A TV Mundo Maior em parceria com a Revista UFO apresenta nesta semana, mais um episódio da série ufológica do programa Nova Consciência. Desta vez o tema será: Contato com outras Civilizações Cósmicas [DVD-019 do Shopping UFO]. Apresentado por Jether Jacomini Filho e comentado por Pedro de Campos, consultor da Revista UFO, o programa visa levar aos espectadores o tema Ufologia, vinculado à interpretação espírita dos fatos. A série vai ao ar hoje, às 13h00.
A TV Mundo Maior está 24 horas no ar, sendo captada no Brasil por antena parabólica. Sua programação é transmitida ao mundo pela internet, através do site http://www.tvmundomaior.com.br/ . Os contatados nas Escrituras – É comum vermos nas Escrituras Sagradas referências sobre visitantes celestiais, seres que vieram do espaço profundo para passar ensinamentos aos escolhidos. Os contatados do passado foram chamados de “Profetas” e de “mensageiros do Senhor”. Conforme a Bíblia, Abraão recebeu em sua casa três anjos, com a aparência de homens. Eles comeram e beberam. Depois, disseram que Sara, sua esposa, mulher estéril e já idosa, daria à luz um filho. No ano seguinte, de modo incomum, nasceu um menino. Quando aqueles supostos anjos deixaram a casa de Abraão, seguiram para Sodoma e foram tomados ali por seres mortais, iguais aos homens. Parte do povo atentou contra a vida deles. Mas os “anjos”, semelhante a homens, estavam acima da compreensão do povo, tinham poderes de defesa inconcebíveis e nada lhes aconteceu.
No dia seguinte, Sodoma foi totalmente destruída. Hoje, quem lê os relatos da destruição, imagina que houve ali algo semelhante a uma explosão nuclear, com o uso de armas ultramodernas. E seria inconcebível pensar que entidades angelicais cometessem atos criminosos, matando seres humanos em massa. Hoje, aqueles seres não poderiam ser considerados anjos, como o foram na Antiguidade. Quem lê as Escrituras Sagradas, nota que os contatados da Antiguidade foram muitos. Apenas como exemplo, é dito que o profeta Elias pediu fogo do céu e destruiu duas companhias de soldados (2Rs 1,1-12); depois, uma estranha carruagem alada o separou de seu amigo Eliseu, projetou sobre ele um enigmático redemoinho e o levou ao céu, não sendo mais devolvido; Eliseu nunca mais o viu (2Rs 2,1-12). O profeta Ezequiel, a seu turno, descreveu uma grande coluna de chamas, sendo que do meio delas saíram quatro criaturas vivas, translúcidas, de cor âmbar; os seres tinham um semblante humano, mas não eram humanos (Ez 1,4-5).
O apóstolo Paulo, registrou em Hebreus 11,3-5 que os mundos foram criados por Deus, mas que o mundo visível não foi feito do que se vê; disse que Henoc fora transportado e nunca mais fora achado. O Gênesis 5,24 informa que Henoc andou com Deus. Judas, irmão de Tiago, registrou que Henoc viu o Senhor vindo à Terra com milhares de seguidores (Jd 14). E os dois apócrifos, Henoc I e Livro dos Segredos de Henoc, mostram em detalhes como esse personagem viajou em “carruagens aladas”, levado a conhecer os céus e a terra por seres enigmáticos, hoje chamados de alienígenas. Outros relatos indicam que esses transportes enigmáticos teriam ocorrido também na Suméria. Hoje, o seqüestro de seres humanos por alienígenas é chamado de “abdução”. E quando o transporte e feito com o consentimento da pessoa, em vez de “Profeta” ou de “mensageiro do Senhor” como no passado, tais pessoas são chamadas pelos céticos de desequilibradas. A interpretação védica – Os relatos da presença alienígena na Terra não se restringem às escrituras hebraicas e cristãs, mas estão presentes em todas as outras, principalmente nas do Egito e da Índia. Quem estuda as pirâmides sabe que tanto as do Egito como as da América foram algo mais do que túmulos ilustres, tiveram o propósito de observar os céus.
Na Índia, as escrituras védicas representam o que há de mais antigo na história da humanidade. Elas registram a presença massiva de visitantes cósmicos. Os Vedas contam que vários tipos de seres humanóides habitam o universo. As escrituras védicas dão conta de que na Antigüidade houve contato entre alienígenas e seres humanos. E que tais contatos se estenderam ao longo dos milênios. Segundo se deduz, hoje estaríamos num período em que o contato com os seres superiores teria sido parcialmente truncado, aguardando um novo ordenamento na humanidade. Não obstante essa suposta pausa proposital, pergunta-se: Por que hoje ocorrem alguns contatos? Segundo os Vedas, uma das razões seria para mostrar ao homem a finalidade da vida, o porquê de o universo ter sido criado. A literatura védica apresenta um conceito básico, dando conta de que todos os seres humanos possuem uma essência, um espírito encarnado em busca de evolução. Mas o homem está num estágio de relativa ignorância, precisando despertar para o motivo de sua real existência. Por causa do corpo que possui, não entende a natureza de sua própria essência. Não percebe um processo evolucionário em curso, em que as experiências no mundo da matéria e os ciclos sucessivos de vida fazem evoluir a consciência, ou seja, impelem o espírito à plena lucidez.
Portanto, a vida na Terra é uma escola da alma, por assim dizer, na qual os espíritos tomam corpos de forma humana para terem múltiplas experiências. E avançando cada vez mais no decorrer dos tempos, cada qual se eleva em consciência até atingir o estágio de espírito puro. Os contatos de seres superiores, mostrados nas Escrituras Sagradas dos povos antigos, tiveram por finalidade ajudar a evolução do homem, dando-lhe instruções e ajudando-lhe a obter um nível mais elevado de consciência. No princípio das civilizações, alguns alienígenas dotados de corpos mais ou menos materiais fizeram contato e transmitiram conhecimento espiritual ao homem. Desses contatos, o regime de crença antiga deu lugar à religião organizada. Mas os homens, dispersos em várias partes do globo, ainda em estado de ignorância, viram naqueles ensinos espirituais algo muito complexo. Ao começar a usá-los, fizeram interpretações variadas. E cada povo antigo, segundo a sua cultura rudimentar, formou a sua própria religião, dando surgimento às muitas religiões da Antigüidade.
Hoje, algumas delas ainda estão presentes, ensinando sua verdade particular. Segundo os Vedas, quando forem retomados os contatos com os seres superiores, uma nova consciência tomará conta da humanidade e a verdade se fará presente, com maior vigor. No deserto da Califórnia – A Era Moderna dos UFOs tem mostrado contatos com outras civilizações cósmicas. O de maior impacto foi chamado de Caso Adamski. De fato, em 20 de novembro de 1952, George Adamski e mais cinco testemunhas foram para o deserto da Califórnia em busca dos UFOs. Não demorou muito, houve uma avistamento. Adamski se separou do grupo e viu uma nave em forma de cúpula. De modo in
esperado, saiu da ravina um jovem usando uma vestimenta marrom, em forma de macacão. Tinha os cabelos loiros e longos até os ombros, e uma face de pele suave e delicada. O jovem abordou Adamski. Eles se comunicaram através de gestos e telepatia. Os companheiros de Adamski, usando binóculos, viram as cenas ao longe. E confirmaram a história completa, registrando seus relatos em cartório e repetindo tudo em várias ocasiões. As fotos, o avistamento e os relatos do contato foram publicados no Phoenix Gazette, do Arizona, quatro dias depois.
Lorde Desmond Leslie, um nobre irlandês, sobrinho de Winston Churchill, tomou conhecimento do caso e foi aos Estados Unidos no ano seguinte, para conhecer Adamski. Sua intenção era escrever um livro sobre os UFOs e a conversa poderia ser proveitosa. Depois, acabou como parceiro de Adamski no livro Discos Voadores, a história de suas aparições, seu enigma e sua explicação [Globo, 1957]. O livro se tornaria um best-seller. Leslie qualificou Adamski de “um homem admirável”, que morava no alto do Monte Palomar, próximo de um grande observatório astronômico. Disse que, às vezes, Adamski falava coisas absurdas e todos sabiam que eram falsas. Mas, outras vezes, dava ensinamentos de grande sabedoria, sendo impossível filtrar tudo para saber o que era ou não verdade. Contatos, flotilhas e holografia – Adamski disse a ele que o jovem alienígena era uma criatura de Vênus. E que quando o abordou no deserto, fora da nave, fizera uso de gestos e telepatia para se fazer entender. Mas, após um breve tempo de processo interativo, o alienígena conseguiu se comunicar repetindo algumas palavras em inglês. Então, Adamski deduziu que a entidade poderia fazer o mesmo com outras pessoas e aprender qualquer idioma em pouco tempo. Depois do encontro, várias fotos foram tiradas do objeto, mas não da entidade, que a essa altura já estava dentro da nave. De modo proposital, o alienígena fez questão de deixar uma pegada no solo, a qual foi fotografada depois, além de ter sido feito um molde da sola do calçado para estudos.
Tudo o que Adamski reuniu de prova, incluindo os relatos das cinco testemunhas, foi entregue à Força Aérea dos Estados Unidos (USAF). Em outro encontro, Adamski disse ter viajado na nave e conhecido o cosmos, os planetas e seus satélites. As flotilhas, hoje observadas em paises como México, Peru, Inglaterra etc., foram chamadas por ele de “vaga-lumes”, após ter avistado quase duas centenas de objetos. Por ocasião de uma de suas viagens à bordo da nave alienígena, disse ter assistido a um filme magnífico: “Tudo se passara em forma de luz ao meu redor”, disse ele. Anos tarde, lorde Leslie considerou esse filme uma projeção holográfica, totalmente desconhecida naquela década. De fato, o contatado disse ter visto tantas coisas admiráveis no espaço, que somente durante o desenvolvimento do programa espacial norte-americano, levando o homem à Lua, puderam ser observadas pelos astronautas, confirmando os relatos de Adamski. O major Hans Petersen, por diversas vezes deu o seu testemunho, dizendo que Adamski falara a verdade sobre a criatura de Vênus e que outros avistamentos foram testemunhados inclusive por ele.
Plastificação da bioforma – Hoje, a nossa ciência diz que não há vida densa e inteligente nos orbes do nosso sistema solar. E, conforme se deduz da codificação espírita, a criatura com quem Adamski fizera contato seria uma entidade “menos material”, um ser de constituição etérea, por assim dizer, invisível a olhos terrestres. De fato, a Revista Espírita [Edicel, sem data], editada por Allan Kardec, em seu número de agosto de 1862 dá algumas informações desses seres. Através da mediunidade do senhor Costel, o espírito Georges disse que fora mandado aos planetas solares para relatar depois o que vira. De modo particular, em Vênus, disse que a bioforma alienígena tem ali a nossa silhueta, mas possui maior beleza. Falou que pelas características daquele orbe não poderíamos respirar nem viver ali. Explicou que a encarnação menos material naquela esfera é mais longa que a terrestre, sem as doenças que aniquilam a carne. Disse que tais corpos são refinados, “quase luminosos”, na definição do espírito. Pelo relato espiritual, as criaturas de Vênus são tão invisíveis para nós quanto os espíritos. Nós não poderíamos vê-los, salvo se houvesse uma mudança no grau de densidade da matéria, produzindo a plastificação da bioforma ultrafísica. Considera-se que seres encarnados numa natureza quase espiritual, em outra dimensão do espaço-tempo, para se fazerem visíveis na Terra teriam de se materializar, convertendo energia em massa.
Podemos encontrar alguma similaridade desse adensamento corpóreo na materialização de espíritos, amplamente estudado no Espiritismo Científico. Corroborando a idéia, quando abrimos o Novo Testamento, vemos que Jesus, depois de morto, apareceu materializado aos Apóstolos. Tomé Dídimo, incrédulo, queria colocar o dedo em sua ferida, para constatar se o corpo era de carne e osso. Na interpretação espírita, Jesus estava ali materializado e Tomé constatou isso (Jo 20: 24-31). Em seguida, Jesus desapareceu. Segundo a Doutrina Espírita, o mundo invisível comporta seres diversos. Há nele espíritos encarnados, imersos num corpo menos material, e espíritos desencarnados, dotados de corpo espiritual ou apenas de foco inteligente. Jesus, recém-desencarnado, materializara o seu corpo espiritual ainda não desfeito. De modo semelhante, os seres encarnados num corpo “menos material” podem, a exemplo dos espíritos, plastificarem sua bioforma. Embora Adamski não tenha entendido o processo de materialização, o qual em sua época já era bem conhecido do Espiritismo Científico, a criatura vista por ele não era senão uma plastificação de outra natureza. A entidade se fizera tangível por breve tempo, materializando seu corpo sutil para mostrar outra realidade de vida no universo, ainda desconhecida da ciência. Eram assim como nós – Uns 12 anos após o seu primeiro contato, mais precisamente em 26 de fevereiro de 1965, aconteceram coisas incríveis com Adamski. Madeleine Rodeffer estava com ele, tendo participado de um dos contatos mais notáveis da Ufologia. Juntos, eles viram seres materializados e filmaram uma nave alienígena em pleno vôo.
É Madeleine quem conta: “Nós nos conhecemos em março de 1964, quando organizei uma de suas palestras. Ficamos amigos. Ele veio à minha casa umas cinco vezes. Naquele dia, por volta das 8h00, uma entidade do espaço falou com ele mentalmente. Eu ainda dormia. Quando levantei, Adamski disse que recebera uma mensagem, dizendo para prepararmos as câmeras, porque deveríamos filmar uma nave. Nunca esperei que ‘eles\’ viessem assim tão perto de casa, senão teria arranjado um equipamento melhor.” Madeleine usou filmes de 8 mm, numa câmera Bell & Howell e também numa Kodak. Ficaram esperando todo o tempo, porque “eles” não disseram a que horas viriam. Quando foi &agra
ve; tarde, por volta das 15h30, os dois viram algo à grande distância. Estavam olhando pela janela da sala de jantar. A nave se aproximou. Ao mesmo tempo, alguém bateu à porta. “Eram três homens do espaço. Adamski atendeu. E ‘eles\’ disseram para prepararmos as câmeras. É difícil acreditar, mas pareciam três americanos como nós. Um deles era moreno, outro, branco de cabelo preto, e o terceiro, grisalho. Estacionaram o carro, um Oldsmobile, não sei de que ano, bem aqui na rua; logo após, bateram à porta, e a nave veio”, contou Madeleine. Nesse dia, ela estava com a perna quebrada, de um tombo na sala sofrido no mês anterior, e estava com gesso. Somente conseguiu andar com dificuldade. E quando saiu na varanda para filmar, teve a dificuldade aumentada, porque não tinha experiência nenhuma com a câmera. Então, Adamski pegou a câmera e terminou o filme que ela havia iniciado. “O filme é esse aí”, disse ela ao repórter. Os alienígenas ficaram cerca de 10 minutos se exibindo nos céus. Não pousaram nem saíram da nave, mas, segundo Madeleine, “dava para ver que tinha gente dentro, através das janelas redondas da nave”. Conforme Madeleine, “eles” sobrevoaram a casa fazendo um zumbido baixinho.
Houve alguns estalos no céu, mas não tinha barulho de motor. Ao se aproximarem, diminuíram a velocidade. Madeleine conta que olhou para cima e viu três coisas redondas, na parte de baixo da nave, com tamanho de uns 80 cm. Parecia um trem de pouso, entrando e saindo da estrutura. Depois, os alienígenas disseram a Adamski que aquilo era para estabilizar a nave; e que se os estabilizadores saíssem da cavidade, teriam de pousar o engenho. A nave era de um azul muito brilhante, puxando para o violeta. “Um azul lindo, mais profundo que a cor deste meu vestido anil”, disse Madeleine. A nave era redonda e, ao se mover nos céus, parecia incrivelmente torta. O filme mostra essa estranha distorção. Parece tombar de um lado para outro. Segundo Madeleine, os alienígenas fizeram essa demonstração para compelir os líderes mundiais a contarem a verdade sobre “eles”. Queriam que Adamski mostrasse esse filme ao mundo, porque os Governos têm filmes melhores, mas não mostram ao povo. “Fizeram isso de propósito”, disse ela. Não entendeu e levou ao ridículo – Não obstante as demonstrações notáveis que fizeram, tendo possibilitado fotos, filmes e testemunhos de pessoas honestas, gente de boa saúde, moral impecável e cultura acima da média, ainda assim tudo caiu no descrédito. Adamski não entendeu o processo de materialização e deu declarações exageradas. Nos anos seguintes, os “irmãos do espaço”, como ele os chamava, vindos de outros planetas do sistema solar, não foram achados pelos engenhos espaciais. E a filosofia que Adamski colocou em seus livros não vingou. Ele pretendeu explicar a cosmogonia completa e o porquê da semelhança dos alienígenas com o homem, inclusive sua condição física densa. Não entendeu a plastificação das formas e as dimensões paralelas, de onde seres ultrafísicos procedem. Quando desencarnou, em 1965, já não tinha mais crédito.
E depois dele, quem fizesse uso do termo “irmãos do espaço” e dissesse ter feito contato com qualquer entidade, passaria a ser rotulado como fanático por UFOs, religioso místico ou desequilibrado mental. Para muitos, Adamski levou tudo ao ridículo. E Ufologia caiu no descrédito. Contudo, na interpretação espírita a verdade está nas outras dimensões do espaço-tempo, onde a nossa ciência ainda não consegue adentrar com os seus instrumentos físicos. Trata-se de um mundo quântico, tão intrigante quanto o Fenômeno UFO, requerendo cuidado e desprendimento do pesquisador em seu estudo.
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