Por Reginaldo de Athayde, co-editor
Há pouco menos de 100 anos, afirmar a pluralidade dos mundos habitados era se posicionar contra dogmas religiosos e, quem sabe, ser excomungado e transformado em pária de uma sociedade tacanha, enraizada numa ciência ultrapassada que se baseava em conceitos seculares, em que os cientistas ainda acreditavam que “a Física estava completa e nada podia ser adicionado a ela…”
Entretanto, numa velocidade incrível, os conceitos foram caindo por água abaixo e aqueles que antes se curvaram perante os ditames de certos donos da verdade, passaram a ver que tudo era realmente diferente e, por mais que não quiséssemos, o nosso Planeta era apenas mais um entre os milhões existentes com vida inteligente, o que não significava negar haver uma energia superior: o Grande Arquiteto do Universo, criador e coordenador deste imensurável Cosmo do qual somos componentes predestinados a ter um lugar de destaque na comunidade interplanetária, que para cá envia seus seres a fim de analisarem o grau de evolução, para entrarmos ou não no intercâmbio cultural das civilizações cósmicas.
Para isto, aí estão os visitantes com suas obrigações, contatando-nos seqüencialmente, deixando suas marcas e até mesmo impondo os seus objetivos, demonstrando a força de uma inteligência maior. Mas estaremos nós, terrestres, realmente preparados para receber estes enigmáticos seres que aqui vêm nos seus vimanas modernos? Tudo acontece tão rapidamente, como se o Projeto Terra estivesse chegando ao seu fim, que mesmo as grandes potências que se consideravam prontas para rechaçar qualquer posicionamento belicoso vindo dos céus, sentem que não se encontram em situação privilegiada e serão obrigadas a aceitar aquilo que nos seja imposto, quer nos traga vantagens ou não.
A abertura para a aceitação dos UFOs vem acontecendo lentamente e, infelizmente, os responsáveis pela segurança terrestre, arquivaram durante anos as informações que já deveriam estar em poder dos humanos e que, em pequenas parcelas, foram liberadas por alguns renomados cientistas, como Clyde Tombaugh, descobridor do planeta Plutão, Seymour Hess, da Florida State University, H. Percy Wilkins, diretor do British Astronomical Association, ou os brasileiros Mário Dias, do Observatório de Valongo (Rio de Janeiro) e Luís Eduardo Machado, da Faculdade Nacional de Filosofia, além de Jacques Vallée, Hynek e outros destemidos pesquisadores dos céus.
Foram esses cientistas que sentiram o peso da responsabilidade, posicionando-se contra uma máfia inescrupulosa e ávida pelo domínio do Planeta. Gritaram abertamente ao público que haviam visto e documentado discos voadores, os quais, pelas suas características, não poderiam ser astronaves criadas pelo homem e sim oriundas de muito longe, administradas por inteligências que ultrapassavam em muito a dos simplórios terrestres.
MENSAGEM DO EDITOR:
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