![Contatos com extraterrestres em sessões mediúnicas 1 ceb80d3ec8a521d509703b0d9a2d28f91528462689](/manutencaowp-content/uploads/2022/12/ceb80d3ec8a521d509703b0d9a2d28f91528462689.jpg)
No livro em que são documentadas as experiências ufológicas e mediúnicas, em i 952, dos irmãos Duclout (Origen, estructura y destino de los platos voladores) os autores fazem revelações sobre o sistema de vida dos donos de outros planetas. Segundo a entidade comunicante, os discos voadores que nos têm visitado com relativa freqüência provém do maior dos quatro satélites principais de Júpiter, aquele que os nossos astrônomos chamam de Ganímedes. Com um diâmetro aparente de 5.730 km, é habitado por humanóides. Seus satélites são Io, Europa, Ganímedes e Calisto.
“Os dois primeiros são pequenos e quase não têm atmosfera. Calisto é nebuloso e muito leve, como uma esponja. E Ganímedes é o mais interessante. Não ê frio como dizem. Tem uma atmosfera densa, de 100 km de espessura. E é dele que vêm os discos voadores. Junto com a Terra e Marte, é um dos três únicos corpos habitados do nosso Sistema Solar”, esclarece o viajante do espaço aos contatados. De acordo com a obra, os ganimedianos medem, em geral, 30 centímetros de altura. São assim, fisicamente, porque não precisam de corpos grandes, talvez em razão da gravidade existente no mundo em que moram. Possuem reflexos muito rápidos e adiantada capacidade intelectual. Vêem em infravermelho. Alimentam-se de bactérias cultivadas em grande escala. Têm cérebro grande.
A Terra é para eles inabitável, inclusive por causa da diferença de gravidade: aqui pesariam quatro vezes mais e não poderiam resistir. Seus aspectos psicológico e técnico são um pouco diferentes do nosso. São totalmente pacíficos, sem que existam guerras entre seus povos. Possuem grande progresso técnico, podendo até controlar a coesão dos átomos à distância. Os seres de Ganímedes principiaram a tentar viagens através do espaço há três mil anos, com enormes foguetes – muitos dos quais perderam a rota e, atraídos pelo Sol, transformaram-se em espécies de cometas chamejantes. Não têm diferentes nações, nem diferentes governos, tampouco problemas sociais.
GRANDIOSAS GALERIAS – Há diversas espécies de raças, destinadas cada qual a uma atividade diferente e desenvolvidas por mutações genéticas [Editor: alterações da constituição hereditária com o surgimento de alguma característica inexistente nas gerações anteriores]. Vivem em média 200 anos dos nossos. Entretanto, um ano, para eles, corresponde a 12, de acordo com o nosso calendário. Eliminaram as toxinas de seu organismo. E a população total do planeta é de dois bilhões de habitantes. Nas cidades ganimedianas há enormes cavidades em que não faltam vastos lagos, convertidas pelos engenhosos habitantes do planeta em grandiosas galerias.
As cidades situam-se não à superfície, como na Terra, mas sim no interior do planeta, nessas grandiosas galerias, onde a pressão atmosférica alcança uns 500 mm, enquanto que, no exterior, é de cerca de 300 mm. Os ganimedianos vivem mais vertical do que horizontalmente, em locais subterrâneos que vão até 30 km de profundidade. Todos os transportes são à base de cargas elétricas. A superfície do satélite é principalmente destinada à agricultura, e as plantações dispõem de suficiente e indispensável umidade. As vias de comunicação nas cidades de Ganímedes são quase todas verticais. O trânsito horizontal efetua-se por meio de túneis, tomado- se impossíveis os choques, os descarrilamentos e todos os inconvenientes do trânsito de nosso planeta.
Quanto à vida desses seres privilegiados, o qualificativo ideal assenta-se bem. Em Ganímedes não há nações como as terrestres, pois aquele admirável mundo é constituído de uma só nação. Econômica, social ou politicamente, lá tudo é perfeito, ou quase, sendo desconhecidos o ódio entre raças, a rivalidade entre povos, a ambição de hegemonia, a guerra, a miséria, o analfabetismo, a privação dos bens necessários à dignidade humana. Com seu assombroso progresso material, incomparavelmente superior ao nosso, com suas inumeráveis ocupações e preocupações científicas, vivem na mais invejável das felicidades.
RELIGIÃO UNIVERSAL – Bastante informada, como se mostrou, acerca de Ganímedes e dos seus habitantes, a entidade comunicante, denominada Ingeniero, de pouco se mostrou ciente das crenças religiosas dos seres de seu planeta ponto importante que ninguém, ocupando-se do problema da pluralidade dos mundos habitados, poderá nem deverá menosprezar. Segundo Ingeniero, os ganimedianos têm a religião universal. Sua credulidade em Deus, que predomina sobre todo o universo, é muito maior do que a nossa.
O maior de todos os planetas de nosso Sistema Solar, Júpiter, ao contrário do que os astrônomos vêm afirmando, não é frio, sendo a sua temperatura muito mais alta do que os 132° abaixo de zero que se supõe. “Tem uma atmosfera de 600 a 800 km de espessura que não deixa o calor irradiar, porque é como um forno revestido de material refratário. Não é frio como crêem, pois tem uma temperatura muito maior. Isso é comprovado pelas fotos em infravermelho que tiramos”, enfatiza o ser.
Já Marte está habitado, “… porém não civilizado pode- se chamar de civilizado um formigueiro?! Há um rei, muitos operários e uma rainha. Comem, existem, mas não vivem, porque não há espírito”, ressalva Ingeniero. O ser explica que os discos voadores são feitos de metal leve, uma combinação do lítio com o magnésio, o alumínio e o sódio. Há vários tipos de naves estelares. Em média, medem de 5 a 6 m de altura por 40 de diâmetro.
Os dois lados são diferentes e as bordas podem se estender ou encolher, como um diafragma de máquina fotográfica ao contrário. No espaço interplanetário são encolhidos, e nas atmosferas, abertos para melhor estabilidade. No topo há um emissor. Olham o exterior através de janelas feitas com uma espécie de cristal vermelho, que não permite a visão de fora para dentro. Essa cor lhes possibilita a observação mesmo através da ionização que, às vezes, forma-se ao redor do disco. Suprimida a gravidade, na cabina em que viajam não sentem as acelerações. As manobras bruscas ocorrem devido às ligeiras mudanças de velocidade em relação à da Terra. Há uma espécie de disco menor que se desprende do maior, com três ou quatro tripulantes, que desce a baixas altitudes.
O controle da força de atração entre os astros e obtido pela produção de campos eletromagnéticos. A tremenda corrente elétrica necessária para isso provem da liberação de elétrons dentro da matéria. Em nosso planeta, por exemplo, um objeto libertado totalmente da forç
;a de gravidade sairia pelo espaço à 106.000 km/h – o equivalente à velocidade da Terra ao redor do Sol. O controle de velocidade na atmosfera terrestre seria feito graduando a atração do planeta.
Os discos voadores de Ganímedes são acionados por meio de energia elétrica, a qual produz campos eletromagnéticos como os dos ímãs, mas de potência desconhecida para nós. A propósito dessa energia elétrica, Ingeniero diz que, no dia em que o homem conseguir libertar elétrons, conseguirá toda a corrente elétrica de que precisar para todas as aplicações e descobrirá, então, que com ímãs de extraordinária potência libertar-se-á da atração terrestre e se moverá no espaço cósmico, a seu bel-prazer.
OBJETIVO DAS VIAGENS – Ainda de acordo com o livro, para a concepção das bolas luminosas, separam-se os elétrons dos átomos e estes produzem uma carga elétrica enorme ao redor, e então ocorre a repulsão. Ao passar por certas zonas da atmosfera ou da estratosfera, ionizam as partículas e deixam um rastro luminoso. Mudam de cor devido a presença de diversos gases que se fundem em distintas matizes. As luzes que as pessoas observam são produto dessa ionização que os rodeia. A cada 50 anos, fazem um levantamento de dados total da Terra: progressos, guerras, cidades e invenções…
Filmam em cores, da verde à vermelha. Determinam em um mapa de três dimensões as zonas onde há radioatividade. Localizam todos os pontos onde há laboratórios de urânio e onde houve explosões de bombas atômicas. Eles exploram urânio em Marte, e o utilizam nas suas usinas elétricas, em Ganímedes. As observações na Terra, onde não podem descer, são para uma futura eventualidade.
Segundo as informações constantes na obra, os extraterrestres de Ganímedes têm feito também explorações na Lua, além disso esses seres têm mais indicações sobre a utilidade do urânio de nosso planeta em seus mapas do que todas as nossas nações juntas. A \’ferra lhes serve também, com suas guerras, cidades e estágio de progresso, como uma espécie de circo nas viagens interplanetárias. Nas suas diversões correspondentes à televisão, cinema e teatro, os terráqueos, com sua aparência física e seus hábitos, aparecem como personagens fantásticos e selvagens, totalmente distintos da civilização ganimediana.
Em cada nave extraterrestre viajam, por via de regra, cerca de 200 ganimedianos, entre tripulantes e passageiros, pois pelo visto as viagens interplanetárias efetuadas em tal espécie de engenho voador têm por finalidade o estudo, mas também o turismo, O livro termina com a revelação de que, em 1967, a Terra estaria em novo conflito mundial – fato que não se realizou. E que haveria uma misteriosa intervenção dos ganimedianos, no sentido de terminar a guerra e salvar a Humanidade da catástrofe. Como se isso não bastasse, havia também a promessa de que “dentro de dois anos, no mesmo dia e hora, ou seja, às 22h35 e 24h00 em 06 de setembro de 1954, um disco voador passaria sobre Buenos Aires”.
O repórter e pioneiro da Ufologia João Martins- autor, junto com o fotógrafo Ed Keffel, das controversas fotografias de um objeto voador não identificado que teria sobrevoado a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em maio de 1952 — publicadas na edição de 09 de outubro de 1954 da revista semanal O Cruzeiro-, inaugurou justamente com o caso dos irmãos Duclout a primeira de uma série de reportagens sensacionais sobre os discos voadores. Obcecado com o caso, depois da leitura do livro, Martins decidiu ira Buenos Aires no dia previsto. “Era o caso de vermos o que poderia acontecer. Caso isso acontecesse, estariam confirmadas todas as outras afirmações enfeixadas no volume”, argumentou.
PUBLICAÇÃO INCONSEQÜENTE – A primeira providência que tomou foi a de colher informações sobre os autores da tão comentada e polêmica obra, pois ele pensava que pudesse se tratar de irresponsáveis, visionários, ou mesmo de simples pseudônimos encobrindo uma “publicação inconseqüente”. Seu colega Ed Keffel era amigo do comandante Ruhl, um dos maiores ases da aviação comercial brasileira, fundador e um dos diretores da Varig – era considerado um homem equilibrado e de absoluta confiança. Keffel expôs- lhe o caso e pediu-lhe que, numa das suas viagens a Buenos Aires, procurasse entrar em contato com os autores do livro e levasse a Martins as suas impressões. O comandante Ruhl, depois de algum tempo, comunicou o resultado de suas investigações.
Ele havia encontrado Jorge e Napy Duclout que, como pôde constatar, “… de fato existiam e, segundo ele, eram homens cultos, responsáveis, em plena posse de suas faculdades mentais, bem relacionados, que só poderiam sair prejudicados caso estivessem fazendo uma afirmação dessa natureza sem nenhum fundamento. E, além disso, o comandante voltou absolutamente certo de que os dois homens eram sinceros e, pessoalmente, ficara convencido de que aquela afirmação se realizaria. Ruhl combinou com Keffel que nos acompanharia nesta missão. Mas, dois meses antes de setembro, ele foi vítima de um acidente fatal ao levantar vôo, do Aeroporto de Congonhas em São Paulo, pilotando um avião cargueiro. E assim, tivemos que prosseguir sozinhos para a Argentina…”
Dois dias antes da data pré-determinada, lá estavam eles, Martins e Keffel, em Buenos Aires. “Na pior das hipóteses, passaríamos alguns dias na capital argentina. Se não acontecesse nada, iríamos nos transformar em simples turistas, o que afinal não é nada desagradável. Mas uma probabilidade em mil, mesmo somente uma em um milhão, valeria a viagem. Afinal, não é lodo dia que se sabe de alguém que tem um encontro marcado com um disco voador”, declarou Martins. Na noite anunciada, os irmãos Duclout estavam absolutamente calmos e convencidos da passagem do disco voador pelos arredores da cidade.
Na véspera do tão esperado contato, Jorge tinha tentado obter uma confirmação, na presença de Martins e Keffel. Caiu numa espécie de transe e proferiu a mensagem: “A passagem não será tão espetacular como vocês desejam e imaginam. Mas valerá como prova. Portanto, levem bússolas para o local das observações”. Tudo aquilo estava com um vago ar de comédia maluca ou de história em quadrinhos. Às 21h00, Jorge Duclout continuava tranqüilo e sereno, no seu apartamento. Ao lhe perguntarem se não convinha se apressar, declarou: “Temos ainda mais de uma hora. Ele só virá depois das 22h30”.
VISIBILIDADE INCONFUNDÍVEL – Às 22h00, Martins e Keffel ainda estavam no apartamento do major Mariano Smith, no 27° andar do Edifício Kavanagh, o mais alto da cidade, tentando conseguir que fosse liberada a entrada ao terraço acima do 32° andar – o qual estava fechado por ordem da polícia, pois ameaçava tornar-se o ponto mais popular entre os que queriam suicidar-se. Graças ao major, foi-lhes fra
nqueado o terraço, uns 10 minutos antes do horário previsto, para que a observação fosse feita da melhor forma possível e de um local cuja visibilidade seria inconfundível.
Martins narrou que “lá em cima, um frio danado, uma chaminé soltando fumaça e nos transformando a todos em cantores de jazz, a la Al Jolson. No alto, a lua cheia clareava tudo. Lá embaixo se estendiam as luzes de Buenos Aires. Nas ruas e nas praças muitos olhos vigiavam o céu. No terraço, além de mim, de Keffel e dos irmãos, também se achavam o cinegrafista Oscar Villa, o câmera e fotógrafo Milo Diretich, a estudante de arte Marta Green, o escritor e jornalista Oscar Gonzalez Barreiro, J. Martinez dei Box, Juan Gonzalez Ormedilla, do jornal La Critica, e Juan Carlos Maré, alto funcionário do governo”.
Às 20h55 e às 22h59, Jorge Duclout e Juan Carlos Maré assinalaram no zênite um corpo aparentemente desconhecido, que a enorme altura deixava um traço amarelo, que durou dois segundos, indo de leste para oeste. Os ponteiros das bússolas se movimentaram desordenadamente, deslocando-se para lá e para cá. Não me perguntem o motivo.
Provavelmente, os UFOs têm uma carga magnética muito superior à do Pólo Norte. Às 00h30, quando a vigília já estava quase acabando, com certa descarga de energia por parte dos Duclout, apareceu repentinamente um disco voador que emitia luz branca (de tubo catódico) e descia vertiginosamente para em seguida, já à altura de 800 a 1.000 metros, fazer um giro, sair horizontalmente em direção leste a sudeste e apagar-se subitamente ao sobrevoar o Rio de La Plata, já muito distante. A luminosidade do UFO era intensa, contudo não se dispersava, concentrando-se num feixe apenas.
A duração de sua trajetória foi de 3 a 4 segundos, durante os quais percorreu aproximadamente 15 km. De acordo com o relatório oficial dos irmãos Duclout, “… as testemunhas ouviram um suave som que pareceu vir do UFO, algo assim como o ar escapando de uma válvula. Sua breve passagem não permitiu que fosse acionada nenhuma das câmaras fotográficas nem filmadoras. O tamanho do disco era a metade da Lua naquele momento, sendo sua cor mais amarela”, No entanto, Martins faz uma ressalva: “Da minha parte, só posso dizer que nessa última aparição, quando ouvi a gritaria do \’lá vem ele\’ só tive tempo de ver, por uns dois segundos, algo que descia em grande velocidade, do tamanho de uma bola de bilhar, brilhando contra o céu, sem deixar rastro. Não parecia um aerólito. Também não posso afirmar o que era com segurança, numa observação tão breve”.
CORPOS NO ZÊNITE – Outro grupo de observação, postado no teto de uma casa, a uns sete quilômetros do Edifício Kavanagh, e do qual fazia parte o engenheiro José S. Fernandez, professor de Física, Cosmografia e Matemática, declarou que também foram vistos os corpos no zênite que deixavam um traço reto. Às 23h05, os membros anotaram a passagem espetacular de um disco luminoso, quase do tamanho da Lua, a 1.000 ou 2.500 metros de altura, que seguiu horizontalmente por uns 20 km, de oeste para leste, com o mesmo som ouvido pelos outros, ao mesmo tempo em que se notaram bruscas variações nas bússolas.
Muitas outras testemunhas civis apareceram. Os relatos mais impressionantes foram dos indivíduos residentes, residentes no subúrbio de San Martin, a alguns quilômetros do centro de Buenos Aires. Dez pessoas declararam que viram, por mais de meio minuto, um disco luminoso (mais luminoso no centro do que nas bordas), que passou a uma velocidade comparada a de um avião a jato, de oeste para leste, sem variar a luminescência, altura ou velocidade, silencioso e avermelhado. Durante sua passagem, houve interferências no sistema de transmissão das rádios da redondeza.
Martins encerrava a reportagem com um prenúncio que até hoje é feito – por nunca ter se concretizado – por vários ufólogos e contatados de todo o mundo: “Através desta e de outras histórias aparentemente fantásticas, vai-se firmando a convicção de que algo está para acontecer”. E completou: “De Ganímedes, ou seja lá de onde forem, os discos voadores constituem a mais fascinante aventura dos tempos modernos. E, talvez, quem sabe estejamos realmente prestes a iniciar uma nova era na história da Humanidade”.
Jorge e Napy Duclout
JORGE ALBERTO DUCLOUT, o mais velho dos dois irmãos, na época em que teve seu primeiro contato telepático com entidades extraterrestres, já com 50 anos de idade, era um notório engenheiro, de currículo invejável. Jorge fabricou e instalou os primeiros radiotransmissores da Argentina, assim como o primeiro transmissor e receptor de televisão, em 1928.
O contatado construiu o primeiro gravador de som com película de 35 mm, além de se dedicar a escrever 25 livros de divulgação técnica e de inventar um processo simplificado de terceira dimensão para utilização em cinema. Foi professor da faculdade de Engenharia de Buenos Aires e da Sorbonne, na França, sendo o primeiro diretor de navegação e portos da Argentina. Ele é quem fazia o papel de médium nas experiências psíquicas de contatos com extraterrestres.
Já seu irmão Napy Duclout, na época com 43 anos, era jornalista. Em sua área profissional, Napy escreveu e coordenou diversos programas de rádio, orientou e colaborou com programas de televisão, preparou argumentos para 12 películas cinematográficas e ainda dirigiu alguns desses filmes. Praticantes da doutrina espírita, os irmãos Jorge e Napy Duclout, numa série de sete sessões, a primeira das quais efetuada em 09 de julho e a última em 06 de setembro de 1952, alegaram ter conseguido entrar em comunicação mediúnica com uma entidade de outro planeta.
As captações mediúnicas de seres alienígenas feitas pelos irmãos Jorge e Napy Duclout foram registradas em um livro fascinante e ao mesmo tempo inacreditável, sob o extenso título de Origen, estructura y destino de los p/atos voladores: Transcripción de las grabaciones, sobre alambre, registradas durante experimentaciones psíquicas, con varios esquemas y e um apéndice, editado em Buenos Aires, em fevereiro de 1953. Na obra, os autores tecem considerações de coisas que a maior parte das pessoas não pode compreender e admitir por estarem além de seu conhecimento. Mais adiante, fazem uma série de fantásticas revelações sobre aqueles que nos visitam, alegando que os mesmos procedem de Ganímedes.