Uma nova pesquisa mostra algo que os astrônomos já suspeitavam: um dia, todas as estrelas vão deixar de brilhar. Utilizando dados do Sloan Digital Sky Survey, um dos projetos de pesquisa astronômica mais ambiciosos da história, os pesquisadores da Universidade de Edinburgo, Escócia, confirmaram que o período de apogeu de formação de estrelas ocorreu há cerca de seis bilhões de anos, quando nasceu o nosso Sol, e que a taxa de formação de estrelas vem diminuindo. A equipe comandada pelo professor Alan Heavens analisou a luz de estrelas de cerca de 40 mil galáxias. Usando um novo método de pesquisa, os astrônomos analisaram o espectro de luz das estrelas [As velhas emitem luz vermelha, as novas luz azul brilhante] e detectaram o decrescimento da “população” de estrelas. Mas os pesquisadores alertam que não há motivo para pânico. Há dez vezes mais estrelas visíveis que todos os grãos de areia da Terra e levará milhares de milhões de anos até que tenhamos grandes mudanças no céu noturno. “O universo continuará para sempre. Até onde sabemos, porém, uma hora todas as estrelas sumirão e ele se tornará um lugar muito frio e escuro”, afirmou o professor Heavens ao site da BBC.