Há um ano atrás, o ufólogo mineiro Ubirajara Franco Rodrigues, conhecido por suas pesquisas em casos clássicos como o de Baependi (MG), anunciou publicamente que iria sair da Ufologia. Nos meios ufológicos todos ficaram surpresos com essa decisão e se perguntaram: “Como um dos ufólogos mais sérios do país pode deixar tudo assim de uma hora para outra?”. Felizmente, ele está de volta e é uma das principais figuras na pesquisa do caso Varginha, que está sendo pesquisado por ele juntamente com o ufólogo Vitório Pacaccini, do Centro de Investigações Civis de Objetos Aéreos Não Identificados (CICOANI). Nesta breve entrevista à UFO, Ubirajara conta um pouco sobre sua volta e a onda ufológica que tem tomado conta de sua região.
Por que você se afastou da Ufologia? Afastei-me – ou pretendi me afastar – porque acreditei não estar havendo progresso no entendimento do fenômeno, devido a uma espécie de estagnação das pesquisas de cunho científico. Ou seja, falta de metodologia.
Mas você pensava em parar com tudo? Não. Nunca pretendi, no entanto, desprezar qualquer caso que merecesse pesquisa, se eventualmente ocorresse na minha região. E acabou por acontecer tudo isso, diante do quê, resolvi mergulhar de cabeça e totalmente, de novo, na Ufologia. Nem poderia ter sido diferente.
Como você, enquanto pesquisador, está vendo o caso do ET de Varginha? O caso, repito, tem muito mais importância, detalhes e seriedade do que se possa imaginar. Quando o meu artigo estiver pronto, você perceberá o que estou dizendo. [Editor – Ubirajara está preparando um artigo completo sobre o caso para a Revista UFO].
Que tipo de criatura foi vista pelas três moças? Procurando isenção emocional e tentando opinar com base e fundamento em tudo o que venho pesquisando até agora, não tenho constrangimento em afirmar, categoricamente, à parte as críticas construtivas ou o espanto que alguns colegas possam ter que, em Varginha, o Corpo de Bombeiros capturou sim uma criatura desconhecida, que não é aberração genética, pessoa deformada ou um animal raro.
O que aconteceu ao ser? A criatura foi entregue em Varginha para o Exército Brasileiro e levada, inicialmente, para Três Corações. E, pasmem, foi levada viva. Ainda com vida! A minha certeza não decorre simplesmente da vontade de que tudo fosse verdade nem de meros boatos.
E o que você diz dessa onda de avistamentos que tem invadido a região? Um exemplo é que no dia 3 de março toda a cidade foi alvoraçada por um objeto arredondado, de intensa luz prateada (havia variação em parte do objeto de luz vermelha e azul), girante, que pairou sobre um bairro conhecido durante 45 minutos numa mesma área do céu. Após esse tempo, o objeto deslocou-se de seu ponto de repouso, iniciou uma trajetória “aos socos” e, em linha reta, tomou a direção nordeste, desaparecendo no horizonte.
Há também mais casos registrados? Simultaneamente a esse avistamento, foi avistado, nos mesmos instantes, com idênticas características visuais e mesmíssimos movimentos, em mais de seis cidades da região sul de Minas, num raio de 150 km. Chegou-me a informação de que o objeto é visto sempre com o mesmo aspecto, no mesmo horário e mesmos movimentos.
Esse mesmo objeto foi visto em outros lugares? Sim. Foi avistado em Rio Claro, Campinas, Americana e outras cidades no norte de São Paulo por centenas de testemunhas. Suponho que deveria estar fora da atmosfera ou, no mínimo, a cerca de 200 km de altura, tratando-se provavelmente de um gigantesco artefato. Várias pessoas por aqui e na região de Campinas filmaram em VHS. A TV Globo de Rio Claro exibiu o filme de cinegrafistas amadores, tal como aconteceu aqui. Uma nota importante: um jornal de Três Corações (onde fica a EsSA) noticiou que a mesmíssima coisa foi avistada por um agricultor muito conceituado aqui, na noite anterior ao avistamento da criatura em Varginha. O objeto estaria vindo em direção à cidade.