Há anos que ufólogos de várias partes do mundo reclamam que estão escassas as abduções alienígenas, que raramente temos novos casos e que a impressão reinante é de que nossos visitantes abandonaram esta prática. Não sabemos se de fato os sequestros diminuíram ou foram simplesmente encerrados, mas talvez uma resposta para o baixo número deles seja a tese agora oferecida pelos argentinos Liliana Flotta e Eduardo Grosso. Para eles, muito maior do que o número de casos de abduções clássicas é o de visitas de dormitórios, aqueles episódios em que extraterrestres não precisam levar ninguém para bordo de suas naves — eles fazem seus experimentos com humanos quando estes estão mais indefesos, ou seja, enquanto dormem em seus próprios leitos. Os estudiosos analisaram dezenas de ocorrências em seu país e concluíram que esta modalidade de contato é bem mais frequente do que se imagina. E tem seus benefícios para os abdutores, pois requer muito menos esforço do que sequestrar alguém. É o que se vê no artigo central desta edição.