No mês de fevereiro de 1600 morria na fogueira Giordano Bruno, sob a acusação de possuir uma mente mais perceptiva do que o normal, aberta a novos conhecimentos — séculos à frente da maioria esmagadora da humanidade da época. Bruno defendia a existência de vários mundos habitados, o que para a Igreja Católica era mais que suficiente para que seu corpo — e de qualquer outro — fosse consumido pelas chamas da Santa Inquisição, em que dogmas religiosos serviam para sepultar qualquer conhecimento revolucionário. O que mais espanta é que os responsáveis por aqueles atos insanos julgavam defender as ideias e os fundamentos religiosos contidos na Bíblia.
Entretanto, esse livro sagrado não só revelaria a existência de outros mundos habitados como também narraria os contatos mantidos pelos extraterrestres com nossos antepassados. Se forem consideradas como verdadeiras as mitologias, tradições e os textos sagrados de vários povos antigos, os contatos com divindades eram acontecimentos frequentes. Com o passar dos séculos, entretanto, esses casos tornaram-se mais raros, até que os “deuses” aparentemente resolveram abandonar a humanidade. Analisando esse problema de maneira lógica, é difícil entender essa modificação no comportamento das divindades. Seriam estas histórias meras fábulas, sem nenhuma base real? Os contatos continuam até hoje, só que os seres que visitavam a Terra no passado remoto seriam reconhecidos não mais como deuses e sim como extraplanetários. O que importa é que foram estes últimos os verdadeiros inspiradores das tradições religiosas. Durante a
Segunda Guerra Mundial, os norte-americanos estabeleceram muitas bases nas selvas das ilhas do sul do Pacífico. Os nativos puderam observar a chegada de paraquedistas e posteriormente de aviões no local. Naqueles dias, nascia mais uma religião na Terra. Com o término da guerra, os militares foram embora e deixaram aquelas populações primitivas sob forte impacto — algumas chegaram a construir réplicas das aeronaves utilizando galhos e folhas tiradas das árvores, esperando que seus deuses voltassem do céu… As mitologias e religiões milenares teriam nascido a partir de contatos com uma ou mais culturas de origem extraplanetária? Se isso é verdade, os livros sagrados devem estar repletos de referências aos extraterrestres. Existem muitos textos que foram banidos do corpus bíblico por serem considerados incultos. Em sua grande maioria eram justamente os mais reveladores, trazendo importantes informações sobre os contatos das divindades com o homem que estava na Terra.
Experiências de Enoque
O livro do profeta Enoque, patriarca bíblico antediluviano, indica fortemente esse tema. Ele revela, entre outras coisas, que 200 anjos — palavra que também significa mensageiro — desceram à Terra e tiveram filhos e filhas com as mulheres terrestres. Portanto, não é de hoje que extraplanetários se relacionam intimamente com a humanidade. Esses seres angelicais ensinaram aos terrestres a astronomia, noções de meteorologia e, de maneira surpreendente, a prática do aborto. No capítulo 13, o profeta revela detalhes de uma viagem espacial feita por ele: “Estava eu envolto em nuvens e névoa espessa, contemplando com inquietude o movimento dos astros e relâmpagos, enquanto que ventos favoráveis elevavam minhas asas e aceleravam meu curso… Fui levado até o céu e rapidamente alcancei um muro construído com pedras de cristal. Chamas móveis envolviam seus contornos. Comecei a ser tomado pelo medo… Entrando, lancei-me no meio das chamas… E entrei numa vasta morada, cujo piso também tinha sido construído com cristal, tanto quanto seus fundamentos”. Analisando este texto, conclui-se que Enoque observou, no momento da partida da espaçonave, a fumaça e os relâmpagos, ambos provenientes de sua propulsão, e o aparente movimento dos astros.
Tudo parece indicar que Enoque visitou algum tipo de estação espacial ou uma nave de grandes dimensões. Sua descrição não é muito diferente dos depoimentos atuais relacionados às abduções. Uma das passagens mais sugestivas está no capítulo 104, que faz referência ao nascimento de Noé. Seu pai, Lameque, foi procurar Matusalém, filho de Enoque, pois Noé não se parecia em nada com as outras crianças da Terra: sua pele e cabelos eram extremamente brancos e seus olhos apresentavam um brilho incomum. Segundo a história, Lameque afirmou que seu filho não era um homem e sim um anjo do céu, “com certeza, não é de nossa espécie”, concluiu o pai. Seria Noé fruto de uma hibridização genética engendrada pelos extraterrestres? Se a narrativa bíblica for considerada procedente, então foram os descendentes de Noé que povoaram a Terra após o dilúvio. Dessa maneira, os ETs há muito vêm interferindo na evolução genética da humanidade.
UFOs nas escrituras
No Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, encontram-se novas evidências que apoiam as interpretações ufológicas relativas aos encontros entre os anjos e representantes da Terra. Nos primeiros versículos do 18º capítulo ele revela que “apareceu o Senhor a Abraão nos carvalhos de Manbre, quando ele estava assentado à entrada da tenda, no maior calor do dia. Levantou Abraão os olhos e eis que três homens estavam de pé à sua frente. Vendo-os, correu da porta da tenda ao encontro deles, prostrou-se em terra e disse: ‘meus senhores, se estou à mercê de Vossa presença, rogo-te que não passe de teu servo’. Abraão, por sua vez, correu ao gado, tomou um novilho tenro e bom, e deu-o ao seu criado, que se apressou em prepará-lo. Tomou também coalhada e leite, o novilho que mandara preparar e pôs tudo diante deles, e permaneceu de pé junto a eles debaixo da árvore enquanto comiam”.
TODO O CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO ESTAR&A
acute; DISPONÍVEL NO SITE 60 DIAS APÓS A MESMA SER RECOLHIDA DAS BANCAS