Um grupo de cientistas reuniu-se no Observatório Astrofísico de Byurakam, na Armênia, para discutir a possibilidade de se descobrir indícios de vida inteligente em outros planetas. Apoiada pelas academias de ciências da Rússia e dos Estados Unidos, essa conferência, que reuniu 50 estudiosos do assunto, concluiu que: “A esperança de contato com civilizações extraterrestres é suficientemente grande para justificar que se inicia uma variedade de programas de pesquisas bem formulados”. Acrescenta ainda que: “Pela primeira vez na história da Humanidade, tornou-se possível fazer sérias e detalhadas investigações experimentais sobre esse problema fundamental e importante”.
Se um dia descobrissem as civilizações extraterrestres, seriam imensos os efeitos sobre as capacidades científico-tecnológicas humanas e essa descoberta poderia influenciar positivamente todo o futuro do homem. O significado prático e filosófico de um contato bem sucedido com uma civilização extraterrestre seria tão grande que justificaria o emprego de esforços consideráveis.
CHINESES E JUDEUS TIVERAM CONTATOS
O que os cientistas do século XX tanto procuram vem acontecendo há milênios, conforme atestam manuscritos de várias procedências. O texto chinês Huai-Nan-Tzu, por exemplo, faz referências a técnicos que, vindos de planetas colonizadores, transmitiam aos colonos da Terra tecnologia de plantio apropriada ao nosso solo. Esse manuscrito descreve também, com riqueza de detalhes, a época idílica em que homens e animais viviam numa espécie de Éden, onde a Humanidade prosperava com a ajuda de espíritos, que desciam do céu, freqüentemente, para ensinar a divina sabedoria. Após a saída do Egito, os israelitas viram-se guiados por algo que definiram como anjo de Deus, que expelia colunas de nuvens se observadas de dia e de fogo, à noite.
Hoje, quando assistimos ao lançamento de um foguete, de dia vemos colunas de nuvens e, à noite, as de fogo. A descrição dos israelitas talvez seja a de uma astronave, com sua respectiva emanação propulsiva. Temos também um momento extremamente marcante dos contatos ufológicos que foi o da transmissão dos Dez Mandamentos, precedidos de uma série de recomendações de caráter teológico. Foram marcados dia e local para a descida, e Moisés foi instruído a demarcar uma linha de segurança, pois todo aquele que não guardasse determinada distância morreria. Desceu, então, sobre o Monte Sinai, um objeto luminoso que brilhava como fogo. Logo após, Moisés é instruído a subir o Monte Sinai e receber da tripulação do aparelho voador um Código de Leis, que deveria guiar o povo israelita e que, até hoje, guia todos os povos da Terra.
E o mais interessante é que a própria Bíblia fala de tremores de terra quando da aproximação do veículo voador, da mesma forma que hoje. O filólogo soviético Viaceslan Zaitzev faz referência, em seus trabalhos, à Estrela de Belém. De comportamento singular, esta estrela permanecia imóvel a esperar pelos reis magos e andava logo que eles a alcançavam, guiando-os até o Menino Deus. Cometas, estrelas cadentes e outros não têm esse movimento inconstante. A Luz de Belém tinha um objetivo: guiar os reis magos, portanto, deveria obedecer a um controle mecânico inteligente.
Na Iugoslávia, no Monastério de Detchani, construído entre 1327 e 1335 d.C., encontra-se um afresco representando a crucificação e ressurreição de Cristo, onde atrás do Messias, na cruz, aparecem no céu dois veículos voadores com seus respectivos pilotos. Já na Academia Conciliar de Moscou, também existe um ícone intitulado: A Ressurreição, no qual se observa uma figura que lembra uma astronave, de onde sai uma fumaça. A gravura é do século XVII. Na Igreja de Saint-Sernin, em Toulouse (França), há um relevo onde se vê um homem fechado em um objeto oval, do qual sai um jato propulsor.
Representação similar existe no Victoria and Albert Museum, em Londres, intitulada Ascensão. Somos forçados a acreditar que textos e modelos primitivos serviram de inspiração, pois não se pode esperar que, séculos atrás, artistas representassem tais acontecimentos por mera fantasia. O ufólogo carioca, Marco Antônio Petit, acrescenta: “A Bíblia talvez tenha sido em parte inspirada por extraterrenos, e os fenômenos observados por nossos antepassados podem ser derivados da fenomenologia ligada a astronaves e tripulações de discos voadores. Os seres extraterrestres estão atentos, sempre nos orientando e, se preciso for, farão ato de presença ostensivo, para evitar que a Humanidade se destrua”.