Dois sarcófagos de 4.500 anos foram encontrados ao sul de Cairo, e podem levar à descoberta das casas dos operários que trabalhavam nas pedreiras utilizadas na construção das pirâmides de Giza.
Segundo o diretor do departamento de Egiptología do Conselho Supremo de Antigüidades, Sabri Abdel Aziz, um dos sarcófagos aberto hoje por arqueólogos egípcios é de pedra de caliça e não tem desenhos, o que denota a pouca importância do falecido.
No interior do sarcófago foi encontrado um esqueleto que provavelmente pertencia a um dos operários que trabalhavam nas pedreiras, junto a um prato de gesso.
Após a descoberta, uma delegação de arqueólogos do Conselho Supremo de Antigüidades empreendeu hoje escavações em Tora, Hilwan, Al Maasara e regiões ao sul da capital egípcia, com o objetivo de encontrar um possível cemitério faraônico.
Os sarcófagos mostram a importância que a região possuía na Antigüidade, já que nela havia várias pedreiras das quais eram extraídas pedras utilizadas na cobertura externa das pirâmides, afirmou Aziz.