O Dia em que os Deuses Chegaram
Erich von Danikën
Melhoramentos, 1985
FONTE: MELHORAMENTO
Däniken mais uma vez mostra como nosso passado sofreu a ação de deuses do espaço
Em 11 de fevereiro de 2018 estreou mundialmente no canal a cabo National Geographic um documentário mostrando recentes descobertas feitas na Guatemala de algo em torno de 60.000 estruturas maias enterradas nas selvas daquele país. Diante dos novos dados, que foram levantados utilizando-se uma tecnologia de mapeamento a laser chamada Lidar, tudo o que se sabia sobre os maias deverá ser revisto.
A notícia das descobertas — a maior feita nos últimos 150 anos em relação àquela civilização — se espalhou pelo mundo e, claro, fez muitas pessoas pensarem sobre o famoso Calendário Maia e suas interpretações, que, todos se lembram, levaram muitos a acreditar que o mundo acabaria em dezembro de 2012. Mas se 2012 só significava o final de uma era e o início de outra, o que pensar de 3114 a.C.? Na opinião de Erich von Däniken, não há dúvidas: foi a data, segundo os próprios maias, que marca a chegada dos deuses.
A Civilização Maia primava pelo conhecimento astronômico e matemático, além de ter tido uma grande capacidade de engenharia e arquitetura. Seus templos e pirâmides, além de campos de cultivo, canais de irrigação e sistemas de distribuição de água, eram maravilhas comparáveis àquelas feitas no Egito. O que se pergunta é de onde veio todo esse conhecimento? Em O Dia em que os Deuses Chegaram nós conhecemos muito sobre a história dos maias, sobre a chegada dos espanhóis e sobre como relíquias e documentos se perderam durante a chamada invasão branca.
Embora o livro tenha mais de 30 anos e muito se tenha descoberto nesse período, ele é tão bem escrito e tão ricamente ilustrado que muitas vezes esquecemos de que se trata de algo escrito há tanto tempo. Nesse momento em que estamos prestes a descobrir tanto sobre os maias, quando os cientistas que antes acreditavam que sua civilização teria reunido algo em torno de dois milhões de pessoas e hoje falam em algo em torno de 15 a 20 milhões, Däniken nos mostra que, assim como outros grandes povos de nosso mundo, também os maias foram presenteados com um conhecimento que literalmente “desceu do céu”.
“Os deuses ensinaram aos maias tudo o que eles sabiam”, afirma o autor, que expõe suas teorias com base em vários estudos científicos, falando também sobre os astecas, incas e toltecas. O livro é um dos melhores do autor, e é impossível, ao lê-lo, não pensarmos nas selvas da nossa Amazônia e naquilo que escondem.
Armas Eletromagnéticas
Jerry E. Smith
Aleph, 2005
FONTE: ALEPH
Smith, com inusitada ousadia, mostra o risco que sofremos com o Haarp
Em 2005, quando os estudiosos começaram a se debruçar sobre o furacão Katrina, que devastara o sul dos Estados Unidos, sua atenção foi atraída para a rota do fenômeno, que em determinado momento descreveu um ângulo reto, mudando totalmente sua trajetória. Isso é algo que não ocorre naturalmente. Imediatamente surgiu a suspeita de que o Katrina fora enviado por uma nação inimiga ou pelo próprio país, como uma espécie de teste para o Projeto Haarp.
E é exatamente sobre o Haarp, sigla de Programa de Pesquisa para Atividade de Aurora de Alta Frequência em português, que discorre a obra Armas Eletromagnéticas, desmistificando alguns pontos e esclarecendo muitos outros. O projeto vai muito além da modificação do clima, dos furacões e terremotos — há toda uma aura sinistra por trás das alegações oficiais sobre seu funcionamento.
Smith mostra porque crê que há muito o que se temer em relação a qualquer projeto que possa, ainda que teoricamente, controlar ou interferir no funcionamento da mente humana. Armas Eletromagnéticas é um livro interessantíssimo, enfim.