Não há nada mais natural e óbvio do que um governo se preocupando com a questão ufológica, sejam eles de superpotências ou não. Na verdade, as autoridades de qualquer país que tenha um mínimo de transparência deveriam estar, pelo menos desde os anos 50, dedicadamente envolvidas com o tema. UFOs são comprovadamente espaçonaves projetadas e construídas por outras civilizações, e vêm até a Terra pilotadas por seus emissários — que, certamente, devem fazer o mesmo com relação a outros planetas. Eles demonstram desmedida curiosidade com nossas ações e indisfarçável preocupação com nossa capacidade autodestrutiva. Perseguem, sem atacar, aviões em pleno voo, interrompem, talvez sem intenção, telecomunicações e transmissão de eletricidade, e nos mantém sob vigilância. Diante de tudo isso, e muito mais, é evidente que os governos deveriam se preocupar em conhecer melhor o que são essas máquinas, quem as pilota e por que vêm até aqui. E é justamente isso que quatro nações do continente fazem: Uruguai, Chile, Peru e Equador. O Brasil já teve seus projetos nesse sentido, hoje fechados, e a Argentina está iniciando os seus. O resultado do que ocorre quando militares se envolvem seriamente com o Fenômeno UFO é o que se verá nessa edição, desde a segunda parte da entrevista com o coronel Ariel Sánchez, do Uruguai, até a história do órgão peruano de pesquisa ufológica — que tem, como um de seus resultados, o caso central dessa edição.