Há quinze anos, um físico de partículas que trabalhou em projetos secretos no Laboratório de Lawrence Livermore disse-me que não acreditava em que UFOs pudessem ser tripulados, pois nenhuma espaçonave é capaz de exceder a velocidade da luz. Disse-me que isso era matematicamente impossível e falou sobre as constrições Fitzgerald-Lorentz e outros conceitos esotéricos. Desde então, tenho visto numerosos conceitos similares atribuídos a alguns astrônomos extremamente competentes, porém, ao mesmo tempo, equivocados.
Os argumentos desses astrônomos normalmente incluem o fato de já termos explorado o nosso próprio sistema solar o suficiente para sabermos que nenhum dos planetas, exceto a Terra, tem vida inteligente. Que estrelas da classe F4, e classes maiores, não são estáveis o bastante para permitirem o desenvolvimento de vida inteligente em seus planetas e, além disso, essas estrelas rotacionam muito rápido. Estrelas das classes F5, F6 e F7 se expandem tanto que esquentam muito seus planetas. Estrelas da classe M e algumas estrelas K são tão opacas que os planetas teriam que ser muito próximos a elas para se esquentarem e, mesmo que isso acontecesse, esses planetas seriam banhados periodicamente com as mortais radiações das chamas solares.
Conseqüentemente, há somente 38 estrelas, distas 50 anos-luz de nós, cm cujos planetas poderia ter-se desenvolvido algum tipo de vida. E improvável que se tenha desenvolvido inteligência em mais de um ou dois daqueles sistemas solares. E seria quase um milagre algumas dessas criaturas inteligentes, por acaso, serem similares a nós e terem sucesso para se engajarem numa viagem espacial neste exato momento (certamente milhões de anos no passado ou milhões de anos no futuro, em relação ao nosso tempo).
Einstein demonstrou matematicamente, e físicos têm confirmado até os dias de hoje, a Teoria da Relatividade. Esta teoria afirma, entre outras hipóteses, que um objeto acelerado tem sua massa aumentada em relação direta à velocidade da luz ao quadrado. Isso significa que um foguete, viajando cada vez mais velozmente, requereria mais e mais energia para acelerá-lo. Mas esse aparelho não poderia ser acelerado até à velocidade da luz nunca (em torno de 300 mil Km/s), por precisar de mais energia do que a produzida por todas as estrelas do universo juntas.
É o mesmo que se, por qualquer coincidência milagrosa de fatos, alguns ufonautas tivessem se envolvido na órbita planetária de Tau Ceti (a estrela mais próxima do Sol), e pudessem, de alguma forma, acelerar um foguete para a inimaginável velocidade de dois terços da velocidade da luz. E além disso, escolherem a Terra, dentre outros planetas no Cosmos, para visitar. Assim mesmo, ainda levariam cerca de 17 anos e oito meses para chegarem aqui. Se eles viessem de uma estrela mais próxima, similar ao Sol, numa viagem direta, iriam gastar, pelo menos, 30 anos. Se Zeta Reticuli (suposto berço da civilização dos grays que abduziram Betty e Barney Hill) fosse o lar desses ufonautas, uma viagem até à Terra levaria no mínimo 111 anos para se concretizar.
DIFERENTES CONFIGURAÇÕES DE NAVES
Além disso, UFOs têm sido vistos ao longo da nossa história, milhões de pessoas têm reportados inúmeros avistamentos de diferentes configurações de naves não identificadas e centenas de tipos de ocupantes. O doutor Jacques Vallée, que é talvez a principal autoridade no mundo em relação ao estudo do Fenômeno UFO, tem estimado que essas naves podem ter aterrissado em torno de três milhões de vezes na Terra. A idéia de que todos esses diferentes seres e máquinas tenham levado décadas, lançando-se através da vasta fronteira do espaço interestelar, para visitar um mesmo planeta é absurdamente improvável. Porém, é possível que a vida lenha se desenvolvido em qualquer parte do universo. Mas o limite imposto pela velocidade da luz, como também a idéia de que os ETs têm empreendido várias jornadas ao planeta Terra para colher pedras e plantas e estudar a reprodução do homem, é absurda.
A conclusão de que nenhuma inteligência extraterrestre existe em nosso próprio sistema solar, baseada na telemetria de algumas sondas espaciais e até nas pouquíssimas missões tripuladas à Lua, é extremamente prematura. Muito do que sabemos sobre estrelas, especialmente o que acontecerá a elas em três ou quatro bilhões de anos, é importante para uma suposição correta. Devemos tentar determinar a probabilidade de quais tipos de estrelas geram os planetas em que a vida pode se desenvolver, pois essa informação também é importante para uma difícil suposição. Os inúmeros argumentos contra o desenvolvimento de raças inteligentes em planetas próximos à Terra são ineficazes. Afinal, a partir do momento em que são ignoradas as possibilidades de colonizações de outros planetas, estamos negando a própria criação da vida.
Mas o mais importante é que o limite da velocidade da luz, que tem ocupado o pensamento de vários pesquisadores desde os anos 20, pode ser irrelevante. Tentei demonstrar no livro Visitors from Time: The Secret of the UFOs que, atualmente, os extraterrestres podem viajar não somente através do que chamamos de espaço, mas também através do tempo.
Tempo e espaço não são conceitos concretos, mas idéias abstratas que nossa mente usa para assimilar mais facilmente um universo feito de um número maior de dimensões do que somos capazes de perceber ou compreender. O que nós definimos por tempo e espaço são aspectos que os físicos atualmente chamam de espaço-tempo. Embora tratemos destes aspectos separadamente, eles não podem existir um sem o outro, como também, não podem haver sem energia. Cuidamos do problema como sendo concreto, mas ele é formado por insignificantes pacotes de energia espalhados através de uma porção de vazios. A proporção desses pacotes é comparável à proporção de planetas vazios do nosso sistema solar. Eles são conservados juntos através de forças chamadas de força forte, fraca, eletromagnética e a gravidade.
A presença da massa causa gravidade, que deforma o espaço-tempo continuamente, resultando assim na atração dos corpos. A matéria mais densa causa uma maior curva de distorção e, portanto, maior força de atração. Como a curvatura de espaço aumenta, a razão do tempo diminui. Se o espaço pudesse ser curvado suficientemente para dentro dele mesmo, como acontece supostamente com o buraco negro, a razão do tempo, teoricamente, seria menor do que zero. Em outras palavras, o tempo andaria para trás.
ALÉM DA VELOCIDADE DA LUZ
Isso é que o aconteceria também se uma espaçonave pudesse ser acelerada além da velocidade da luz. Com a proximidade da velocidade da luz, não somente aumentaria a massa da nave at&e
acute; quase o infinito, mas também seu volume se reduziria e a razão do tempo da nave cairia quase a zero. Se ultrapassasse a barreira da luz, a nave iria começar a viagem para trás no tempo. Os físicos especulam que a espaçonave emergiria dentro de um outro universo.
Tempo e espaço não são conceitos concretos, mas idéias abstratas que nossa mente usa para mais facilmente assimilar um universo feito de um número maior de dimensões do que somos capazes de compreender ou perceber. O que nós definimos por tempo e espaço são aspectos que os físicos chamam atualmente de espaço-tempo
Nós já sabemos muito sobre a manipulação da força eletromagnética e, desde o Projeto Manhattan, temos sido tímidos com relação às forças forte e fraca. Algum dia, provavelmente, aprenderemos mais a respeito da força forte, o suficiente para criarmos um wormhole (buraco afunilado). Foi proposto primeiramente por J. Robert Oppenheimer (o renomado inventor da bomba atômica) que o buraco afunilado é uma área hipotética de espaço-tempo que admitiria a passagem de uma área para outra pela distorção do espaço-tempo, conseguindo assim vencer a distância a ser percorrida. Embora os físicos não tenham imaginado como fazer wormholes, muitos deles acreditam em que esses buracos possam existir naturalmente em algum lugar, É bem sabido que os cosmologistas Michael Morris e Kip Thome formularam algumas especulações sobre como as viagens espaciais, via wormholes, podem ser realizadas.
Fazendo predições extrapoladas, sabemos que geralmente os físicos estão certos quando afirmam que uma nave que entra num wormhole, próxima ao nosso sistema solar, pode sair dele próxima a outra estrela instantaneamente, ou até mesmo antes do momento em que ela entrou no buraco. Portanto, qualquer pessoa que aprende como construir e entender esses buracos, pode desenvolver a capacidade de viajar não somente por estrelas próximas, mas também ir a galáxias, e até mesmo, voltar ao passado. Para os físicos, o chamado limite da velocidade da luz seria menos importante, e a vasta quantidade de espaço e tempo que separa civilizações, reduzir-se-ia a nada.
O fato de não termos aprendido já o suficiente sobre Física para fazermos nosso primeiro wormhole, não significa que outros não o tenham feito. Todas as coisas que sabemos sobre UFOs e seus ocupantes implicam cm que eles têm uma tecnologia avançada. Muitas pesquisas indicam que a tecnologia desses alienígenas está muito séculos à frente da nossa. Então, por que não admitirmos que eles possam ler aprendido como deformar o espaço-tempo artificialmente?
Durante anos, ufonautas têm falado a contatados e abduzidos que a idéia deles sobre tempo é radicalmente diferente da nossa. E usam como argumento a essa afirmativa o fato de que eles podem deformar o espaço-tempo. Ida Kannemberg, por exemplo, que teve contatos telepáticos quase constantes com um ET durante anos, diz que o ser contou-lhe que a nave alienígena viaja “através de um tempo diferencial. Nós podemos manipular o nosso tempo da forma que quisermos”. Disse-lhe também que, quando acham necessário, são capazes de encolher o tempo para não esperar por horas até acontecer uma determinada coisa, assim, os extraterrestres só têm que esperar durante alguns segundos. Quando necessitam fazer vários trabalhos num certo tempo, eles simplesmente alongam o tempo, fazendo, assim, minutos se transformarem em horas.
Alguns pesquisadores são célicos sobre qualquer informação canalizada ou obtida psiquicamente. Mas, as palavras do contato da senhora Ida são, de alguma forma, insólitas. A outros contatados têm sido informados dados similares, assim como recebeu Betty Andreasson e muitos outros abduzidos. E numerosas vítimas de encontros imediatos reportam que eles próprios têm experiências de redução e dilatação de tempo, Há o caso de um rapaz, James, que serve como exemplo.
A literatura ufológica mundial é repleta de evidências, obtidas de observações diretas, em que os UFOS, de algum modo, envolvem-se em campos de distorções do espaço-tempo. É como se estes UFOS carregassem um pequeno universo próprio ao seu redor e o utilizassem em suas extraordinárias manobras na Terra, desafiando a ciência
FLASHES DE LUZ COLORIDA
James sofreu inúmeras experiências de abduções, incluindo estranhos sonhos, visitas no seu quarto e atividade do tipo poltergeist. Numa ocasião particular, uma mulher que apareceu no seu quarto disse-lhe para ir a um certo lugar numa determinada noite. Após dirigir mais de 120 Km, a partir de MacAlester, Oklahoma, para um trevo próximo a Tulsa, ele realizou uma viagem que a ele pareceu ser bem menor do que realmente teria sido. Quando James verificou a hora, ficou espantado, pois havia passado somente 45 minutos. No odômetro de seu automóvel, estava registrado que o carro percorrera somente 60 Km. E, em outra parte da viagem, James tinha certeza de que levara mais de uma hora para percorrer um trajeto de apenas 13 Km. Mais tarde, impetuosamente, pulou para o lado da rodovia, e um objeto brilhante e circular pairou sobre seu cano, emitiu flashes de luz colorida e foi embora rapidamente.
A literatura ufológica é repleta de evidências, obtidas de observações diretas, em que os UFOs, de algum modo, envolvem-se a si mesmos em campos de distorções do espaço-tempo. E como se os UFOs carregassem um pequeno universo próprio ao seu redor, como uma bolha d\’água carregada de ar. O sargento John Burroughs, da USAF, experimentou um daqueles universos próprios, no início da manhã do dia 26 de dezembro de 1980, durante o famoso encontro da Floresta Bentwaters, em Rendlesham. “O céu não parecia o mesmo, tudo parecia diferente. Tudo parecia mais lento do que era naquele momento e, de repente, quando o objeto foi embora, tudo pareceu real à nossa volta…”, disse o sargento ao pesquisador Antonio Hunceus.
Movimentos e fala lentos também são freqüentemente reportados em ocorrências de avistamentos e contatos imediatos com UFOs. Isso talvez explique o fato de os seres se dizerem viajantes do espaço-tempo. Pois, dessa forma, quem sabe um dia poderemos provar que os extraterrestres estariam distorcendo a nossa realidade de tempo. E, enquanto os agentes do governo não divulgarem que os UFOs vêm de um outro universo ocasionado da deformação espaço-tempo, ou então inúmeras pessoas não testemunharem o pouso de uma nave espacial, e não forem paralisadas e levitadas dentro de seus quartos por pequenas criaturas cinza, os célicos continuarão ainda a dizer que os UFOs jamais poderão ser pilotados.