Aquela que é considerada o maior enigma da galáxia acaba de se tornar um pouco mais estranha. A estrela KIC 8462852 ganhou as manchetes mundiais no final de 2015, quando foi anunciado que o telescópio espacial Kepler da NASA havia detectado incomuns bloqueios de sua luz, que além de tudo eram totalmente imprevisíveis. Exoplanetas gigantes gasosos como Júpiter costumam bloquear no máximo 1% da luz estelar em um fenômeno de trânsito, quando passam diante de seu sol. O Kepler observou diminuições de 15% e 20% na misteriosa KIC 8462852.
A anomalia foi descoberta pela equipe da astrônoma Tabetha “Tabby” Boyajian, da Universidade Yale de Connecticut, e por esse motivo a estrela ganhou seu apelido, Tabby´s Star ou Estrela de Tabby. Pouco tempo depois o astrônomo Jason Wright, da Penn State University, apresentou um artigo defendendo que os padrões de ocultação da luz eram consistentes com a construção, por parte de uma avançadíssima civilização extraterrestre, de um enorme conjunto de imensas estruturas em órbita da estrela. Esse tipo de engenharia estelar é conhecido como Esfera ou Enxame de Dyson, e se destinaria a captar a maior quantidade possível de energia da estrela.
O Projeto SETI não detectou sinais de rádio vindos da estrela, porém admitiu-se que os equipamentos não possuem potência suficiente para receber transmissões que não sejam dirigidas exatamente para o Sistema Solar. Em janeiro de 2016 o astrônomo Bradley Schaefer da Universidade Estadual de Louisiana descobriu que a estrela teve uma dramática diminuição em seu brilho, de 14%, entre 1890 e 1989. Essa pesquisa, baseada em antigos registros astronômicos, foi contestada, levando Ben Montet, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, e Joshua simon, dos Observatórios da Instituição Carnegie em Washington, a analisar os dados obtidos pelo próprio telescópio Kepler em busca do mesmo tipo de fenômeno.
DIMINUIÇÕES DE LUMINOSIDADE INEXPLICÁVEIS
O que Montet e Simon descobriram foi que, nos primeiros 1.000 dias de observação do Kepler o brilho da estrela, situada a 1.500 anos-luz de nós, diminuiu em média 0,341% por ano, ou 0,9% no total. De forma estarrecedora, nos 200 dias seguintes o brilho de KIC 8464852 reduziu 2%. Finalmente, nos últimos 200 dias da missão original do telescópio o brilho permaneceu constante. Os cientistas compararam essas observações com as de outras 548 estrelas, as quais uma pequena fração exibiu diminuição de brilho similar nos primeiros três anos de observações. Mas nenhum desses sóis exibiu comportamento semelhante ao da Estrela de Tabby, com uma diminuição total de brilho de 3%. Esses fenômenos são totalmente incompatíveis com a classe de estrela a qual KIC 8462852 pertence.
Joshua Simon comentou: “Essa estrela é única devido a esses episódios de diminuição esporádica. E agora vemos coisas ainda mais estranhas, diminuindo lentamente por quase três anos, e então subitamente ficando menos brilhante de forma mais rápida”. O artigo dos dois cientistas foi aceito para publicação no periódico Astrophysical Journal Letters. E deve-se apontar que, apesar da esperada relutância dos cientistas quanto ao que classificam como uma hipótese remota, a possibilidade de que uma avançada civilização alienígena esteja realizando um colossal projeto de engenharia ao redor de KIC 8462852 permanece como uma extraordinária possibilidade. Chega mesmo a surpreender o fato de que a Ufologia Mundial não esteja debatendo essa descoberta, que pode vir a ser a mais importante de todos os tempos, com maior constância.
O artigo de Ben Montet e Joshua Simon está disponível também no arXiv
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