Novos Rumos e Valores
A Ufologia vem ganhando cada vez mais credibilidade, principalmente nos últimos dez anos. Hoje, quando se fala em UFOs, as pessoas, por mais desinteressadas que sejam, não dão mais aquele sorriso irônico, com ar de dúvida. Mesmo não crendo que naves tripuladas por seres de outros planetas nos visitem, a maioria delas já sente a improbabilidade de nós, terráqueos, sermos os únicos habitantes do Universo. Isso se deve ao esforço descomunal de ufólogos e cientistas em mostrar suas pesquisas e teorias, além da relativa incapacidade que os governos têm em encobrir e desmentir casos cada vez mais freqüentes envolvendo essas naves. Não há mais como negar.
A mídia também desenvolve um papel importante neste cenário, porque descobriu um filão a ser explorado. E a busca da Humanidade por novos rumos e valores neste final de milênio permitiu que desviássemos o olhar do umbigo para as estrelas. Com isso foram criados diversos grupos ufológicos, compostos não apenas de aventureiros e sonhadores, mas de profissionais de várias áreas – como biólogos, astrônomos, físicos, engenheiros, médicos e cientistas. No entanto, justiça seja feita a esses aventureiros e sonhadores, que sempre acreditaram que não estamos sós no Universo e com isso sofreram as conseqüências de seu pioneirismo. Também podemos contar com a realização de congressos cada vez mais freqüentes, onde são apresentados filmes, fotografias, depoimentos de testemunhas. Enfim, provas e mais provas de vôos, aterrissagens de naves e contatos com seus tripulantes, ou seja, um volume enorme de dados que abarrotam os arquivos ufológicos mundiais. Todo esse movimento de conscientização teve resultado positivo.
Assim, penso já termos amadurecido o suficiente para iniciarmos uma campanha objetivando que os governos abram de uma vez seus arquivos secretos sobre o Fenômeno UFO. Quem sabe disso resulte um esforço conjunto de civis e militares para esclarecer o assunto. Ou ainda, uma união de todos frente à possibilidade de um contato definitivo com outras humanidades, mais avançadas. O atual nível de conscientização das pessoas já parece suficiente para descobrirmos, afinal, o que os governos sabem e escondem. Com certeza, têm muita informação que, somada ao conhecimento dos ufólogos, poderia ser de grande valia. Além disso, já dispomos de vários depoimentos de militares de altas patentes, ainda que, infelizmente, não possam ser confirmados por pressões superiores. Assim, é cada vez mais certo que pessoas envolvidas com segredos ufológicos estão contando o que sabem. Aos poucos, chegará o dia em que a verdade subirá à tona para o bem de todos.
Álvaro M. Lello,
Rua José Rubens 170, Previdência,
05515-000 São Paulo (SP)
O Preço de um Ideal
Definitivamente, a Ufologia conquistou a opinião pública mundial. Constantemente, um fato novo, oriundo de algum recanto do planeta, é relatado por um segmento da mídia, embora nem sempre com a devida lisura. Por outro lado, aspirando um lugar ao Sol – sem pretensões à Ciência (embora utilize técnicas científicas em suas pesquisas) –, a Ufologia vai se aprimorando cada vez mais através dos diligentes esforços envidados por uma seleta casta de ufólogos que, em nível mundial, concentram-se no difícil objetivo de descerrar o espesso véu que envolve esse intrigante fenômeno. Esses pesquisadores estão cientes da importância da sua missão. Empenhados em encontrar evidências incontestáveis, comumente se vêm atacados pelos céticos que lançam acirradas críticas com o propósito de denegrir a imagem desses abnegados estudiosos que dedicam suas vidas e boa parte dela a uma causa puramente ideológica.
Periodicamente os meios ufológicos são invadidos por pseudo ufólogos, contatados e viajantes interestelares. Ávidos por fama e fortuna, vêem a Ufologia como meio para se locupletarem. Inescrupulosos, lançam mão de artifícios espúrios para ludibriar os incautos que aliciam em meio a pessoas de escassa cultura, e até entre os presumivelmente cultos. Munidos de armas sórdidas, saem a campo para o engajamento de seus “rebanhos.” Em pouco tempo, legiões lideradas por esses insanos estarão dispostas a acatar as mais absurdas ordens. A sanha irracional desses desajustados faz lembrar uma citação do poeta americano T. S. Eliott: “A metade do mal feito no mundo se deve às pessoas que querem sentir-se importantes.”
Mais do que ninguém, o zeloso pesquisador sabe como combater esses marginais da Ufologia séria. Seu trabalho útil e honesto se constitui na arma mais eficiente para depurar dos meios ufológicos esses dissimulados. Pois, para o solitário investigador, ter seu desempenho reconhecido fica para segundo plano, uma vez que se lançou neste caminho movido pelo desafio de encontrar evidências que tragam solução para o Fenômeno UFO. Em sua incansável busca, que não vacila ao sacrificar o lazer e o convívio da família para seguir e acompanhar novas ocorrências. Consciente de que a tarefa que assumiu irá exigir-lhe sacrifícios e renúncias, não desanima, pois conta com a determinação que o colocou no caminho apontado pelo ideal ufológico.
O eclético investigador, versado nos conhecimentos de Física, Química, Astronomia e Geologia – ainda que rudimentares –, está apto a realizar trabalhos fecundos e sérios, pois sabe que a Ufologia empírica dos pioneiros é coisa do passado, e atualmente faz uso de métodos científicos em harmonia com a pesquisa moderna. O estudioso comprometido com a causa ufológica está preparado para embates que fatalmente enfrentará em suas jornadas investigativas. Tem os sentidos sempre alerta pois os inimigos de suas convicções estarão prontos a atacar ao menor sinal de hesitação.
Constantemente vigiado, devido à sua ligação com a atividade ufológica, evita confrontar-se com as autoridades. O ufólogo conhece a hostilidade e os métodos coercitivos que comumente usam seus detratores, e sabe que não medirão esforços no sentido de ridicularizá-lo e desacreditá-lo perante a opinião pública. Se necessário, irão além, ameaçando sua integridade física, sempre que se aproximar dos segredos ciosamente guardados. A despeito de tudo, são freqüentes os choques com a milícia, cujos métodos truculentos se constituem num entrave para as investigações, que invariavelmente esbarra na sonegação de informações, desde as mais triviais. Essas forças antagônicas e oposição sistemática ferem seu brio, mas alquimicamente o ufólogo as transforma no gerador de energias que o impulsiona, encorajando-o a prosseguir na busca da realidade sobre a qual está convicto.
Jayme Fonseca Francisco,
Rua Lúcio M. Rodrigues 327, Morumbi,
05651-030 São Paulo (SP)
Buracos de Minhoca
Quando li o artigo intitulado O primeiro contato oficial, do leitor Élio Batista Porcelli [UFO 68], achei interessante e até mesmo coerente. Afinal de contas, seres que possuem um controle sobre a matéria realizam mutações genéticas e, quiçá, viagens no tempo. Dotados de grande inteligência, jamais se aproximariam de um povo ingênuo, fraco e com total falta de domínio de seus instintos, como os seres humanos. Isso causaria pânico e hostilidade por parte dos contatados, como geralmente ocorrem em casos de abduções e contatos de graus elevados. O medo do desconhecido é o principal sentimento que vem à tona no homem em acontecimentos como estes, cujo instinto inicial é hostilizar o que estiver diante de si. Por isso, torna-se muito importante a conscientização e divulgação do trabalho científico da Ufologia. Deve-se salientar ainda que, no que concerne ao controle da matéria, outro aspecto importante, antes considerado mera ficção, é a teoria dos buracos de minhocas, de Einstein.
Um artigo publicado em agosto de 1.999 por uma revista de grande circulação nacional, com o título Metrô do Tempo,trata do tema citando a seguinte passagem: “Em 1.935, Einstein percebeu que suas equações sobre a Relatividade mostravam a existência de um corpo celeste bizarro – o Buraco de Minhoca –, um atalho cósmico que ligaria pontos super distantes de um modo tal que, se alguém pudesse caminhar por ele, chegaria rapidamente à outra ponta.” Por muito tempo esses atalhos foram considerados ficção. Em 1.995, porém, o respeitado físico americano Kip Thorne mostrou que eles não só poderiam existir, como também vislumbrou a possibilidade de serem feitas viagens no tempo através deles. O assunto ainda é teórico e polêmico, mas promete manter aquecido o cérebro dos especialistas.
Segundo a máquina imaginada por Thorne, uma das extremidades do buraco de minhoca é instalada na Terra e, a outra, é levada em uma espaçonave para um ponto distante do Universo, a uma velocidade altíssima. “Ao chegar ao destino, o viajante entra no Buraco de Minhoca e sai aqui na Terra, anos depois,” finaliza o artigo. Se Einstein e Thorne estiverem efetivamente certos, então não só serão feitas viagens interestelares através de naves ainda não concebidas, mas também através de portais, como o mostrado no filme Stargate, onde as personagens viajam pelo espaço longínquo através de um portal. Vale ressaltar que o brilhante físico alemão afirmou que nada (ainda) pode viajar mais rápido que a luz.E que venham os visitantes extraterrenos…
Marcelo Lopes,
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