Nos meios ufológicos imagina-se que a grande detentora de informações sobre a presença alienígena na Terra seja a temida CIA — há algumas décadas seria a KGB soviética, o MI5 inglês ou talvez o Mossad israelense. Mas nenhuma destas “agências de inteligência” tem, de fato, tantos segredos quanto o Vaticano. A Santa Sé guarda em seus monumentais acervos informações preciosas sobre a manifestação de outras espécies cósmicas na Terra que datam de séculos atrás. Claro, a quem o leitor acha que um fiel que vivesse na Espanha do século XIII, no México do século XVII ou mesmo numa vila do Xingu nos anos 20 do século passado iria relatar um avistamento que tivesse de uma “bola de fogo”, um “sol noturno” ou quem sabe uma “visão divina”, como eram chamados os fenômenos que não conhecíamos? Naturalmente que ao missionário local da Igreja Católica, que está em praticamente todo o mundo há quase um milênio, ouvindo o que seus fiéis têm a dizer sobre tudo — inclusive UFOs. Ver estes segredos aos poucos serem admitidos, como revela em artigo desta edição nosso co-editor Marco A. Petit, é de importância histórica.