Utilizando o telescópio Extremamente Grande (ESO), situado no Chile, uma equipe de astrônomos localizou a maior estrela já detectada no universo. Guiando-se por informações anteriores, obtidas pelo telescópio Hubble da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), os astrônomos calcularam que a massa do astro gigante é 320 vezes maior que a de nosso Sol, isso é o dobro da maior estrela anteriormente conhecida.
O astro é designado como RMC 136a1, fazendo parte do agrupamento de jovens estrelas RMC 136a. Esse local é um berçário situado na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia vizinha a 165.000 anos-luz de distância. Locais de formação de estrelas como esse as criam a partir de colossais nuvens de gás e poeira.
Estrelas imensas como esta têm uma duração muito menor que menores, como o Sol, e é improvável que os poucos milhões de anos que levam para consumir seu combustível nuclear permitam a formação de planetas. A temperatura na superfície da RMC 136a1 é de 40.000 ºC, mais de sete vezes que a do sol. Se fosse colocada em seu lugar em nosso sistema solar, diminuiria a duração do ano terrestre para três semanas,e tornaria a vida impossível devido a intensa radiação ultravioleta.