Se entendido ao pé da letra, o Paradoxo de Fermi esvazia sem piedade nossas possibilidades de termos um contato oficial e definitivo com outras inteligências cósmicas. Fermi não foi o primeiro cientista a notar que há uma incongruência, e daí o paradoxo, entre a absolutamente gigantesca possibilidade de vida no universo e o fato de nós simplesmente não a encontrarmos. Mas foi o mais expressivo a tratar do tema. “Onde está todo mundo?”, perguntava-se este italiano de Roma depois naturalizado norte-americano. Para ele, é líquida e certa a existência de uma vasta comunidade de civilizações extraterrestres — e as estatísticas são avassaladoras neste sentido, qualquer que seja o ângulo de busca adotado. Uma releitura do Paradoxo de Fermi, feita nesta edição pelo consultor da Revista UFO Marco Aurélio de Seixas, médico cardiologia de São Paulo, é reveladora e nos coloca a pensar. Se encontrarmos mundos habitados um dia, que formato e cores terão?