Dentre as formas de se analisar a manifestação do Fenômeno UFO, nós, do GUG, damos uma maior ênfase à pesquisa de campo e às vigílias, que são a base deste fascinante estudo. Por vezes, saímos de nossa cidade, o Guarujá, para irmos em busca de novos casos, com o intuito de fazer vigílias em outras cidades e, até mesmo, em outros estados. Nossa equipe de pesquisa esteve estudando a região paulista desde novembro de 1990.
Iporanga (vocábulo em nheengatú, tribo indígena, que quer dizer água ou rio bonito) situa-se no Alto do Ribeira, no Sul de São Paulo, numa região montanhosa com altitudes que variam de 100 a 1.000 m, e com grandes riquezas minerais encravadas no subsolo. Por ter uma área considerável de Mata Atlântica, que ainda resiste às agressões, a beleza natural da região encanta os visitantes. A fundação da cidade data do século XVIII (aproximadamente de 1730), quando então os fundadores se estabeleceram às margens do Rio Ribeira de Iguape. Iporanga ainda hoje guarda em sua arquitetura a época das antigas explorações de minério feitas principalmente pelos portugueses.
Nesta cidade vêm ocorrendo vários avistamentos de UFOs e seus tripulantes. As bolas de fogo, que freqüentemente são avistadas, já foram alvo da imprensa. Alguns jornais da região, como a Tribuna do Ribeira, O Cruzeiro, de Sorocaba (SP), já divulgaram matérias sobre estas bolas de fogo nas redondezas. A manifestação do Fenômeno UFO é conhecida popularmente como bola de fogo, tocha, Mãe d”Ouro, fantasma etc. Essas denominações surgem a partir das lendas regionais e do Folclore. O GUG, através de suas diversas vigílias, coletou muitos casos ufológicos interessantes.
Moradores de Iporanga contam que, em 16 de outubro de 1978, nas proximidades do Morro do Castiçal, naquela cidade, dona Sebastiana Rui Pontes, mãe do senhor Pedro Rui, estava com sua neta colhendo cipó. Quando voltavam para casa, a neta caminhava mais à frente, distante poucos metros de dona Sebastiana. À certa altura, a menina virou-se para conversar com sua avó, porém não obteve resposta: dona Sebastiana havia desaparecido repentinamente, sem a garota perceber. No dia seguinte, foram feitas buscas no local, com a intenção de encontrar ao menos o corpo da vítima, porém todas em vão. Algumas pessoas acreditam e estão convencidas de que foi um disco voador que raptou dona Sebastiana e nunca mais a devolveu à Terra. Infelizmente, os pesquisadores não têm nenhum vestígio concreto do que aconteceu para aceitarem esta versão. O mistério permanece insolúvel até hoje.
Outro caso interessante se passou em um sítio, na região de Bombas, com Pedro Basílio. A noite, de volta à sua casa, Pedro deparou-se com um globo de luz parado na estrada. Desceu de sua mula, lançou mão de seu chicote e atingiu aquele objeto luminoso. Na hora da pancada, subitamente, um pedaço do objeto fragmentou-se e caiu. Nos segundos seguintes, esse mesmo pedaço uniu-se ao globo luminoso e se recompôs. Na manhã do outro dia, o sitiante, ao voltar ao local onde ocorreu seu contato, nada encontrou que evidenciasse o que havia presenciado. “Parecia uma bola gelatinosa. Então bati com o meu chicote e novamente o objeto se partiu, recompondo-se em seguida. Não havia ruído algum. Porém na terceira \’reiada\’ fui jogado 25 m em um banhado por um ser de força descomunal”, declarou o sitiante, ainda sem entender direito o que se passou.
BOLAS DE FOGO E OUTRAS MANIFESTAÇÕES ESTRANHAS PERCORREM O CÉU A TODO INSTANTE
No dia 08 de julho de 1988, o senhor Nadier Jorge da Mota, a parteira Luzia da Serra, o padeiro João, o farmacêutico Pedro Ribeiro e o mecânico Leolfo observaram um objeto com formato de Lua cheia, voando a 80 m de distância, próximo ao Morro do Castiçal. Outro caso acontecido em Iporanga (SP), no ano de 1990, num local próximo às Cabanas, teve como protagonista o senhor Francisco José Leandro. Contou a testemunha que num sábado observou, a aproximadamente 50 m de distância, uma bola de fogo vermelha.
“Ela estava a dois metros do chão. Depois, baixou e caminhou silenciosamente mato adentro. Um pouco mais à frente, parou e sumiu no ar”. Por não conseguir explicar o que via, Francisco resolveu então perguntar a três crianças que se encontravam próximas ao local se também tinham visto a bola de fogo. No entanto, a resposta foi negativa e as crianças ainda argumentaram que talvez pudesse ser a luz de uma casa próxima. Porém, um detalhe significativo desvaliava esta hipótese: a luz a qual as crianças se referiram era azul, e não vermelha, como a do UFO visto pelo senhor Francisco.
Em nossas incursões pelo interior de São Paulo, o pesquisador Luiz Gonzaga Nestlener, 55 anos, mais conhecido como senhor Ito, informou-nos de mais um caso ocorrido em Iporanga: “Há muito tempo o pessoal comenta sobre luzes estranhas. Em uma ocasião, descendo de Apiaí para Iporanga, à noite, paramos o carro para observar uma luminescência num abismo. Era como se tivesse um holofote. A intensidade da luz era tão forte que pudemos ver, no tronco das árvores, formigas correndo”, declarou o senhor Ito ao GUG.
Um antigo morador de Iporanga, José de Oliveira, chegou a observar o fenômeno em três ocasiões. A mais recente delas foi em setembro de 1990, às 05h40, na região de Fumas (onde há mineração de chumbo), quando a testemunha presenciou o vôo de urna bola de fogo: “Naquele dia, vi uma bola de fogo fluorescente, de 10 cm de diâmetro”. Conta o senhor José que o objeto luminoso surgiu por detrás de uma serra com uma trajetória inclinada e, em seguida, dirigiu-se à casa de outro morador, o senhor Rael Bola Grande. Diversas testemunhas afirmaram terem visto um objeto muito parecido naquele dia, dentre elas, Dito, que trabalha em Furnas e que, no mesmo instante, estava ligando o gerador. “Isso é muito comum aqui, e em outra ocasião uma bola de fogo passou por cima do acampamento de Furnas à baixa altitude”, completou Ito.
Maio de 1991: Mais UFOs em Iporanga
Outra testemunha foi a senhora Lídia Soares da Silva, que, em fevereiro de 1991, observou dois objetos luminosos em frente às Cabanas, em uma bifurcação da estrada que liga Iporanga a Barra do Turvo. Na noite de sua observação, o céu estava bastante estrelado. Num determinado instante, dona Lídia fitou um morro à sua direita; dele saiu uma estranha e luminosa bola de fogo. No interior desse objeto havia uma outra esfera que acendia e apagava lentamente. Quando dona Lídia virou-se, pôde constatar que no morro à sua frente surgira outra bola de fogo. “As duas eram avermelhadas e tinham aproximadamente 20 cm de diâmetro. Realmente era um fenômeno diferente”, declarou a senhora.
Entre os dias 25 e 29 de maio de 1991, uma luz brilhante apareceu no centro da cidade de Iporanga, em pleno dia, lendo várias testemunhas. A senhora Antônia Pedroso, antiga moradora da cidade, presencio
u toda a manifestação do Fenômeno UFO. Segundo seu relato, todos os cidadãos que estavam passando pelas ruas do centro da cidade viram a movimentação. “Era uma luz brilhante como se fosse o reflexo do Sol ou um farol que acendia e apagava”, declarou a moradora. Num dado momento, os transeuntes ficaram incertos sobre a quantidade de objetos; não sabiam se tratava-se de um ou dois. Esse fenômeno ocorreu entre 14h00 e 15h00. “Pensei que poderia ser alguma lata de metal exposta à luz do Sol. Na verdade, não sei o que era aquilo”, concluiu dona Antônia.
O senhor João Dias Muniz também presenciou um fenômeno insólito que se sucedeu em maio de 1991. De acordo com seu testemunho, o UFO tinha cerca de 20 cm de diâmetro e não emitia nenhum tipo de barulho. O objeto saiu do topo de uma árvore e pousou na estrada à sua frente. João Dias pensou que se tratava de um lampião, pois era parecido com uma bola de fogo vermelha. Chegando na encruzilhada, o UFO parou, permanecendo naquele local durante muito tempo. César Severino Abrantes, outra testemunha, “…vinha da cidade e topou com aquela bola luminosa no meio da estrada. Voltou para trás, com medo, e só retornou à sua casa no dia seguinte”, contou João Dias.
Entre os dias 12 e 14 de fevereiro de 1994, o GUG esteve em Iporanga para fazer algumas pesquisas e coletou um interessante caso, protagonizado pelo comerciante Adão Rodrigues, morador do Bairro da Serra. Ele nos contou que, em 20 de dezembro de 1993, por volta das 15h00, estava deitado em uma rede, aproveitando para refrescar-se num dia de verão e Sol castigantes. De repente, o comerciante viu uma bola de fogo vermelha surgir no céu e descer verticalmente até um matagal, distante aproximadamente 800 m. O objeto era um pouco maior do que uma bola de futebol.
O local com maior incidência de fenômenos ufológicos da região entre Iporanga e Apiaí localiza-se no alto de uma serra denominada Alto da Boa Vista, que é uma espécie de mirante, distante da cidade aproximadamente 25 km em estrada de chão. Uma equipe do GUG foi designada para estudar a área. Constatamos que, geralmente, é a partir do entardecer que as bolas luminosas surgem transitando sobre o vale em trajetórias aleatórias, alterando vez ou outra sua velocidade e intensidade de luz. Houve também certas ocasiões em que pudemos notar que tais luzes acendiam e apagavam rapidamente, como um pisca-pisca.
A tonalidade desses UFOs varia entre alaranjada e azul e, de acordo com o que pudemos checar e constatar nas ocasiões em que estivemos lá, sua magnitude chega a -4 (o que equivale ao brilho do planeta Vênus, na sua máxima intensidade). Com relação ao seu movimento, embora apresentem trajetória sinuosa e velocidade baixa, deslocam-se bruscamente numa determinada direção, ora mergulhando sob a copa das árvores, ora acima delas. Na maioria das vigílias que o GUG realizou, foram avistados UFOs, Porém, nas vigílias noturnas realizadas em abril e junho de 1991, conseguimos tirar várias fotografias e filmar em vídeo. De acordo com Nadier, o fenômeno nunca antes fora documentado desta forma na região, embora já houvesse acontecido tentativas neste sentido. Todas as fotografias tiradas pelo GUG, assim como o filme de vídeo, foram entregues ao renomado engenheiro e ufólogo Claude ir Covo, presidente do Instituto Nacional de Investigações de Fenômenos Aeroespaciais (INFAJ e do Centro de Estudos e Pesquisas Ufológicas (CEPU), ambos sediados em São Paulo (SP). Muitas localidades vizinhas a Iporanga estão acostumadas a estes fenômenos, entre elas, Jacupiranga, Cajati, Barra do Turvo, Barra do Braço, Pariquera-açu, Miracatu, Registro, Eldorado Paulista etc, Nossa equipe de pesquisas esteve na Serra do André Lopes, em Eldorado Paulista (SP), e conversou com Ilo Lobo, um taxista que presenciou várias vezes bolas de fogo, que rondavam os céus da região do Batatal.
CIDADES PAULISTAS SÃO VISITADAS REGULARMENTE
O senhor Pedro Zeferino Oliveira, 62 anos, que mora na Serra do André Lopes, em Eldorado Paulista, viu um UFO luminoso em 1969 que denominou de \’tocha de rabo\’. O objeto era alaranjado, muito brilhante e, segundo seu testemunho, sobrevoou toda a região do André Lopes, Outro antigo morador, João Maciel, afirma que viu o fenômeno com certa freqüência perto de um local conhecido como Caverna do Diabo. João nos relatou que em agosto de 1989 apareceu uma luz azulada muito brilhante planando nos céus da cidade.
Um dos funcionários do parque onde está localizada a Caverna do Diabo informou-nos que o nome desta caverna se deu a um estranho fato ocorrido há muitos anos atrás. Conta o funcionário que em um buraco próximo à caverna observava-se, durante as noites, a presença de uma estranha luz. Na época, fizeram uma experiência bizarra no local: colocaram um gato dentro de uma cesta presa a um cabo de aço e o baixaram. Num determinado instante, sentiram como se puxassem a corda para dentro do buraco. Inexplicavelmente, quando o subiram, o gato havia desaparecido e a corda com um alicate. Posteriormente, o buraco foi fechado com terra e construíram um jardim sobre ele, talvez com a esperança de que a população fosse esquecer tal acontecimento.
CONCLUSÕES FINAIS GARANTEM: SÃO PAULO É UM DOS ESTADOS MAIS UFO-ATIVOS DO BRASIL
São Paulo é um dos estados com a maior e mais diversificada incidência ufológica do país. O trabalho é árduo para os pesquisadores, pois é bem verdade que muitos dos casos podem ser explicados facilmente como fenômenos físicos conhecidos, balões meteorológicos, Vênus etc. Entretanto, uma pequena porcentagem dos casos permanece incógnita. Cientistas acreditam que o fenômeno encontra explicação supranormal. Em 1958, o psiquiatra Carl G. Jung, conhecido mundialmente por elaborar teorias a respeito da psique humana, já havia proposto tal explicação. Jung sugeria em seus estudos que o Fenômeno UFO era uma manifestação do inconsciente coletivo do homem.
Tratava-se de uma união de imagens e impressões arquetípicas que viriam à tona sob forma de símbolos, sonhos e mitos, e que predispunham o homem a produzir idéias muito semelhantes, independente do tempo ou espaço. Jung considerava os UFOs como uma projeção psicológica e o fenômeno sem realidade física. Porém, há controvérsias quanto a esta alegação. Centenas de casos com evidência física confirmam que o psiquiatra estava, em partes, errado. Porém, muitas de suas teorias parecem se apoiar nas análises de histórias narradas pelos abduzidos.
Tais contatados, quando submetidos à hipnose regressiva, relata
m uma seqüência de eventos: a testemunha vê uma luz, é guiada para o objeto, passa por exames físicos, mantém contato telepático com os tripulantes do objeto e retomam ao local onde estavam. O mais incrível é que esta mesma seqüência é descrita por pessoas hipnotizadas que jamais observaram UFOs! Esta afirmativa não invalida o relato de pessoas que tiveram um contato real, pelo contrário, demonstra-nos como a mente humana reage diante de estímulos desta natureza. A capacidade de nossa mente é infinitamente desconhecida e o fenômeno ufológico pode até ser uma variante da paranormalidade.
Atualmente, é vital que os ufólogos não fiquem apenas na dependência de depoimentos de contatados e sejam mais ousados. E necessário buscarmos uma compreensão maior do fenômeno com pesquisas de campo e monitoramentos do céu em áreas de grande incidência, utilizando metodologia científica, para encontrarmos respostas a esses enigmas. Talvez isso seja possível através de um contato direto com as naves extraterrestres e seus tripulantes. Afinal, milhares de pessoas em todo o mundo, incluindo cientistas, já tiveram experiências com UFOs. Isso é o prenúncio de uma real probabilidade da existência de vida inteligente fora de nosso sistema. Após quase 50 anos de pesquisa, hoje existe a convicção de que não estamos sós no universo!
Avistamentos recentes de UFOs
No período de 13 a 15 de novembro de 1993, uma equipe de pesquisas do GUG esteve entrevistando pessoas que presenciaram fenômenos estranhos na cidade de Peruíbe e região. Em Cachoeira do Paraíso, que faz parte do Núcleo Itinguçú, pudemos conversar com vários guardas florestais sobre estes fenômenos luminosos tão corriqueiros na região, Almeida, um deles, informou que no ano de 1982 estava em uma caçada, a cerca de 6 km da Cachoeira do Paraíso (naquela época ainda era permitido caçar livremente), quando deparou-se com uma esfera luminosa.
“De repente, veio descendo uma luz clara, com a forma de uma bola redonda e silenciosa, de mais ou menos um metro de diâmetro e não emitia ruído algum. Subitamente, ela começou a soltar lágrimas: pingos azulados que tocavam o chão. Depois de dez segundos, a luz se apagou. Aquele aparelho ficou a uns 30 m de onde eu me encontrava”, contou Almeida. Outra testemunha de acontecimentos ufológicos na região é a senhora Rosemarie da Silva Souza que, em outubro de 1993, junto com outros membros de sua família, viu um objeto multicolorido pairando sobre um morro próximo. Rosemarie estava em sua casa, no centro de Peruíbe, assistindo à TV entre 19h30 e 20h00, quando sua filha Joyce chamou-a “para observar uma estrela diferente”, conforme a descrição da testemunha.
Rosemarie pegou seu binóculo para tentar descobrir o que era aquele estranho fenômeno. Ao perceber que não se tratava de um objeto comum, a senhora resolveu chamar seu esposo Jairo de Souza. O UFO tinha diversas cores: amarela, verde, vermelha e alaranjada. Segundo Jairo de Souza, o objeto estava estacionado acima do Morro Itatins e suas luzes eram intermitentes. “Em um dado momento, apareceu outro objeto que permaneceu paralelo ao primeiro. Aqui em Peruíbe são sempre vistas estas luzes”, comentou Jairo. Um vizinho conhecido por Japonês também presenciou a cena. Eventualmente, membros do GUG se deslocam à região para investigar as misteriosas aparições ufológicas cada vez mais constantes. Há uma hipótese não confirmada de que nas proximidades de Peruíbe existe uma base submarina, mas, independente desse fato ser verdadeiro ou não, os UFOs continuam a aparecer nesta enigmática região, tirando o sono de muitos moradores.