A idéia que se tem dos discos voadores é de que são máquinas poderosas, altamente avançadas, concebidas por civilizações cósmicas e construídas com uma tecnologia simplesmente anos-luz à nossa frente – e, por causa disso tudo, certamente seriam infalíveis. Tal pensamento se reforça quando comparamos as façanhas que essas maravilhosas naves fazem com nossas “carroças espaciais”: nossos foguetes, satélites e até o próprio ônibus espacial, um prodígio da ciência astronáutica terrestre. Enquanto ainda estamos presos a uma tecnologia arcaica, que demanda a injeção num foguete do equivalente a quase seis vezes seu peso apenas de combustível, para que alce vôo – sob grande risco de explosão – e atinja somente as camadas mais altas de nossa atmosfera, nossos visitantes espaciais esbanjam tecnologia com manobras de tirar o fôlego.
UFOs param no ar instantaneamente, mesmo vindo a fantásticas velocidades, fazem curvas em ângulos fechados sem desacelerar, produzem movimentos de ziguezague à nossa frente com surpreendente maleabilidade e engenhosidade etc. Isso sem falar que muitas vezes simplesmente desafiam até os mais básicos princípios da física – razão pela qual seus praticantes, em geral cientistas, preferem não dar ouvidos a estas “falácias” –, como quando desaparecem em pleno ar, atravessam montanhas rochosas, penetram em mares e lagos a alta velocidade, fundem-se com outros UFOs etc. Enfim, falar da capacidade dos discos voadores de nos espantar é desnecessário. Não é à toa que todos os poderes estruturados do planeta lutam há décadas para manter o tema a sete chaves, como se vê com clareza, por exemplo, no documentário Meio Século de Mentiras, da coleção Videoteca UFO [Código DVD-022. Veja no Shopping UFO, ufo.com.br].
Ocorrências globais — No entanto, apesar dessas demonstrações inequívocas de elevada tecnologia – parte ou toda ela certamente fora de nosso alcance –, essas naves caem, sim. Já caíram inúmeras vezes em todo o planeta, inclusive muito tempo antes de surgir a Ufologia, em 1947. Tanto que há autores que garantem que passam de 700 os acidentes catalogados em que discos voadores se chocaram com o chão. Talvez o número pareça um exagero e o mais prudente seja seguir a tendência da maioria dos experts no tema e abraçar uma cifra entre 60 e 80 acidentes, o que ainda assim soa como muito, mas é uma quantidade bastante realista. A maioria dessas quedas ocorreu em território norte-americano, incluindo o Canadá. Mas os casos de acidentes de UFOs, com ou sem resgate de tripulantes, estão mais ou menos bem distribuídos por todo o globo, com maior informação, evidentemente, vindo das nações com garantida liberdade de expressão. Assim, por exemplo, temos pouquíssimos dados sobre quedas de naves alienígenas na extinta URSS, atual Rússia, pelo menos até uns 20 anos atrás.
Na China, na Coréia do Norte e em alguns países asiáticos a Ufologia ainda é fortemente controlada pelos governos, mesmo atualmente, e casos de queda e resgate são mais severamente escondidos da população. De lá também chegam poucas informações. O mesmo ocorre quanto a casos registrados em nações pobres da África e em áreas mais distantes do mundo, sobre os quais, por razões óbvias, também são raras as informações conhecidas que chegam até a Comunidade Ufológica Mundial. No Brasil, tivemos alguns episódios bem pesquisados, sendo o mais importante deles o Caso Varginha, de 20 de janeiro de 1996, que retirou de Roswell o título do mais contundente do gênero – apesar dos ufólogos norte-americanos fazerem forte pressão para manter “seu caso” no pódio artificialmente. Varginha permitiu à Ufologia Brasileira e Mundial fazer uma intensa e necessária reavaliação de seus conceitos.
Ameaça à humanidade — Não se sabe ao certo por quais razões essas naves caem. Especula-se muito, mas nada há de concreto. Problemas de navegação, mau funcionamento de motores, conflitos de seus mecanismos com a gravidade e a atmosfera terrestres etc, estariam entre as teorias apresentadas ao longo das últimas décadas. Não se afasta nem mesmo a hipótese de negligência por parte dos tripulantes, os chamados ufonautas, que poderiam – por que não? – ter perdido controle de seus veículos exatamente como ocorre com um piloto de Fórmula 1. O certo é que as quedas têm deixado testemunhas em todo o planeta, civis e militares, além de vestígios de sua ocorrência, coisas que não podem ser negadas. Em Varginha, por exemplo, houve a captura de pelo menos dois tripulantes ainda vivos [Veja livro O Caso Varginha, código LIV-008 do Shopping UFO, ufo.com.br]. Em Ubatuba (SP), fragmentos de uma liga metálica inexistente na Terra foram recolhidos.
Os governos – em especial o norte-americano – não se descuidam da presença alienígena na Terra por um só instante, e há décadas mantêm programas de investigação das ocorrências envolvendo observações e pousos de discos voadores e, claro, dos contatos diretos com seus tripulantes. Os episódios de quedas de UFOs têm sido tratados com extrema cautela e também máximo interesse pelas autoridades, certamente por constituírem uma oportunidade para elas se apoderarem de uma tecnologia espantosamente avançada. Isso já ocorreu, mas parece que os governos envolvidos nos resgates das naves acidentadas não tiveram grande benefício, visto não terem conseguido decifrar a nova ciência que tiveram diante de seus olhos e em seus laboratórios secretos – para felicidade do planeta Terra! Sim, pois a nação que detiver controle da tecnologia alienígena, e decidir usá-la para fins bélicos, controlará todo o globo e submeterá toda a humanidade aos seus interesses.