APRESENTAÇÃO — Ao longo dos 40 anos de pesquisas ufológicas no Brasil, alguns momentos são memoráveis e representam o que há de melhor no setor. Sempre ligada a estes momentos, está uma organização ufológica pioneira, no Brasil e no mundo: a Sociedade Brasileira de Estudos sobre Discos Voadores, mais conhecida pela sigla SBEDV.
A Sociedade foi a segunda entidade ufológica a instalar-se em nosso país, logo em seguida da criação do CICOANI, ou Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos Não Identificados, outra eminente e reconhecida agremiação Ufológica. Logo no princípio de sua existência, a SBEDV passou a contar com o que havia de melhor na Ufologia nacional, entre pesquisadores e técnicas de pesquisas, e com isso foi consolidada uma posição invejada inclusive no exterior.
Regularmente, a SBEDV publica um boletim requintadíssimo, sempre composto por análises profundas da situação ufológica brasileira e mundial – inclusive em seu aspecto político – e por apresentações de casos ufológicos, contatos imediatos, extremamente bem investigados por sua equipe. A grande maioria das bibliotecas das capitais e grandes cidades possuem estes boletins, que somam uma quantidade expressiva da história da Ufologia Brasileira.
A especialidade da SBEDV, dentre as áreas em que atua, ficou nitidamente definida como sendo o setor dos contatos diretos entre terrestres e extraterrestres, os conhecidos “contatos imediatos de 3º, 4º e 5º graus” (segundo a definição no verso da capa desta edição). Neste campo, a SBEDV colocou-se em posição de vanguarda no Brasil, e em todo o mundo, após emitir uma edição com tiragem limitada de seu Boletim Especial de 1975, uma verdadeira preciosidade para um ufólogo. Trata-se de um compêndio com 40 observações de extraterrestres no Brasil, 40contatos diretos. A edição, hoje rara, traz também uma análise mundial da situação ufológica e vários estudos sobre a vida extraterrestre.
A revista UFO, por reconhecer a seriedade e importância do trabalho da SBEDV e por considerar a obra acima como de vital importância para a formação de uma idéia profunda e acertada da extensão do problema ufológico em nosso país, obteve do Dr. Walter Karl Buhler, presidente da SBEDV, permissão para apresentar o material constante do Boletim Especial 1975, em suas edições normais.
A revista UFO agradece a gentileza do Dr. Buhler e da equipe da SBEDV e passa, neste momento, a apresentar a Parte 1 desta série.
O CASO DO BAIRRO SAGRADA FAMÍLIA: EXTRATERRESTRES EM BELO HORIZONTE
Tripulantes de um disco voador tentaram estabelecer contato com três meninos em Belo Horizonte (MG), no quintal da casa à rua Conselheiro Lafaiete, 1533, no bairro Sagrada Família, sem, contudo, lograrem êxito. O caso, ocorrido em 28 de agosto de 1963, foi minuciosamente pesquisado pelo grupo mineiro CICOANI e se resume, em linhas gerais, no seguinte:
Os meninos Fernando e Ronaldo, 14 anos, filhos do Sr. Alcides Gualberto, após o jantar, saíram para o quintal da casa com a finalidade específica de lavar o coador de café com a água de um depósito, um velho tambor de gasolina, ao lado da cisterna. Acompanhava-os o garoto José Marcos Gomes Vidal, então com 7 anos. e que se dirigiu rápido para o depósito dentro do qual abaixou totalmente a cabeça e os braços para colher o líquido numa vasilha que levava.
Ronaldo, que vinha logo atrás, notando uma claridade no quintal, olhou para o alto e viu um objeto esférico, iluminado por dentro e de paredes transparentes, flutuando sobre um abacateiro, a 8 metros de distância. Tinha de 3 a 3,50 metros de diâmetro. Na parte superior, uma espécie de antena com duas hastes, inclinada, em forma de V, encimadas por pequenas esferas, e uma outra haste vertical no centro.
Dentro, havia 4 pessoas sentadas em banquinhos de uma só perna. Uma delas era mulher, com longos cabelos alourados e puxados para trás. Os homens eram calvos. Em questão de segundos, projetaram ao solo dois feixes de luz amarela, entre os quais desceu uma das criaturas, em postu-ras ereta mas como que flutuando, até tocar o solo suavemente. Sem perceber a presença de Ronaldo e Fernando, encaminhou-se para a cisterna. Ali chegando, estendeu um braço na direção de José Marcos, que não o viu, por que estava com a cabeça dentro do tambor.
PARALISADOS – Interpretando o gesto do homem, que tinha mais de 2 metros de altura, como uma ameaça ao garoto, Fernando saltou sobre o menino, jogando-o ao chão. O homenzarrão fez-lhe uma série de gestos com as mãos, acompanhando-os com movimentos de cabeça e palavras estranhas. Depois, sentou-se à beira da cisterna, de frente para o disco. Aproveitando o fato dele estar de costas, Fernando apanhou um pedaço de tijolo e levantou o braço para arremessar no indivíduo. Inexplicavelmente, como se houvesse adivinhado, o homem saltou de pé, virando-se e lançou em direção a mão do menino um jato de luz amarela, projetado de um pequeno retângulo situado na altura do peito. A pedra caiu da mão de Fernando e os três garotos, como que acalmados pelos gestos e voz grave do ser, não fugiram e nem gritaram por socorro.
Ficaram observando aquela criatura enorme que lhes falava em idioma desconhecido. Como os outros que estavam na cabine, ele era calvo, e só tinha um olho, grande, arredondado, escuro, sem esclerótica, bem no meio da testa, na base do nariz. A pupila era um risco horizontal, mais escuro. Sobre o olho, uma mancha escura que seria, talvez, sobrancelha. O rosto era todo vermelho. Quando falava, mostrava uns dentes muito brancos. Vestia uma espécie de escafandro e tinha a cabeça envolta num capacete redondo e transparente, através do qual seu rosto era bem visível. A roupa era de cor castanha até a cintura, branca até os joelhos e depois preta, até os pés, calçados com botas pretas. O uniforme parecia ser de couro e era muito enrugado nas partes correspondentes aos membros e tórax. Nas costas havia uma caixa “cor de cobre”.
PROMETEU VOLTAR – Apontando para a Lua, fazendo um gesto de elevação progressiva das mãos, como a indicar um vôo naquela direção, o estranho ser virou-se e se encaminhou na direção do aparelho. Vendo-o afastar-se, José Marcos conseguiu falar: “será que
ele volta?”
Surpreendentemente, o homem girou a cabeça em sua direção e fez com ela vários movimentos verticais, como a responder afirmativamente à pergunta do garoto. No meio do caminho, dobrou o corpo sobre o canteiro, apanhando uma planta com a mão esquerda. Ao atingir o ponto onde havia descido, fez um discreto gesto e reapareceram as duas listas de luz, ligando o objeto ao solo. Subiu entre as duas faixas, em postura ereta como descera, e sentou-se junto aos seus companheiros. Então, a nave emitiu um brilho forte e voou silenciosamente, rumo ao leste, apagando-se logo e desaparecendo.
Tão logo se sentiram sozinhos, os meninos correram para dentro de casa, gritando: “Mamãe, mamãe, venha ver que coisa horrível!”
D. Maria José, alarmada pela aparência dos filhos, mandou uma menina chamar seu esposo, no bar próximo.
“Papai, entrou gente no quintal lá de casa!”
O Sr. Alcides Gualberto, pai das crianças, constatou que havia no quintal, marcas pequenas em forma de triângulo, no trajeto que o homem fizera, segundo indicação dos meninos.
Segundo a edição de outubro de 1973 do boletim norte-americano editado por Daniel Fry (The White Sands Incident, New Age Publishing), publicou o jornal “St. Louis Dispatch”, em 5 de agosto de 1973, a noticia da UPI, datada de 4-8-73, procedente de Sofia (Bulgária), de que nas proximidades da cidade de Rizlog, na parte sudoeste do país, foram, segundo a agência búlgara BTA, descobertos esqueletos gigantes, em sepulcro pré-histórico, os quais mediam 5 pés e 8 polegadas, apre-sentando somente uma única cavidade ocular, no osso frontal (“coronal bone”) acima do nariz. Informou ainda a agência que a descoberta foi feita nas ruínas de uma edificação antiga, cuja idade, até aquela data, não fora determinada.
AMERISSAGEM OBSERVADA DA AVENIDA NIEMEYER: UFO NA ÁGUA
No dia 21 de junho de 1970, um objeto estranho apareceu no mar, em frente à Av. Niemeyer, na Guanabara (atual Rio de Janeiro), sendo observado por várias pessoas, entre estas o Sr. Aristeu, sua esposa D. Maria Nazareth, cinco filhos do casal e o agente da Polícia Federal João Aguiar, que visitava a família, na casa de número 318.
Entrevistados pela SBEDV, relataram o seguinte:
Às 11 horas e 40 minutos, o Sr. João Aguiar olhou distraidamente para o mar e viu “uma lancha esguichando água por todos os lados”. Chamou a atenção das pessoas que estavam na varanda da casa e de D. Maria, que se encontrava na cozinha, fazendo o almoço. Esta acorreu e opinou que a embarcação talvez precisasse de socorro, pois os “dois banhistas” que se encontravam nela estavam fazendo sinais com as mãos.
O agente da Polícia argumentou que as duas pessoas, “com roupas brilhantes e alguma coisa na cabeça” deveriam estar trabalhando na coberta do barco, que era de cor cinza metálica e devia ter de 4 a 6 metros de comprimento.
Então, D. Maria insistiu e pediu ao agente que providenciasse socorro para a lancha e seus ocupantes. Imediatamente, o policial dirigiu-se, a pé, ao Mar Hotel, de onde telefonou à Polícia Marítima, no centro da cidade, que prometeu mandar socorro. Voltando à casa, ainda pôde ver a lancha no mesmo local, planando a uns 300 metros, jogando-se para os lados, como acontece com os barcos de corrida.
ERA UM DISCO VOADOR – De repente, aquilo elevou-se no ar, descrevendo um arco para cima, na direção sudeste. Só então, constataram tratar-se de um disco voador.
Quando estava na água, o objeto tinha a aparência de alumínio brilhante, mas no ar pareceu transparente, podendo D. Maria Nazareth ver dentro da nave, de baixo para cima, os dois tripulantes sentados. Em poucos momentos o artefato desapareceu da vista dos observadores apa- lermados.
Ao decolar, a nave deixou, no local onde esteve, uma coisa como um “aro branco, do tamanho de um caixote”, o qual afundou pouco depois, voltando logo à superfície. Então, separou-se dele um corpo amarelo, de formato elíptico, de uns 40 centímetros, ficando parte imerso. Este objeto dirigiu-se lentamente para a terra. Quando estava a uma distância de 120 metros da margem, deu uma guinada para a esquerda, em ângulo reto, seguindo em direção à praia da Gávea.
Curiosa, D. Maria saiu para a estrada, seguindo o objeto ainda uns 10 minutos, desistindo depois. Por outro lado, o arco branco seguiu a coisa amarela, porém, mais lentamente, ora mergulhando, ora emergindo, até que desapareceu do ângulo de visão.
INCIDENTE ESTRANHO – Por menor curioso ocorreu 20 minutos depois que o Sr. Aguiar telefonara à Polícia Marítima. Uma lancha, aproximando-se em alta velocidade em direção às Ilhas Compridas e Palmas, deteve-se à cerca de mil metros do local de onde o aparelho acaba-ra de decolar. Então, todas as testemunhas viram que a tripulação daquela lancha içou para bordo, com muita dificuldade, um objeto vermelho, de forma cilíndrica. Em seguida, a lancha regressou velozmente, na direção de onde havia vindo.
ENCONTRO EM CARAZINHO: EXTRATERRESTRES FAZEM REUNIÃO NO RIO GRANDE DO SUL
A cidade de Carazinho, no Rio Grande do Sul, foi a localidade escolhida para um encontro em terra de duas naves espaciais e seus respectivos tripulantes. A ocorrência, pesquisada pela SBEDV, se resume no seguinte:
No dia 26 de julho de 1965, à noite, o estudante Adilson Batista de Azevedo, 14 anos, saiu de casa em companhia de seus colegas Nelson Vieira, 17, e José Pereira, 14, os quais foram convidá-lo para uma sessão de cinema.
Como a residência de Adilson fica na periferia da cidade, teriam que andar, a pé, uns 10 minutos. Ao chegarem á altura de um terreno baldio, entre as ruas Quinze de Novembro, General Canabarro e Alexandre da Mota, avistaram no céu, saindo por trás de uma nuvem, a uns 500 metros de altura, um foco de luz forte, em forma de cone, que iluminava o chão numa faixa de 10 metros. Como a luz descia rapidamente, com um zumbido estranho, os garotos se assustaram. Nelson e João Pereira, pensando tratarse de estrela cadente e enxame de abelhas, correram gritando: “São abelhas! São Abelhas!”
Adi
lson, mais curioso, parou para observar e viu um objeto de forma ovóide, com 5 ou 6 metros de comprimento por 1,50 m de altura, aterrissar no terreno baldio, a uns 40 metros de onde se encontrava. O aparelho não tocou o solo, ficou parado a 1 metro do chão.
MAIS UM – Uns três minutos depois, outro objeto surgiu, iluminou o solo e desceu, com igual zombido, parando a três ou quatro metros do primeiro, ao mesmo nível, ambos projetando um facho de luz no chão, pela parte inferior. Eram idênticos na forma, porém o segundo era bem menor. Deveria Ter apenas 2 ou 3 metros de comprimento.
Dois pequenos seres, de 1,50 m, saíram do engenho maior, andando em volta do seu aparelho. Gesticulavam e conversavam, numa linguagem incompreensível, cheia de SS e ZZ, com voz grave como de pessoas velhas. Adilson ficou observando-os durante uns dois minutos e, num mo-mento em que as criaturas estavam de costas, avançou mais uns trinta metros e encontrou no terreno, para olhar mais de perto. Agachou-se atrás das paredes de cimento de um velho poço, a apenas 30 ou 40 metros dos tripulantes. Estes usavam roupas escuras e capacetes luminosos. Saindo dos capacetes, desde a altura do nariz, descia até o peito uma faixa mais escura do que a roupas, destacando-se destas com bastante nitidez.
Após uns 5 minutos de observação, o jovem notou que três tripulantes, de estatura idêntica, haviam saído do aparelho menor e se dirigiram ao primeiro grupo, falando no mesmo idioma sibilado. Um dos elementos do segundo grupo segurava na mão direita um objeto luminoso e andava de um lado para outro. Pouco depois, os dois homenzinhos do primeiro grupo deram três voltas em torno da sua nave e entraram nela, pela parte inferior, abaixando-se suficientemente para isso. O aparelho decolou verticalmente, aumentando nesse momento o zumbido, desaparecendo em poucos segundos, confundindo-se com as estrelas. Os três tripulantes da segunda cosmonave continuaram conversando mais 3 minutos, executando os mesmos movimentos do grupo anterior, curvando-se, finalmente, para desaparecer por baixo do engenho, que subiu logo, em alta velocidade, desaparecendo rapidamente.
CONSEQÜÊNCIAS – Depois dessa alucinante aventura, o jovem Adilson foi encontrar seus colegas no cinema, onde só ficou meia hora, porque estava sentindo forte dor de cabeça. Passou na farmácia, comprou um comprimido de Fontol, que não fez efeito. No dia seguinte, seu pai, o Sr. Gumercindo Batista Azevedo, impressionado com a história, levou-o ao médico. Este lhe receitou calmantes e sedativos que, por sinal, de nada adiantaram. Sua dor de cabeça continuou mais 5 dias e 5 noites, cessando, então, repentinamente.
O CASO DA BALEIA: EXTRATERRESTRES MARCAM ENCONTRO
Pesquisado meticulosa e detalhadamente pelo CICOANI de Belo Horizonte (MG), o Caso da Baleia constituiu um novo ângulo na série de contatos com extraterrestres dentro do território nacional. Em síntese, é o seguinte:
Às 10:30 h do dia 14 de setembro de 1967, o garoto Fábio J. Diniz, 16, saltou do ônibus “Baleia” no ponto final da linha, na área do hospital do mesmo nome. Daí, dirigiu-se, a pé, para o pavilhão mais afastado daquela casa de saúde, onde tentaria vender persianas metálicas. Subindo a alameda asfaltada, chegou à altura do campo de futebol onde deparou com um objeto enorme, em forma de cogumelo, que parecia uma calota. Tinha uns 20 metros de diâmetro e era marrom, com uma fileira de aberturas “semelhantes a vigias”. Na sua base plana havia raias luminosas, de cores vermelha, amarela e azul, que piscavam intermitentemente.
TRIPULANTES – Fábio observava o aparelho quando, repentinamente, com leve e indefinível ruído, desceu das bordas da cúpula até ao solo um anteparo transparente, que lhe pareceu ser de vidro. Incrustado na base do objeto havia uma espécie de tambor ou cilindro preto, brilhante, com mais de 3 metros de largura por 2 de altura e que formava a base da cúpula. Por uma abertura que surgiu no cilindro saíram dois seres de mais de 2 metros. Tinham a forma humana, eram fortes e vestiam roupas colantes, da cabeça aos pés, verde, semelhantes a dos mergulhadores. Havia um anteparo saliente cobrindo à boca e as narinas. Da base desse anteparo saia um tubo que descia pelo peito, atingindo o calcanhar direito e subindo, por trás, até a nuca. Os calcanhares eram entumecidos. Os dedos das mãos, embora cobertos pelo vestuário, pareciam ser grossos e em número de quatro. Um dos tripulantes tinha uma antena na cabeça e o outro portava uma “arma”, ou coisa assim.
Quando os estranhos indivíduos apareceram, Fábio tentou fugir, mas uma voz fê-lo voltar: “Não corra! Volte!”
Chegando a 5 metros dos dois homens, observou que o que estava armado o deu uma volta completa em torno do cilindro, enquanto o outro, o da antena na cabeça, lhe dizia: “compareça aqui amanhã, neste mesmo horário, do contrário levaremos sua família”.
Em seguida, entraram no cilindro, fechou-se a abertura, a cortina transparente recolheu-se e a gigantesca máquina decolou em vôo oblíquo, lentamente, subindo, depois, na vertical.
DILEMA – Aterrorizado, o jovem voltou, correndo, para o ponto de ônibus, com a intenção de revelar à sua mãe a ameaça que a envolvia e que o angustiava. No interior do ônibus, refletiu com mais calma e resolveu procurar a Polícia, chegando ao Departamento de Vigilância Social cerca de 45 minutos após o incidente. Na manhã seguinte, pesquisadores do CICOANI acompanharam o garoto ao campo de futebol e ali, sob as vistas de dois policiais civis e dois elementos da Polícia Militar, recolheram, no local onde teria pousado o objeto, pequenos grãos negros, leves, de forma irregular, desprendendo mau cheiro e pulverizando-se a pequena pressão. Levada ao Instituto Central de Geo-Ciências da Universidade Federal de Minas Gerais, essa substância foi analisa-da pelo professor Edmar de Melo e Araújo, que obteve o segui
nte resultado:
Maiores constituintes: Ferro, alumínio, magnésio, sílica.
Elementos-traços: Cobre, fósforo, zinco, cobalto, zircônio, níquel e titânio.
TRIPULANTES DE UFOS PEDEM CARONA: ESTRANHO INCIDENTE EM RODOVIA PAULISTA
Eles eram quatro: Jaime, Luís, Walter e Osmar. Todos estudavam no Colégio São João, em Aguaí. Na noite de 19 de novembro de 1968, viajavam juntos num Volks, em direção à cidade de Pirassununga (SP), quando, cerca das 23 horas, ao entrarem numa reta de 5 quilômetros, di-visaram ao longe, na outra extremidade, um foco de luz. Pensaram ser um carro trafegando em sentido contrário. Mas a luz demorou em demasiado para se aproximar e parecia estar no ar, a uns 40 metros de altura e à igual distância do carro. De repente, Luís que ia ao volante, grita ser “um disco voador”.
Prosseguiram. Chegando ao fim de uma descida na rodovia e no inicio de uma subida, Luís parou o carro e, com os faróis dirigidos para cima, em virtude da elevação da estrada, apagou e acendeu repetidamente as luzes. Estes sinais foram inteligentemente respondidos, porquanto aquele foco de luz repetiu os sinais o mesmo número de vezes, embora em cadência mais lenta.
A ocorrência gerou certo nervosismo no homem que estava dirigindo e que, por isso, passou o volante a Osmar que, tomando posição, consultou os companheiros, se seguia ou não em frente, no que decidiu Jaime continuar a viagem.
Pouco depois, passavam pelo ponto da estrada sobre o qual deveria ter estado a “luz” momentos antes. Então, observaram a uns 80 metros à direita da estrada, um foco luminoso de 1 metro de diâmetro, mais ou menos, de tonalidade azulada, que clareava a mata próxima.
PEDE CARONA – Dos quatro, Luís era o mais nervoso e pedia repetida-mente para o companheiro acelerar o carro, e este não correspondia em velocidade.
Assim, com alguns rezando e todos assustados, passaram lentamente em frente ao objeto, mais ou menos a um quilômetro da fazenda de Fernando Costa, que se localiza em pequena depressão no terreno, à esquerda da rodovia. Logo depois, o automóvel começou a desenvolver velocidade, funcionando normalmente.
Então, surgiu à frente do fusca um redemoinho que tomava quase toda a largura da estrada. Isso fez o motorista reduzir a marcha e desviar o carro para a margem esquerda. Mas, o que viu em seguida, o levou a frear mais ainda a viatura, desviando-a o mais possível: no meio da estrada, estava um homem em pé, olhando para o carro, com o braço direito estendido, tendo a palma da mão voltada para baixo.
Com a guinada para a esquerda e a freagem rápida, o veículo passou pelo homem raspando, porém sem atropelá-lo, Mas, logo adiante, postados em fila na margem direita da estrada, estavam três outros homens, olhando para o carro. Eram indivíduos altos, com feições normais em relação ao padrão humano terrestre, todos usando roupa azul clara, uma espécie de macacão. Não falaram nem fizeram qualquer movimento. Mais calmo, Jaime abaixou o vidro da porta, observando que não estava ventando.
PORMENORES – Isto foi o que os personagens do caso, em conjunto, declararam ao pesquisador da SBEDV. Depois, depondo em separado, Luís acrescentou outros pormenores. Disse ele que, primeiro, a luz se aproximou rapidamente ao encontro do “fusca”; depois, ficou parada e alta, a um ângulo de 60 e 80 graus em relação ao Volks, e a uns 100 metros de altura, numa distância de 30 a 40 metros. Com os movimentos de subida e descida do foco luminoso, perceberam que não era nenhum carro, já que a estrada nesse ponto só tinha uma inclinação muito suave. Então, o motor do veiculo parou e todos os quatros acharam que não poderiam sair do automóvel, porque sentiam o corpo “amolecido”.
Ficaram assim, de 5 a 10 minutos, quando a luz passou por trás do carro, em vôo rasante, clareando toda a estrada. Seguindo em frente, a luz ficou a uma distância de aproximadamente 1 quilômetro e apresentava o tamanho aparente de uma roda de Volks, quando se apagou. Foi, então que Luís, muito nervoso, trocou de lugar com Osmar, que passou para o volante. O motor entrou de novo em funcionamento, mas o carro não desenvolveu a velocidade normal. Depois que passaram pelos quatro homens, Luís sugeriu: “vamos parar, assim eles também verão o disco voador.”
Mas seus companheiros ainda estavam amedrontados e preferiram seguir o mais depressa possível para Pirassununga (SP).