Os crop circles [agroglifos], círculos geométricos e perfeitos que surgem do nada em campos pelo mundo, sempre foram objetos da curiosidade humana. Os pictogramas, marcações planas em um campo cultivado, são manifestações de origem desconhecida e fortes indícios de não serem realizadas pela mão humana. Segundo Anna Sharp, uma das organizadoras do evento e especialista neste assunto da alma e filosofia, o mundo começou a tomar conhecimento dos círculos ingleses a partir dos anos 80, apesar de estarem aparecendo há séculos.
Existem registros desde o século XVI e estima-se a existência de cerca de 10.000 destas figuras espalhadas pelo mundo. No Brasil, as formações foram vistas por duas vezes no oeste de Santa Catarina, em 2008 e 2009. Só em 2009, na região de Willshire, foram 60 manifestações. Os meses de pico de manifestação ocorrem entre maio e setembro (primavera e verão europeu), quando acontece a colheita do trigo, canola e cevada. Para tentar entender as causas e trocar idéias sobre as figuras e como os mesmo se formam, acontece nos dias 25 e 26 de setembro, respectivamente em São Paulo e Rio de Janeiro, o Seminário Internacional A Ciência Debate o Fenômeno dos Círculos nas Plantações.
Os organizadores do evento desejam reunir estudiosos e interessados no assunto, e também os céticos que não acreditam nas formações. O objetivo é mostrar a necessidade de se estudar de forma mais aprofundada este fenômeno, e pensar como olhar o planeta como um todo. O seminário contará com a presença de cinco especialistas internacionais da área:
Peter Russell, autor de livros e vídeos premiados, foi um dos primeiros especialistas a introduzir seminários do potencial humano no campo corporativo e por 20 anos trabalhou com criatividade, métodos de aprendizagem, gestão do stress e desenvolvimento pessoal. Seu mais novo livro é From Science to God.
Linda Howe, produtora de documentários que relacionam ciência, medicina e meio ambiente, é PhD pela Universidade de Stanford e produz séries para a Discovery Channel.
Elisabet Sahtouris, bióloga que atua em projetos com o Banco Mundial e as Nações Unidas e lecionou no MIT e Universidade de Massachusetts, acredita que a globalização é um processo para construir uma família global.
Gary King, expert em casos ingleses que começou a se interessar pelos agroglifos em 1997, quando uma doença o afastou da rotina de trabalho como executivo e provocou uma mudança de carreira para a área de comunicação e semiótica.
Jonathan Paul de Vierville, PhD em história americana da Universidade do Texas, analisa as questões culturais ligadas aos casos.
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