A Ufologia sempre foi considerada um campo que estimula o raciocínio, ao mesmo tempo em que potencializa nossas qualidades investigativas. Para alguns ufólogos, um de seus maiores méritos seria promover uma análise de nós mesmos. Em sua visão, quem pratica Ufologia com seriedade e consistência acaba encontrando ferramentas para questionar seu conjunto de cranças e conhecimentos, o que é muito selutar. Já dizia um pioneiro da Ufologia Brasileira que, para ser um bom ufólogo, é necessário que o candidato reaprenda quase tudo o que sabe na vida. De fato, da ciência à religião, da história às tradições, da sociedade ao convivio humano, da filosofia à espiritualidade, a Ufologia proporciona uma visão muito mais ampla da vida. Agora, ombudsman Carlos Reis, em artigo com impacto sem precedentes, pede que os ufólogos reaprendam a própria Ufologia, a partir daquilo que eles têm considerado correto há décadas. Reis enfatiza que é necessário fazer verdadeira \”faxina\” na área e expurgar o que for inútil e obsoleto – que, para ele, chega à quase totalidade do que existe. O artigo do ombudsman, como outros que ele já publicou, certamente será motivo de agitação na Comunidade Ufológica Brasileira. Uma salutar e bem-vinda agitação.