Imaginem uma cidade de pouco mais de 6.000 habitantes localizada no litoral americano, próximo a cidade de Pensacola, famosa pela sua base aérea de Pensacola onde os melhores pilotos de combate norte-americanos, se juntasse para elaborar uma grande farsa na qual por mais de 1 ano quase todos os moradores e mais especificamente uma família da cidade fossem testemunhas de diversos avistamentos de objetos voadores não identificados e contatos com seus tripulantes. Essa hipótese foi levantada por vários céticos. Mas o que realmente aconteceu em Gulf Breeze foram eventos espetaculares e 13 anos depois ainda gera enorme discussão na comunidade ufológica.
Um dos mais célebres episódios com provas fotográficas ocorreu na pequena cidade de Gulf Breeze, perto de Pensacola no estado da Flórida. Os eventos concentraram-se mais precisamente em um homem que, durante seis meses, em 1987 e 1988, tirou literalmente dúzias de fotos, além de ter também filmado. Ele relatou uns dos mais bizarros encontros com alienígenas das crônicas da ufologia.
Aos 41 anos de idade, Edward Walters era um dos pilares da sociedade de Gulf Breeze. Era presidente de uma próspera construtora, bem casado, tinha um filho adolescente e uma filha de doze anos. Mas às cinco horas da tarde do dia 11 de novembro de 1987 sua vida tomou um aspecto inteiramente diferente. O que se segue é a sua descrição do que aconteceu, tal como foi contado em “Aparições em Gulf Breeze”, o livro que ele e sua esposa, Frances, escreveram em 1990 sobre os incidentes.
Tudo começou, conta Walters, quando ele e sua estava trabalhando no escritório em casa, e notou algo brilhante pairando sobre um pinheiro do jardim. Saindo da casa, ficou espantado ao ver uma nave com a forma de um enorme peão de brinquedo, com escotilhas no centro e um enorme anel brilhante na parte de baixo. “Parecia tão grande quanto as casas que estavam embaixo dela e quase três vezes mais alta”, disse ele. Walters correu para apanhar uma câmera Polaróide e tirou uma foto, depois mais três, de uma distância de 50 metros.
O filme acabou, de modo que ele correu de novo para dentro, recarregou a câmera e tirou outra foto quando o OVNI chegou mais perto. Estava prestes a tirar mais uma foto quando um raio azul foi disparado do objeto, erguendo-o do solo e imobilizando seus músculos. Sentiu-se um fedor enjoativa, uma espécie de cheiro de amoníaco misturado com canela e Walters ouviu o que descreveu como uma voz de computador na cabeça. A voz disse: “Não lhe faremos mal.” Walters lembra-se de ter gritado, e depois caiu. Quando olhou para cima, viu que o OVNI havia sumido.
Isso foi só começo. Nove dias depois, às quatro da tarde, Walters voltou para casa e começou a ouvir um zumbido. Mas não viu nada e logo esqueceu o assunto, até o zumbido transformar-se em uma voz mecânica, acompanhada por uma espécie de ventania dentro da cabeça dele. Walters agarrou a câmera e saiu de casa. “Estou ouvindo, seus desgraçados”, gritou, e a voz respondeu: “Acalme-se. Dê um passo à frente”. Nesse momento ele avistou um ponto de luz descendo rapidamente do céu e ergueu a câmera. Uma voz dentro da cabeça dele disse, em espanhol: “Las fotos están prohibidas”. Mas ele tirou uma foto do OVNI que pairava sobre as casas da vizinhança. Outras vozes instaram-no a subir a bordo do objeto. Uma voz de mulher fez-se ouvir na sua cabeça: “Eles não vão feri-lo. São só uns testes, nada demais. Não nos feriram, e agora estamos indo para casa”. Walters recusou-se a cooperar e gritou que eles não tinham esse direito. “Sim, temos”, respondeu uma voz de homem, de depois disse: “Viremos apanhar-te”. Walters tirou outra foto quando o OVNI começou a se afastar.