Afinal, o que é fazer Ufologia?
Já estamos em 2004. E entramos o ano com o pé direito. Essa edição de Ufo tem excelentes matérias e um forte conteúdo informativo. 2003, no entanto, foi um ano para ser comemorado. Em 12 meses fizemos 12 edições, atingindo nossa proposta de sermos rigorosamente mensais. Nunca antes, em 20 anos da publicação, que celebraremos em março, havíamos atingido esse marca. E pelo visto ela vai se repetir no ano que se inicia. Isso é uma forma eficaz e produtiva de se fazer Ufologia. A história da Ufologia Brasileira está simbioticamente ligada à história da Revista Ufo. Quando a publicação cresce e tem sua circulação regular, o movimento que caracteriza a comunidade ufológica de nosso país se desenvolve na mesma proporção. E vice-versa, nos momentos negros da trajetória da revista, que coincidiram com períodos de graves crises na Nação, a mesma comunidade pareceu murchar, empalidecer. Há ufólogos que se questionam: se a Ufo um dia cessasse suas atividades, será que restaria muito da Ufologia Brasileira? É minha opinião que sim. Nossa Ufologia, embora intimamente ligada à publicação, tem vida própria.
Por mais que seja difícil às gerações de ufólogos que surgiram nas últimas 4 ou 5 décadas dissociar uma coisa da outra. O fato é que a revista está aí para fazer nossa Ufologia crescer, dando voz aos genuínos pesquisadores e mostrando seus excelentes trabalhos, encontrando novos talentos e revelando-os aos leitores, e reconhecendo com justiça a participação de cada um nesse vasto e complexo movimento ufológico que borbulha no Brasil. E isso a Ufo tem feito com abundância e competência: apenas desde a volta de sua circulação até hoje, mais de 20 novos consultores foram agregados ao Conselho Editorial e outros 20 novos talentos tiveram espaço na publicação. Essa é nossa forma de “fazer” Ufologia.