Desde dezembro último, quando o jornal The New York Times divulgou o estudo ufológico realizado pelo Pentágono, sob a alcunha de Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP), as atenções da mídia mundial têm mais e mais se voltado a esse fato. Naturalmente a Ufologia Mundial tem igualmente debatido intensamente as revelações e polêmicas ligadas ao caso. Entre as evidências apresentadas encontram-se os já famosos vídeos Tic-tac, Gimbal e Go-Fast, que podem ser conferidos abaixo, e para o veículo Las Vegas Now a equipe I-Team, comandada por George Knapp, conseguiu obter um relatório preparado pelo Pentágono que analisa o caso do UFO Tic-Tac.
O arquivo descreve como esse objeto, descrito como tendo 13,7 m de comprimento e formato de uma bala Tic-Tac, aparecia e desaparecia sobre o mar, próximo à costa da Califórnia, no final de 2004. A Marinha norte-americana tinha na área o porta-aviões USS Nimitz e seus navios de suporte, entre os quais o USS Princeton, cruzador portador de mísseis da classe Ticonderoga, capaz de atingir alvos no ar, na superfície e que estejam sob a água. O Princeton captou repetidas vezes o UFO com seu conjunto de sensores, considerado como o mais sofisticado do mundo, mas foi incapaz de travar no alvo para poder disparar suas armas. O documento prossegue, apontando que em 14 de novembro caças F-18 do Nimitz foram lançados a fim de investigar o intruso de perto. Do grupo de combate fazia parte o já conhecido David Fravor, uma das figuras ligadas ao caso que mais tem aparecido na imprensa.
David Fravor e seus colegas foram unânimes em descrever como o UFO conseguia se evadir rapidamente da perseguição, alcançando uma velocidade muito além da que seus aviões eram capazes. Fravor afirmou acreditar que a tecnologia do intruso era muito mais avançada do que qualquer coisa conhecida no mundo. O Pentágono vinha se recusando a divulgar mais informações quanto ao incidente, porém o I-Team de George Knapp conseguiu, através do senador Harry Reid (diretamente envolvido na criação do AATIP), com um personagem não identificado, possivelmente um agente governamental. Assim os jornalistas obtiveram cópias dos documentos que descrevem encontros com UFOs, incluindo o Tic-Tac. Essa análise foi realizada em 2009, e alega-se que várias agências do governo norte-americano deram sua contribuição. O documento descreve vários encontros do grupo do Nimitz com o que são chamados Veículos Aéreos Anômalos (AAV).
CONTINUA O ACOBERTAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE UFOS
O relatório traz depoimentos de sete pilotos de caças F-18, além de operadores de radar dos navios. É descrito como, apesar da seriedade dos fatos, os pilotos foram ridicularizados e o relatório inicial da Marinha foi acobertado e não enviado ao comando. Decidiu-se unilateralmente que o AAV não era uma ameaça. Após cinco anos outro relatório foi compilado mas não divulgado, sendo lido por poucos mesmo dentro do Pentágono. O senador Harry Reid comparou a má vontade com relação ao assunto com a falha de FBI e CIA em dividir informações antes dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. O documento não apresenta datas ou qualquer símbolo oficial, mas o I-Team alega que quatro fontes separadas confirmaram ser o documento autêntico e escrito como parte da investigação ufológica do Pentágono. Há informações de que uma versão altamente classificada do relatório também foi escrita, mas é improvável que seja liberada.
Leia o relatório sobre o UFO Tic-Tac
Confira a reportagem do I-Team legendada
Assista ao vídeo do UFO Tic-Tac
AATIP não é a designação correta do programa de investigação ufológica do Pentágono
Documentos confirmam estudo ufológico do Pentágono dentro do projeto AAWSAP
Piloto da Marinha norte-americana que perseguiu UFO fala sobre sua experiência
Muitas questões ainda não respondidas sobre o metal do estudo ufológico do Pentágono
Saiba mais:
Livro: Terra Vigiada
Terra Vigiada não é um livro comum, mas um verdadeiro dossiê fartamente documentado que comprova que inteligências extraterrestres observam e monitoram nossos arsenais atômicos. O livro contém dezenas de depoimentos prestados por militares norte-americanos que testemunharam a manifestação de discos voadores sobre áreas de testes nucleares, nas décadas de 40 a 70, comprovando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nucleares a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.