por Equipe UFO
Desvendando a tecnologia dos antigos e as novas armas eletromagnéticas
A Editora Aleph [www.editoraaleph.com.br], uma das mais consagradas organizações editoriais brasileiras, que há anos disponibiliza um completo e respeitado catálogo de livros em diversas áreas do conhecimento, acaba de lançar duas publicações extraordinárias da série Novo Pensamento, da qual também fazem parte os livros O Mistério de Marte [2004] e A História Secreta da Raça Humana [2005], já comentados em edições anteriores. As novas obras trazem assuntos nunca antes abordados com tanta profundidade no país, como a verdadeira origem da tecnologia dos povos antigos e as novas armas eletromagnéticas em desenvolvimento nos Estados Unidos. Tais títulos já podem ser encontrados em nossa seção Suprimentos de Ufologia.
Com uma linguagem reveladora, o arqueólogo David Hatcher Childress apresenta na obra A Incrível Tecnologia dos Antigos fascinantes indícios de que civilizações há muito desaparecidas atingiram, ou até excederam, nosso moderno estágio de desenvolvimento. Autor da famosa coleção Cidades Perdidas, Childress nos leva ao inusitado mundo da tecnologia pré-histórica, explorando estruturas que até hoje desafiam a ciência – como os grandes monumentos de pedra de várias partes do planeta [Megalitos] – e analisando inúmeros tipos de artefatos “impossíveis”. O pesquisador busca na literatura, nos símbolos e objetos antigos provas da existência de civilizações avançadas, que teriam convivido e até mesmo influenciado o desenvolvimento de nossos antepassados.
A obra convida a uma leitura agradável, mas é aconselhável que os leitores se desarmem de suas idéias preconceituosas sobre a história da humanidade, para não terem surpresas. Temas como aeronáutica antiga, guerras atômicas ancestrais, eletricidade e outros parecerão estranhos para muita gente habituada às explicações convencionais da história. Entretanto, em A Incrível Tecnologia dos Antigos o autor apresenta muitas evidências apontando para um período tecnologicamente avançado em tempos remotos. Todos aprendemos que a humanidade progrediu ao longo de um caminho linear desde o passado primitivo até o presente, mas claras e gritantes referências achadas em sítios arqueológicos, gravados em rochas e cavernas, revelam que os antigos dispunham de tecnologia que sequer podemos reproduzir hoje.
Invenções modernas — Teria sido a Grande Pirâmide do Egito uma gigantesca estação de energia? Ou talvez a Arca da Aliança seria um aparelho elétrico? Quem sabe a humanidade tenha se aproximado da destruição atômica no passado? “Separar fato de ficção é a parte mais difícil. Uma cronologia coerente do passado antigo também seria útil para compreendermos a história real da humanidade. Mas como os mais antigos artefatos humanos são monumentos em pedra, eles nos permitem datar com precisão as magistrais mentes construtoras de megalitos e a aurora de suas civilizações desaparecidas”, acredita Childress.
Para abordar a questão da tecnologia de nossos ancestrais com profundidade, o autor tomou como exemplo procedimentos simples utilizados pelos homens, como a irrigação, água tratada e redes de esgoto – misteriosamente presentes na cultura de povos que viveram há milhares de anos –, até a combinação básica de metalurgia com eletricidade. O objetivo de seu livro é fazer com que o leitor admita a probabilidade dos antigos terem tido máquinas complexas, além de fantásticas aeronaves e sistemas de operação que lhes permitia acesso ao poder. Muitas das invenções comuns do mundo moderno, como motores a vapor, relógios, máquinas automáticas, bombas hidráulicas etc, já eram conhecidas na Antigüidade. Childress também destaca que, no segundo século antes de nossa era, os templos egípcios tinham máquinas acionadas por moedas para liberar água benta. “A quantidade de líquido que saía da torneira era regulada pelo peso da moeda jogada em uma ranhura. Com isso, fica evidente que os sacerdotes daquele período estavam envolvidos com a tecnologia desde o começo”, afirma.
Armas inimagináveis — O que aconteceria se uma única nação dispusesse de uma arma capaz de destruir todos os satélites inimigos em órbita da Terra de uma só vez? Para começar, tal país melhoraria enormemente a capacidade de movimentar suas forças militares sem que fossem percebidas. Essa vantagem seria incalculável caso tal governo estivesse projetando um ataque surpresa a qualquer outro país do planeta. E o que ocorreria se essa mesma arma fosse capaz de proteger uma parte da Terra de quaisquer ameaças, por meio de um escudo impenetrável? Ataques ou retaliações se tornariam impossíveis contra os detentores de tal engenhoca. E o que poderia uma nação em guerra fazer com um equipamento que pudesse redirecionar os ventos sem ser detectado? O clima poderia ser controlado sobre continentes inteiros, causando inundações e secas conforme a operadora. Tal nação, enfim, teria o controle do mundo.
Tais questões são apresentadas na obra Armas Eletromagnéticas – Seria o Projeto HAARP a Próxima Ameaça Mundial? [2005], de Jerry E. Smith, que trata de um dos programas mais controversos já empreendidos pelo governo dos Estados Unidos. Oficialmente, o Programa de Pesquisa de Ativação de Alta Freqüência Auroral [High Frequency Active Auroral Research Program ou HAARP], situado no Alasca, é a maior e mais poderosa instalação militar do Departamento de Defesa norte-americano. Trata-se de um complexo de antenas cuja finalidade oficial seria promover estudos de caráter puramente científico. Segundo planos do governo, quando for completada – a previsão é para 2007 –, será a maior estação transmissora de ondas de rádio de todo o mundo, com um poder de irradiação efetivo de 3,6 bilhões de watts. Isso é cerca de 72 mil vezes mais poderosa que a maior rádio comercial legalmente autorizada dos EUA.
Entretanto, tais transmissões não se destinam aos ouvidos humanos. O propósito do HAARP é injetar toda essa freqüência em um único ponto localizado na região superior da atmosfera, uma faixa denominada ionosfera. O governo norte-americano, seus comandos militares, cientistas e acadêmicos afirmam que o projeto é apenas uma instalação para pesquisas destinadas a aumentar nossa compreensão sobre as camadas superiores da atmosfera. Porém, muitos pesquisadores questionam essa versão e denunciam que o que os Estados Unidos pretendem mesmo é usar o HAARP como uma arma, uma poderosíssima e imbatível arma.
Sonegação de informações — Uma das principais questões levantadas por Smith para sustentar a tese conspiratória é o motivo pelo qual um projeto não militar desenvolveria uma tecnologia capaz de criar uma super arma eletromagnética, que promoveria modificações climáticas e comprometeria todo o meio ambiente global. Com uma linguagem clara e acessível, o autor de Armas Eletromagnéticas explica que o HAARP pode vir a ser utilizado como espantosa e terrível engenharia de destruição em massa. Revela ainda um plano militar secreto com finalidade bélica e conduz o leitor por uma trilha de evidências que levam a teorias verdadeiramente assustadoras.
Mesmo antes que tal projeto começasse a efetuar seus primeiros testes, em 1995, estudiosos já investigavam seu potencial de realização. Alguns acreditam que o HAARP seja o protótipo de um sistema de armas similar ao Guerra nas Estrelas, antigo programa militar que tinha em Ronald Reagan seu principal defensor. Outros afirmam que seria usado para controle climático, podendo provocar catástrofes ambientais de proporções inimagináveis. Há cientistas que ainda preconizam sua capacidade de influenciar o comportamento humano. Especulações à parte, Smith começou a escrever esse livro com a intenção de separar a verdade da ficção quanto às múltiplas e contraditórias afirmações sobre o que o HAARP poderia ou não fazer, e rapidamente descobriu que o projeto era somente a ponta de um iceberg muito mais perigoso.
Corporações de fachada— Apesar de os militares norte-americanos insistirem que tal pesquisa é um simples projeto científico, muitos dos arquivos relacionados ao programa HAARP estão em posse de corporações particulares, que não têm a menor obrigação de partilhar seus segredos com o público em geral. Tal artifício foi adotado para manter secreto alguns dos detalhes técnicos de suas operações. “O HAARP representa a fase final e mais extrema de uma ciência fora de controle, que pode ser o artefato mais perigoso jamais criado pelo ser humano, numa indicação clara de que a próxima corrida armamentista do século XXI já começou”, diz Smith. Ele é um autor independente, ativista das liberdades civis há mais de três décadas e atualmente vive no Estado do Nevada. Pesquisa e escreve sobre geopolítica e tecnologias emergentes que ameacem nossa liberdade. Seu site é: www.jerrysmith.com.