Já há algum tempo o Ceará tem sido manchete de jornais com a presença de estranhos objetos aéreos não identificados que, sem que saibamos o porquê, perseguem, queimam, raptam ou matam pessoas – muitas das quais simplesmente ignoravam sua existência e o fato de que esses objetos aéreos fascinam o mundo com seus mistérios. Estas pessoas regularmente agredidas por tais naves são sertanejos de mãos calejadas ou caiçaras de peles enrugadas pelo causticante clima do nosso sertão e litoral. Fortaleza e todo o Estado do Ceará são áreas, podemos assim dizer, escolhidas por nossos “visitantes” extraterrestres, por motivos que desconhecemos. Em 1991, por exemplo nosso Estado teve até condições de pasmar todo o país com o registro de nada menos do que 56 contatos ufológicos, sendo destaques as cidades de Quixadá e Quixeramobim.
Agora, de um tempo para cá, os UFOs passaram a sobrevoar também a região de Ibiapaba. Lá, o serrano José de Ribamar Silva foi perseguido por uma “luz misteriosa”, conforme a descreveu, e só escapou dela por haver se entranhado numa mata espessa, deixando o objeto circular ao seu redor, possivelmente procurando-o. Depois, verificando que a tal luz havia se distanciado um pouco, saiu correndo dali e entrou numa casa às margens de uma estrada próxima. “Era uma enorme luz ofuscante. Tive medo e pensei que aquilo iria me levar para outro lugar. Não quero ver mais aquilo”, declarou à Equipe do Centro de Pesquisas Ufológicas (CPU), quando lá estivemos coletando informações. Aliás, com uma impressionante regularidade temos sido chamados para comparecer às mais diferentes vilas e cidades do interior, para analisarmos ocorrências com UFOs – sempre muito semelhantes à essa de José de Ribamar.
Noutro exemplo que coletamos, duas crianças foram perseguidas por outra “luz misteriosa” e até queimadas no braço por sua imensa intensidade. Ambas foram socorridas em estado de pavor, enquanto dois caminhoneiros, Antonio Silva Santos e Pedro Matias, assistiram as evoluções do disco voador que as agrediu, que depois de ziguezaguear no espaço rumou para a zona litorânea do Piauí numa velocidade incrível. “A situação é preocupante e temos que tomar alguma providência antes que tenhamos casos mais sérios, como o de Quixadá. O problema é que não lemos apoio das autoridades para agir”, declarou um ufólogo local. O fato é realmente alarmante, mas chega às raias do fantástico, fazendo com que algumas pessoas até desacreditem dessas histórias devido às suas incríveis características – mesmo ouvindo as declarações das próprias vítimas. Por este motivo, estamos realizando simpósios em várias localidades do interior, “para esclarecer a realidade dos UFOs à comunidade e chamar a atenção das autoridades para um fato concreto”, declarou Thaynan Melo, presidente do Movimento Ufológico da Serra da Ibiapaba (MUSI).
Depois de registrarmos, pesquisarmos e publicarmos vários casos de UFOs atacando pessoas no interior do Nordeste [Editor: a maioria deles integralmente publicados em edições anteriores de UFO], estes objetos voltam à zona central do listado do Ceará e, na pequena localidade de Palhano, a 180 km de Fortaleza, chegaram a perseguir dois caçadores recentemente, em 5 de março de 1.992.
UFO rapta soldado da Policia Militar e seus tripulantes travam incrível diálogo com o abduzido
Um deles, o soldado da Polícia Militar Luiz Ribeiro de Oliveira, ao ser entrevistado por nossa Equipe, demonstrou tranqüilidade e declarou que tudo ia normal na aventura da dupla. Estávamos preparando a \’espera\’, que é o local onde aguardamos o bicho para podermos atacá-lo, quando uma luz muito forte apareceu no céu. Passava das 6 e meia da tarde do dia 5 de março de 1992. Era uma luz forte mesmo e ficamos a observá-la. Estava quase ao norte mas mais pura cima das nossas cabeças”, começa o soldado em sua narrativa da fantástica e aterrorizante experiência. “Repentinamente, aquela luz começou a crescer. Parecia que estava crescendo em tamanho, mas na realidade estava descendo em nossa direção, ficando a poucos metros do solo, acima das carnaubeiras”. O objeto, segundo a vítima, era grande e do tamanho de um ônibus. Não emitia qualquer ruído e parecia amedrontador. Era só luz muito feia. Aí gritei para meu companheiro: Pedro, eu vou correr! E com a espingarda na mão, saí em desabalada carreira a fim de pular a cerca que dá para a estrada”. Antes de chegar à estrada, Luiz sentiu que uma luz morna estava sendo emitida sobre ele e que suas pernas estavam ficando dormentes, “Tentei olhar pura o alto, mas cal sem sentidos no chão. Quando acordei estava numa sala e dentro de uma espécie de bolha, da qual, na parte de cima, saia uma luz tipo de mercúrio. À minha frente estavam cinco pequenos seres que falavam entre si, mas eu não entendia nada”, continua seu relato. Depois de algum tempo naquela terrível situação, Luiz diz que um dos seres se dirigiu a ele e falou-lhe em português. “Não tenha medo, não vamos lhe fazer mal. Sós somos catandorianos, de Catandório Décnius. Somos descendentes de uma geração mais evoluída e habitou à Terra há mil anos. Os terráqueos estão tentando entrar no nosso planeia, mas não iremos permitir que isto aconteça. Nós temos um templo montado aqui na Terra há milhares de anos”.
Depois deste fantástico diálogo, os seres mostraram a Luiz uma pequena pirâmide de luz como sendo ti modelo de seu templo, e continuaram a conversa. “Vocês conhecem 9 planetas neste sistema solar, mas na realidade são 12. Nós conhecemos todos eles. Estamos à procura de nossos antepassados que foram soterrados há milhares de anos por catástrofes vulcânicas. Os terrestres jamais descobrirão a origem do nosso templo, pois os segredos de Catandório não poderão ser revelados”. Para um humilde policial militar essa situação beirava a loucura e Luiz nem imaginava o que fazer. Assim, foi apenas ouvindo tudo o que os extraterrestres lhe diziam, algumas coisas até bem assustadoras, “O combustível líquido que vocês usam desaparecerá. Ele será substituído por este que usamos”, disseram os tais catandorianos mostrando ao PM duas luzes, uma vermelha e outra azul, mas sem explicar como funcionam. “Lá em Catandório só usamos este tipo de energia”. “O que vocês querem de mim? O que está acontecendo?”, perguntava o PM aos seus raptores, indiferentes ao seu estado de angústia e desolação ante ao que lhe ocorria.
Seqüestrado dá detalhes do comportamento de seus raptores e do interior da nave
Luiz nos relatou que não teve mais forças para mexer-se dentro daquela bolha, e que estava apavorado. “Não sabia o que fazer. A bolha na qual e
u me encontrava era transparente e até certo ponto confortável, mas eslava em pé dentro dela. Podia me locomover mas não conseguia. Apenas olhava e ouvia eles falarem entre si num idioma que eu não compreendia”, disse o rapaz, já excitado e atônito durante nossa entrevista, quando os detalhes iam fazendo as cenas ressurgirem em sua memória. O soldado olhou para todos os lados e viu que a sala em que estava era redonda, ou melhor, quase oval. Atrás dos cinco seres havia um painel com inúmeros botões e que se parecia com um computador. “Tinha uma carreira de luzes azuladas e quadrado amarelos no meio. Piscavam, mas não mudavam de cor. Parecia um balcão do qual saia uma prateleira com inúmeros botões piscantes. Só me lembro disto e depois, quando recobrei os sentidos, estava em pé no solo, entre pequenos arbustos e a poucos metros do local em que havia caído. Não sei como cheguei lá. Não me lembro de mais nada”, finalizou.
Segundo apuramos, haviam decorrido aproximadamente três horas e meia desde que o soldado desmaiou até o momento cm que se viu de novo com sua consciência recobrada. Período em que não se lembra de tudo o que lhe ocorreu, pois não pode precisar tudo o que fez ou fizeram com ele dentro da nave. Mesmo com muita insistência e com emprego de várias técnicas de pesquisa, nossa Equipe só conseguiu apurar que Luiz pôde lembrar-se dos cinco a dez minutos iniciais que estava diante dos seres. “Eles eram baixos, de aproximadamente 1,3 a 1,5 metro de altura. Mão tinham cabelos, mas os olhos grandes, avermelhados e puxados para cima. O nariz deles era chato e esparramado para os lados. Possuíam também boca pequena e \’abicada\’. Suas cabeças eram grandes, seus braços longos e iam abaixo dos joelhos. Suas pernas eram curtas, com cintura fina e tórax desenvolvido para o tamanho deles”. Em apenas alguns minutos consciente ante os seres – e mesmo sob forte estresse em decorrência do inusitado de sua experiência – o policial conseguiu ter uma boa idéia das características dos seres, já que é um profissional treinado para conhecer e distinguir pessoas.
Luiz ainda afirma que os seres pareciam estar nus, que tinham uma pele grosseira, talvez escamosa. “Sei lá se era sua pele ou alguma roupa extremamente colada ao corpo. Se era roupa ou pele, de qualquer forma era cinzenta”. O queixo dos seres era fino e dava ao rosto uma aparência quase triangular. Além disso, piscavam os olhos e articulavam a boca ao falar, normalmente, “Enquanto pude ver, nunca eles se viraram para o computador atrás. Durante todo o tempo eles ficaram de frente para mim. Não ficaram de lado e nem vi as suas costas”, Quando perguntamos o sexo dos seres, se Luiz o tinha determinado por volume ou forma física de seus raptores, o PM disse não ter notado órgão sexual. “Eles eram esquisitos e causavam medo mesmo sem demonstrarem agressividade. Não quero vê-los nunca mais. Agora tenho medo de caçar a noite. Não sou covarde, mas esse foi o maior susto que já levei. Tive medo, muito medo mesmo!” Não é para menos.
Amigo do soldado observa seu rapto à distância e escapa de também ser abduzido
O outro contatado dessa experiência, o técnico em eletrônica Pedro Rodrigues da Silva, ao ouvir Luiz gritar que iria correr, escondeu-se nas moitas às margens do rio Palhano e ficou observando o UFO, que silenciosamente se dirigia para onde estava o colega. “Por baixo daquilo era luz só, uma luz fria e penetrante. Mas de longe, nos lados daquilo havia umas janelinhas. Dava para ver que dentro do objeto parecia que linha luzes amarelas e mitras com cores diferentes”, declarou-nos também bastante assustado. Pedro ainda disse que o objeto parecia flutuar no ar, sendo que ficou observando-o até que ocultou-se por trás de umas árvores. “Quando senti que ele havia ido embora, sai do esconderijo e gritei chamando Luiz, mas ele não respondia. Como sua espingarda estava no chão, chamei-o novamente e nada ouvi de volta. Aí fiquei apavorado e pensei comigo mesmo: se ele estiver morto, irão pensar que eu o matei, pois não posso provar nada disto que está acontecendo…”
Depois de procurá-lo e chamá-lo aos gritos por várias vezes, Pedro passou a imaginar que seu colega de caçadas estava morto. Com medo de tudo o que aconteceu, resolveu voltar para a cidade e guardar segredo sobre o assunto, até saber onde o Luiz estava ou se acharem seu corpo. Na cidade, foi à casa do colega mas ele não havia chegado, o que o deixou mais preocupado ainda. Foi então para sua casa e tentou dormir, sem conseguir, é claro. Mas para seu alívio, 4 horas depois, Luiz apareceu na cidade e procurou Pedro, “Luiz estava muito calmo e não prestava atenção no que eu lhe dizia e perguntava”, disso Pedro, “e depois de alguns minutos ele me contou o que havia acontecido, que ele havia sido levado pelo tal objeto não sabe como”. Mas Luiz disse para Pedro que só tinha passado alguns poucos minutos dentro daquela luz, quando o colega disse que na verdade foram mais de três horas e meia que ele ficou desaparecido.
“Ele não sabia como havia sido deixado no solo, em pé, e nem o que acontecera depois dos cinco ou dez minutos em que estava consciente na frente dos cinco homenzinhos pequenos, que lhe falavam aquelas estranhas coisas”, disse Pedro à nossa Equipe, demonstrando total confiança na história do amigo. “E só isto que sei. Não sei de mais nada. Quanto a mim, senti o maior pavor, o maior medo que uma pessoa pode sentir. Depois de tudo isso acontecer, ainda fiquei com dores nos quadris e coceira nos braços. A coceira já passou agora, mas a dor ainda continua. Acho que foi do medo. Não sei…”, finalizou Pedro.
Investigação \’in loco\’ confirma o caso e ainda descobre outras tentativas de raptos por ETs
Nossa Equipe de pesquisadores do CPU esteve no local do seqüestro e descobriu que na mesma e vasta região da ocorrência, mas desta vez na localidade conhecida como Almas, um rapaz chamado José Maria da Silva, de 37 anos, foi perseguido por um objeto grande e luminoso, do qual saia uma luz morna que tentava sugá-lo. José Maria reside na vila de Pedras e numa noite, ao dirigir-se à sua casa, distante três quilômetros dali, passou por esta dr
amática experiência. Apavorado, agarrou-se numa árvore e, agachando-se, saiu de cócoras até uns arbustos fechados. Depois, arrastando-se por baixo das árvores, saiu num local ainda mais adiante, vendo ainda o enorme objeto pairando no ar, como que procurando-o. Correu até sua casa e aos gritos, pois já era tarde da noite, pediu que abrissem a porta, adentrando-a e caindo na sala apavorado. Sua mãe o acudiu e declarou à nossa Equipe que nunca vira o filho daquele jeito e, se assim estava, era porque algo muito sério tinha ocorrido – ou então, tinha de fato visto algo que foge a qualquer explicação, “pois meu filho é muito valente, moço…”
Noutra ocasião, um outro agricultor do local, saindo das margens do rio Palha no, viu uma luz muito forte que passava ao longe. Era muito luminoso e não poderia ser um avião, mas declara que não sabe se era o objeto que seqüestrou o soldado Luiz ou atacou o moço valente lá de Almas. De qualquer forma, o delegado de Polícia de Palhano e subtenente Santiago Lima, que acompanhou nossa pesquisa junto ao seu subordinado Luiz, declarou que nunca tinha visto um UFO ou coisa parecida, mas que conhece bem o rapaz, que ele é sério e que acreditava em sua história. Por sua vez, o prefeito de Palhano, Dr. João Mateus Filho, declarou-nos achar o caso fantástico, mas que, diante de tantas testemunhas idôneas, conterrâneos seus dos quais ele não pode duvidar, jamais poderá dizer que não se trata de um caso real.
Os pesquisadores do CPU acreditam que muita coisa deve ter acontecido com o soldado Luiz Ribeiro da Silva durante o espaço de tempo que ele não consegue lembrar-se, uma espécie de amnésia seletiva induzida pelos próprios ETs em suas incontáveis vítimas pelo planeta Terra, Esta amnésia poderá ter sido programada por seus raptores para que ele não informasse à sua comunidade e aos pesquisadores nada além do que fosse conveniente para eles, os “visitantes”. Para esclarecer este lapso de memória de três horas e meia que tanto poderão prejudicar o contatado, além de poder esconder informações necessárias à Ufologia, o CPU voltará a Palhano em pouco tempo, levando para lá um hipnólogo capacitado, para que se realize uma série de hipnoses regressivas com cada um dos envolvidos no contato com o UFO. Os resultados desse nosso trabalho, como em várias outras vezes, será apresentado ao leitores de UFO, em breve.