Editor da UFO se apresenta na Europa e recebe homenagem
Ademar José Gevaerd, editor da Revista UFO, realizou no final do mês de setembro mais uma viagem internacional, representando a Ufologia Brasileira em dois eventos. O primeiro foi o 2015 UFO Truth Magazine International Conference, que ocorreu na cidade inglesa de Holmfirth. Organizado por Gary Heseltine, atualmente o principal ufólogo do Reino Unido e editor da revista UFO Truth, o evento contou com mais de 300 participantes e Gevaerd fechou as apresentações do primeiro dia falando por cerca de 75 minutos. Ele apresentou os resultados da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, graças a qual o Governo Brasileiro liberou uma enorme quantidade de documentos antes classificados.
Em 26 de setembro o editor se apresentou na UFO Conference 2015, em Copenhague, Dinamarca, no prestigioso Museu Nacional daquele país. O evento foi realizado pelo grupo Exopolítica Dinamarca, tendo à frente Frederick Uldall e Pia Knudsen, e o assunto foi novamente a abertura ufológica brasileira, com foco na Exopolítica. Gevaerd pôde ainda abordar os principais casos do país, como a Operação Prato, a Noite Oficial dos UFOs e o Caso Varginha, alicerces da vitoriosa campanha. O prêmio recebido por ele foi concedido na Inglaterra, ao final do evento da UFO Truth — Heseltine lhe entregou um troféu de cristal gravado em baixo relevo, intitulado Lifetime Achievement Award, “por serviços prestados à Ufologia Mundial, que resultaram em seu crescimento e reconhecimento”. Gevaerd dedicou mais esta importante conquista a todo o Conselho Editorial da Revista UFO.
Disponibilizado arquivo online de fotos das missões Apollo
O Projeto Apollo, que levou o homem à Lua entre 1969 e 1972, nas missões Apollo 11 a 17 — menos a Apollo 13, que, com dificuldades técnicas, retornou à Terra sem pousar no satélite —, foi um dos maiores programas já realizados pela humanidade. Os Estados Unidos chegaram a utilizar 5% de seu orçamento anual nesse esforço de exploração, sendo que hoje, por comparação, o investimento é em média de 0,5%. Kipp Teague, entusiasta do programa espacial, criou em 1999 o Project Apollo Archive, reunindo em uma página do site Flickr quase 9.000 imagens das missões lunares. Esse importante registro histórico, realizado por um particular, contou com o apoio da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), que inclusive escaneou as imagens originais no Centro Espacial Johnson, em 2005. A extraordinária coleção pode ser conferida no endereço: www.apolloarchive.com.
Brasileiros nomeiam artefatos naturais em Plutão
A nave New Horizons prossegue o envio das imagens e informações colhidas durante a histórica passagem pelo Planeta Anão, em 14 de julho de 2015. Muitas equipes de cientistas estão enviando sugestões de nomes para acidentes geográficos no distante mundo, normalmente homenageando figuras ou acontecimentos importantes da ciência. Também Caronte, sua maior lua, tem recebido para suas montanhas, planícies e demais regiões vários nomes, desta feita lembrando produções do cinema, da televisão e da literatura. Uma sugestão acolhida pela NASA veio do Brasil, do Grupo de Observação Astronômica de Santo André (GOASA), que batizou um grupo de colinas em Plutão com o nome de Coleta de Dados, honrando o satélite de Coleta de Dados 1 (SCD-1), lançado por um foguete Pegasus norte-americano em 1993, e primeiro veículo espacial brasileiro. As sugestões podem ser enviadas e conferidas no site www.ourpluto.org.
Água líquida no subsolo e gelo de água na superfície de Plutão
Dados enviados pela sonda New Horizons também apresentam indicações de que Caronte teve ou ainda tem um oceano de água líquida no subsolo. Esse mundo de 1.208 km de diâmetro, cerca de um terço da Lua terrestre, exibe um conjunto de cânions que se estende por mais de 1.600 km — resultado possivelmente de congelamento da água subterrânea. Esse fenômeno rachou a crosta e as regiões relativamente lisas parecem comprovar ainda a presença de criovulcanismo no passado recente. A New Horizons detectou ainda depósitos de gelo de água na superfície de Plutão, coincidindo com áreas bastante vermelhas.
Lagos em Marte podem ter durado muito
No início de outubro o mundo foi sacudido pela revelação de que a nave Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), em órbita de Marte desde março de 2006, detectou sais hidratados em algumas regiões do planeta. Isso foi observado em lugares onde parecia ocorrer algum tipo de atividade na superfície, visualmente muito semelhantes a veios onde a água escorre em determinadas épocas do ano — chamadas de linhas recorrentes de encosta. A confirmação da presença desse material reforçou a hipótese de existir água líquida em Marte na atualidade, aumentando significativamente a possibilidade da existência de vida. Além disso, um recente estudo aponta para a existência de um sistema de lagos na cratera Gale, de 154 km, em Marte. Foi lá que, em agosto de 2012, pousou o rover Curiosity, e o estudo foi baseado nas informações enviadas por este. O trabalho aponta, nas imagens do robô, inúmeras evidências da existência de rios, lagos e deltas no local, e os lagos mencionados no texto poderiam individualmente secar e se encher novamente, porém o sistema inteiro pode der tido uma duração muito longa, de milhares de anos a cada vez.
Missão marciana da Índia completa um ano
A Mars Orbiter Mission (MOM), também conhecida como Mangalyaan — que em sânscrito significa Nave de Marte —, entrou em órbita do Planeta Vermelho em 23 de setembro de 2014, tendo então completado um ano de missão. Essa é a primeira sonda interplanetária da Índia com a missão primária de ser um “demonstrador tecnológico”. Ela foi lançada a um custo ínfimo para os padrões da exploração espacial, de 73 milhões de dólares. A nave carrega uma câmera a cores e outros quatro instrumentos científicos.
Pesquisa indica que maioria acredita em vida extraterrestre
Em um levantamento realizado na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos, a maioria dos entrevistados acredita que alienígenas inteligentes existem. Esses números são para cada país, respectivamente, de 56%, 54% e 52%. Na Inglaterra, 46% dos entrevistados disseram que uma mensagem digital deveria ser enviada ao espaço para os ETs, mas outros 33% negaram essa possibilidade. Do total, 58% concordaram que os alienígenas estão distantes demais para um contato com a Terra, e 57% disseram que a tecnologia terrestre não está avançada o suficiente para eles. Outros 24% disseram que os aliens sabem sobre a Terra, mas escolheram não nos contatar. Já 17% dizem que os ETs já estiveram aqui, mas os governos acobertam sua existência. Dentre todos os pesquisados, 54% dos homens disseram que humanos deveriam tentar o contato com os extraterrestres, no que concordam 40% das mulheres.