UFOs: investigação de campo e análise
Há uma certa histeria em determinados segmentos da Ufologia Brasileira, geralmente manifestada em congressos sobre o tema realizados pelo país afora. Tais segmentos, compostos principalmente por ufólogos jovens e entusiastas, ainda no início de suas carreiras e relativamente inexperientes, alegam que Ufologia de qualidade é unicamente aquela baseada em investigação de campo. Repelem o que chamam de “pesquisa de gabinete” e crêem que as únicas conclusões possíveis sobre o Fenômeno UFO advirão exclusivamente da exaustiva ida do ufólogo ao campo, do diálogo com testemunhas e da coleta de evidências físicas.
Na defesa desse raciocínio, por sinal, quanto maior a quantidade de barro no sapato do ufólogo, mais chances terá de conhecer a verdadeira origem e intenção de nossos visitantes extraterrestres. No entanto, esta é uma forma de pensar obtusa e ultrapassada, que merece ser imediatamente revisada por quem a pratica. E por uma razão bastante simples. Todos os dias os estudiosos do assunto são bombardeados com uma quantidade cada vez mais impressionante de informações sobre a presença de discos voadores em nosso planeta. São fatos, dados, fotos, evidências, gráficos, depoimentos, publicações e uma infinidade assustadora de material, produzido literalmente em todo o mundo – principalmente agora que a globalização aproximou ufólogos. Com a queda das barreiras entre os países, a pesquisa dos UFOs cresceu de forma astronômica e permitiu que iniciantes, de qualquer parte do globo, passassem a fazer parte de uma comunidade em que há veteranos com mais de 40 ou 50 anos de experiência no assunto.
Mediante tal crescimento, duas coisas surgem como essenciais à continuidade do progresso nos estudos ufológicos. Um deles, efetivamente, é a continuada atividade daqueles que preferem a investigação de campo, as visitas a testemunhas e a coleta de material. É esse contingente de ufólogos, acrescido de novos e dedicados integrantes a cada dia, que garante que observações de UFOs e contatos com ETs continuem sendo apropriadamente resgatados para estudos posteriores e até mesmo para registros históricos. Outro, no entanto, é o estabelecimento cada vez mais seguro da função do que já se convencionou chamar de “analista ufológico” – aquele estudioso que não faz da investigação de campo uma rotina, mas mantém-se informado sobre o máximo possível de fatos, examinando-os e encaixando-os num contexto.
É o analista ufológico que, hoje, tem mais condições de compreender ou explicar o Fenômeno UFO, através de um criterioso e paciente estudo dos dados à mão. Se tal analista é alguém bem conectado à comunidade ufológica mundial, se recebe informações em grande volume, se tem acesso à Internet e se dispõe de um mínimo de tempo, capacidade de assimilação e coordenação dos fatos, maior será seu sucesso, o que contribuirá diretamente para o crescimento da Ufologia. A presença extraterrestre em nosso planeta deve ser vista como um gigantesco e intrincado quebra-cabeças, e a junção de suas peças – uma a uma – é que garantirá êxito em nossas pesquisas. Por esta ótica, o analista ufológico é absolutamente essencial para o progresso de nosso conhecimento, sendo outro requisito importante para tal processo o intercâmbio de informações entre eles e o público – notadamente através de puclicações especializadas e congressos sobre o tema.
Refletindo sobre os blecautes de março de 1996 e março de 1999
Os últimos anos foram pródigos em ocorrências ufológicas, o que gerou atitudes envolvendo nossas Forças Armadas e o Governo – e não apenas o brasileiro –, como se estes percebessem que não é mais possível a negação sistemática do fenômeno. Coincidências ou suposições neuróticas de ufólogos – como queria Carl Sagan –, fatos estranhos têm acontecido regularmente em nosso território. O Caso Varginha é um exemplo e pode ter causado uma concentração de fatos interligados.
Incidente espantoso foi o blecaute de 26 de março de 1996, repetido agora em 11 de março passado. O primeiro atingiu Minas Gerais no corte de luz mais extraordinário do Estado. Todas as cidades ficaram sem energia por mais de duas horas. Belo Horizonte parou entre 09:18 e 11:20 h. Sinais de trânsito desligados provocaram caos, empresas foram obrigadas a interromper os serviços, tudo foi paralisado. O segundo atingiu dez Estados e deixou sem energia elétrica mais de 60 milhões de brasileiros.
Tais acontecimentos trazem à memória os blecautes provocados por UFOs, como aquele que deixara em total escuridão a costa leste dos Estados Unidos, em 1965. Em ambas as situações narradas acima, aqui no Brasil estávamos em plena efervescência de aparições ufológicas, praticamente diárias. Em março de 1996 já fazia dois meses da captura de criaturas biologicamente não classificadas na cidade de Varginha. E depois que isso ocorreu, o Fenômeno UFO manteve-se insistente por meses a fio, aproximando-se cada vez mais das testemunhas.
Mais um ponto de coincidência entre os blecautes de março de 1996 e março de 1999: em ambos os casos as autoridades falharam em oferecer uma explicação convincente à população. No artigo de José Rubens Coneglian, publicado em UFO 65, vemos o porquê. E vemos também que é hora de se abrir o jogo, por parte de nossas autoridades, que precisam admitir a existência dos UFOs e sua visita à Terra.
Ubirajara Franco Rodrigues, advogado e ex-co-editor de UFO
Assassinatos de alienígenas: crimes sem punição
A casuística ufológica apresenta dezenas de casos em que humanos atacaram extraterrestres. O Caso Crixás, em Goiás, envolveu Inácio, o capataz de uma fazenda que em 1967 atirou com sua espingarda na testa de um ET. No mesmo instante houve um disparo de luz verde do UFO, atingindo o seu ombro esquerdo. Inácio desmaiou e Maria, sua esposa, viu dois outros seres pegarem o que estava ferido, ainda caído no chão, e levarem-no para o interior do objeto, que levantou vôo. Inácio faleceu de leucemia após 59 dias.
Este é um caso lamentável, mas não é o único. Há ainda o episódio ocorrido em Nova Jersey (EUA), em 1978, quando um policial da Base Aérea McGuire atirou cinco vezes com seu revólver calibre 45 contra um ET de cor marrom acinzentado, com 1,20 m de altura, cabeça volumosa, braços compridos e corpo magro. Matou o ser, que exalava cheiro de amoníaco, e por isso teve que ser isolado e levado para local incerto. Tudo isso foi acobertado pelos militares, como sempre.
No Brasil ainda temos o caso de um sentinela que atirou em um disco voador, no Rio Grande do Sul. Da nave saiu uma luz que atingiu o joelho do rapaz, que teve como conseqüência a perda de sua perna. Em Varginha (MG), no dia 20 de janeiro de 1996, o Exército, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros capturaram seres com 1,60 m de altura, corpo marrom escuro e cabeça grande com três protuberâncias. O ET de Varginha, como ficou conhecido, tinha ainda olhos vermelhos sem pupila e também exalava cheiro de amoníaco. Apesar dos militares envolvidos no caso negarem os fatos, vários informantes nos garantem que alguns dos seres capturados foram fuzilados por um fazendeiro e pelos próprios soldados. Tais situações ainda estão em fase de investigação, mas já é possível afirmar que os fatos, trágicos, nos afastam ainda mais de uma compreensão do Fenômeno UFO.
Claudeir Covo, engenheiro
eletricista e co-editor de UFO
Extraterrestres estão cada vez mais ousados em seus seqüestros
Os tripulantes dos UFOs escolhem os locais mais variados para pousar suas naves. Há alguns meses,uma delas aterrissou no pátio de uma igreja do bairro Guamá, em Belém (PA), raptando um dos membros da paróquia. Casos como este mostram bem claramente que a aproximação de civilizações alienígenas à Terra é eminente e se dá das mais variadas e inusitadas formas.
O fato acima ocorreu em uma noite de meados de abril de 1996, por volta de 01:30 h, quando um disco voador resolveu estacionar no jardim da Paróquia dos Devotos de São Pedro e São Paulo, levando consigo, ao decolar, o sacristão e administrador da congregação Alfredo de Oliveira Mendes, 27 anos. O UFO desceu no pátio interno da pequena igreja [Foto] e o acontecido ocasionou grande repercussão na Imprensa local, já que houve outras testemunhas que, naquela mesma noite, também avistaram um estranho objeto sobrevoando a cidade. Pouso numa igreja é extremamente raro em Ufologia! Até mesmo a Polícia Civil do Estado do Pará, que foi notificada para que pudesse fazer as devidas averiguações, se surpreendeu com o que se passou.
A Imprensa aproveitou o fato inusitado para explorar o assunto, e uma curiosa foto foi publicada em um jornal local mostrando Alfredo ao lado de uma impressionante marca deixada pelo suposto UFO, na grama da igreja. O rapaz é uma pessoa humilde, de boas referências e bastante sincero – além de estar incomodado com o que lhe passou. Eis sua declaração a este investigador, na época: “Olha, até uns dias atrás eu não acreditava em discos voadores. Mas, agora, vou dizer uma coisa a vocês: ‘eles existem!’.” E alguém duvida?
José Luiz Lanhoso Martins,
empresário e consultor de UFO