A Operação Prato, cuja existência só é conhecida porque seu comandante confiou no editor da Revista UFO para revelar o que sabia, continua sendo um dos maiores casos ufológicos do mundo e um mistério ainda sem solução. E agora novas peças foram adicionadas a ele.
A Operação Prato, que consistiu na investigação por militares da Aeronáutica de estranhos fenômenos que estavam acontecendo no norte do Brasil, continua sendo o maior caso ufológico já investigado até hoje.
Conduzida secretamente pela Força Aérea Brasileira (FAB) no litoral fluvial do Pará, entre os meses de setembro e dezembro de 1977, foi a mais colossal atividade já realizada por militares para se investigar o Fenômeno UFO — que na época se manifestava geralmente na forma de esferas de luz apelidadas pelos ribeirinhos de “chupa-chupa” ou “luzes vampiras”.
Coronel Uyrangê Hollanda. Imagem de arquivo da Revista UFO
Eram artefatos que emitiam raios de luz contra as vítimas, semelhantes a emissões de laser, por meio dos quais extraíam sangue das pessoas. O fenômeno deixava marcas na pele de quem era atingido por ele e apavorou a população local.
Foram centenas de casos, em especial na ilha de Colares, a 80 km de Belém, epicentro das manifestações, que resultaram em pelo menos quatro óbitos conhecidos.
A Revista UFO já publicou dezenas de matérias sobre a operação, e sempre que alguma novidade surge no horizonte, nos fazemos questão de noticiar.
Testemunha ocular de muitos avistamentos
O médico Luiz Fernando Pinto Marques. Crédito: Operação Prato
A coragem do coronel Uyrangê Hollanda mudou a história da Ufologia Mundial e desde então o caso tem fascinado uma legião de ufólogos e curiosos que ao longo do tempo têm acrescentado detalhes ao que já era conhecido. E sempre que possível, nós noticiamos as novas descobertas.
Ontem, dia 19 de julho, o site Operação Prato, formado por ufólogos que se dedicam há muito a buscar mais informações sobre os eventos em Colares, publicou uma entrevista inédita com o médico Luiz Fernando Pinto Marques, que durante os anos de 1977 a 1983, esteve em Colares, e foi testemunha ocular do fenômeno.
Em suas declarações, Marques diz que não chegou a atender pessoalmente vitimas do chupa-chupa, mas que sabia da existência das lesões e que havia um pânico enorme na pequena cidade.
Uma das fotos mais conhecidas da Operação Prato. Crédito: Revista UFO
Na entrevista, ele descreve os avistamentos que teve, seu contato com militares da Aeronáutica e suas impressões sobre o que aconteceu em Colares. Fala também um pouco sobre a realidade daquele local tão isolado à época e sobre como se deram os fatos.
Nós, do site da Revista UFO, agradecemos a gentileza dos pesquisadores do Operação Prato pela cessão do material.
Por favor, assista abaixo, a entrevista feita em 2018 com o médico Luiz Fernando Pinto Marques. Para conhecer a publicação original, por favor clique aqui
Assista, abaixo, a entrevista inédita feita com o médico: