por Marco Antonio Petit
Caso Ilha da Trindade usado para promoção pessoal e devaneio cético
A enxurrada de recentes tentativas de atingir a legitimidade de alguns dos mais extraordinários casos da Ufologia Brasileira surpreendeu a todos por sua inconsistência. Entre os alvos favoritos deste movimento cético estavam justamente a Operação Prato, o Caso Varginha e o Caso Ilha da Trindade — este que envolveu testemunhas civis e militares a bordo do navio Almirante Saldanha, em 16 de janeiro de 1958. Todos sabem que o fotógrafo Almiro Baraúna, que estava na embarcação, fez quatro fotos de um objeto discoide que, após se aproximar significativamente da ilha e da embarcação, partiu a alta velocidade.A história foi detalhadamente investigada até pelo serviço secreto da Marinha.
Mas, em sua campanha contra a Ufologia Brasileira, os céticos reiteradas vezes disseram durante seus ataques que tinham “supostas revelações” e “fatos secretos” que sepultariam o Caso Ilha da Trindade. Alegaram que iriam acabar de vez com a reputação de Baraúna e fizeram um belo discurso — mas completamente vazio. Na verdade, eles nada têm para apresentar, não pesquisaram o episódio e as poucas “revelações” e “fatos” que mostraram até aqui não convenceram ninguém. Assim, o que se deduz é que sua campanha contra aqueles casos, em especial Trindade, foi apenas para sua promoção pessoal e de suas alegadas testemunhas, que também nada pareciam saber do acontecimento. Enfim, os céticos só fizeram marola.
A Ufologia Brasileira — e Mundial, a se considerar que a campanha teve eco também em movimentos céticos do exterior — ainda está esperando por algo realmente sério e capaz de abalar a estrutura do Caso Ilha da Trindade, grande clássico da história da Ufologia.Mas tudo o que se viu até agora são críticas vazias e afirmações pobres de conteúdo, motivadas exclusivamente por interesses pessoais — e talvez até por razões merecedoras de estudos psicológicos.
As fotos saíram das mãos do presidente da República para o jornal Correio da Manhã
– Almiro Baraúna