A Ufologia Nordestina deveria ter uma melhor divulgação no resto do Brasil, pois aqui nesta região sofrida onde o “Corredor BAVIC” se inicia, os casos ufológicos acontecem numa seqüência assustadora, com seqüestras, perseguições de aeronaves, interferências eletrônicas, acompanhamento de barcos, ou mesmo morte de maneiras inexplicáveis, como as acontecidas na Ilha do Caranguejo, no Maranhão, ou em Parnarama, no Piauí.
Um dos fatos mais incríveis, levados ao conhecimento da imprensa sulista e da revista especializada “Ufologia Nacional e Internacional”, aconteceu no dia 19 de maio de 1986, quando uma esquadrilha de OVNIs sobrevoou os céus do Brasil, sendo detectada por radares, testemunhada por Ministros de Estado, presidentes de estatais, militares e vários pilotos que decolaram em aviões a jato para interceptá-la, sem, entretanto, obterem um resultado positivo, deixando as autoridades sem uma explicação para a sociedade brasileira, Naquele mesmo dia, às 14h25, cinco horas antes dos contatos acontecidos em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, o Centro de Pesquisas Ufológicas (CPU) do Ceará recebeu inúmeros telefonemas – inclusive do aeroporto e torre de controle locais – informando que um estranho objeto em forma de cartucho estava sendo observado nos bairros de Álvaro Weyne, Barra do Ceará e Caucaia. Imediatamente, nos dirigimos aos locais onde várias pessoas, apavoradas, ainda olhavam para o céu sem saber como explicar o que haviam presenciado.
As informações colhidas junto a mais de 20 testemunhas, todas divulgadas na ocasião pela “Rádio AM” do “O Povo”, e publicadas posteriormente nos jornais “O Povo” e “Diário do Nordeste”, descreviam o UFO como um enorme camburão que se camuflava numa nuvem e mudava de cores, do branco para o cinza. O objeto às vezes girava sobre si m esmo e era acompanhado por outros menores que pareciam entrar e sair de seu bojo. Seguia uma rota retilínea, parava, girava, clareava o solo e voltava a se camuflar na esquisita nuvem que o seguia, ao contrário das demais.
Uma das testemunhas, Manoel Genésio Moreira, chegou a exigir da Força Aérea que mandasse um jato decolar a fim de não só identificar o UFO, como também evitar um possível choque aéreo entre o tal objeto e um avião de passageiros que passava diariamente naquela rota e no mesmo horário. A torre de controle informou que infelizmente não tinha jatos disponíveis…
O UFO, segundo cálculos de autoridades, deveria medir 200 metros de comprimento e estar à aproximadamente 10.000 pés de altitude. Era dirigido por uma inteligência e não há dúvidas de que era seguido por algo que obedecia as suas ordens.
Ainda segundo as testemunhas, a uma certa distância o objeto diminuiu a velocidade, desviando a sua rota para o oeste.
Este fato que foi considerado pelo jornal “O Povo” como um “furo” de reportagem, por suas características, e foi catalogado pelo CPU como uma nave-mãe que entrou em nosso País, através do Corredor BAVIC, por Fortaleza, dirigindo-se depois para as regiões Centro-Oeste e Sul, onde foi avistada pelas autoridades, quando então recebeu a repercussão que merecia.
Além deste caso, destacamos outros igualmente sensacionais, como o Caso Barroso de Quixadá, Ceará, publicado na revista “Planeta”; o caso Jandira, publicado e pesquisado pelo ufólogo Jean Alencar (CEU); o Caso João Lira Neto; Caso Socorro Maia etc, todos bastante dignos de destaques na casuística ufológica mundial, o que não vem, infelizmente, acontecendo, prejudicando assim a realidade do Fenômeno UFO em nosso imenso Brasil.
No Ceará, existem 3 centros de estudos ufológicos: o Centro de Estudos Ufológicos (CEU), o Centro de Pesquisas Ufológicas (CPU) e agora o recém-criado Terceira Visão. Estes grupos, contra tudo e todos, procuram levar a sério os trabalhos para esclarecimento desses inquietantes objetos aéreos que tanto tem preocupado as autoridades terrestres. Os três, que trabalham em comum acordo, por hipóteses alguma aceitam estórias de fanáticos, haja visto que de quase dois mil casos que se apresentaram ao CPU nos últimos vinte anos de pesquisas, apenas 112 foram considerados sérios e apresentados à imprensa como “fatos impossíveis de serem explicados como fenômeno normais, atmosféricos ou não.”
TENTATIVA DE RAPTO? – Dentro deste insignificante percentual de casos, destacamos o acontecido com Maria de Lourdes Rêgo Carvalho, que ia tranqüilamente à casa da sua sobrinha Cristina, quando avistou ao longe uma estranha “bola de luz” que ziguezagueava no espaço, fazendo com que ela parasse para observá-la. Repentinamente, a bola desceu como se estivesse caindo, aumentando de tamanho à medida em que se aproximava. Era enorme e jogava um facho de luz em direção dela e de outras duas pessoas que passavam na ocasião ao seu lado, um garoto de aproximadamente oito anos, e um acadêmico de Agronomia.
Os três ficaram dominados pela luz que os “puxava” para o alto. Já a aproximadamente 50 cm do solo, fazendo um esforço tremendo e sem poder gritar, Maria de Lourdes, debatendo-se, caiu ao chão, e mesmo estando com uma perna machucada, puxou o acadêmica com força, fazendo-o cair de bruços, enquanto o garoto também conseguiu safar-se da estranha luz.
Apavorados, tentaram entrar numa residência próxima, onde uma senhora que tudo testemunhara, entrou fechando rapidamente a porta. Aos gritos, correram para a casa de Cristina, à Rua Princesa Izabel 299, que, ao recebê-los, antes que dissessem alguma coisa, declarou: “Não digam nada. Eu vi tudo: vocês iam sendo levadas por uma bola amarela…”
O acadêmico sentindo-se mal e foi levado para a Casa de Saúde São Raimundo, com calafrios, tremores e muito confuso. Depois, sentiu febre, vomitou e suou muito, passando dois dias naquele hospital. O garoto nada sofreu, enquanto que a senhora Maria de Lourdes Rêgo teve, segundo ela, problemas com sua mente, esquecendo algumas coisas e permanecendo clarividente temporariamente…
Cristina, que não foi atingida pela luz da “bola de fogo”, mas assistiu tudo da sua casa, com a experiência passou a ver as coisas por um ângulo diferente, mudando sua personalidade. Ela que pintava paisagens, passou a pintar cidades esquisitas, cavalos em fúria, mortes etc, além de ficar nervosa e vez por outras sentir febres, sendo obrigada a ir a São Paulo a procura de um diagnóstico para a sua transformação de vida.
O agrônomo, agora formado, de introvertido que era, passou a taciturno, agressivo e não fala no caso por hipótese alguma, tendo, inclusive, proibido aos demais participantes da “aventura”, falarem em seu nome quando comentarem o fato. O garoto foi embora para o interior do Estado e nunca mais se ouviu falar nele.
VIAJANTES ATIRAM EM POSSÍVEIS EXTRATERRESTRES – Outro caso fantástico na Ufologia Cearense, foi o acontecido numa noite estrelada e quente do interior do Estado, quando os senhores Müller, viajante comercial do Laboratório Carlos Erba, e José Alves Araújo, gerente de filial do Laboratório PLAM, noctívagos passageiros de uma caminhonete Ford, se dirigiam para
mais uma viagem de rotina. Nas proximidades de Canindé, a poucos quilômetros de Fortaleza, foram seguidos por uma estranha aeronave em forma de “aparelho de banho de luz”.
Ao avistá-la, o Sr. Araújo mostrou-a ao seu companheiro, resolvendo parar o carro para melhor identificarem o objeto; já começara a frear o veículo, quando o UFO, efetuando uma incrível manobra, desceu rapidamente, colocando-se acima do carro e jogando sobre ele uma luz amarela que o fez trepidar descontrolado. Pisando no freio de uma vez, o carro não obedeceu, pois, agora, aos pulinhos, estava totalmente sem controle e atravessado na pista.
Apavorados, quando o carro parou, desceram e viram o UFO que agora estava à frente do carro, parado a alguns metros do solo. De dentro dele, saltaram dois seres escuros, largos e baixos, com andar lento, bamboleante como se fossem máquinas, enquanto o UFO, zumbindo estridentemente, permanecia com o farol direcionado para o automóvel.
A intensidade da luz deixava-os parcialmente cegos e, num esforço maior, o Sr. Araújo que estava com medo de ser morto pelos dois humanóides que se aproximavam, abriu a porta da caminhonete, tirou uma espingarda calibre 36 e abriu fogo contra as duas criaturas. Uma explosão surda se fez ouvir, acompanhada de um forte clarão que os deixou totalmente tontos e sem enxergar. Alguns minutos após, visualizando melhor, embora ainda atordoados, procuraram localizar os possíveis cadáveres, nada encontrando, entretanto; nem mesmo marcas de aterrissagem ou pegadas dos esquisitos seres foram achadas.
Anda com muito medo e pensando tratar-se de “assombração”, pois nunca pensaram tratar-se de disco voador ou coisa parecida, ligaram o motor da Ford e apressadamente seguiram viagem.
Chegando a um posto de gasolina, mais além, contaram o ocorrido à algumas pessoas e estas informaram que viram um estranho objeto cor de fogo cortar os céus do leste para o norte, exatamente na hora em que os viajantes haviam sido contatados pelo UFO. Segundo as testemunhas, mais de dez, o objeto avistado era comprido, com luz vermelha, voava fazendo “altos e baixos” numa rota irregular, além de, vez por outra, acender uma luz tipo holofote em direção do solo. Era silencioso.
O CASO SOCORRO MAIA – Socorro Maia, Tânia Pimenta, dois sobrinhos e Lúcia Maia, viajavam tranqüilamente da cidade de Campina Grande para Catolé do Rocha, Paraíba, quando viram, ao longe e muito alto, uma “outra lua” que piscava incessantemente, aumentando e diminuindo de tamanho com o que aproximando-se e afastando-se do veículo em que viajavam.
Curiosas, diminuíram a velocidade do carro e passaram a observar a “esquisita luz” que fazia evoluções no céu estrelado. Tânia, que dirigia o carro, pensava em parar, para presenciar melhor o fenômeno. Repentinamente, com uma velocidade incalculável, o UFO desceu em direção ao carro, passando a acompanhá-lo à aproximadamente 100m de altitude, jogando um facho de luz no veículo, que começou a trepidar e acelerar sem obedecer ao comando de Tânia que, a estas alturas, gritava pedindo a Deus para escapar daquela “coisa demoníaca”…
O pânico tomou conta dos cinco ocupantes do Corcel, que viam o UFO passar de um para o outro lado da estrada, sempre com a ofuscante luz clareando a pista ou acima do carro que, nestas condições, ficava como se estivesse suspenso, totalmente sem controle.
Ao longe, verificaram outro veículo, um caminhão que se aproximava em sentido contrário, fazendo com que o UFO, que tinha forma de disco e possuía janelas redondas, luzes multicoloridas e era totalmente silencioso, desaparecesse entre pequenas serras a direita da estrada. Sentindo que estavam livres do objeto, Tânia freou bruscamente, fazendo sinais de luz para o caminhão que, sem ligar para os sinais, passou velozmente desaparecendo nas curvas atrás.
Nervosas, aos prantos, resolveram seguir viagem e decorridos alguns minutos, notaram novamente o UFO que por trás se aproximava lentamente, sempre com o forte clarão. Passou por cima do automóvel, fazendo-o trepidar e perder a direção, indo para a direita e esquerda da pista de asfalto, enquanto o UFO desaparecia numas curvas a frente, ignorando o Corcel e seus apavorados ocupantes.
Alguns quilômetros depois, os viajantes chegaram a uma casinha com aspecto de posto de gasolina abandonado, e que mantinha apenas uma luz fraca num poste. Vendo-se, entretanto, quase dentro da mata, um casebre onde parecia estar havendo uma festa, sentiram-se mais seguras.
Tentando fazer funcionar o motor, a fim de irem até a casa que distava uns 300m, Tânia verificou que ele não pegava e o objeto agora voltara, agora parando um pouco a frente, na estrada, flutuando a uns dois metros do solo, com um facho de luz mercurial dirigido para o chão. Suas luzes multicoloridas piscavam aceleradamente.
Descendo rapidamente do carro, as duas, Tânia e Socorro, arrastavam os garotos tentando sair correndo, verificando, entretanto, que Lúcia saía pela porta esquerda, dirigindo-se lentamente para o UFO, como se estivesse hipnotizada e sem olhar para trás, apesar dos gritos alucinantes das demais, que pediam para ela voltar.
Apavoradas, correram para o casebre pedindo socorro aos atônitos moradores que, sem nada entenderem, olhavam apáticos para as recém-chegadas. Somente depois de alguns minutos, resolveram acompanhá-los até o local onde o UFO havia parado e lá nada viram a não ser Lúcia em pé, olhar Fixo, pálida, sem pestanejar, voltando a sí depois que Socorro puxou seu braço nervosamente, pedindo para que ela falasse. Aos poucos, ela foi se recuperando, e calmamente perguntou o que tinha acontecido e onde estavam os três homens que haviam saído do objeto e tocado no seu ombro.
Chorando muito, Socorro, Tânia e os garotos, contrastavam com Lúcia que estava incrivelmente calma. Pediram aos caboclos que conseguissem água para beber. Depois, sentaram-se no chão sem nenhuma condição de seguirem viagem. Decorridos alguns minutos, mais calmas, resolveram prosseguir, fazendo normalmente o resto da viagem.
Ao chegarem à Catolé do Rocha, levaram Lúcia para um hospital, uma vez que sentia-se com náuseas, fraca, tonta, febril e com pequenas manchas no corpo, as quais foram diagnosticadas pelos médicos, que não tomaram conhecimento do ocorrido, como uma “alergia muito forte”…
As protagonistas deste caso não conheciam nada sobre UFOs e hoje, traumatizadas, fogem de qualquer assunto que esteja ligado a Ufologia…
UM CONTATO “LATINO AMERICANO…” – Mas, os contatos nesta região nem sempre são tão sérios como o acontecido com Socorro Maia e suas parentes. Vejamos o que nos contou o conhecido cantor Belchior: “Quando eu ainda era frade, estava à noite no pátio d o seminário de Guaramiranga, Ceará, quando avistei no céu, algo brilhante que se deslocava no sentido leste/oeste, com a velocidade aproximada de um avião de caça. Era redondo, cor amarela e deixava um rastro de luz que se desfazia caindo vagarosamente em direção à terra. Corria na horizontal; deveria medir uns trinta metros, e estava numa distância aproximada de 800 a 900 metros de altura. Bruscamente parou, desceu alguns metros, andou, subiu novamente e voltou ao local de partida, fazendo assim
um quadrado luminoso. Parou alguns minutos e depois seguiu numa velocidade incrível, desaparecendo entre as árvores mais altas da serra de Guaramiranga.
O seu irmão, Nilson Belchior, também teve o privilégio de observar um UFO. Segundo ele, no dia 20 de fevereiro de 1977, encontrava-se em férias na fazenda Melancias, na cidade de Sâo Luiz do Curú, Ceará, e de propriedade do seu sogro. Lá, deitado numa rede estendida no alpendre da casa grande, observava o céu estrelado. De repente, viu, entre duas estrelas brilhantes, uma pequena bola de luz que descia vertiginosamente em direção à terra, aumentando de tamanho a medida que se aproximava do solo, chegando a ficar mais ou menos a 20m de altura e a 150m do local em que se encontrava. Era de uma luminosidade fascinante e tocava as copas das árvores, deixando sair da parte de baixo um vento fortíssimo que afastavam as plantas maiores, inclusive coqueiros que pareciam quebrar-se.
O objeto era do tamanho de um carro médio – de mais ou menos cinco metros – e demonstrava ser leve e sólido. Decorridos alguns minutos, acendeu uma luz amarela tão forte que se podia avistar os mínimos detalhes das palmeiras. Emitindo um ruído esquisito, subiu lentamente alguns metros e depois, acelerando, seguindo a mesma rota, voltou ao local de onde partira, dando a impressão de que lá, muito acima, alguma coisa o esperava e que, talvez, tenha vindo apanhar algo naquele local. Chamando algumas pessoas que residiam no sítio, afirmaram que também observaram a aterrissagem do UFO.
No outro dia foram ao local e encontraram lá, além das árvores chamuscadas, duas palmeiras que estavam afastadas uma da outra, em forma de “V”, como se algo muito forte as tivesse forçado para os lados, deixando as raízes semi arrancadas…