por Renato A. Azevedo
A CONQUISTA DA LUA AINDA É UM MARCO CELEBRADO EM TODO O PLANETA
Em 20 de julho o mundo inteiro comemorou o quadragésimo aniversário de um dos maiores feitos da humanidade: o pouso na Lua da missão Apollo 11, quando Neil Armstrong e Edwin “Buzz” Aldrin tornaram-se os primeiros terráqueos a andar em nosso satélite natural. Foram intensamente debatidos os desafios e benefícios do Programa Apollo para a sociedade terrena, que conseguiu os pousos na Lua nas missões 11, 12, 14, 15, 16 e 17. E naturalmente voltou-se a se comentar sobre os avistamentos de objetos não identificados por parte dos astronautas.
No documentário Apollo 11: A Verdadeira História, do Discovery Channel, existe um trecho em que é narrada a visão pelos astronautas de algo que não conseguem identificar. Indiscutivelmente, não era o terceiro estágio do foguete Saturno 5, pois o mesmo encontrava-se a milhares de quilômetros de distância de sua nave. Algumas fontes dizem que a versão que foi ao ar do programa teve um corte, em uma cena em que os astronautas discutiam que o UFO poderia ser um dos painéis que cobriam o Módulo Lunar, antes da manobra de engate com o Módulo de Comando. Entre os que afirmam que os astronautas viram UFOs, merece destaque Maurice Chatelain, que foi alto funcionário da NASA na função de chefe de sistemas de comunicações, e que por várias vezes afirmou que todos os vôos tripulados da agência foram acompanhados de naves extraterrestres. Chatelain ainda diz que Aldrin e Armstrong observaram naves alienígenas pousadas em crateras, na parte final de seu pouso.
O engenheiro Don Phillips, da Lockheed Skunk Works, afirmou que Neil Armstrong teria dito, durante o pouso: “Eles estão aqui, estão lá fora. Veja o tamanho daquelas naves. E é óbvio que não nos querem aqui”. Phillips ainda disse que a Lockheed assinou um acordo com o governo norte-americano a fim de manter segredo sobre tais eventos, e que dentro da NASA o encontro no espaço com naves extraterrestres era de conhecimento comum. Outro dos fatores sempre lembrados são as ridículas alegações de que os pousos na Lua foram fraudados. O absurdo foi completamente esclarecido quando a nave Lunar Reconnaissance Orbiter fotografou os locais de pouso das missões lunares, exibindo detalhes como o estágio superior de seus módulos lunares, e até mesmo equipamentos e rastros deixados pelos astronautas. Mais uma falácia cética jogada por terra!
EDWIN ALDRIN FALA SOBRE ESTRANHO ARTEFATO EM LUA DE MARTE
Ainda sobre os 40 anos da Apollo 11, a figura mais vista na mídia nas comemorações foi sem dúvida Aldrin. O segundo homem a pisar na Lua tem sido um “embaixador” da exploração espacial, criticando os atuais planos da NASA de retornar à Lua com o Programa Constelation. Para o astronauta, os recursos deveriam ser aplicados em uma missão a Marte, onde acredita que seria possível chegar a altura do 60º aniversário da missão Apollo 11, ao redor de 2030. Recentemente, Aldrin afirmou em entrevista ao Washington Journal, defendendo a realização de missões tripuladas a asteróides, cometas, Marte e suas luas, que uma destas – Phobos – tem algo estranho em sua superfície “Há um monolito lá. Uma estrutura muito incomum nesse objeto em forma de batata que circula Marte a cada sete horas. Quando as pessoas descobrirem a respeito, irão perguntar que o pôs lá. O universo o colocou. Se você quiser, Deus colocou lá”. Como tudo relacionado, só saberemos mais quando houver uma abertura, com a revelação de documentos por enquanto confidenciais.
UMA NOVA INVASÃO ALIENÍGENA
Nos anos 80 foi exibida uma sensacional minissérie sobre uma invasão alienígena a Terra que se tornou um clássico. Era V, que aqui no Brasil foi transmitida pela Rede Globo com o nome V, A Batalha Final. Em enormes naves-mãe, os visitantes chegavam em massa e imediatamente iniciavam os contatos diplomáticos. Em troca de materiais necessários a reparar danos a seu mundo, eles prometem ajudar a Terra com seus avançados conhecimentos e tecnologias. V foi exibida em 1983 em duas partes, dando origem a uma segunda minissérie e a uma série de TV de curta duração. Agora, um livro de autoria do criador da série, Kenneth Johnson, intitulado V, The Second Generation foi lançado em 2008 relatando eventos ocorridos 20 anos após a minissérie original.
V, a original, passou a ser exibida no começo de agosto pelo canal por assinatura TCM, mas as boas notícias não param por aí. A rede norte-americana ABC anunciou ainda no primeiro semestre de 2009 a realização de uma nova versão. Entre os nomes envolvidos está Jeffrey Bell, que atuou em Arquivo-X e outras séries, e o ator Joel Gretsch, famoso pela atuação em The 4400 e a sensacional minissérie de Steven Spielberg, Taken. A bela Morena Baccarin, que recentemente esteve em Stargate SG-1, é novamente a face por trás de uma poderosa força, enquanto Elizabeth Mitchell viverá uma agente federal que passa a desconfiar dos visitantes.
Na internet já podem ser facilmente encontrados o teaser e o trailer de V, mostrando a surpreendente chegada das imensas naves extraterrestres, que pairam sobre diversas cidades, incluindo o Rio de Janeiro. Percebe-se que muitos acolhem os visitantes com boa vontade e até adoração, enquanto outros exibem desconfiança quanto a seus propósitos. Imagens religiosas, de conflitos e também dentro das naves, mostram uma produção esmerada do que promete ser um dos maiores sucessos do ano. A estréia na TV norte-americana ocorrerá em novembro.
WALTER CRONKITE VIU UM UFO?
Faleceu em 17 de julho de 2009, aos 92 anos, o legendário âncora da TV norte-americana, Walter Cronkite. Nascido no Missouri, em 1916, ainda jovem tornou-se jornalista da agência UPI, pela qual cobriu a Segunda Guerra Mundial. Por baixo de um manto de segredos, foi convidado pelos militares e cobriu o Dia D, o desembarque aliado na Normandia, a bordo de um bombardeiro B-17. Cronkite foi considerado em uma pesquisa feita em 1995, 15 anos após sua aposentadoria, o principal nome do noticiário da TV, e por muitos anos chamado de o homem mais confiável dos Estados Unidos. Cobriu os principais eventos dos anos 60 e 70, incluindo o assassinato do presidente John Kennedy, em 1963, a mudança da opinião pública sobre a Guerra do Vietnã, em 1968, o pouso na Lua da Apollo 11, em 1969, e o processo que levou a renúncia de Richard Nixon, em 1974.
Entre os programas que apresentou na CBS pode ser facilmente encontrado no Youtube o UFO, Friend, Foe or Fantasy, em que Cronkite fala sobre um caso em Michigan, em 1966, cuja principal testemunha é Frank Manner. Surpreendentemente, é exibida uma declaração do saudoso pioneiro J. Allen Hynek desmistificando o caso como gás de pântano, em um tempo em que o pioneiro ainda trabalhava para os militares. Por outro lado, a NICAP, na figura de seu fundador Donald E. Keyhoe, convocou uma conferência de imprensa também exibida no programa de Cronkite, afirmando que se tratava de um caso legítimo. Existem informações não confirmadas de que, em algum ponto dos anos 50, Cronkite estava junto a colegas jornalistas cobrindo o teste de um míssil quando um UFO discoidal surgiu e destruiu o artefato, além de causar paralisia em um dos seguranças da Força Aérea Norte-Americana (USAF) e seu cão. O legendário apresentador, contudo, teria confiado sua experiência pessoal apenas a poucos amigos e conhecidos. Mas, repetimos, tal relato carece de confirmação.
PORTUGUÊS JÁ PROFERIU 15 CONFERÊNCIAS SOBRE OS SEGREDOS DO UNIVERSO
E um detalhe chama a atenção em André Roque: ele tem apenas sete anos! O prodígio é entusiasta da astronomia e do cosmos, e já fez apresentações até mesmo no Museu da Ciência de Lisboa. Estudando na quarta série da Escola de Lamaçães, André deseja estudar nanotecnologia para construir nanobots e enviá-los a Marte. Lá, essas diminutas máquinas poderiam se multiplicar e converteriam a atmosfera do planeta vizinho, a fim de torná-lo habitável. O pequeno português jura já ter lido mais de 800 livros, e naturalmente sua preferência são os de ciência. Claro, ele acredita firmemente na existência de vida extraterrestre. “O universo é enorme. Tem que haver, pelo menos, alguma vida lá”
GIRO LITERÁRIO
LIVRO DE UBIRAJARA RODRIGUES É LANÇADO EM SÃO PAULO
Foi lançado em 31 de julho a Desconstrução de um Mito, de Ubirajara Rodrigues, que causou furor com sua entrevista nas edições UFO 153 e 154, e Carlos Reis. Os presentes ao lançamento ouviram de Rodrigues que a intenção da obra não é destruir a Ufologia, mas apontar erros que acredita estarem sendo cometidos, como deixar a verdadeira pesquisa de lado e abraçar uma causa que se aproxima da fé. Qualquer sentimento de ufolatria pode macular ou deturpar o estudo sério da presença alienígena na Terra, mesmo diante das milhares de páginas já liberadas como resultado da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já. Mas não podemos deixar de destacar que a iniciativa dos dois acabou caindo no vazio diante da contundência destes documentos oficiais já revelados pela movimento.
Claramente, os autores dão muito pouca importância ao fato de que, ao lado da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) na batalha pela liberdade de informações governamentais, encontram-se entidades tais como a Transparência Brasil, a OAB, a Associação Brasileira de Imprensa e outras mais. Seria essa a “credibilidade risível” que Rodrigues atribui à CBU, como fez em sua entrevista? É óbvio que em O Caso Varginha, livro anterior de Rodrigues [Código LIV-008 da coleção Biblioteca UFO], o autor não afirma que as criaturas capturadas sejam ETs, mas deixa claro que essa era então a hipótese que ele próprio apresentava como a mais provável. O caso mineiro é um dos pilares da Ufologia Brasileira.