resultados obtidos pelas espaçonaves enviadas pela NASA ao Planeta Vermelho na década de 70, Mariner e Vikings, havia uma grande expectativa para as novas missões que já estavam sendo planejadas, mas os norte-americanos iriam demorar muito para voltar ao vizinho, principalmente devido à perda e desaparecimento da espaçonave Mars Observer. O artefato, que havia sido lançado em 25 de setembro de 1992, tinha como objetivo um levantamento fotográfico detalhado da superfície de Marte, que seria realizado com um sistema de imagens bem mais sofisticado do que os anteriores e que poderia revelar detalhes bem menores, estudos climatológicos e de seu campo magnético.
Havia na época uma grande esperança, por parte dos defensores da existência de uma antiga civilização no planeta, de que suas imagens colocariam fim, de maneira definitiva, à polêmica surgida com as fotos da Mariner 9 — sobretudo, àquelas conseguidas durante o Projeto Viking. Mas três dias antes de entrar na órbita do planeta, em 21 de agosto de 1993, depois de 11 meses do seu lançamento, foi perdido o contato com a espaçonave. Surgiram várias explicações para o problema com a Mars Observer, sendo que o historiador do programa espacial James Oberg, autor de várias obras sobre Marte, defendeu a ideia que a sonda simplesmente explodiu em meio às manobras finais de aproximação do planeta e os procedimentos para entrada em sua órbita. A revelação da perda da espaçonave, por meio de uma nota oficial produzida e divulgada pelo JPL, só fez provocar mais especulações sobre o que de fato estava acontecendo em Marte com nossas missões espaciais. Poucos anos antes, como se vai detalhar mais à frente, a espaçonave soviética Phobos 2 havia desaparecido misteriosamente ao se aproximar de um dos satélites naturais do planeta.
Pesadas críticas à NASA
Após a NASA oficializar a perda de sua espaçonave, o estudioso e ex-funcionário da agência espacial Richard C. Hoagland, na liderança de um movimento que envolvia cinco cientistas do grupo denominado Missão Marte, fez pesadas críticas a sua diretoria, acusando-a publicamente de estar escondendo, desde 1976, a descoberta de uma antiga civilização extraplanetária. Chegou-se discutir a possibilidade de a NASA ter criado a história do desaparecimento e perda da espaçonave apenas para manter longe dos olhos da humanidade as provas definitivas da antiga civilização no planeta. Também surgiram mais uma vez os defensores da Teoria Star Wars, que afirmavam que forças alienígenas estavam destruindo nossos artefatos enviados a Marte com o objetivo de manterem segredo sobre detalhes da presença alienígena naquele mundo. Esta hipótese, entretanto, nunca foi mais do que uma especulação sem relação com a realidade.
A grande lacuna na exploração do planeta só terminou no dia 04 de julho de 1997, quando a NASA conseguiu finalmente pousar na região conhecida como Ares Vallis, no hemisfério norte marciano (19.33º N e 33.55º W), a espaçonave Pathfinder, que incluiu, além de um módulo que ficou fixo no solo e obteve cerca de 16.500 fotos, o primeiro rover da agência espacial concebido para exploração das áreas próximas ao local do pouso. O Sojourner, como foi batizado, além de obter mais de 500 fotografias, realizou várias análises de rochas e de solo que indicaram, segundo a própria agência espacial, a existência de água em estado líquido no passado da região. No total, foram transmitidos 2,3 bilhões de bits de informação e, apesar do período curto da missão, de cerca de três meses, os resultados foram extremamente significativos, não só em termos gerais como no que diz respeito aos sinais da presença de uma cultura avançada.
Algo a se ressaltar em toda essa história que teve como ponto de partida a Face Marciana é a existência não só em Cydonia, mas em inúmeros outros locais de Marte, de estruturas com claros sinais de artificialidade
Investiguei os arquivos originais de imagens da Missão Pathfinder, da qual o Sojourner fazia parte, utilizando tanto o citado Photojournal, o site de propaganda da NASA, quanto por meio de outros arquivos de imagens do JPL, incluindo o catálogo Sol, que apresenta as fotos batidas em cada um dos dias da missão. A primeira coisa que chama realmente a atenção quando observamos as imagens liberadas com um padrão de definição maior é, de fato, a noção de que a região de Ares Vallis realmente sofreu algum tipo de cataclismo que gerou um efeito mecânico sobre as rochas. Apesar do aparente efeito de pulverização das estruturas rochosas, várias delas — e isso vale tanto para as de pequenas dimensões quanto para outras de tamanho mais avantajado —, ainda guardam claros sinais de manipulação por mãos humanas. No acervo, identifiquei rochas com aspecto triangular, retangular etc.
Mas a missão Pathfinder, mesmo com seu rover, ficou restrita a uma área relativamente pequena, já que o Sojourner pouco se afastou do lander, o módulo fixo. Mesmo assim, revelou coisas surpreendentes. Por exemplo, as fotografias obtidas na área montanhosa conhecida como Twin Peaks, que representou o limite da obtenção de fotografias a partir da câmera do lander, revelaram em uma das direções uma curiosa estrutura — a forma foi fotografada inúmeras vezes, apesar de a agência espacial não se referir a ela, e muito menos destacar a existência da estrutura nas imagens liberadas. Esse objeto, conforme as investigações revelaram, pode ser observado com diferentes níveis de definição em meio às imagens panorâmicas da região.
Esfinge de Gizé em Marte?
Quando se abre o site da Missão Pathfinder presente no portal Photojournal, encontra-se uma foto panorâmica que apresenta uma boa visão da região de nosso interesse. A misteriosa formação pode ser vista no canto esquerdo. Contudo, como o nível de definição presente nessa imagem não é dos melhores, a estrutura pode parecer somente mais uma formação rochosa da área, apesar de ser facilmente perceptível, em destaque, devido o seu tamanho. Quando explorei progressivamente o arquivo de imagens presente no Photojournal, encontrei inicialmente duas postagens de alta definição para estudar a formação, respectivamente, as fotos de etiquetas PIA02406 e PIA02405, ambas coloridas. Ao ampliar essas duas imagens, não foi difícil confirmar sua natureza artificial. Apesar de a distância não permitir uma visão mais próxima e com um nível de definição maior, as duas fotos ampliadas apresentam o que parece ser uma cópia da imagem da Esfinge de Gizé, no Egito, quando vista de uma posição lateral.
Meu interesse crescente fez com que continuasse a buscar outras imagens da mesma área, sempre acreditando na possibilidade de ter uma visão ainda melhor da estrutura. Progressivamente se vai encontrando outras cenas, algumas ainda dentro do arquivo do Photojournal, como a foto número PIA00995, que oferece uma imagem em 3D da área de Twin Peaks. Depois de examinar detalhadamente todas as imagens relacionadas a essa estrutura, não resta dúvida de que estamos diante de algo extremamente importante e que parece realmente ligar os sinais da antiga civilização que existiu no planeta à cultura egípcia — e a esfinge de Ares Vallis é apenas um dos detalhes que eu e outros investigadores localizamos revelando sinais de artificialidade nas imagens do Projeto Pathfinder.
Outro destaque nas imagens de Aris Vallis que deve ser mencionado neste trabalho está relacionado diretamente à mesma região onde foi encontrada a forma semelhante à Esfinge de Gizé, mais especificamente na própria área de Twin Peaks. Verifiquei que alguns pontos da região apresentam o que se define como um albedo anômalo. Determinadas áreas mostram um efeito no solo, como se existissem materiais ou objetos gerando um efeito de espelhamento. Essa realidade pode ser verificada em várias das fotos obtidas pelo lander da Pathfinder, mais especificamente no momento em que foram obtidas duas das 14 imagens feitas no dia 22 de julho de 1997.
De maneira curiosa, essas imagens são as duas únicas disponibilizadas em preto e branco. Apesar desse efeito de reflexão da luz solar ser apresentado e destacado pela própria NASA como uma coisa inusitada, os cientistas do JPL o apresentam como estando relacionado a uma particularidade anômala do solo da região, como algo de origem natural e ligado à presença de um extrato geológico mais suscetível à reflexão da luz do Sol.
Informações dúbias da NASA
Porém, como os especialistas do JPL chegaram a essa conclusão, já que mesmo o rover da missão não se afastou da espaçonave para investigar a área onde foi constatada essa anomalia? Mesmo depois de ter examinado milhares e milhares de fotografias especiais das mais diferentes regiões ou astros do Sistema Solar, nunca tive a oportunidade de constatar algo parecido em tal magnitude. Outro detalhe curioso nisso tudo é que, diferente das outras fotos desse dia da missão, as duas mencionadas são as únicas que foram liberadas com baixa definição, de apenas 31 Kb. O que o JPL descobriu de fato nessa região no meio das fotos do lander e seu rover? Teria encontrado restos de uma antiga civilização, materiais metálicos ou coisas semelhantes a espelhos nas partes mais altas da região? Até que ponto seria verdadeira a noção de que o Sojourner se movimentou apenas ao redor do lander na missão?
A ideia é plenamente justificável em minha visão, pois, afinal, toda a área em volta do ponto de pouso está repleta de rochas com misteriosos cortes e outros sinais de artificialidade. Por exemplo, na imagem de etiqueta PIA00907 do Photojournal observam-se evidências que revelam esses sinais de artificialidade na área de aterrissagem do módulo. A primeira delas está associada a uma pequena rocha que, no momento em que a foto foi obtida, estava prestes a ser atingida pela roda dianteira do rover da missão. A imagem, entretanto, não permite definir se estamos diante de um recorte artificial na estrutura da rocha, se aquilo é realmente uma rocha ou um objeto associado a ela.
Nota-se outro objeto ou evidência nas proximidades da roda traseira direita do rover — parece algo semelhante a uma espécie de bastão ou coisa
parecida, mas sua natureza, mesmo com a clareza da imagem, permanece misteriosa, independentemente do seu aspecto artificial evidente. Ambas as evidências, entretanto, não têm paralelo com outros artefatos localizados na mesma área, no que diz respeito aos sinais de antiguidade ou desgaste gerado pelos processos erosivos. Estaríamos diante de evidências de alguma atividade ou presença alienígena na atualidade em Aris Vallis? Essa questão não deve ser abandonada, ou desconsiderada.
Com a chegada ao planeta da espaçonave Mars Global Surveyor, em 1997, descobertas de antigas estruturas artificiais, algumas gigantescas, continuaram a ser realizadas. Contudo, a NASA tinha um problema sério para resolver, pelo menos isso era uma realidade para aqueles que desejavam o acobertamento das descobertas relativas à presença de uma cultura avançada no planeta em seu passado. Depois de todos aqueles anos, desde o fim da missão que envolveu as espaçonaves Vikings, os norte-americanos tinham na órbita marciana um veículo espacial com uma tecnologia fotográfica que poderia colocar fim a qualquer dúvida sobre a existência ou não de uma civilização avançada no passado daquele mundo. Não eram apenas os cientistas da NASA que sabiam disso, mas também todos os pesquisadores que há décadas vinham estudando as imagens obtidas pelas espaçonaves enviadas ao planeta tinham consciência desse fato.
Desinteresse sobre a Face
Foi dentro desse quadro de expectativa que a agência espacial tentou, de maneira absurda, afastar a mídia de uma cobertura mais atenta da missão da espaçonave, pelo menos dos objetivos ou potencialidades relativos à presença de uma antiga cultura avançada no passado de Marte ou mesmo de uma possível e provável atividade alienígena no planeta no presente. Como o ícone dessa realidade era a Face Marciana em Cydonia, o alvo do processo de desinformação mais uma vez foi a enigmática estrutura. E assim foi que, em abril de 1988, o JPL liberou a primeira foto da estrutura obtida pela Mars Global Surveyor. Segundo as informações disponibilizadas pela NASA, a imagem havia sido obtida no início do mês, quando a espaçonave estava a cerca de 450 km de distância. O nível de resolução da imagem não poderia ser melhor — de 4.32 m por pixel. Mas, por incrível que pareça, a imagem apresentada do rosto marciano em nada se assemelhava à forma documentada nas fotografias do Projeto Viking em 1976.
O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) destacava que a primeira fotografia da região de Cydonia desde a década de 70 comprovava de maneira definitiva aquilo que os cientistas da agência espacial afirmavam desde o início: a face era apenas uma montanha erodida pelos ventos marcianos, vista como de aspecto humano por uma coincidência ótica e apenas devido à baixa definição das fotografias da época, que tinham gerado uma falsa interpretação. Estaria encerrado o mistério de um rosto humano esculpido por alguma civilização presente no passado do planeta? Ainda não.
Com a chegada ao planeta da Mars Global Surveyor, em 1997, as descobertas de antigas estruturas artificiais, algumas gigantescas, continuaram. Isso, contudo, era um problema sério que a NASA tinha para resolver
A divulgação da fotografia e da interpretação negativa da agência espacial teve grande impacto na mídia, sendo apresentada mundialmente com destaque especial pelos principais veículos de comunicação, inclusive no Brasil. De uma maneira ou outra, como progressivamente ficou patente com a passagem dos meses, a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) tinha conseguido sepultar as ideias relativas à presença de uma grande estrutura artificial em forma de rosto humano no solo marciano. A mídia não especializada, geralmente carente de qualquer base maior que pudesse permitir uma real avaliação do que estava sendo oferecido nos comunicados oficiais da agência, acatou como verdade toda a história — não só deixou de lado as especulações associadas à Face Marciana, como também passou a acompanhar de maneira mais distante a própria evolução da missão Mars Global Surveyor, divulgando apenas aquilo que o JPL tinha interesse em apresentar oficialmente, como as evidências de água no passado e na atualidade de Marte.
Distorções de imagens de Marte
Como é possível tamanha discrepância entre as imagens do Projeto Viking e a foto obtida pela Mars Global Surveyor em 1998? Existiria alguma explicação além da diferença dos níveis de definição das imagens, como sugerido pela NASA? Qualquer pesquisador com conhecimentos e noções sobre imagens espaciais perceberia que a fotografia disponibilizada pelo JPL não está em seu estado natural. O primeiro ponto que gostaria de destacar é o estado “chapado” apresentado em cada detalhe do que pode ser visto na imagem. Essa realidade é facilmente percebida não só no que diz respeito ao que deveria ser a imagem da face, mas também em relação às crateras. Além disso, a fotografia apresenta claros sinais de ter sido distorcida em um de seus sentidos.
A agência espacial também havia escolhido um momento nada favorável para a obtenção da imagem, quando a espaçonave estava longe de permitir um ângulo adequado devido à distância da região onde está localizada a face. Na verdade, o principal motivo para tamanha discrepância entre as antigas fotografias e a primeira imagem do rosto marciano depois de tantos anos foi algo totalmente descabido e injustificável — a agência espacial liberou uma imagem que, apesar do alto nível de definição, não foi montada com os recursos normais que são utilizados dentro do processamento de imagens espaciais para criar uma visão real do que foi fotografado.
Com a apresentação da foto da Face Marciana totalmente descaracterizada e manipulada, depois de toda a expectativa pela primeira imagem de Cydonia após 20 anos, o JPL conseguiu lançar um véu de desinteresse sobre missão da nova espaçonave. Uma manobra vergonhosa de manipulação que permitiu que a agência espacial, com a mídia acompanhando a distância, mantivesse as coisas sob controle, ao mesmo tempo em que realizava o mais detalhado e aprofundado levantamento fotográfico já realizado da superfície do planeta.
Com o passar dos meses, as manobras da agência em relação ao rosto foram descobertas, questionadas e denunciadas publicamente, mas para a mídia e a populaç
;ão em geral os objetivos da NASA foram plenamente atingidos. Atualmente encontro colegas na Ufologia que imaginam, motivados e inspirados nas declarações da agência espacial, que a face é apenas uma ilusão propiciada por fotografias de baixa definição. Enfim, pouco a pouco foi ficando claro, entretanto, que o JPL, independentemente de sua postura de negar qualquer coisa que fosse além dos limites estabelecidos do acobertamento, não se eximiria de divulgar imagens dos sinais da antiga civilização. Ainda assim, as descobertas relativas à missão não seriam evidentemente destacadas à mídia não especializada, a qual continuaria a receber uma espécie de subproduto da realidade do que estava sendo apurado e detectado no Planeta Vermelho.
Acobertamento de informações
O principal site no qual seriam progressivamente postadas fotos mais do que reveladoras deste quadro, em meio a outras sem maior interesse para os adeptos da presença de uma cultura avançada no passado, seria o Malin Space Science Systems [Endereço: www.msss.com], já citado neste e em artigos anteriores. Durante muitos anos ele foi o principal local da internet para a busca dos sinais da presença extraterrestre no Planeta Vermelho. Ali se soube que, mesmo antes de a Mars Global Surveyor ter fotografado a Face Marciana de Cydonia pela primeira vez, em abril de 1998, a espaçonave já havia tomado imagens surpreendentes e ao mesmo tempo reveladoras. Quando ainda estava envolvida no processo de decaimento orbital, ainda cumprindo a órbita de número 85 e a uma altitude superior a 1.000 km, sua câmera documentou um objeto gigantesco com a forma oval, aparentemente abandonado na região conhecida como Ophir Chasma, nas coordenadas 70.32°W e 4.46°S.
O documento associado a essa fotografia, curiosamente, só foi publicado no site do Malin Space Science Systems dois anos depois da obtenção da imagem, no dia 06 de junho de 2000. Para comparação, a primeira imagem da Face Marciana de Cydonia obtida pela mesma espaçonave foi liberada, ainda que dentro daquele inacreditável processo de manipulação, poucos dias após a sua obtenção. Por que tamanha diferença? Parece que fotografias mais críticas demandavam um período maior para análise das possíveis implicações caso reveladas, mesmo por meio de comunicados oficiais cujos textos não fariam menção ao que de fato poderia ser observado em cada uma das imagens associadas.
Hoje acredito que fotografias como desse provável UFO, documentado no solo marciano, obtidas já nas primeiras semanas da missão fotográfica da NASA, tenham servido para inspirar a agência ou aqueles responsáveis pela política de acobertamento dentro do programa espacial norte-americano a desenvolverem vergonhosas manobras relacionadas à primeira fotografia da Face Marciana. Porém, como vamos ver ainda neste trabalho, as atitudes da NASA, em determinados momentos, podem parecer contraditórias ou mesmo revelar a existência de uma luta subterrânea para o estabelecimento da política a ser seguida dentro da área espacial dos Estados Unidos frente à questão da presença extraterrestre.
Região de Lybia Montes
Outra interessante descoberta foi liberada por meio de um documento disponibilizado no dia 22 de maio do ano 2000. Está relacionado à fotografia de etiqueta M02-0305, que registra a região conhecida como Lybia Montes, localizada pouco acima do equador de Marte (275.52°W e 2.66°N). Não existe qualquer relação entre o texto e o que há na imagem. Quase na parte central da fotografia podemos observar nitidamente outra face de configuração humana, inclusive de dimensões superiores às de Cydonia. Apesar dos sinais causados pelos fatores erosivos, que garantem a antiguidade da estrutura, são claramente visíveis todos os detalhes presentes em um rosto humano: olhos, nariz, incluindo as duas narinas, boca etc. Esse novo rosto humano no solo de Marte passou a ser uma das imagens mais divulgadas pelos pesquisadores independentes envolvidos com a busca dos sinais da presença alienígena no Sistema Solar. Afinal, dessa vez, estávamos diante de uma estrutura completa, onde a totalidade de uma face humana é perfeitamente visível.
Dois anos depois de a agência espacial ter tentado enterrar as discussões sobre a Face Marciana de Cydonia, a Mars Global Surveyor documentou mais essa surpreendente evidência, confirmando que em um passado remoto o planeta realmente ostentou uma civilização capaz de deixar monumentos gigantescos. A Face do Rei, como passou a ser conhecida a forma, não deixava dúvida de que, conforme fosse sendo desenvolvido o mapeamento fotográfico da superfície do planeta, muitas outras descobertas seriam realizadas.
No mesmo dia em que foi divulgado o comunicado da Face do Rei na região conhecida como Lybia Montes, em 22 de maio de 2000, a agência liberou o documento número M03-05549, também sem fazer qualquer relação com o que aparece na fotografia associada a ele. De maneira surpreendente, podemos ver nessa fotografia, após a sua ampliação, uma espécie de pintura no solo de aspecto enegrecido, como a representação de uma cabeça feminina com vários quilômetros de extensão. O mais surpreendente é que a imagem representa, em uma visão de perfil, uma figura com os mesmos padrões que podemos observar em vários bustos atribuídos às rainhas do antigo Egito, principalmente às da rainha Nefertiti, o que levou a representação a ser conhecida pelo nome da famosa figura da realeza. Como explicar descobertas revelando a existência de algum tipo de ligação entre monumentos de uma antiga civilização marciana e culturas de nosso próprio planeta?
Uma inusitada abertura
A Face do Rei, em fotografia obtida quando a espaçonave estava a uma altitude de aproximadamente 375 km, causou um grande impacto e gerou perplexidade. A misteriosa representação, situada nas coordenadas 108.12°W e 14.05°S, passou a ser divulgada inclusive por Thomas van Flandern, citado astrofísico do Observatório Naval dos Estados Unidos, já falecido, que a incluiu entre os documentos fotográficos apresentados em sua conferência na capital norte-americana, realizada em 2001.
Teria a NASA divulgado os comunicados da Face do Rei de Lybia Montes e a representação que passou a ser conhecida como Nefertiti na mesma data e conjuntamente por mera coincidência? Ou já estaria acontecendo um processo tendo como objetivo facultar aos investigadores independentes, que buscavam a verdade sobre Marte, acesso às fotografias mais contundentes relativas à presença da antiga civilização no planeta, mesm
o que o JPL não tivesse condições de falar abertamente sobre o que essas imagens mostravam? Depois de passar os últimos anos analisando as imagens e documentos divulgados pelo citado site Malin Space Science Systems e outros endereços mantidos pela agência espacial, não tenho dúvida que esse processo de abertura passou a ser uma realidade.
No dia 07 de maio de 2002, por exemplo, a agência espacial dava continuidade, por meio do referido Malin, ao processo de divulgação apresentando a imagem de etiqueta E06-00269, na qual se pode observar a presença de uma forma piramidal gigantesca de três lados na região conhecida como Condor Chasma. A estrutura é facilmente notada na versão de alta resolução, devido não só a sua forma claramente geométrica, como também por seu gigantesco tamanho, maior que qualquer pirâmide já encontrada em nosso planeta. Segundo o comunicado que apresenta a imagem, ela foi obtida no dia 04 de julho de 2001, quando a Mars Global Surveyor estava justamente sobre a região, a uma altitude de 381 km, durante a órbita de número 10.381. Essa pirâmide, que lembra muito as primeiras descobertas pela Mariner 9 na região do Elysium, é, sem dúvida, um dos principais achados realizados pela espaçonave na região equatorial do planeta.