Transcrição da conferência da autora durante o 12° Congresso Brasileiro de Ufologia Científica, realizado em Curitiba (PR), em abril de 1994. Adaptação de texto feita por A. J. Gevaerd.
Encontrando civilizações extraterrestres… Vocês já imaginaram estar numa situação dessas? Muitos entre nós, entre vocês, já pensaram na possibilidade de em breve ocorrer uma descida em massa de naves extraterrestres e de seus tripulantes no planeta Terra. Outros ainda acham tal eventualidade impossível. Presumo que todos aqui presentes acreditam que as visitas aleatórias e individuais de ETs já estejam ocorrendo há muitos anos. Que não estamos sós no universo, isto é líquido e certo. Já não discutimos mais esta questão há muitos anos.
Mas não estou pensando, neste instante, na possibilidade de irmos ao encontro de civilizações extraterrestres onde elas estão, com nossos ainda precários meios de transporte interplanetário. Considero aqui, isso sim, a vinda dessas civilizações para cá, para a Terra, com têm feito há milênios. E isto, tenho certeza absoluta, já está acontecendo de forma física e até não física, de um modo ainda incompreendido por nós. Por ser essa vinda ainda meio oculta, na maioria dos casos os encontros físicos com ETs não foram adequadamente conhecidos. As notícias divulgadas alcançaram apenas um número relativamente restrito de pessoas que se conscientizaram dos fatos ocorridos, realmente impressionantes.
Portanto, o medo do desconhecido, as inibições individuais, os dogmas, as regras dos meios científicos e, sobretudo, a imensa campanha de ridicularização insistentemente promovida pelos governos, sobre o Fenômeno UFO, silenciaram os abduzidos e os contactados. Isso acontece mesmo quando estão reunidos grupos de pessoas e ocorre um contato, um avistamento. Em alguns casos, até estes grupos são inteiramente abduzidos. O que gerou essa difícil situação foram os próprios governos. Nos EUA, por exemplo, após ter ensaiado a reação de pânico do público com o histórico programa de Orson Welles, A Invasão dos Marcianos, o governo de Truman (e depois o de Eisenhower) decidiu que o público não teria condições de enfrentar como uma realidade a chegada de extraterrestres ao nosso planeta e precisaria, portanto, ser amparado para não ficar chocado.
A “desculpa” aplicada pelos governos, de que a verdade sobre os UFOs geraria pânico entre as massas, é completamente inaceitável nos dias de hoje. O homem atual almeja uma intervenção no planeta, seja ela como for, seja de onde vier, para dar cabo a tanta violência e desgraças
Foi assim que se iniciou a campanha de ridicularização governamental, que intervinha cada vez que um cidadão declarasse ter tido um contato imediato, fosse apenas um avistamento de UFO ou mesmo um contato com um ET em corpo físico. Foi dessa forma que o governo norte-americano demoliu George Adamski e vários outros contactados da época. E os governos continuam praticando este jogo sujo até o presente, incrivelmente. Só que hoje estão sendo subjugados pelo bombardeamento contínuo dos ufólogos, tanto norte-americanos como de outros países, inclusive do Brasil. E estão visivelmente desmoronando.
Clichê desgastado – A desculpa governamental (que já virou clichê), de que a verdade sobre os UFOs geraria o pânico entre as massas, é completamente inaceitável nos dias de hoje. O homem atual almeja uma intervenção no planeta, seja ela como for, seja de onde vier, para dar cabo à tanta violência e desgraças no meio terrestre. Pode ser que estejamos enganados e que devêssemos primeiro pedir uma intervenção aos extraterrestres “amigos” do homem, pois existem várias outras raças alienígenas que poderiam piorar ainda mais nossa situação…
Concluindo essas considerações iniciais sobre o pânico, é nosso dever admitir também que este risco realmente existe, mas apenas num primeiro contato com um UFO próximo ou com seres extraterrestres de morfologia totalmente diferente da nossa, com comportamento frio no momento de seus testes para com o ser humano. Mas, como no caso descrito por Whitley Strieber em Comunhão [Editor: a obra está apresentada tanto em livro quanto em filme], aos poucos, com a intensificação do convívio ou repetição dos contatos, produz-se um clima de entendimento entre extraterrestres e humanos, seus abduzidos. É nesse ponto que começa, então, o primeiro passo para uma aprendizagem, talvez até bilateral.
A aprendizagem, aliás, é um tema de grande importância para nossa discussão. Mesmo traumatizado pelo que há de mais chocante, de mais apavorante e incrível no Fenômeno UFO, o ser humano, quando tiver que enfrentar esse trauma efetivamente, se deslumbrará com a beleza existente por trás da situação. Por exemplo, com certeza aprenderá a admirar a beleza do ambiente interior de um UFO, com a impressionante variedade de matizes nas cores das luzes que iluminam uma sala de uma nave dessas, como foi descrito por Antonio Nelson Tasca, um contactado famoso. Há beleza numa raça que consegue construir coisas assim.
Igualmente, dificilmente alguém deixará de se impressionar com o resplendor dos tais painéis de controle inseridos nas paredes internas de um UFO ou em alguma mesa ou algo semelhante à uma central de comando. Cheios de tubos, botões, relógios e instrumentos, como foram descritos em vários casos que pesquisamos – como o Caso Ponta Negra –, esses painéis surpreendem e encantam. Pessoas de todo o mundo descreveram a delicadeza e a beleza desses painéis, entre elas até Antonio Alves Ferreira, o famoso contactado de São Luis, no Maranhão.
Por outro lado, a aplicação de testes no interior de UFOs, semelhantes aos exames médicos habituais de consultórios, como extração de sangue, scanning do corpo do abduzido e exames de todos os órgãos do corpo humano, principalmente de seus genitais, é na maioria das vezes doloroso. Desde que descobrimos que muitas das raças extraterrestres não possuem (ou transmitem) emoções como nós, passamos a admitir que isto atenua sua culpabilidade nos casos de exames médicos com extrema dor. Certos tipos de extraterrestres, como no relato que o autor espanhol Antonio Ribera faz da figura do “caçador caçado”, admitem abertamente às suas vítimas que estão procurando readquirir a capacidade de sentir emoções como nós as sentimos.
Seres superiores – Evidentemente, esse fato vem junto da constatação que seu desenvolvimento cerebral é imensamente superior ao nosso. Como, então, poderá se processar um entendimento, uma comunicação exata, precisa e ao mesmo nível dos humanos, quando os ETs têm um desenvolvimento mental estupidamente superior, senão totalmente diferenciado, do dos hum
anos? Focalizamos aqui, principalmente, os chamados extraterrestres do tipo “cinzas” – tornados famosos nos EUA com a alcunha de “grays”, após apresentados à nação especialmente em filmes como o Intruders e Comunhão – por terem sido eles que apareceram em uma quantidade tão numerosa de contatos com humanos, entre uma infinidade de raças que nos visitam.
Aqui no Brasil, e mesmo no exterior, temos tido inúmeros encontros com raças alienígenas aparentemente humanas ou quase isso, não apenas em seu aspecto físico como também em seu comportamento para conosco. E registramos também, é claro, muitos contatos com outros tipos de seres bem acima do ser humano, em vários sentidos, aparentando nobres propósitos, altos ideais e mostrando caminhos éticos que todos nós deveríamos seguir. Um exemplo desse tipo de contato esta narrado no livro Os Observadores, do ufólogo norte-americano Raymond Fowler [Editor: publicado no fim de 1993 pela Editora Educare. À disposição para pedidos através do cupom das páginas centrais]. A obra traz muita luz sobre o prosseguimento do Caso Betty Andreasson, em que uma dona de casa mantém, há muitos anos, contatos com os ETs.
O Caso Andreasson é da maior importância para a Ufologia e seu estudo, retratado em pormenores no livro, fantasticamente meticuloso, razão pela qual recomendo firmemente a obra a todos os interessados. No livro, o terceiro de Fowler sobre a saga de Betty, é a própria contactada que descreve, sempre sob hipnose, vários estágios e impressionantes experiências a bordo de UFOs. Estes episódios vão desde o parto de uma mulher feito por ETs, cujo fruto é um ser híbrido, até a criação de um feto também híbrido dentro de um tubo contendo uma espécie de líquido alimentador. Betty descreve em detalhes, também, instrumentos de tecnologia desconhecida servindo a propósitos inimagináveis.
Uma parte especialmente interessante de suas vastas e contínuas experiências são os encontros que Betty manteve com minúsculos seres extraterrestres nos jardins aprazíveis de sua residência quando criança. No meio de tanto convívio com extraterrestres, que passaram a fazer parte de sua vida, a contactada narra, no livro de Fowler, seu desdobramento em duas ocasiões diferentes. Na primeira, ela se vê em dois corpos diferentes, sendo um deles seu corpo físico. A outra experiência se dá quando Betty e seu atual marido, Bob Luca, se desdobram e se abraçam em corpo etéreo! O caso, nem é preciso dizer, adiciona elementos novos e torna ainda mais complexo o estudo da interação de ETs com humanos.
Fetos híbridos – Quanto a descrição dos fetos híbridos vistos dentro de UFOs e o modo como são desenvolvidos, vários contactados e autores têm experiências para compartilhar conosco. Existe uma descrição parecida com a de Betty, por exemplo, no livro de William Hamilton, Cosmic Top Secret [Editor: ainda não disponível no Brasil]. Quanto ao efeito de desdobramento, bastaria consultar o livro do internacionalmente conhecido especialista em Conscienciologia, Dr. Waldo Vieira. Já quanto aos pequeninos seres extraterrestres cinzas que a contactada encontrou nos jardins de sua casa – os verdadeiros “baixinhos” que a Xuxa deveria conhecer – há inúmeros antecedentes.
O caso de Betty, ao contrário do que se pode imaginar, não é único e nem mesmo raro no cenário da Ufologia mundial. Há muitos iguais ou semelhantes a ele sendo investigados neste momento, mas uma quantidade imensamente maior ainda é totalmente desconhecida dos ufólogos. O interessante com Betty é a existência de comprovação física de seus contatos, como uma típica cicatriz deixada em seu corpo pelos ETs. Mais fantasticamente ainda é a relação da contactada com seu pesquisador, o próprio Fowler. Confirmando a tese de que os ETs acompanham o trabalho que os ufólogos fazem com o abduzido ou contactado – quase como numa situação idêntica àquela em que dois médicos tratam do mesmo paciente –, eles podem interagir também com o pesquisador. E isso ocorreu com Fowler, que teve o mesmo tipo de cicatriz produzido em sua coxa, meses depois do aparecimento da cicatriz de Betty.
É fantástica a relação do contatado ou abduzido com o pesquisador, o ufólogo. Esta relação confirma a tese de que os ETs acompanham o trabalho que os ufólogos fazem com suas “vítimas”. É mais ou menos como aquela situação em que dois médicos tratam do mesmo paciente
Anteriormente a isso, o ufólogo, artista e autor Budd Hopkins publicou em seu livro Missing Time [Editor: publicado nos EUA em 1981 e ainda não disponível no Brasil] fotos de cicatrizes igualmente produzidas por ETs em diversos casos ocorridos por todos os Estados Unidos. Não pode, portanto, existir prova maior da presença e atuação dos ETs entre nós, até para os mais cépticos, de que essas marcas físicas fartamente documentadas em tantos e tantos casos de abducção de homens e mulheres pelo mundo afora. É assim que Betty Andreasson, Raymond Fowler e nós mesmos vamos descobrindo este mundo fantástico, mas não fantasioso, de outros planos e outras dimensões.
Mas a aprendizagem da participação humana neste contexto não nos chega somente através destes livros, mas também por muitos outras obras e relatos antigos registrados aqui no Brasil, como nos livros de Arthur Berlet, Dino Kraspedon, nosso querido Oswaldo Pedrosa etc. Recentemente, no início deste ano, tivemos também o lançamento de outra importante peça deste quebra-cabeças, o livro do Dr. John Mack, um cientista norte-americano que desenvolve inéditos e importantes trabalhos junto a contactados. Psiquiatra da Universidade de Harvard, Mack esteve no Brasil há poucos meses, acompanhado da psicóloga carioca Gilda Moura [Editor: autora do livro Contatos Extraterrestres, que está à disposição para pedidos através das páginas centrais], repassando valiosas informações para os pesquisadores brasileiros. Uma observação interessante para o leitor atento: o cientista John Mack é representado no filme Intruders como aquele médico que, de uma posição céptica quanto aos ETs e seus seqüestros, é despertado para o fenômeno, vê algumas provas de sua veracidade e passa a pesquisá-los. Em seguida, dá sua fundamental contribuição tratando as vítimas de tais agressões.
Harmonização – A aprendizagem de que falamos, o conhecimento da situação e a familiarização com o Fenômeno UFO conduzem à uma harmonia entre nós. Assim deveria ser sempre! As distorções da imagem dos ETs e sua atuação são frutos da fraqueza e da inconseqüência humana. Há muitas raças alienígenas nos visitando presentemente, com propósitos parecidos entre si, mas não iguais, e com entendiment
os diversificados de nossa situação. Suas intenções ainda não são claramente enxergáveis pelo homem, mas – e disto não há dúvida – existem inquestionavelmente os seres extraterrestres que estão ajudando e protegendo a raça humana, através dos meios de que dispõem. Meios que, em muitos casos, sequer imaginamos como sejam.