NASA e SpaceX levam quatro astronautas à Estação Espacial
Em maio deste ano todos presenciamos o feito histórico da SpaceX, que, ao lançar a missão Crew Dragon Demo-2, levando dois astronautas até a Estação Espacial Internacional (ISS), foto acima, devolveu à Agência Espacial Norte-Americana (NASA) a capacidade de lançar astronautas a partir do solo dos Estados Unidos, algo que não acontecia há anos. O lançamento, entretanto, era apenas um teste para se medir a operacionalidade para missões futuras. A intenção da agência, que é estatal, era devolver ao país a independência em relação aos lançamentos espaciais.
Nos últimos anos, os Estados Unidos estavam enviando seus astronautas ao espaço com ajuda da Rússia, e segundo disse a NASA à época da Demo-2, “uma nova era dos voos espaciais tripulados começará quando seus astronautas, mais uma vez, forem lançados em um foguete do país e em solo do país à ISS, como parte do Programa de Tripulação Comercial da agência”.
O teste, como sabemos, foi um sucesso e os astronautas chegaram bem à ISS e retornaram à Terra também de forma segura — e o foguete Falcon-9 da SpaceX, totalmente desenvolvido nos Estados Unidos, teve um desempenho satisfatório tanto na ida quanto no retorno ao ponto de pouso. Agora, NASA e Space X repetiram a façanha, levando quatro astronautas para a ISS em uma missão batizada de Crew-1. A nave Crew Dragon, batizada de Resilience, atracou com sucesso no porto avançado do módulo Harmony da Estação Espacial Internacional, por volta de 01h00, horário de Brasília, de terça-feira, dia 17 de novembro.
A bordo estavam três astronautas norte-americanos e um japonês, que partiram da base de lançamento do Kennedy Space Center, na Flórida no domingo, 15 de novembro. Agora que a NASA retomou as rédeas das missões, outras virão em número cada vez maiores, promete a agência.
O mistério das rajadas rápidas de rádio, conhecidas como FRBs
Misteriosos e poderosos sinais de rádio disparados em distintos lugares da galáxia foram assunto durante todo este ano, e alguns cientistas levantaram a hipótese de que provinham de alguma tecnologia alienígena. Agora, a NASA parece ter descoberto a resposta — e ela não tem a ver com ETs, mas com um remanescente estelar supermagnetizado conhecido como magnetar. Em 28 de abril deste ano, um magnetar lançou uma mistura simultânea de raios-X e sinais de rádio nunca observados antes, incluindo a primeira explosão rápida de rádio (FRB) já vista de dentro de nossa galáxia, e mostrou que podem produzir essas emissões de rádio misteriosas e poderosas antes vistas apenas em outras galáxias. A porção de raios-X das rajadas síncronas foi detectada por vários satélites, incluindo a Missão Wind, da NASA, e foi estudada pela agência, que finalmente parece ter encontrado sua fonte.
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