Lançado em Curitiba o Instituto Brasileiro de Exopolítica (IBEXO)
A Revista UFO realizou em 16 de dezembro o I Seminário de Preparação para o Contato Extraterrestre e Exopolítica, evento no qual os maiores especialistas brasileiros nas áreas da Exopolítica e do Exodireito detalharam como esse movimento pode se tornar uma ferramenta essencial na preparação da humanidade para o futuro encontro com nossos visitantes extraterrestres. O evento contaria com a presença do fundador do Movimento Exopolítica Mundial, o doutor e Michael Salla, Ph.D., que foi inexplicavelmente impedido de entrar no Brasil pelas autoridades, quando já estava no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, após 40 horas de viagem desde sua cidade.
Fonte: SÂMILA ÁLVES
O editor de UFO A. J. Gevaerd faz o lançamento do IBEXO em Curitiba
Porém, esse lamentável fato não impediu que o Seminário fosse um estrondoso sucesso, destacando como a Exopolítica — uma das mais novas disciplinas da Ufologia Mundial — defende que o debate sobre a presença do Fenômeno UFO seja realizado no âmbito dos governos e dos organismos e instituições multinacionais. Dessa forma, seus integrantes propõem que desse debate surjam ideias para a elaboração e implementação de normas, dispositivos jurídicos e leis que possam reger o contato e a convivência da humanidade com seus vizinhos cósmicos.
O evento teve como ponto alto o lançamento oficial do Instituto Brasileiro de Exopolítica (IBEXO), uma organização não governamental, sem fins lucrativos e com finalidades científicas e sociais. O objetivo do IBEXO é reunir e coordenar as várias iniciativas de Exopolítica e do Exodireito já acontecendo em nosso país, fortalecendo essas ações e divulgando não somente a presença alienígena em nosso planeta, mas também a necessidade de uma adequada preparação para o contato com ela. O IBEXO já é reconhecido pelo International Exopolitics Institute (IEI).
Pentágono admite ter feito pesquisas ufológicas
Em matéria que repercutiu imensamente na imprensa mundial, o jornal The New York Times divulgou o programa Identificação de Ameaças Aéreas Avançadas, que funcionou entre 2007 e 2012 no Pentágono, sede do Departamento de Defesa norte-americano, e que investigou uma série de casos ufológicos — principalmente os protagonizados por militares daquele país. Um de seus líderes, Luis Elizondo, ex-oficial de Inteligência militar, afirma que o financiamento do programa entre 2008 e 2011 foi de 22 milhões de dólares e que ele, em moldes mais modestos, está funcionando até hoje.
Ligas metálicas desconhecidas
A investigação surgiu por iniciativa do senador Harry Reid, democrata já aposentado do estado do Nevada, que tem um longo histórico de ativo interesse na questão ufológica, e boa parte da verba foi destinada à empresa do bilionário norte-americano Robert Bigelow, a Bigelow Aerospace. Esta, por sua vez, delegou parte dos trabalhos de análise de evidências para subcontratadas. Elizondo alega que, em especial, ligas metálicas desconhecidas, pessoas que foram testemunhas de casos e experimentaram efeitos físicos diante dos UFOs foram os principais objetos de investigação. O próprio Pentágono teria emitido um relatório em 2009 apontando que os Estados Unidos não tinham capacidade de se defender de algumas das tecnologias descobertas na investigação.
Contra a política de sigilo
Fonte: CNN
Luis Elizondo saiu atirando ao renunciar ao seu posto no Pentágono
Elizondo renunciou a seu posto em outubro último, questionando a política de sigilo quanto ao assunto e cobrando uma investigação mais aprofundada e aberta do Fenômeno UFO. Ele mencionou como a questão é tratada em países como Rússia, China, Bélgica, França, Inglaterra e nações da América do Sul, como o Chile. Outro destaque da notícia foi o vídeo gravado por um caça Boeing F-18 Hornet, da Marinha norte-americana, mostrando a perseguição a um UFO em 14 de novembro de 2004. O piloto de um dos caças envolvidos, David Fravor, afirmou que o intruso “era algo nunca visto, tinha formato cilíndrico e 12 m de comprimento, com capacidades de manobra, aceleração e velocidade além de qualquer coisa conhecida na Terra”.
Oumuamua continua a assombrar cientistas
Uma das maiores descobertas astronômicas de 2017 foi o asteroide interestelar 1I/2017 U1 Oumuamua. Encontrado pela equipe do Telescópio de Varredura Panorâmica e Sistema de Rápida Resposta, em 19 de outubro, o objeto veio de fora do Sistema Solar e está rumando para deixar para sempre nossa região do espaço. Seu formato inusitado, com 400 m de comprimento e um décimo disso em largura, levou a sérios questionamentos na comunidade científica.
Buscando sinais de vida extraterrestre
A fim de dirimir qualquer dúvida o projeto Breakthrough Listen, do bilionário russo Yuri Milner, observou Oumuamua em 13 de dezembro com o radiotelescópio de Green Bank, buscando qualquer sinal que pudesse vir do objeto e indicar sua natureza artificial e alienígena — mas nada foi captado nas quatro faixas de frequência de escuta, de 1 a 12 GHz. Contudo, o radiotelescópio obteve cerca de 90 terabytes de dados ao longo das duas horas de observação. Outras três campanhas estavam marcadas para acontecer e espera-se que a análise do que já foi obtido possa indicar a composição do asteroide e outras informações.
O asteroide interestelar pode ter gelo no interior
Fonte: NASA
O asteroide interestelar Oumuamua continua causando perplexidade na comunidade científica. Há quem pense que seja uma nave alienígena…
Um estudo mais recente, publicado no periódico Nature, descreve a descoberta de que 1I/2017 U1 Oumuamua é coberto por uma camada de substâncias orgânicas baseadas em carbono. Quando esse visitante interestelar foi descoberto, pensou-se que fosse um cometa, mas a ausência de coma, cabeleira e outros elementos desses corpos levou à hipótese de que se trata de um asteroide. Contudo, o estudo aponta que essa camada poderia proteger o interior rico em gelo de Oumuamua de ser vaporizado na passagem pelo Sol.
Origem e idade do artefato permanecem desconhecidas
O achado mostra que Oumuamua tem semelhanças com corpos compostos principalmente por gelo nas fronteiras do Sistema Solar — teorias de formação planetária indicam que objetos lançados para fora de sistemas estelares durante a formação de planetas seriam majoritariamente compostos de gelo. As pesquisas sobre Oumuamua prosseguem e a origem e idade do artefato permanecem desconhecidas. Chegou a ser proposto que ele seria proveniente da estrela Vega, a 25 anos-luz de distância, onde existe uma enorme região de formação planetária.
NASA irá voar sobre Titã e colher amostras
A NASA anunciou suas duas novas missões espaciais do programa New Frontiers. Este já acolheu várias outras expedições que se tornaram grandes sucessos, como a visita da New Horizons a Plutão, a nave Juno em órbita de Júpiter e a Osiris Rex, que está a caminho do asteroide Bennu para colher amostras e enviá-las para a Terra. Uma das propostas é o Dragonfly, um módulo de pouso dotado de oito rotores capaz de voar na densa atmosfera da lua Titã, de Saturno. A sonda passará a maior parte do tempo em solo, investigando a composição da lua.